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  • a visita de Freycinet a Dili 1818

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    José Bárbara Branco to Foto do “Menino Descalço”- Identidade de antigos portugueses em Timor.

    Em 17 de Novembro de 1818 arribava à baía de Díli a corveta francesa L’Uranie, na viagem à volta do mundo que ficou célebre pelas investigações científicas pioneiras (costumes, antropologia, botânica e zoologia) que levou a cabo em diferentes partes do globo. As descrições publicadas por Louis de Freycinet (Voyage Autour du Monde, 1824, Paris) e o “Diário” (A Woman of Courage: The Journal of Rose de Francynet on Her Voyage Around the World 1817-1820, na versão inglesa publicada pela National Library, Austrália) de sua mulher Rose (que viajou “clandestinamente” no navio) são muito interessantes. Rose Marie Pinon de Freycinet descreve no seu Diário a chegada a Díli (onde permaneceram 4 dias) e a recepção muito calorosa pelo Governador José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Relata os pormenores da vida no “Palácio do Governo”, a baixela, a variedade e requinte das refeições, o vestuário dos portugueses (europeus e timorenses). Devo dizer que fiquei surpreendido, pois estou habituado a outros relatos coevos miserabilistas.
    Acho interessante publicar uma das gravuras que acompanham a obras citadas e que mostra o desembarque em Díli. A verosimilhança com a topografia real é muito interessante: a tranqueira de Díli (mais ou menos em frente ao Quartel, actual Casa Europa, onde, na marginal, está a praceta com canhões antigos), ao fundo a ponta de Fatucama que limita a baía e, à esquerda, a ilha de Ataúro.

  • A Estátua Equestre da Ilha do Corvo

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    Fernando A. Pimentel added a newphoto.

    A Estátua Equestre da Ilha do Corvo.
    Já passava de meados do século quinze, quando os marinheiros portugueses, que iam rumo a ocidente à procura de mais terras, depararam, por fim, com um pequeno ilhéu negro, no meio do mar. Era a mais pequena ilha dos Açores que encontravam e, aproximando-se pelo lado do noroeste, viram, inesperadamente, no cume de um penhasco, que parecia servir de marco aos navegantes, o vulto de um homem grande de pedra, montado num cavalo sem sela.
    Era uma estátua profética, construída não se sabe por quem, e representava um homem, coberto com uma espécie de manto, com a cabeça descoberta. As faces do rosto e outras partes estavam sumidas, cavadas e quase gastas do muito tempo que ali tinha estado. Sobre as crinas do cavalo, que tinha uma perna dobrada a outra levantada, estava colocada a mão esquerda do homem, enquanto que o braço direito estava estendido e com os dedos da mão encolhidos. Só o indicador continuava aberto e apontava para o poente ou noroeste, para as regiões onde o sol se oculta, a grande terra dos bacalhaus, as Indias de Castela ou o Brasil, terras que ainda não tinham sido descobertas.
    A estátua assentava sobre uma laje também de pedra, na qual estavam escritas algumas palavras, que, embora muito gastas da antiguidade e do rocio do mar, ainda deixavam ler: “Jesus, avante!”. Era uma incitação aos descobridores portugueses para que avançassem e expandissem a fé cristã para o ocidente. Os nossos marinheiros seguiram o conselho, viajaram para ocidente e descobriram muitas terras onde semearam a fé em Jesus.
    Hoje a estátua já não se encontra lá porque, no tempo de D. Manuel, veio do reino um homem, mandado pelo rei, para a apear e levar. Descuidando-se, a estátua quebrou-se em pedaços, dos quais alguns foram levados ao rei. Mas ainda, na parte noroeste da ilha, encontramos o promontório onde se levantou a estátua equestre e, mais abaixo, o marco que deu o primeiro nome à ilha — ilha do Marco.
    A esta estátua se devem as descobertas para o ocidente, porque, com aquele dedo apontado, anunciou a existência de outros mundos e bastou que os navegadores compreendessem e interpretassem essa escultura em pedra para avançarem em direcção às Américas.

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    leia mais sobre este tema no livro ChrónicAçores uma circum-navegalção de Chrys Chrystello ou aqui https://blog.lusofonias.net/?p=87433
  • Canadá e eu sem saber onde estacionei o carro…

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    Guida Silva shared a post.

    1 min

    WOW… no Canadá

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    Mohamed CamaraFollow

    Canada 🇨🇦 😲😱👀

  • Pirâmides descobertas nos Açores (com vídeo) | VortexMagNational Geographic:

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    Os açorianos chamam-lhes maroiços e são cada vez maiores as suspeitas de que estas pirâmides tenham sido construídas ainda antes da chegada dos portugueses.

    Source: National Geographic: Pirâmides descobertas nos Açores (com vídeo) | VortexMag

    (mais…)

  • drogas e álcool na Islândia – um exemplo para os Açores

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    Carlos Fino shared a post.

