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  • S MIGUEL TEM MUDANÇAS

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    Antena 1 Açores – Para o director do jornal Diário dos Açores, comentador da Antena 1, Osvaldo Cabral, o processo de vacinação está a ser descoordenado em São Miguel e as medidas agora anunciadas resultam da pressão da população:
    Ricardo Freitas: Este levantamento das restrições na maioria dos concelhos de São Miguel, agora anuncia pelo Secretário Regional da Saúde era de alguma forma já aguardado. Isto resulta, de alguma forma, da maior pressão que tem existido por parte dos empresários e das forças vivas de São Miguel relativamente às restrições que eram impostas até agora ou mais da redução dos próprios números em São Miguel ?
    Osvaldo Cabral: Eu penso que, de facto, isto resultou de alguma pressão que tem existido nos últimos dias relativamente às medidas que são aplicadas a São Miguel, e algumas delas, muito mal explicadas. Felizmente hoje a conferência de imprensa do Secretário da Saúde foi uma excelente conferência em termos de comunicação, muito transparente na medida que disse algumas coisas que podia ter guardado mas quis transmitir, algumas delas muito graves como aquela denúncia de que tinha sido utilizado telefones da Câmara Municipal de Ponta Delgada para convocar pessoas para a vacinação. Isto é gravíssimo. É bom que o Secretário da Saúde apareça mais vezes e explique, bem explicadinho, as coisas que estão a acontecer.
    Agora, na globalidade, de facto nota-se aqui que há uma cedência em determinados aspectos e, portanto, isto tem muito a ver com a pressão popular que houve nos últimos tempos.
    RF: A propósito desta pressão esta conferência de imprensa decorreu exactamente debaixo de algum ruído de fundo, justamente dos manifestantes que se juntaram à mesma hora fora do edifício onde estava a decorrer a conferência de imprensa. Como é que vês esta antecipação ?
    OC: Estrategicamente a antecipação tem a ver com o facto de querer provavelmente desmobilizar a manifestação, mas também foi uma péssima escolha a sala onde decorreu a conferência de imprensa porque deve encontrar-se num sítio muito perto da rua porque estava-se a ouvir o barulho da manifestação.
    RF: O governo anunciou também nesta conferência de imprensa a criação de uma nova figura que, de alguma forma, ficará responsável pela logística da vacinação nos Açores. Isto é, de alguma forma, o reconhecimento que tem havido falhas neste processo de vacinação ?
    OC: Sem dúvida nenhuma. É o reconhecimento que, de facto, algo está a correr mal em todo o processo de vacinação. Portanto nós precisávamos aqui de uma espécie de “task force” à semelhança da que existe a nível nacional, sobretudo aqui numa ilha tão grande como São Miguel em que isto está de facto muito descoordenado. É preciso alguém que vá para a linha da frente, que vista o colete amarelo da proteção civil e que lidere todo este processo porque de facto há aqui uma grande desorganização.
    https://www.facebook.com/antena1acores

    (jornal das 13 horas, hoje dia 6 Maio de 2021)

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    You, Carmen Ventura, Susana Goulart Costa and 23 others
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  • AS ÁRVORES CONVERSAM

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  • 1647 O BLOQUEIO A NAGASÁQUI

