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  • Investigador do INESC TEC nomeado Vice-Presidente para a Qualidade Científica da iLRN – BIP

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    Leonel Morgado, investigador do Centro de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (CSIG) do INESC TEC, foi nomeado Vice-Presidente para a Qualidade Científica da rede internacional Immersive Learning Research Network (iLRN). A iLRN é uma organização internacional de especialistas em ensino, investigação e desenvolvimento para aprendizagem imersiva, que pretende desenvolver o potencial científico, técnico e de aplicação […]

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  • PORTUGAL E SUÉCIA Tiago Franco · O COLAPSO DO SNS E AS LIÇÕES DESPERDIÇADAS|

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    O COLAPSO DO SNS E AS LIÇÕES DESPERDIÇADAS|
    Em tempos que já lá vão, um amigo perguntava-me a razão de ouvir a TSF no caminho para Trollhättan. A estrada entre Gotemburgo e a cidade da Saab não passava pela segunda ponte do Feijó e, em princípio, o que por ali se ouvia não me ajudaria muito a chegar ao destino.
    Expliquei-lhe que não me conseguia desligar do que se passava em Portugal, mesmo que essa informacão não contribuísse para o desenrolar do meu dia. E disse também, lembro-me, que seria uma questão de tempo até perder esses hábitos.
    Enganei-me. 15 anos depois continuo, diariamente, a ler a imprensa portuguesa e a viver a realidade do país. Mais, bastante mais, do que a do país de acolhimento.
    A razão, imagino eu, é porque desde que emigrei que penso em voltar e mesmo com o avancar do calendário, mantenho a sensacão de que estou aí, num bairro qualquer perdido entre Lisboa e a Margem Sul, onde as casas foram feitas com madeira.
    Quando a imprensa nacional noticiava a Suécia pelos piores motivos no combate ao Covid, era como se fizessem uma ponte entre Gotemburgo e Lisboa. Não é que eu gostasse do que por lá ia lendo, mas sentia-me perto.
    Agora viramos o disco e metemos a agulha novamente na primeira faixa (que saudades do vinil). É a imprensa local que vai retratando, espero eu de forma mais fidedigna, o caos em que Portugal mergulhou depois do Natal.
    Pegando nesta irmandade luso-escandinava na desgraca covideira, dou por mim a pensar nos lares. Primeiro porque chegam daí os números mais aterradores de mortes e depois, porque as centenas de notícias sobre a falha sueca, algures na primavera de 2020, fazia-me crer que ninguém seria apanhado de supresa junto ao Atlântico.
    Produziram-se quilómetros de tinta sobre os lares suecos. Em Portugal escolheram falhas, causas, diagnósticos, solucões. Apontaram-se dedos ao governo, desenvolveram-se teorias sobre o “alívio do sistema de pensões” ou “das vidas humanas menos importantes do que a economia”. Todos sabiam tudo.
    É justo perguntar então como é que, quase um ano depois, caímos no mesmo erro com a agravante de deixarmos o SNS perto do colapso?
    Todos os decisores sabiam onde estava o maior grupo de risco (isolados e dependentes). Há números oficiais para consulta. Esperava-se nova vaga de infectados numa altura de frio (inverno 2020/2021). O conhecimento sobre o pessoal que trabalha nos lares (pouco qualificado e rotativo) e a própria existência de lares ilegais, são realidades com anos de debate. Em cima de tudo isso, sabemos da debandada de profissionais do SNS (nomeadamente enfermeiros) desde que as carreiras comecaram a ficar congeladas e Passos Coelho lembrou que o mundo não terminava em Elvas.
    Ora…não era preciso ser um Zandinga para perceber que esta mistura ia explodir. A nossa reacão, este navegar à vista, parece a discussão anual que temos sobre incêndios no verão (a mata está suja) ou as cheias no inverno (as sarjetas não são limpas).
    Portanto, do “milagre no sul da europa”, passámos a fazer as capas alusivas aos caos.
    Bismarck dizia que só os tolos aprendem com a própria experiência e que ele, preferia aprender com os erros alheios. Não concordo na totalidade mas deduzo que Bismarck, apelidado de visionário, soubesse que no séc. XXI frases “cool” tivessem muita saída.
    Eu ter-me-ia dado por contente se nos gabinetes do Governo alguém se tivesse sentado a pensar nisto. A ver as notícias que em “loop” passavam sobre a Suécia, a juntar as condicionantes portuguesas e a tentar evitar a catástrofe.
    Costa disse que o orcamento para a Saúde, este ano, foi algo nunca antes visto. Isso quer dizer que as carreiras dos enfermeiros da funcão pública deixaram de estar congeladas? Segundo o SEP (sindicato dos enfermeiros), havia em 2019 pessoal com carreiras congeladas desde 2002. Foram requisitados para a batalha os hospitais privados? Médicos já são compensados decentemente ou precisam de trabalhar no privado ainda? O pessoal da linha da frente (lares, ambulâncias, urgências) foi vacinado na primeira fase? Foram feitas vistorias aos lares ilegais? Foi criado um pacote de incentivos para evitar a rotatividade de pessoal nos lares legais? Foi dada alguma formacão para evitar que sejam pessoas sem qualquer qualificacão a tratar de “velhos”? Temos hospitais de campanha prontos? Foram feitas contratacões para o SNS?
    Eu compreendo que seja difícil controlar lares/pessoal que estão fora da esfera pública mas, há quase um ano que sabíamos que seria por aí a entrada da catástrofe. Ninguém pode dizer que foi apanhado de surpresa.
    A sensacão que me resta é de, durante anos a fio, termos negligenciando o SNS. Seja pelo congelamento de carreiras ou pela falta de pessoal. Ou até por aquela ilusão dos seguros que nos levam para as consultas nos hospitais privados. Quando a coisa aperta, e esse dia chega sempre, é para o SNS que corremos.
    E argumentos como a falta de dinheiro no período “pré-bazuca” são a evitar porque, recordo, há 12 anos que andamos a desviar dinheiro do OE para a banca privada.
    A pandemia, por si só, não explica o colapso do SNS.
    Image may contain: outdoor, text that says "DAGENS NYHETER. Nyheter Ekonomi Kultur St Sverige Världen Politik Fakta fragan Världen Intensivvärden nära kollapsi Portugal har högsta smittspridningen i Europa PUBLICERAD 2021-01-17 Tomt pả gatorna Lissabon när samhället har stängt. Foto:Paticia De Melo Moreira/AFP Portugals sjukvard är pả väg att kollapsa. Den senaste veckan har Portugal haft den högsta smittspridningen i Europa i relation till befolkningsstorleken Pả"
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    • Basta ver que chegámos a Janeiro com menos 1000 médicos que em Janeiro de 2020…Só uma ideia, era assim tão difícil ter antecipado em 3 semanas o início do internato médico para o problema ser mitigado? Se eu sozinho consigo encontrar uma pequena solu…