    10 hrs

    O EXEMPLO NÓRDICO – ISLÂNDIA

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  • o lixo invade a capital de timor

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    Antonio Sampaio

    Antonio Sampaio
    É preciso um esforço conjunto. Educativo, preventivo, punitivo e de limpeza por parte das autoridades. A sociedade civil e igreja devem apoiar e promover. E todos devemos denunciar quem deita lixo fora assim. Timor-Leste depende dos seus recursos naturais e se os trata assim tem um futuro muito dificil pela frente.

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    Konservasaun FLORA & FAUNA

    Volume lixu iha sidade Dili liu ona ita nia Kapasidade. Tinan sanulu resin ita lahalo jestaun diak no lakonsege eduka ita Emar sira.
    Tinan 2019 tenke iha hanoin foun hodi halo sidade Dili livre husi Lixu. Atu rezolve lixu persiza tebes kontribuisaun sidadaun hotu.

    Timor-Leste tenke proteze nia Tasi husi Lixu tanba lixu sei estraga tasi.

    Tasi Mak Futuru Timor-Leste.
    Estraga Tasi hanesan mos Estraga Timor-Leste nia futuru.

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  • 8 provas de que os Açores já eram habitados antes da chegada dos portugueses | VortexMag

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    São cada vez mais as provas de que alguém terá chegado aos Açores antes dos portugueses. Umas mais evidentes, outras mais fantasiosas. Conheça 8 delas.

    Source: 8 provas de que os Açores já eram habitados antes da chegada dos portugueses | VortexMag

    São cada vez mais as provas de que alguém terá chegado aos Açores antes dos portugueses. Umas mais evidentes, outras mais fantasiosas. Conheça 8 delas.

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    açores
    Grota do Medo (trilhas.pt)

    São dezenas de estruturas em pedra ou escavadas na rocha encontradas em várias ilhas dos Açores e estão a gerar polémica, porque parecem apontar para a presença humana no arquipélago muito antes da chegada dos portugueses. A multiplicação de descobertas arqueológicas no Corvo, na Terceira e noutras ilhas dos Açores está a provocar polémica, porque parece indicar a presença de navegadores muitos séculos antes da chegada oficial dos portugueses, em 1427 (Diogo de Silves).

    Lagoa das Sete Cidades, São Miguel, Açores
    Lagoa das Sete Cidades, São Miguel, Açores

    Celtas, fenícios, cartagineses, romanos podem ter passado pelo arquipélago, porque o regresso ao Mediterrâneo ou ao norte da Europa de qualquer barco que viajasse ao longo da costa africana teria de ser feito pela chamada volta do Atlântico, por causa da direcção dominante dos ventos de nordeste.

    Essa rota passava precisamente pelo grupo central das ilhas dos Açores e pelos seus dois melhores portos naturais: Angra do Heroísmo, na Terceira, e Horta, no Faial.

    Açores
    Açores

    Faltam sondagens, escavações e datações por radiocarbono para se tirarem conclusões definitivas, mas se fosse provada a origem pré-portuguesa dos achados arqueológicos, a História teria de ser rescrita, tanto no que diz respeito à descoberta das ilhas como ao paradigma da navegação no Atlântico.

    1. A estrutura geológica das Lages

    A Terceira continua a ser uma ilha misteriosa, onde os achados arqueológicos pré-portugueses se têm multiplicado (ver caixa ao lado). A suposta necrópole das Lajes, escavada na rocha macia e porosa de um tufo vulcânico, tem sete metros de altura, um tecto semelhante a uma abóbada romana e 178 nichos dispostos de forma semicircular, com sete níveis do chão até à cúpula.

    estrutura geológica das Lages
    estrutura geológica das Lages

    A forma dos nichos, o chão da estrutura e a porta de entrada têm nítidas semelhanças com o columbário romano de Castle Boulevard, em Lenton, no Reino Unido, construído há 3000 anos, e que servia para guardar as cinzas dos mortos. Também possui possui características dos columbários do Vale de Elá e de Beit Lehi, em Israel (o último construído há 2500 anos), com semelhanças formais com as Lajes, em termos de lógica construtiva e de arranjos arquitectónicos.

    2. Coluna romana em Angra do Heroísmo

    Coluna romana em Angra do Heroísmo
    Coluna romana em Angra do Heroísmo

    Na zona da Grota do Medo, a norte de Angra do Heroísmo (Terceira), foi encontrada a base em pedra de uma escultura com uma inscrição que parece da época romana. O investigador espanhol António Colmenero defende que tem referências ao imperador romano Marco Opelio Macrino, nascido na Mauritânia.

    3. Construções megalíticas na Grota do Medo

    Grota do Medo
    Grota do Medo

    Existe um complexo megalítico na Grota do Medo com antas, restos de torres e outras construções. Matéria orgânica recolhida por Félix Rodrigues, professor de ciências do ambiente da Universidade dos Açores, numa pia esculpida numa rocha nesta zona, foi datada com 950 anos de idade por um laboratório americano.

