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  • história esquecida dos Açores

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    Pequeno Forte.
    Está numa Vila desta ilha de São Miguel Açores.
    Em tempos antigos este tipo de estrutura era mais para controlar pessoas na entrada ou saída desta Vila. No tempo da Peste era necessário defender a saúde publica. Assim foi em tempos antigos nesta ilha de São Miguel Açores.

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  • AÇORES HISTÓRIA QUE SE PERDE Forte Real do Tagarete

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    Carlos Melo Bento is with Manuel Cruz Marques.

    Este Forte Real do Tagarete de Vila Franca do Campo merece ser aproveitado turisticamente.

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    Este Forte Real do Tagarete de Vila Franca do Campo merece ser aproveitado turisticamente.

  • FÉLIX RODRIGUES – A CONTAMINAÇÃO

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    Quando a realidade tem a infelicidade de acertar na teoria….E mais não digo.

    Partilha-se notícia e imagem do jornal Diário Insular com o título: “Obras no “Tank Farm” na segunda metade dos anos 80 do século XX: Brincar com a sorte e com a própria vida”, da autoria do Doutor Armando Mendes.

    “Dores na cabeça e no estômago, tonturas e mal-estar permanente. Foi esta a vida dos portugueses que participaram nos anos 80 do século XX nas obras no “Tank Farm” das Lajes.

    O risco de cancro era muito elevado.

    Cerca de 450 trabalhadores portugueses estiveram envolvidos na obra de remodelação do “Tank Farm” (tanques de armazenamento de combustíveis) dos norte-americanos situado a sul da Base das Lajes, entre esta infraestrutura e o porto oceânico da Praia da Vitória. A informação é de vários desses trabalhadores portugueses com quem DI falou nas últimas semanas.
    A obra decorreu na segunda metade dos anos oitenta do século XX, depois de a empresa norte-americana Oman-Fischbach Internacional ter ganho, em 1985, um concurso público lançado pela engenharia naval dos EUA (Atlantic Division, Naval Facilities Engineering Command, Norfolk, Virgina). A substituição de tanques antigos por outros modernos (à altura) e de maior dimensão, parece ter sido o objetivo central das obras, que obrigaram à remoção de enormes massas de terra.
    Alberto Vieira, hoje a braços com uma doença prolongada, foi capataz nas obras do “Tank Farm”, tendo liderado uma pequena equipa de trabalho. Decidiu contar ao DI como era a vida nessa obra, na esperança de a sua história servir para que outros não passem por uma experiência semelhante e também na expetativa de que quem por lá passou possa ser ressarcido por eventuais danos de saúde ou pelo menos assistido na doença. Vieira tem hoje consciência do problema ambiental em que esteve envolvido à altura. Mas confessa que nesse tempo não se apercebeu da situação. “Só pensávamos em trabalhar e ganhar um bom salário”, assinala.

    AS CORES DA TERRA
    Tratores de rastos de grandes dimensões e máquinas retroescavadoras reviraram todo o antigo “Tank Farm”, preparando o terreno para a nova infraestrutura. O trabalho dessas máquinas era acompanhado por brigadas de trabalhadores. Cada uma dessas brigadas poderia envolver dezenas de trabalhadores manuais, que utilizavam pás, picaretas, enxadas e outros instrumentos, para ajudar a preparar (alisar, sobretudo) o terreno revolvido pelas máquinas. “Era um trabalho muito duro!”, recorda Alberto Vieira.
    À medida que os trabalhos avançavam, Vieira foi-se fixando, surpreendido, na cor da terra. “A terra aparecia de várias cores, por vezes em camadas. Era escura, esverdeada, avermelhada… Nunca tinha visto nada parecido”, recorda Vieira. Outros antigos trabalhadores com quem DI falou, mas que preferem manter-se anónimos, por receio de represálias, confirmam as tonalidades da terra. Alguns lembram-se de outros tons, para além dos referidos por Vieira. São citados casos de terra cinzenta, cor-de-rosa, amarela e até azul.
    Os tratores de rastos misturavam a terra, pelo que as cores ficavam dispersas e diluídas. Mas as retroescavadoras abriam valas em profundidade, deixando à vista perfis de terra com camadas de várias cores. Eram esses perfis que mais surpreendiam Alberto Vieira. Ainda hoje, posto perante fotografias da obra, fixa-se com visível espanto nas cores da terra. “Nunca pensei que estas camadas de cores pudessem ficar assim tão bem definidas…”, comenta ao passar fotografia atrás de fotografia. Chega a reconhecer-se de costas, entre outros colegas de serviço de então, numa das fotografias que DI lhe facultou.