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      Luis de Carvalho replied
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  • Votar é permitido, mas quem se sentar num banco de jardim a ler um livro, incorre num crime de saúde pública…

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    Votar é permitido, mas quem se sentar num banco de jardim a ler um livro, incorre num crime de saúde pública… Cúmulo da insanidade de uma sociedade doente e hipócrita… Mas mais doentio é quem fica indiferente a isto…
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  • Os Açores precisam de um novo modelo logístico”

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    Fernando Grilo, especialista em Transporte Marítimo: “Os Açores precisam de um novo modelo logístico”
    Fernando Grilo, economista de Transporte Marítimo, consultor e uma das vozes mais ouvidas no país sobre assuntos deste sector, defende um novo modelo logístico de transporte marítimo para os Açores, agora que o novo Governo dos Açores pretende realizar um estudo que avalie um novo modelo de transporte marítimo.
    “O modelo de transporte marítimo na Região Autónoma dos Açores é o que está na lei da “Cabotagem Insular”, lei elaborada na Assembleia da República, por pressão dos armadores face a uma mudança no enquadramento legal, decorrendo de um Regulamento de 1992 da Comissão Europeia que determinou “a aplicação do princípio da livre prestação de serviços aos transportes marítimos nos Estados membros”. Mudança altamente disruptiva porque punha em causa a posição competitiva dos armadores que até aí se desenrolava num mercado reservado. A lei teve vários ajustamentos desde o ano de 1998, mas o modelo manteve-se”, escreve Fernando Grilo no site da “Transporte & Negócios”.
    “Em consequência: o comércio interno de produtos locais quase desapareceu, a exportação de vários produtos não tem oferta logística que permita colocá-los no continente (por exemplo, carne fresca, peixe, alguns produtos láteos, flores e frutas), fazem-se investimentos vultuosos em armazéns intermédios e centros logísticos na Região e em Lisboa para constituir stocks. Tudo porque a frequência e os tempos de trânsito dos serviços marítimos são inadequados”, afirma o especialista em transporte marítimo.
    E acrescenta: “Nos raros debates sobre o assunto quase nunca se menciona um MODELO LOGÍSTICO para a RAA. Por várias razões, algumas reais outras apenas fruto do horror à mudança, o assunto adquiriu o estatuto de “tabu” a vários níveis”.
    O importante, sugere o economista, é comparar a estratégia da Boluda Lines para as Canárias com a postura dos armadores que intervêm no transporte marítimo nos Açores.
    “No primeiro caso, procura-se construir uma cadeia de abastecimento com o menor número possível de quebras (do produtor ao local de venda ao consumidor). No caso dos Açores, constroem-se armazéns intermédios para constituir stocks e a partir daí entregar em centros logísticos de onde, finalmente, é efectuada a distribuição ao retalho”, conclui.
    “No primeiro caso, o transporte marítimo decorre do modelo logístico que importadores e exportadores consideram mais eficiente. No caso dos Açores, o transporte marítimo decorre de uma lei com 22 anos onde os interesses dos importadores e exportadores (a economia regional) não foram tidos em conta, ou pelo menos não o foram de forma eficaz”, adianta ainda.
    E questiona: “Não será altura de iniciar um debate sério sobre o tema? De por fim ao “tabu”? Não teriam os três armadores presentes no mercado vantagem em serem os dinamizadores da mudança? O que esperam? Uma mudança por rotura económica do modelo, provavelmente mais perigosa e penalizante para todos? Uma mudança por decreto?”.
    Fernando Grilo descreve um novo modelo que nasceu recentemente nas Canárias, embora ressalve que não se pode comparar os dois arquipélagos.
