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  • Matriz de Ponta Delgada São Miguel Açores.

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    Igreja de São Sebastião.
    Matriz de Ponta Delgada São Miguel Açores.
    « Foi arrematada a obra de pedraria da dita igreja de S.Sebastião em um conto e trezentos mil reis, a um mestre Lupedo, que veio de Portugal, o qual recebeu logo cem mil reis a esta conta e foi buscar a mulher ao Regno; e não querendo ela vir com ele, mandou de lá muita pedraria de mármore para para os portais e peares, com um Afonso Fernandes, para trabalharem por ele, até tornar do Rgno; mas, não podendo vir, por lhe acontecer um desastre, na era de mil trezentos e trinta e trés anos a treze dias de Janeiro, sendo vareadores na dita Vila de Ponta Delgada Alvaro Lopes, o Cavaleiro, morador em Santo António, e Manuel de Matos, filho de Fernão do Quental. » foi escrito por Doutor Gaspar Frutuoso no livro IV Saudades da Terra página 173. Foi assim no tempo da Vila de Ponta Delgada desde 1449. Curiosidades: As pedras desta Igreja são pedra Lioz e Basalto
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  • “Senhora das Vitórias”, naufrágio há 78 anos no Corvo

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    Faz hoje 78 anos que , saiu do porto das Lajes das Flores, pela segunda vez, a lancha “Senhora das Vitórias”, escalando os portos de Santa Cruz e da Fajã Grande, tendo-se demorado mais neste último porto devido ao facto dos passageiros serem, na sua maioria, desta freguesia. Daqui, e transportando 34 passageiros e 5 tripulantes, rumou à ilha do Corvo para a festa de Nossa Senhora dos Milagres.
    Contrariando a vontade do mestre, António de Almeida, já avisado pelo cabo do Mar de Santa Cruz que deveria chegar ao Corvo antes do anoitecer, o dono da embarcação, António André de Freitas, achou que, devido ao excelente tempo que se fazia sentir e à vontade dos passageiros de assistir à festa, não havia qualquer perigo, mesmo que chegassem ao Corvo já depois do anoitecer.
    Assim, após uma excelente viagem, a “Francesa” aproximou-se do Corvo por volta das 21 horas, quando na ilha se realizava a procissão de velas, provocando todas aquelas velas acesas um lindo efeito para quem se aproximava da ilha pelo mar e contagiando, também, os que a bordo da embarcação se encontravam que começaram a cantar entusiasticamente o “Avé Canta Portugal”.
    Quando se preparava para acostar na ilha, o mestre da lancha, influenciado ou enganado pelas luzes de archotes utilizadas por corvinos que se encontravam a apanhar caranguejos nas rochas ao norte do Porto do Boqueirão, encalhou a embarcação numa baixa, confundindo o local dos archotes com o porto que julgava estarem eles a iluminar.
    No início, o roncar da lancha na rocha deu a impressão aos passageiros que haviam encostado ao cais, até porque estava extremamente escuro. Só momentos depois se aperceberam do que realmente havia acontecido. Houve então uma grande gritaria e confusão, com todos a tentarem salvar-se. Um marinheiro, nadando para terra, conseguiu pedir socorro, já que o naufrágio ocorrera a apenas cerca de 30 metros da costa. Mal se aperceberam de tão terrível tragédia, os corvinos juntaram-se no porto do Boqueirão e, apesar de incrédulos com tudo o que estava acontecendo, reagiram de imediato. De terra foi lançada ao mar uma embarcação que, para além de recuperar os vivos, recolhia os mortos.
    Ninguém conseguia acreditar no que estava acontecendo. Os cânticos deram lugar a choros ininterruptos, as lágrimas corriam incessantemente nos rostos pálidos de toda a população.
    As crianças agarravam-se às mães sem perceberem muito bem o que se estava a passar. Estas, por sua vez, benziam-se e percorriam as contas dos rosários numa lengalenga sincronizada e contínua. Os homens, num frenesim constante, percorriam as rochas e os destroços, numa tentativa desesperada de encontrar mais sobreviventes.
    A consternação e incredulidade eram gerais.
    Como balanço final do ocorrido, registaram-se nove mortos e oito desaparecidos. Os corpos foram levados para a Casa do Divino Espírito Santo, onde foram solenemente velados, tendo sido sepultados, no dia seguinte, no cemitério do Corvo.
    Apesar de nunca mais ter sido esquecida esta grande tragédia e, como forma de a perpetuar no tempo, a partir de 2006 e, por iniciativa do padre Alexandre Medeiros, todos os anos no dia 14 de Agosto a imagem de Nossa Senhora dos Milagres sai em procissão da igreja até ao porto do Boqueirão, onde é atirada uma coroa de flores como forma de homenagear todos os que naquele fatídico dia perderam a vida.
    Paulo Casaca, Fatima Sousa and 103 others
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    • Gloria

