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  • cheias na ribeira grande ..prevenir e remediar

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    DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A REFLEXÃO
    No dia 3 de junho condições climáticas extremas, nomeadamente precipitação intensa e muito localizada, provocaram três ocorrências nas freguesias de Matriz e Ribeirinha do concelho de Ribeira Grande.
    A cheia mais mediática foi “provocada” pelo entupimento do aqueduto que consta da imagem. Localizado no tecido urbano da cidade, mais precisamente, no entroncamento/rotunda do Caminho da Tondela, Rua das Freiras e Rua Nova. Esta obra de arte foi “recentemente” intervencionada e está nitidamente subdimensionada para o “caudal de cheia” deste afluente da ribeira da Ribeira Grande
    A partir do local onde se localiza esta infraestrutura, basta visualizar meia dúzia de vídeos, publicados nas redes sociais, para acompanhar o percurso das águas até ao mar. Correndo pelas ruas de forma torrencial e paralelamente á própria Ribeira, com passagem pelo Largo Hintze Ribeiro mesmo às portas dos paços do concelho.
    Se por um lado é de louvar a rápida intervenção dos serviços municipais de proteção civil e o acompanhamento das famílias desalojadas. Por outro lado, este aqueduto nunca serviu de pano de fundo a qualquer entrevista do edil da Ribeira Grande. Nem houve, nos comunicados de imprensa, qualquer referência ao mesmo. Nem sequer uma chamada de atenção a quem tem o dever de reparar este constrangimento e minimizar o risco que representa este aqueduto.
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    Chrys Chrystello

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  • Navio russo passa cem horas em águas portuguesas – SIC Notícias

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    O navio em causa pode ter como missão recolher dados e mapear zonas de cabos submarinos. A passagem da embarcação foi acompanhada pela Marinha Portuguesa.

    Source: Navio russo passa cem horas em águas portuguesas – SIC Notícias

  • A DOR DA PERDA

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    A dor da perda é uma das piores dores relatada pelo ser humano, a perda de um ente querido, de uma expectativa, de uma companhia. A perda, sob quais circunstâncias forem, implica a rutura de um vínculo que preenchia e completava.
    Deixa um espaço vazio, no qual muitas vezes o enlutado se vê perdido, desrealizado, deslocalizado, sem identidade.
    O luto, processo natural da vida, não pode ser calado, escondido, desrespeitado. O luto é um processo feito de tempo, vontades e desejos.
    Não podemos, porém, permitir que a pessoa enlutada se perca no vazio em que ficou, é preciso ser farol que sinaliza a realidade, onde a pessoa enlutada continua a ter um papel familiar e social, onde é amada, valorizada e necessária.
    Podemos ajudar dando suporte na manutenção do laço afetivo entre a pessoa enlutada e pessoa que partiu, visto que este laço não se perde com a morte, o amor não morre e as memórias são reais.
    Somos feitos de relações, somos a extensão daquele ente ou amigo que se perdeu fisicamente,somos outras formas de vida daquele que partiu.
    Superar o luto implica conseguir viver gradualmente com mais memórias felizes acerca da pessoa que morreu e com menos dor.
    Não existe uma forma correta de viver o luto, é um processo único, tanto na forma como no ritmo.
    Para passar pelo processo de luto, apoie-se nos seus familiares e amigos, fale acerca da pessoa que morreu, tente manter algumas rotinas habituais e práticas de autocuidado!
    Um psicólogo poderá ajudá-lo a passar por este processo.

    Fique bem pela sua saúde e a de todos os açorianos.
    Um conselho da Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

    Vera Silva *

     

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    CUIDADOS PALIATIVOS..