    “As comparações entre o transporte marítimo dos Açores e das Canárias têm de ser muito cautelosas porque as duas economias são diferentes. As Canárias têm 2,2 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto per capita de 20.892 euros, os Açores 243 mil habitantes e um PIB per capita de 17.513 euros. O tráfego de contentores é, respectivamente, de 1.400.000 TEU´s e inferior a 140.000 TEU’s”, justifica.
    O novo modelo da Boluda Lines, segundo a interpretação de fernando Grilo, indicou como motivador da mudança é a consolidação da sua posição de liderança no mercado. O vetor estratégico-chave da sua ação consiste em por em prática um MODELO LOGÍSTICO que garanta “uma flexibilidade horária de carregamento sem precedentes”:
    “Pela primeira vez os exportadores da Península para as Canárias poderão efetuar operações de carregamento a partir de qualquer ponto de Espanha e ligar-se diretamente durante o dia com as saídas marítimas que a Boluda tem programadas a partir de Cádis. A Boluda irá alargar os horários noturnos de descarga nas Canárias de modo a que as mercadorias possam ser entregues nos armazéns de forma imediata na sequência do desembarque do navio”, descreve o economista.
    E continua: “Por outro lado, aos exportadores das Canárias serão disponibilizadas saídas diárias a partir dos portos de Tenerife e Las Palmas e beneficiarão de um aumento das ligações inter-ilhas (Fuerteventura, Lanzarote e La Palma) orientadas para satisfazer a procura pelos produtos perecíveis. Os “cut-off” dos navios passarão a ser diários, o que pressupõe, pela primeira vez na história deste tráfego, que perder o embarque de um contentor não implica ter de esperar uma semana”.
    “O novo serviço de transporte marítimo, com a denominação comercial DAILY CANARIAS, será suportado em seis navios porta-contentores e numa estrutura logística onde se engloba uma ligação fluvial (serviço feeder) entre Cádis e Sevilha e uma ligação ferroviária Sevilha-Madrid”, prossegue.
    “O armador Boluda pretende que a sua organização operacional se converta numa extensão da cadeia de abastecimento dos seus clientes. Com o Daily Canarias os clientes da Boluda passarão a ter menores tempos de distribuição, menos stocks de produtos, uma redução das emissões de gases (maior eficiência ecológica) e, “last but not the least”, uma maior vida útil das mercadorias transportadas”, conclui Fernando Grilo.
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  • lancha do Corvo avariada

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    Lancha que liga ilhas das Flores e do Corvo imobilizada devido a avaria
    OBSERVADOR.PT
    Lancha que liga ilhas das Flores e do Corvo imobilizada devido a avaria
  • columbário nos açores

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    Já tinha publicado em foto.
    Desculpem o barulho mas o mar fica muito perto.
    Vídeo de Nélia Araujo.
    0:10 / 2:26
    Tomás Quental, Maria Das Neves Baptista and 17 others
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  • corvo 1º caso covid

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    Corvo atingido pela COVID 19
    A Ilha regista o primeiro caso positivo desde o inicio da pandemia
    (Antena 1 – Açores)
    Trata – se de um não residente. Testou negativo no teste de pré embarque. Positivo, ao sexto dia, já na ilha do Corvo
    Nos números divulgados este sábado pela Direção Regional da Saúde, os Açores registam nas últimas 24 horas , 35 novos casos positivos . Um deles é o primeiro diagnosticado no Corvo
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  • México. Escavações revelam canibalismo azteca durante invasão espanhola e o mssacre de Cortez– Observador

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    Source: México. Escavações revelam canibalismo azteca durante invasão espanhola – Observador

  • «A covid-19 não é uma pandemia, é uma sindemia». O que é que isto significa em termos práticos? – Executive Digest

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    A sindemia não é um conceito recente. É, na verdade, uma expressão que junta pandemia e sinergia.

    Source: «A covid-19 não é uma pandemia, é uma sindemia». O que é que isto significa em termos práticos? – Executive Digest