    O CHEIRO DO MAL
    Um trabalhador muito jovem parecia drogado logo nos primeiros dias de atividade. Trabalhava de enxada na mão atrás dos tratores que removiam a terra e a partir de poucos dias de atividade aparentava estar zonzo em permanência. Alberto Vieira chegou a chama-lo para conversarem. Sabia que o rapaz precisava de trabalhar, mas não podia permitir drogados na sua equipa. As dúvidas do capataz, porém, dissiparam-se depressa. “Começamos a ficar todos drogados… Percebi que o problema não era só do rapaz”, explica.
    A terra colorida cheirava mal. “Cheirava a podre, a gasóleo e a gasolina”, recorda Vieira. E quando os tratores remexiam a terra a situação piorava. “Já sabíamos… As máquinas entravam pela terra dentro e o cheiro passava a ser insuportável”, refere.
    Outro trabalhador, que também teve responsabilidades de chefia, acrescenta que o cheiro era mesmo insuportável quando as máquinas operavam nas bases dos tanques antigos que foram retirados. “Havia ali uma papa que escorria e cheirava como se fosse petróleo… Aquilo era um inferno. Ninguém aguentava”, diz.
    Alberto Vieira lembra-se de trabalhadores que não aguentaram mais do que uma semana na obra. “Queixavam-se do cheiro, diziam que ficavam tontos e iam-se embora em poucos dias”, lembra. O antigo capataz nunca percebeu por que razão os trabalhadores eram obrigados a usar capacetes, mas não máscaras, que nunca foram distribuídas. “Talvez com as máscaras pudéssemos respirar melhor…”, tenta adivinhar.
    Mas o cheiro acabou por não ser o pior dos problemas. Além das tonturas, que eram permanentes, os trabalhadores sentiam um mal-estar geral. “Por mim tinha dores de cabeça permanentes e dores no estômago. Os outros queixavam-se do mesmo. Cheguei a tomar muitos medicamentos, sobretudo para o estômago, mas o problema nunca se resolveu. Só me senti aliviado quando saí dali”, recorda Alberto Vieira.

    OS CAMINHOS DO CANCRO
    Quase todos os antigos trabalhadores das obras do “tankfarm” com quem DI falou sofrem de doenças do foro oncológico ou outras que podem ser associadas à exposição a hidrocarbonetos e derivados. Cancros do pulmão, da tiroide e do rim são os mais mencionados. Porém, há também casos de impotência sexual ainda em idades muito jovens, problemas cardíacos, entre muitas outras histórias clínicas. Alguns trabalhadores lembram-se de antigos colegas que morreram novos, provavelmente por morte súbita difícil de explicar.
    A associação entre o “Tank Farm” e as doenças oncológicas é feita num estudo mandado elaborar pelos norte-americanos em 2007 e do qual DI tem uma cópia em seu poder. O trabalho incidiu apenas sobre a exposição a alguns contaminantes – cerca de 10 – e em situação passiva, ou seja, sem a remoção ou contactos com terras contaminadas. Os trabalhadores que participaram na obra de remodelação estiveram expostos a centenas de contaminantes e numa situação de contacto diretoe manuseamento directo, uma vez que a terra estava a ser removida, daí os cheiros que deixavam os trabalhadores tontos.
    Na situação passiva estudada pelos norte-americanos, a presença no “Tank Farm” exponencia o risco de cancro para mais de seis vezes do que o normal, numa tabela em que o risco máximo admissível é um. Não conhecemos estudos sobre o risco em caso de remoção de terras contaminadas na situação específica do “Tank Farm”, sendo, porém, de admitir que o risco seja muito mais elevado.