      na edição da próxima semana deve sair no Portuguese Times um artigo meu sobreva festa de Nossa Senhora dos Milagres.

  • Até 24 deste mês veremos as Perseidas que andam por aí

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    Esta fotografia foi captada na ilha Terceira por Filipe Ribeiro Lourenço neste mês de Agosto. Na Na tradição católica o fenómeno também é conhecida como “Lágrimas de São Lourenço”, em uma referência a Laurentius, um dos sete diáconos da cidade de Roma que foram martirizados na perseguição aos cristãos pelos romanos em

    Source: Até 24 deste mês veremos as Perseidas que andam por aí

  • a batalha da Praia

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    Hoje é Feriado Municipal da Praia da Vitória, ilha Terceira, porque a 11 de Agosto de 1829, na baía da então Vila da Praia, as forças Miguelistas intentaram um desembarque naquele trecho do litoral da Ilha. A derrota dos absolutistas nesta batalha foi decisiva para a afirmação e posterior vit…

     

    António Couto

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    *** A BATALHA DA PRAIA ***

    ~ O LIBERALISMO TRIUNFOU ~

    O dia 11 de Agosto de 1829 amanheceu com nevoeiro e vento, a chuva de verão ganhou intensidade. Na Baía da Praia, o exército de D. Miguel era constituído por uma esquadra de 21 embarcações, sob o comando do almirante José Joaquim da Rosa Coelho, com cerca de 4 000 homens, 340 peças de artilharia e 6 barcas canhoneiras. O objectivo era claro, desembarcar na Praia.

    A defesa terceirense era composta por uma linha de Fortes e baterias, que formava um arco de 5 km, começando pelo Forte de Santa Catarina, passando depois pelos Fortes do Espírito Santo, de Santo Antão, das Chagas, da Luz, do Porto e as Bateria de São José, de São Caetano e de São João. A força de desembarque absolutista era comandada pelo coronel José António Azevedo Lemos, reconhecido militar miguelista. As tropas liberais eram lideradas pelo Conde de Vila Flor, futuro Duque da Terceira.

    A batalha da Praia iniciou-se com os bombardeamentos miguelistas sobretudo sob os Fortes de Santa Catarina e do Espírito Santo. Durante 4 horas, os miguelistas foram responsáveis por 5 000 tiros, mas este ataque não assustou nem desmoralizou as tropas da Terceira. Muitos jovens, que tinham acabado de incorporar o exército liberal, os chamados “Voluntários da Rainha”, juntaram-se aos restantes militares e defenderam os fortes com muita garra. As tropas absolutistas tentaram desembarcar por duas vezes junto ao areal da Praia, mas os “Voluntários da Rainha” repeliram este ataque.

    Texto parcial do Dr. Francisco Miguel Nogueira

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    Image may contain: text that says "António o Duque da Terceina 18 Mar. 1792 26Abr. 1860 Chega como Governador Capitao Genenal destas ilhas melhorando defensivas. Tornando-se vencedor da notável batalha de 11 de agosto de 1829, repelindo sujeitando a grandes perdas as forças absolutistas desembarcavam na ilha, Conde de Vila Flor decidiu sorte da causa liberal, então completamente perdida no Continente. Recupera todas as oudras ilhas dos Açores, então em poder absolutista, mostrando capacidade organizacão. Marqués de Vila Flor, de Novembro 1832 éagraciado como tdulo de Duque da Terceira. sua 7'"
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  • história, estátuas e inconvenientes

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    Os que querem apagar a nossa História e vandalizar as estátuas que erguemos DEVIAM TER PUDOR.