    É bem verdade que temos uma ideia distorcida quanto à natureza dos cuidados paliativos, num certo senso comum é o conjunto de cuidados associados a gente que vai morrer, já nada há a fazer. Uma jornalista pôs-se num encalço de diferentes situações de doença grave ou incurável, ouviu profissionais, doentes e familiares e nesta poderosa narrativa A morrer ou a viver? Histórias de cuidados paliativos, por Sofia Teixeira, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2024, afirma-se a convicção de que estas pessoas estão a viver e têm direito a serem cuidadas para terem o mínimo sofrimento e o máximo de apoio. Uma viagem em que se retratam cinco doentes, Nini, João, Francisco, Maria José e Djamila, e fica-nos uma certeza: há sempre algo mais a fazer. A autora diz-se que chegou ao fim do seu trabalho e ficou mais enriquecida, pois estar doente e pensar na morte ajuda-nos a refletir sobre a vida. “A vida não tem um final surpreendente. Este livro também não. A maioria dos seus protagonistas não teve a oportunidade de ler estas páginas. No entanto, deixaram a sua história, para que os outros a possam conhecer. Queria que este livro servisse que para quem o lê fizesse também a si próprio as perguntas que considera importantes, mesmo que não saiba as respostas.”

    Nini nasceu com neurofibromatose, teve cancro nas vias óticas com dois anos; depois de doze anos de paz, veio a leucemia, a doença não cedeu, Nini não desarma: “Vivo um dia de cada vez, agradeço o que tenho e não penso no que me falta.” Entram em ação os cuidados paliativos, Nini continua a ser seguida pela sua oncologista, mas passou a ser acompanhada também pela Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos do IPO do Porto. “A melhor maneira de explicar o que são Cuidados Paliativos é dizendo que oferecem a alguém muito doente o possível – quer do ponto científico, quer humano – exceto a cura da doença potencialmente fatal. Oferecem os cuidados necessários, adequados e proporcionais à situação. E se isso parece pouco é apenas porque nos habituámos a olhar a morte como um fracasso, em vez de uma inevitabilidade.” Por outras palavras, há sempre algo mais a fazer, estes cuidados são prestados por equipas multidisciplinares e interdisciplinares com médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, outras valências serão suscitadas, como assistentes espirituais, fisioterapeutas, terapeutas da fala e terapeutas ocupacionais.
    João tem o mesmo número de anos que de quilos: 14. Não faltam as dificuldades respiratórias, crises epiléticas diárias que não cedem aos quatro medicamentos antiepiléticos que toma e deformidades ósseas na anca e coluna, associadas à imobilidade e às alterações musculares. Não anda, não fala, não chora, não ri. Tem uma doença sem nome, a mãe é combativa. João é seguido pela Equipa Intra-hospitalar e Domiciliária de Suporte em Cuidados Paliativos do Hospital Pediátrico de Coimbra, equipa que segue doenças neurológicas, neuromusculares, genéticas ou metabólicas. A pediatra, Cândida Cancelinha, diz que a forma como o trabalho de equipa é explicado pelos colegas influencia muito a recetividade dos pais. A mãe de João tem esperança, a equipa visita o doente em casa quando ele piora, é um contacto direto, uma disponibilidade que não se encontra noutros serviços do hospital, a equipa dá uma resposta quando é necessária.
    Maria José tem 70 anos e nunca tinha estado doente, diagnosticaram-lhe um cancro nos ovários. Olhar para trás e não para a frente foi a forma que encontrou de viver o melhor que pode. É acompanhada pela Equipa Comunitária de Cuidados Paliativos Beja+, estava reticente, mas mudou de ideias quando recebeu a primeira visita da equipa em casa. A autora observa que quando a pessoa doente e a família conseguem reconhecer e apropriar-se do seu sofrimento conseguem também encontrar caminhos para o aliviar um pouco.
    Francisco Brandão Ferreira foi jornalista na Rádio Renascença e depois na RFM, reformou-se e a doença chegou depois de cinco anos, com um cancro no pulmão, a seguir foi detetada uma metástase no cérebro, faz quimioterapia. Descobriu-se que o seu cérebro entrara em autodestruição. Incapaz de andar, debilitado e confuso, do hospital passou para uma unidade de cuidados continuados. Por sugestão da médica de família, a mulher, Manuela, recorreu à LInQUE, uma cooperativa que conta com uma equipa multidisciplinar. Uma das fundadoras, a médica Elsa Mourão, depois da experiência que teve no INEM, o problema não era a morte das pessoas, era a morte desacompanhada, assume que uma das dificuldades de encarar esta realidade passa pela formação médica geral. E também aqui a autora observa que o tempo é um inimigo cruel de quem tem demência ou outras doenças progressivas. É graças aos cuidados paliativos que Manuela está consciente de que se aproxima o dia em que terá de fazer uma difícil transição: deixar de amar Francisco na sua presença para o amar na ausência.”
    A autora não se limita a esta verificação, procura saber o depois, volta a ouvir os cuidadores, e, quando possível, os doentes, caso de Maria José Mestre ou da Nini. Temos por último Djamila, autora e doente conversaram na Unidade de Cuidados Paliativos das Irmãs Hospitaleiras da Idanha, em Belas, Djamila tem um cancro no útero, já com metástases noutros órgãos, veio para Portugal à procura de soluções que já não existem na Guiné-Bissau. É uma paciente com necessidades complexas, pois não se consegue manter de pé, precisa de um rigoroso controlo sintomático, a urina e as fezes são drenadas diretamente para sacos externos. O médico paliativista Paulo Pina recorda que os pacientes chegam demasiado tarde; é que além dos sintomas físicos chegam com outras necessidades: fragilidades emocionais, dúvidas espirituais, uma família preocupada.
    É o momento propício para a autora discorrer sobre a amplitude dos cuidados paliativos:
    “A morte é cada vez menos um acontecimento inesperado, prematuro e repentino. Os números mostram que a maioria das pessoas não morre no decurso de eventos súbitos, como um ataque de coração fulminante ou um acidente de viação fatal, mas de doenças crónicas e prolongadas que causam sofrimento. Isso significa que morrer não é apenas um momento, mas um processo, que será mais ou menos penoso consoante as decisões médicas tomadas, os cuidados paliativos a que cada um tem acesso e a cultura familiar, social e comunitária em torno destes temas.” O epílogo da obra é uma peça de grande humanidade sobre quem morre e quem fica, avulta um mistério, quando a autora escrevia, Djamila continuava internada em Belas, pois há mistérios que nem as equipas médicas sabem explicar.
    De leitura obrigatória, mormente para quem é profissional de saúde ou tem a seu cargo doentes de longa duração ou mal incurável.

