Categoria: saude medicina droga

  • Surto de gripe em Portugal é dos mais fortes da Europa – DN

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    Um dos vírus com maior circulação este ano é agressivo para os mais idosos, o que pode justificar alguma subida na mortalidade.

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  • Conversas pandémicas XXXIX – Marcha-atrás

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    Conversas pandémicas XXXIX – Marcha-atrás
    1. Ponto de situação
    Portugal ultrapassou, no dia 13.01.2021, os 15 óbitos diários por milhão de habitantes. Um número muito superior aos de países como a Alemanha, Noruega, Espanha ou Itália.
    As vagas em Cuidados Intensivos são reduzidíssimas, e o internamento por COVID19 está em valores record.
    Não esqueçamos que as restantes doenças não desapareceram, e que continuam a ser necessárias vagas para internar quem precisa, por outras causas. A falta de vagas de internamento é um dos indicadores do estado de rotura do SNS, que se vislumbra.
    Urgia apostar na vacinação, como forma de aligeirar o impacto da pandemia, na população. Quer em termos de gravidade da doença (nomeadamente, nos grupos de risco) quer em termos de dimensão.
    Ora, o que vemos é a vacinação a evoluir de forma muito lenta, sendo que temos taxas de vacinação inferiores a países como a Roménia.
    2. Tudo aponta para que haja uma enorme subnotificação de infecções por COVID19
    Nos Estados Unidos, os números reais de infectados serão de uma dimensão gigantesca. Mais de 60 milhões de pessoas. [https://jamanetwork.com/…/jamanetwo…/fullarticle/2774584]
    3. As novas variantes do SARSCOV2
    Os novos dados são bastante preocupantes: tudo aponta para que a nova variante B117 não seja apenas mais infecciosa; ela é, potencialmente, mais infecciosa em crianças no grupo etário 0-9 anos (+24 %) e 10-19 anos (+14 %), e menos entre 60-79 anos, em comparação com as variantes comuns; mas, e ainda mais preocupante – a estimativa do R é muito mais alta. [https://www.imperial.ac.uk/…/2020-12-31-COVID19-Report…]
    Os últimos dados dos internamentos hospitalares, em Inglaterra, mostram que os internamentos em crianças de menos de 5 anos estão a aumentar. Mas, também aumentaram os internamentos de crianças dos 6 aos 17 anos.
    Além disso, as curvas de hospitalização pediátrica estão a aumentar mais rapidamente do que a dos adultos.
    Todos estes dados têm levado vários países a adoptarem uma atitude prudente ,perante a manutenção das actividades lectivas, levando em muitos casos á suspensão das mesmas.
    A cautela ditaria que precisaríamos de todos os professores, e funcionários das escolas, vacinados antes de retomarmos toda a actividade lectiva normal.
    Assentar o debate da manutenção, ou abertura, das escolas, na baixa taxa de contágio ocorrida nas mesmas, questão sobre a qual haverá uma certa maioria científica a concordar, esbarra num aspecto muito simples: ninguém sabe o real número de crianças infectadas assintomáticas nas escolas. Ninguém sabe.
    O que sabemos, de um 1º período absolutamente extenuante, quer para os serviços de Saúde Pública, quer para as escolas, é que em muitos casos se detectaram crianças infectadas, assintomáticas, após serem testadas porque vários elementos do seu agregado familiar estavam infectados.
    Também sabemos que, em rastreios realizados, se encontraram crianças infectadas, totalmente assintomáticas. Poderão, essas crianças assintomáticas, constituir uma parte importante de cadeias, que culminam em situações de elevado peso de doença?
    Mais uma vez, fazendo uso da sua Autonomia, a Região Autónoma dos Açores, perante o aumento de casos (bastante inferior, em termos de incidência, ao do continente), tomou medidas de dobrada prudência, que certamente terão impacto até ao fim deste mês.
    Saibamos aguardar, pacientemente e sem ruido, pelo tempo necessário para surtirem efeito as medidas. A máxima “uma árvore demora décadas a crescer, mas minutos a arder” é de um realismo atroz aplicada a esta Pandemia: demoramos semanas a recuperar a estabilidade que a inconsciência de meia dúzia de cidadãos destruiu em poucos dias.
    O acerto das medidas adoptadas previamente é facilmente verificável, quando verificamos que existindo 2 ilhas com transmissão comunitária, numa houve um aumento de casos (particularmente, em 3 das mais de 60 freguesias) e noutra houve uma redução casos activos. Estivessem as medidas, adoptadas previamente, erradas, e assistiríamos a um aumento da incidência semelhante, em ambas as ilhas. E não foi isso que verificamos. Saibamos tirar a lição certa disto, ao invés de atirarmos celeremente a pedra sempre pronta para ser lançada.
    Mario Freitas
    Médico consultor (graduado) em Saúde Pública e Delegado de Saúde
    (Diário dos Açores de 15/01/2021)
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    • as contas como devem ser feitas! uma questão estranhíssima é o numero de mortes ter uma progressão estatisticamente sem acontecimentos erráticos e o numero de infetados andar em “versão hi-lo” algo de estranho se passa……..
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  • Covid-19 : Les Technologies Vaccinales à la loupe – YouTube

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  • Suspicions grow that nanoparticles in Pfizer’s COVID-19 vaccine trigger rare allergic reactions | Science | AAAS

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    Life-threatening responses seen in at least eight people could be linked to polyethylene glycol, known to trigger reactions to some drugs