    O TRÁFICO ÁRABE E NEGRO foi maior do que o Europeu.

    Começou sete séculos antes E CONTINUA HOJE.

    Saiba TUDO, por um grande historiador e antropólogo negro.

    Gradiva | livros que revelam o mundo.

  • CAEM QUE NEM TORDOS OS MORTOS NÃO-COVID

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    Maria Helena Pereira Arruda to Açores Global
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    E disto ninguém fala! “O bastonário da Ordem dos Médicos não tem dúvidas: o excesso de mortalidade registado em julho (o maior número em 12 anos) deve-se aos doentes não-Covid que “ficaram para trás”.
    “O excesso de mortalidade deve-se aos doentes não-Covid que claramente ficaram atrasados. Ponto. Não vale a pena arranjar outras explicações”, afirma categoricamente Miguel Guimarães, em declarações à Renascença.
    Na opinião deste médico, a saúde deveria ter sido o primeiro setor a desconfinar, de modo a poder-se evitar males maiores decorrentes de doenças mais graves.
    Se, ao início, foi necessário concentrar todas as atenções no novo coronavírus, “passada esta fase de embate, quando decidimos desconfinar, a primeira coisa que tinha de descofinar não eram os restaurantes, era a saúde”.
    “Imediamente, tirar o medo das pessoas de ir aos hospitais”, porque “as pessoas tiveram medo”, afirma. Por isso, era preciso “ter logo uma pedagogia forte, preparar as unidades de saúde para a resposta, se necessário socorrer-nos do setor privado e social para ajudar, mas rapidamente pegarmos naqueles doentes todos que ficaram para trás”, defende.”
    Portugal registou mais mortes este ano em julho do que no mesmo mês do ano passado. A DGS aponta o calor como causa, mas o bastonário da Ordem dos Médicos tem outra perspetiva e explica-a à Renascença.

    RR.SAPO.PT
    Portugal registou mais mortes este ano em julho do que no mesmo mês do ano passado. A DGS aponta o calor como causa, mas o bastonário da Ordem dos Médicos tem outra perspetiva e explica-a à Renascença.
  • Timor apertado controlo e vigilância

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    Covid-19: Cidadãos estrangeiros que chegam a Timor-Leste reportam controlo e vigilância