    Mário Beja Santos

  • Antigo oceano descoberto na Mongólia pode reescrever a história da Pangeia – ZAP Notícias

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    Graças à descoberta de um antigo oceano na Mongólia, os geocientistas podem reconstruir com bastante exatidão a rutura do último supercontinente, a Pangea, há 250 milhões de anos. Há mais de 400 milhões de anos, um afloramento de rocha quente do manto terrestre separou a crosta da Mongólia, formando um oceano chamado Mongol-Okhotsk, que sobreviveu durante 115 milhões de anos. Esta descoberta foi fundamental para compreender melhor os ciclos de Wilson, que descrevem a formação e separação de supercontinentes, como a Pangeia. Em 2019, os investigadores ficaram intrigados com as rochas vulcânicas encontradas do noroeste da Mongólia do período Devoniano

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  • Os trabalhos do ChatGPT estão a ter as melhores notas. Os professores já não distinguem – ZAP Notícias

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    Num novo estudo, 94% das respostas a exames universitários, criadas com o ChatGPT, não foram detetadas como tendo sido geradas por IA. Estas respostas tendiam a obter pontuações mais elevadas do que os trabalhos de alunos reais. Um novo estudo concluiu que os professores já não conseguem distinguir respostas que saem da cabeça dos alunos daquela que são dadas pelo ChatGPT, acabando por atribuir melhores notas à inteligência artificial (IA). A investigação abrangeu respostas a 63 perguntas – de resposta curta e longa – de avaliação em cinco módulos dos cursos da licenciatura em psicologia da Universidade de Reading (Reino

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