    Source: Suspicions grow that nanoparticles in Pfizer’s COVID-19 vaccine trigger rare allergic reactions | Science | AAAS

  • covid um R que pode baixar com confinamento mas…

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    “Com as escolas abertas, na melhor das hipóteses vamos ter um R um pouco abaixo de 1 daqui a umas semanas. Entretanto vai havendo mais de dez mil casos novos por dia e os hospitais já estão cheios. Um confinamento mais drástico iria cortar mais rapidamente a propagação e poupar muitas vidas. Não é nada evidente que esse sacrifício seja um preço aceitável por umas semanas de aulas presenciais. Principalmente para quem vai ser sacrificado.”
    14 de Janeiro.
    Entre as 52 excepções ao confinamento, que incluem missas e “jogos sociais” (a raspadinha é um bem essencial), está a obrigatoriedade de crianças, adolescentes e jovens adultos irem a aulas presenciais.
    Concordo que a escola é importante para muitas crianças que não têm condições adequadas em casa e que simplesmente fechar tudo poderia ter consequências piores, para algumas crianças, do que o risco de contágio. Mas isto não justifica obrigar todas as famílias a deixar os filhos na escola para terem aulas presenciais de Francês ou História. A relação entre risco e benefício é muito diferente de família para família, quer pelas condições em casa quer pela constituição do agregado familiar, e obrigar a expor toda a família desta forma indiscriminada é injustificável. Era melhor que o governo começasse por dar às pessoas condições para decidirem como se protegem em vez de impor regras arbitrárias e até contraditórias.
    Outro problema é o efeito previsto na taxa de propagação do vírus. Com as escolas abertas, na melhor das hipóteses vamos ter um R um pouco abaixo de 1 daqui a umas semanas. Entretanto vai havendo mais de dez mil casos novos por dia e os hospitais já estão cheios. Um confinamento mais drástico iria cortar mais rapidamente a propagação e poupar muitas vidas. Não é nada evidente que esse sacrifício seja um preço aceitável por umas semanas de aulas presenciais. Principalmente para quem vai ser sacrificado.
    Há também o efeito que isto tem no cumprimento das regras. Para os pais que todos os dias terão de se deslocar para levar as crianças à escola, ou que todos os dias têm os seus filhos a andar de transportes públicos, a proibição de ir ao café ou de conviver com amigos e familiares fará muito menos sentido do que faria se o confinamento fosse levado a sério.
    Finalmente, há uma nova variante do vírus que se propaga mais facilmente e não é travada com as medidas mínimas necessárias para as variantes até agora mais comuns. Durante as próximas semanas essa variante vai estar a espalhar-se exponencialmente. Esta não é a altura para fazer o mínimo na esperança que baste para ficarmos todos bem.
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    • E sobre o vai e vem de crianças e jovens em isolamento profilático, pouco ou nada se fala na comunicação social… Não convém.
      Curiosa, agora, para ver quando chega a tal campanha de testes às escolas.
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  • a culpa do covid não é dos portugeses(ao contrário do que apregoam!!!)

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    Basta desse discurso badalhoco que acusa os portugueses pelos mortos de covid. Se os portugueses são irresponsáveis, então todos os povos europeus são irresponsáveis porque este aumento verifica-se em vários países. E até se observa em nações que nem sequer festejam o natal, como o Japão. Há mais casos porque janeiro é o mês das infeções respiratórias, porque as temperaturas estão especialmente baixas e porque se deixou de contar outras causas de morte como broncopneumonias.
    Mais- O confinamento é uma solução preguiçosa e um luxo para ricos e remediados. Os pobres ou aflitos, quem serve na construção civil ou nas limpezas, os profissionais de saúde, os professores, não dispõem de tele-trabalho. Pegam ao batente e pronto. Correm riscos, que remédio. Há que procurar as soluções racionais e corajosas. A requisição civil dos hospitais privados, o reforço dos transportes públicos, a protecção férrea dos mais velhos e dos doentes crónicos, horários alargados que evitem aglomerações (e não horários curtos que levam à concentração de pessoas). Fechar o país, atirando-o para a miséria, quando a quebra do PIB por trimestre ronda os 15%, quando por cada 100 mortes covid morrem 92 pessoas não covid, quando os testes PCR não têm fiabilidade (vejam-se os casos Marcelo ou Ronaldo), quando os números estão todos martelados (só em 2021 deixaram de morrer pessoas com gripe sazonal- até aqui todos os janeiros ceifavam centenas de vidas em Portugal), quando os problemas de entupimentos de urgências e enfermarias têm barbas, não é uma solução. É mais um problema. Precisamos de políticos bravos e de jornalistas que façam o seu papel – serem incómodos e não pastéis de Belém. Caso contrário, morremos da cura e morremos da doença também.
    Para vocês, um excelente dia ☀️💋
    Helena Canotilho and 3 others
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  • a escola e os contágios

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    A Ciência do Palpite. Se não é conhecida a origem de 87% dos contágios, como se pode ter a certeza que esses contactos não surgiram nas deslocações entre escola e casa e entre universidade e localidade de residência? Repare-se que só os ensinos superior e secundário, que podiam funcionar à distância, colocam desnecessariamente 400.000 pessoas nas ruas e nos transportes.
    Image may contain: one or more people, text that says "Destaque Covid- 87%dos contágios sem origem conhecida"
    Leonel Morgado, Monica Rodrigues and 143 others
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    • Comparativamente com as conclusões dos governos alemão e britânico, as escolas portuguesas devem ser “especiais de corrida”
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