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    O bloqueio de Nagasáqui (1647)
    Quando, em 1580, Portugal ficou sob o domínio de Filipe II de Espanha, o conflito com outras potências europeias tornou-se inevitável.
    De entre os referidos conflitos destaca-se o que teve lugar com a Holanda, que devido à situação conturbada que tinha com Espanha viu a rota comercial das especiarias com Lisboa embargada. Como resposta, este estado atacou as possessões portuguesas no oriente, de onde resultaram as perdas de Malaca, Ceilão, Cochim e Nagasáqui.
    Foram tais acontecimentos que, conjuntamente, com a crescente perda de direitos dos portugueses perante o governo espanhol, conduziram à revolta de 1640 e à restauração da independência.
    Nesta sequência, Portugal ficou numa situação de conflito intensa, na qual combatia, no continente, contra os espanhóis e, nas colónias, contra os holandeses. No que se refere a estes últimos confrontos, os mesmos persistiram devido às ações das companhias comercias, de que é exemplo a VOC e, aos constantes ataques nos territórios ultramarinos, não obstante os esforços diplomáticos para estabelecer a paz com Amesterdão.
    Neste contexto, e ainda durante o período da restauração, D. João IV tenta restabelecer as relações comerciais com o Japão, enviando uma embaixada de dois galeões, o Santo André e o Santo António de Aveiro, liderada por Gonçalo de Serqueira de Sousa.
    Durante a viagem os referidos navios foram obrigados a atracar em Goa para reabastecimento e o vice-rei Filipe de Mascarenhas cedeu o Galeão São João, que havia sido acabado de construir, para a missão, considerando que o seu porte permitiria causar uma impressão superior a que seria obtida pelo Santo André.
    No Japão, os Tokugawa tinham ascendido ao poder e a sua intolerância face ao cristianismo tinha conduzido ao massacre de inúmeros missionários portugueses e espanhóis e ao fomentar de uma boa relação comercial com os holandeses.
    A 26 de Julho de 1647, a embaixada portuguesa chega aos arredores do porto de Nagasáqui onde foi abordada por um navio japonês que indagou de onde eram os navios e qual o se objectivo, ao que lhe foi respondido que se tratava de um embaixador do rei de Portugal que pretendia reatar a amizade antiga entre os dois países.
    Os navios portugueses receberam permissão de entrada no porto, contudo em face da incerteza quanto à recepção pelo imperador, o embaixador português optou por não atracar.
    No dia seguinte, os japoneses retornam ao contacto da embaixada portuguesa com vista a perceber qual o ponto de situação da restauração da independência, tendo recebido a informação solicitada, sem, contudo, darem a perceber se os portugueses seriam recebidos pelo imperador.
    Na manhã seguinte, o episódio repetiu-se, desta feita com uma insistência por parte dos japoneses para que os portugueses acedessem a atracar no porto.
    Num gesto de boa fé, o embaixador português acedeu ao pedido, tendo entrado no porto de Nagasáqui.
    Mais uma vez, os japoneses insistiram na obtenção de informações acerca da restauração e das verdadeiras razões que haviam motivado o envio de uma embaixada, pelo monarca português.
    De igual modo, perguntaram se este tinha conhecimento das execuções de missionários portugueses que tinham acontecido antes da chegada dos navios àquele porto.
    Nesta interação os japoneses solicitaram, ainda, que a carta que havia sido dirigida pelo monarca português ao imperador lhes fosse entregue, solicitação, à qual, o embaixador não acedeu, mantendo-se o impasse.
    Posteriormente os japoneses pediram que os galeões portugueses retirassem a sua artilharia para terra à semelhança do que era o costume seguido pelas embarcações estrangeiras naquele porto.
    Neste cenário, e tendo o embaixador português percebido a verdadeira intenção subjacente ao pedido, e sem hostilidade, respondeu apenas que tal pedido não fazia sentido no caso de embarcações de guerra. Não obstante tal resposta, o mencionado pedido foi repetido mais duas vezes sempre com a mesma resposta.
    Ao mesmo tempo, eram visíveis movimentações militares de tanto os japoneses e holandeses com o objectivo de apreender a embaixada portuguesa no porto e atacá-la.
    Perante isto, a tripulação portuguesa sugeriu ao embaixador que rompesse as fortificações que os japoneses contruíam à volta do porto e retornasse a Portugal, contudo este recusou afirmando que apenas retornaria após obter uma resposta do imperador.
    Esta atitude de persistência parece ter causado nos japoneses um misto de temor e admiração pois apesar de a embaixada portuguesa não cumprir o objectivo principal foi deixada partir, pelo imperador, devido à sua firmeza e resposta correta às sucessivas armadilhas nipónicas.
    Disto reza assim a história que mais uma vez Portugal esteva à altura de um grande desafio mesmo que este não se tratasse de um combate tradicional.
    Imagem: Detalhe da obra “ Barbarians from the south” de Kano Naizen (1570-1616), que representa uma embarcação portuguesa.
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  • engenheiro novas oportunidades

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    May be an image of outdoors
    Hoje acabei o telhado da minha vizinha…
    Se eu podia esperar pela EDP para tirar o poste???
    Podia… Mas tenho mais que fazer…
  • A PILHA DE BAGDADE

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    Bateria de Bagdá: Eletricidade há 2.200 anos • Alienigenas do Passado
    ALIENIGENASDOPASSADO.COM.BR
    Bateria de Bagdá: Eletricidade há 2.200 anos • Alienigenas do Passado
    A Bateria de Bagdá é dos um exemplos de descobertas arqueológicas extraordinárias que provam que nossos ancestrais eram muito mais avançados do que pensávamos, mas de onde eles adquiriram esse conhecimento muito a frente de seu tempo?
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  • Ishi-no-Hoden: Japan’s Colossal Floating “Anti-epidemic” Megalith | Ancient Origins

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    Ishi-no-Hoden is one of Japan’s most mysterious and bewildering monuments, a gigantic stone structure in the shape of an old tube TV almost 6 meters (20 ft) high and 500 tons (560 US tons) in weight

    Source: Ishi-no-Hoden: Japan’s Colossal Floating “Anti-epidemic” Megalith | Ancient Origins

  • A LOLA AGITOU ESTES MARES

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    +5
    Desculpem o carreto de fotos..
    Mas isso e deslumbrante.
    Fascinante.
    Mas intimidante.
    Estas tinha que publicar e são as Ultimas de Hoje.
    Só com a ressalga, levei uma molha. E sinto os Lábios salgados, o Cabelo, cheio de sal….mas vou me lavar.
    Foi a Reportagem possível, numa Primavera de Inverno que Deus nos Guarde