    4. Templos no Monte Brasil

    Junto à Baía de Angra do Heroísmo, no Monte Brasil, existem cisternas que podem ser hipogeus (túmulos escavados na rocha) ou templos parecidos com os que foram construídos pela civilização fenício-púnica em toda a região do Mediterrâneo há mais de 2000 anos. Os templos parecem ser dedicados à deusa cartaginesa Tanit, relacionada com o culto da água. No interior destas pequenas grutas existem estruturas semelhantes a altares. Um dos monumentos localiza-se no “Monte do Facho” e possui estruturas tipo pias, associadas a canais provavelmente para libações, “cadeiras” escavadas na rocha, um tanque cerimonial coberto pela vegetação e dezenas de buracos de poste, que confirmam a existência de coberturas leves destes espaços.

    Monte Brasil
    Monte Brasil

    Os especialistas adiantaram que no primeiro existem quatro pias circulares, associadas a canais, visando a recolha de água doce e a realização de rituais com libações, associadas com a água, provavelmente associadas a sacrifícios. Quanto ao segundo “templo-santuário” também escavado na rocha, do tipo hipogeu, encerra no seu interior um tanque ritual, que se acede por pequenas escadas, tendo ao longo do seu interior um banco onde se praticavam abluções, possuindo ainda dois nichos onde se poriam a estátua da divindade»

    5. O genes dos ratos trazidos pelos Vikings

    Estudos genéticos recentes à população de ratos domésticos (ratos que habitam geralmente em conjunto com humanos e os acompanham nas suas migrações) indicam que os genes das populações deste animal em algumas ilhas dos Açores são totalmente semelhantes ao genoma das populações de países como a Suécia e a Dinamarca e pouco ou nada iguais aos genes dos ratos existentes em Portugal.

    Vikings
    Vikings

    Os cientistas descobriram que não havia nenhuma identidade entre a Madeira e o Continente, mas há sequências obtidas naquele arquipélago 100% idênticas a sequências encontradas na Alemanha, Dinamarca, Suécia e Finlândia. E em três ilhas dos Açores há semelhanças com a Noruega, Islândia, Escócia e Irlanda.

    6. A estátua da Ilha do Corvo

    A estátua equestre do Corvo foi uma estátua em pedra, representando uma figura humana a cavalo, com um braço apontando para Oeste, alegadamente descoberta na ilha do Corvo, no arquipélago dos Açores, aquando do reconhecimento da ilha no século XV.

    Ilha do Corvo
    Ilha do Corvo

    A informação de que dispomos sobre o monumento, a noroeste do cume do vulcão, é do cronista Damião de Góis (1502-1574). Hoje a estátua já não se encontra lá porque, no tempo de D. Manuel, veio do reino um homem, mandado pelo rei, para a apear e levar. Descuidando-se, a estátua quebrou-se em pedaços, dos quais alguns foram levados ao rei. Mas ainda, na parte noroeste da ilha, encontramos o promontório onde se levantou a estátua equestre e, mais abaixo, o marco que deu o primeiro nome à ilha — ilha do Marco.

    7. As misteriosas pirâmides da Ilha do Pico

    Anzóis, pontas de metal, ossos, conchas, pesos de redes de pesca, utensílios feitos de basalto, carvões e fragmentos de peças de cerâmica, foram descobertos nas primeiras sondagens arqueológicas autorizadas pelo Governo Regional dos Açores (Direcção Regional da Cultura) às misteriosas estruturas piramidais da Ilha do Pico.

    Pirâmide nos Açores
    Pirâmide nos Açores

    As pirâmides estão quase todas concentradas numa área de 6 km2 no concelho da Madalena, junto à costa oeste da ilha dominada pela montanha mais alta de Portugal (2351 metros).

    8. Relheiras de Cabrito

    Existem uns trilhos rasgados na pedra em varias regiões da ilha, normalmente associados aos sulcos dos carros de bois. Sucede que ao se limparem as «relheiras», nome dado a estes trilhos, no local denominado precisamente «Passagem das Bestas», em Cabrito, verificou-se que tinham sido subterradas por piroclastos de uma erupção vulcânica acontecida há cerca de mil anos. Sendo assim, as relheiras terão uma antiguidade superior a mil anos, constituindo um enigma, dado que a ilha começou a ser povoada pelos portugueses no século XV.

    Relheiras de Cabrito
    Relheiras de Cabrito

    Assinale-se que a ilha de Malta tem relheiras semelhantes (cart ruts), para as quais também não há uma explicação satisfatória quanto à sua origem. Neste âmbito, recolhemos o testemunho da existência de relheiras submergidas na enseada de Porto Martins (Praia da Vitória), facto que tentaremos verificar na próxima expedição com a ajuda de mergulhadores.

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