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    Marta Borges A teimosia de aceitar a realidade…
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    Jacome Correa replied2 Replies3 hrs
    Ana Mendonça Todos sabem que é verdade, não sei qual o interesse em negar a realidade
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    Reply6hEdited

    Tania Isabel Da Silva Até dá vontade de chorar 😪
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    Rui Brasil O que mais e necessário para as autoridades agirem???? Ao que nós chegamos!!! Que vergonha de país!!!
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    Maria Paula O que fazer quando quem deveria agir a bem da população, defender o que é seu, pretende esconder a todo o custo a realidade?! Imbecis que se vendem por vidas alheias.
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    Maria Paula replied2 Replies4 hrs
    Marisa Alexandra Meneses Que tristeza. E ainda querem esconder isto.
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    Sandra Oliveira O American dream transformou se num inferno á saúde pública 🙁
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    Valéria Sousa Erin Brockovich
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    Marlon Ferreira Professor Félix, veja lá, você anda a pedi-las……Continua com essas ideias malucas sem fundamento e a difamar o concelho da Praia…..Você e, a avaliar pelo OE 2019, o estado português também! Isto vai ser um tal levantar processos em tribunal! Faça-me um favor, nunca se cale!
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    Orlando Guerreiro Ler e calar…
    As opiniões podem dar azo a processos de foro judicial.
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    Orlando Guerreiro replied4 Replies57 mins
    Judite Jorge Com sua licença, partilho no grupo Açores Global.

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    Cristina Cosmelli Silva E perante todas estas evidências, além das mais recentes análises laboratoriais, ainda põe em tribunal quem questiona o que se passa actualmente…. É mais do que triste… É infame.
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    Francisca Reis Muito obrigada Professor Félix Rodrigues …Muito triste ..mas por favor nunca se cale ..forcas para continuar esta batalha verdadeira que merece ser defendida por todos. Com a sua autorizacao partilho no Jornal A Voz de Portugal
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    Fernando Fausto Silva Cristóvam 400 milhões para Novo Banco segundo OE. Peanuts descontaminação. .. vivam chuchalistas…
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    Sonia Lemos Concordo com o dito, meu avô tambem trabalhou para os americanos, teve cancro e faleceu em 5meses. Os amigos dele tambem tiveram cancro e faleceram.
    Sempre achei isso muita coincidência e sempre defendi que era por causa do amianto.
    Esta é mais outra triste coincidência. See More
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    Joao Diniz Acho que os Terceirenses, homens da Terra dos Bravos devíamos organizar uma marcha silenciosa e fúnebre e acampamos às portas da edilidade Praiense que acham? Vamos a isso, deixemo-nos das conversas de café e passamos á luta. Acho que por alturas do “Outono Vivo” era adequado, que acham? Vamos a isso rapaziada
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    Joao Diniz No DI insular saiu a informação que um laboratório fez análises e que está tudo bem o dito relatorio foi dado a conhecer a este governo em Março e porque só agora tivemos dele conhecimento? Porque não em Abril? Estranho… Que foram feitas análises emSee More

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    Jose Santos O problema é que quem sempre locou com todo isto não se prre

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    Joao Diniz Quiz dizer ananazes

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    Ana Martins Proença Verdades e mais verdades (gratidão pela partilha Félix Rodrigues, admiro muito o seu trabalho e empenho)…
    Como terapeuta holística que sou desde que fui viver para a Terceira – Praia da Vitória (em Fevereiro de 2016 até Setembro de 2017) sentia algoSee More
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    Ricardo Gil Deveriam rolar as cabeças dos “chief in charge” da altura, metam os nomes nos bois, têm que ser apurados os responsáveis pelos actos praticados.
  • ao abandono arqueológico

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    Rafael Fraga commented on a post from September 5.

    -0:43

    Comments
    Gabriela Barbosa Que pena estar tudo ao abandono! 🙁

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    Rafael Fraga Que bela reportagem! Um espaço espectacular, de facto!

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  • ISLÂNDIA DE BEBEDOLAS A CIDADÃOS MODELO uma lição para os açorianos

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    Rafael Fraga shared a video.

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    World Economic Forum

    The number of teens who said they’d been drunk in the last month dropped by 90%. Read more: https://wef.ch/2OEa7Mp

  • açores há 75 anos

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    João Silveira shared a post.

    #282/365
    Há 75 anos atrás…

    https://www.facebook.com/pcbpereira/videos/2742493599110253/
    https://www.facebook.com/pcbpereira/videos/2742493599110253/?t=11

    -3:48

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    Paulo Pereira

    #282/365
    Há 75 anos atrás…

  • enguia pelicano gravada nos açores

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    Ao largo de S. Jorge!

    RTP.PT
    https://www.rtp.pt/noticias/pais/enguia-pelicano-filmada-no-mar-dos-acores_v1104091
    É a primeira vez que é gravada em vídeo uma enguia pelicano. O vídeo foi feito a sul da ilha de São Jorge e permitiu, entre outras descobertas, …