    Díli, 05 ago 2020 (Lusa) – Cidadãos estrangeiros, incluindo portugueses, que regressaram a Timor-Leste nas últimas semanas, reportaram à Lusa um apertado e cuidado sistema de controlo e vigilância sanitária à chegada e durante o período de quarentena.
    Pessoas que viajaram diretamente da Austrália e de outros países, nomeadamente de Portugal, recorrendo a um voo do Programa Alimentar Mundial (PAM), indicaram que além do controlo no aeroporto, são visitados e contactados regularmente por equipas do Ministério da Saúde.
    Visitas surpresa para confirmar que estão a cumprir a quarentena obrigatória – quer em hotéis quer nas suas casas, mediante uma aprovação prévia – e contactos regulares para saber do estado de saúde fazem parte das medidas de segurança e prevenção da covid-19.
    Portugueses que chegaram a Díli a 22 de julho – viajaram até à Malásia em voos comerciais e posteriormente entre Kuala Lumpur e Timor-Leste no voo do PAM – explicaram à Lusa que houve controlo e vigilância apertada desde o momento que chegam à ilha.
    Um controlo que começa ainda antes da chegada, com inspeções rigorosas aos locais, casas privada ou hotéis, que têm que ser previamente inspecionados e certificados pelo Ministério da Saúde.
    Responsáveis portugueses que acompanharam esse processo, notam que a inspeção é “detalhada”, com informação dada aos vizinhos, aos senhorios e determinação clara de que não pode haver quais contactos.
    Susana Soares, professora na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) ao abrigo do Projeto FOCO do Camões – e que viajou com dois filhos menores para Díli – explicou que no voo até Kuala Lumpur, na companhia Qatar, lhes foram dadas máscaras e viseiras, que usaram permanentemente e durante as escalas.
    “Quando chegamos foi-nos medida a temperatura, tivemos que apresentar o teste com resultado negativo e preencher uma declaração médica”, contou à Lusa.
    “No meu caso tinha sido feito um pedido para ficar em minha casa que foi inspecionada antes. A equipa verificou tudo, foram-nos ditas as regras que incluem que só uma pessoa nos podia trazer mantimentos que tinha que deixar à porta”, disse.
    Susana Soares disse que durante a quarentena, que ainda decorre – está à espera da confirmação do resultado dos testes – foi contactada telefonicamente várias vezes e visitada por equipas do Ministério da Saúde.
    “Não sabíamos quando eram as visitas. Tiraram a temperatura e, oito dias depois, fizeram o teste”, referiu.
    Outra cidadã portuguesa, que viajou com a filha no mesmo avião – e que está a cumprir quarentena num hotel previamente autorizado em Díli – contou à Lusa uma experiência idêntica.
    “Viemos diretamente para o hotel, onde ficamos num quarto numa zona separada. A ementa é-nos dada por WhatsApp, fazemos os pedidos e a comida é deixada à porta em embalagens descartáveis”, referiu.
    “Ninguém entra no quarto, nem para fazer a limpeza”, referiu.
    O teste foi feito nove dias depois de chegar com visitas de equipas “devidamente protegidas” que antes tinha feito verificações do estado de saúde, incluindo medir a temperatura.
    “Estamos agora à espera do resultado para podermos sair. Só assim podemos sair”, referiu.
    Martin Breen, advogado australiano, e que recentemente completou a sua quarentena, explicou à Lusa que os sistemas implementados em Timor-Leste “chegam a ser melhores que na Austrália”, com várias medidas à chegada e durante a quarentena.
    Breen explicou à Lusa que o controlo começa na Austrália onde a Border Force – unidade que reúne imigração e alfandega – exige a apresentação de um teste negativo de covid-19 com menos de três dias.
    “Foi preciso ter autorização prévia da Border Force e isso é registado e verificado quando chegamos ao aeroporto em Darwin”, referiu.
    À chegada a Díli, explicou, os passageiros – que têm que usar máscaras permanentemente – saem “um por um” do avião, são desinfetados, preenchem uma declaração médica, voltam a apresentar o resultado negativo do teste.
    “No meu caso tinha uma autorização prévia para ficar em autoquarentena. O local onde ia ficar foi inspecionado e validado. O carro onde viajei foi desinfetado e as minhas malas também”, referiu.
    “O senhorio e os vizinhos foram informados de que ia ficar em isolamento e a comida era-me trazida e deixada fora da porta”, explicou.
    Breen nota que durante a quarentena foi visitado duas vezes, sem marcação prévia – quer para confirmar que a quarentena estava a ser cumprida quer para medir temperatura e fazer novo teste de covid-19.
    “Depois do resultado negativo ser confirmado, fui buscar o resultado e deram-me uma carta a confirmar esse resultado”, afirmou.
    “Foi tudo conduzido de forma muito profissional e todos nós cumprimos para minimizar o risco de trazer a covid-19 para Timor-Leste. O sistema de vigilância parece estar a funcionar”, referiu.

    ASP//MIM
    Lusa/Fim

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  • o cancro na paisagem CALHETA PERO DE TEIVE

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    BE-Açores dá uma grande lição ao PS e ao PSD

    O Bloco de Esquerda (BE) anunciou que realiza hoje uma “cerimónia” de “inauguração” do espaço público da Calheta de Pêro de Teive, em Ponta Delgada.
    Às 15:45, no miradouro da zona este da Rua do Calhau (junto às galerias comerciais inacabadas da Calheta Pêro de Teive), o BE-Açores promove uma ação pública para, a propósito da visita estatutária do Governo Regional à ilha de São Miguel, assinalar os sucessivos atrasos no processo de demolição daquelas estruturas abandonadas e da requalificação do espaço.
    Muito bem! Só posso aplaudir! Haja algum partido – da direita ou da esquerda – que assuma a causa da Calheta de Pêro de Teive! O BE, deste modo, dá uma grande lição ao PS e ao PSD, que têm andado sempre “juntinhos” nesta matéria, protegendo-se mutuamente e prometendo o que até hoje nunca cumpriram.