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  • jamantas em santa maria

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    á é á
    Muitos são os que atravessam o planeta para nadarem com as jamantas da Baixa do Ambrósio, na ilha de Santa Maria. Conhecidas por se agregarem em grande quantidade nos Açores, já se tornaram estrelas maiores da ilha do Sol. Aqui, pode testemunhar-se um dos postais aquáticos mais feéricos do Mundo
    Como é mergulhar com jamantas? É “coisa do divino e das melhores experiências que levamos desta terra dos vivos”, ouvimos dizer ainda antes de vivermos esta experiência única, desejada por tantos mas que poucos conseguem realizar. Se dúvidas existirem, imagine-se a esvoaçar no profundo azul açoriano com 50 jamantas ao mesmo tempo. O que pode parecer um sonho líquido de uma imaginação vasta é uma concretização real para todos os mergulhadores que tenham a certificação Open Water. Mas comecemos pelo início, onde nasce a promessa do postal idílico. A cada ano, são muitos o que aterram em Santa Maria para, a partir da marina da Vila do Porto, iniciarem uma das experiências mais fascinantes que provavelmente vão viver na vida. Santa Maria é a ilha mais meridional do arquipélago açoriano, a que mais horas de Sol oferece por ano. A bênção deve-se à proximidade da ribeira do Golfo e ao seu perfil, que por ser mais baixo, toma-a na única ilha do arquipélago com menos humidade e por isso, com um clima mais parecido com o mediterrânico. A também apelidada de ilha amarela foi a primeira ilha açoriana a formar-se, há mais de oito milhões de anos, como também a primeira a ser descoberta e povoada nos Açores. Com pouco menos de seis mil habitantes, e apenas a oitenta quilómetros de São Miguel, é da sua capital, a Vila do Porto, que nos meses mais quentes do ano partem barcos à descoberta do famoso salão de baile da ilha.
    O facto de estar entre dois continentes faz das águas de Santa Maria um ponto crucial para muitas espécies que todos os anos incorrem em migrações atlânticas e na Baixa do Ambrósio. jamantas esvoaçantes encontram condições perfeitas para acasalarem, alimentarem-se e crescerem e deslumbrarem os mergulhadores que visitam esta ilha.
    A presença destes mágicos animais em todo o arquipélago teve o seu primeiro registo no século XVIII, mas só em 2013, através da recolha de fotos de cidadãos cientistas, foi possível confirmar, pela primeira vez, que ocorrem três espécies diferentes de Mobulídeos nos Açores: a Jamanta Chilena (Mobula Tarapacana), a Manta Oceânica (Mobula Birostris) e a Jamanta Gigante (Mobula Mobular), sendo estas duas avistadas em menor quantidade.
    “Dançar com Mobulas”. É assim que a Wahoo Diving, a empresa de mergulho com sede em Vila do Porto, conquista quem a escolhe para experienciar este mergulho. A experiência de “dançar com jamantas” arrebata, sem dúvida, qualquer mergulhador apaixonado pela vida oceânica. Mas o facto de se diferenciar na eficiência de uma reserva online é também atractivo para todos os mergulhadores de garrafa. Simplesmente porque escolher uma empresa a quem confiamos a segurança da experiência pode originar algumas borboletas na barriga. Diria que o entusiasmo parecido com o de uma criança em espera numa manhã de Natal mistura-se à sensação de receio, porque não é uma actividade, por norma, experienciada nos meses de Inverno. Sem treino e sem viagens a caminho de dois anos de covid 19, o impacto da primeira impressão é por isso fulcral sempre que se contacta uma empresa de mergulho, já que é sempre um desafio confiar no operador que desconhecemos. A Wahoo Diving é orquestrada por Steffen Errath, nascido há 38 anos, em Friburgo, na Brisgóvia alemã. O experiente mergulhador alemão escolheu Santa Maria como sua morada permanente de Março a Novembro, e é aí que todos os anos guia, com grande paixão e responsabilidade, os amantes dos mergulhos com jamantas. No seu português em constante construção sublinha logo que é “o primeiro centro de mergulho que se estabeleceu em Santa Maria”: “A nossa experiência de mergulho posiciona-se bem longe de um turismo de massas”, garante. Facto que pude comprovar quando, a caminho da Baixa do Ambrósio, comparei a quantidade de mergulhadores dos diferentes barcos. O Ambrósio tem regras específicas e a cada empresa é dada um “slot” de tempo diário de uma hora e meia, onde pode ir apenas um barco de cada vez e com o máximo de dez pessoas. A Wahoo Diving leva apenas oito mergulhadores de cada vez, para dar a garantia de que todos conseguem ver bem as jamantas. O que pode acontecer porque se não for um mergulhador experiente não pode abandonar o cabo que assegura a descida. E não, não se queira imaginar pendurado no cabo do mergulho, com muitos mergulhadores por baixo, que lhe tirarão toda a visibilidade com as bolhas de respiração. Steffen começou a mergulhar aos 14 anos em lagos alemães e, com larga experiência nos vários oceanos do mundo, comprou a empresa pioneira ao antigo fundador e no final de 2014 investiu, comprando mais um barco (há outros mergulhos a descobrir além do da Baixa do Ambrósio) e, formando uma equipa, tem hoje ao serviço dez guias experientes para scuba dive e free dive, usando os termos em inglês, a língua utilizada na experiência da Wahoo. A morada é magistral e, nas palavras de Steffen, “a pouco mais de meia hora de barco do porto de Santa Maria está agregado num dos dois únicos lugares do mundo [o outro é o Princesa Alice mais perto das ilhas do Faial e Pico] um grupo de jamantas chilenas, que se concentram ali todos os anos, entre Junho e Outubro.” É por ser tão perto da costa que a Baixa do Ambrósio é considerada tão especial, o que já não acontece no Princesa Alice. “A regra de ouro é não perturbar os animais” acrescenta Steffen, deixando bem claro nas indicações que antecedem o mergulho que, se tocarmos nas jamantas, não só regressamos ao barco imediatamente como não mergulhamos mais com a Wahoo Diving. Regras firmes, bem aclamadas por quem ama e respeita as maravilhas dos oceanos – por duas vezes vi Steffen a desviar-se da sua rota para apanhar plástico flutuante – e que fazem desta empresa, também por isso, uma das mais pontuadas e recomendadas virtualmente. Partir para um mergulho é sempre entusiasmante porque nunca é garantida a quantidade de animais que poderão ser avistados. Num mau dia podemos ver apenas uma, duas jamantas, ou raramente nenhuma, mas um verdadeiro jackpot será avistar 50 todas juntas. Por isso, a recomendação é que, quando agendar a sua viagem de mergulho, faça pelo menos seis mergulhos em três dias diferentes (são sempre dois ou três por dia) e guarde mais uns dias, não vá o clima açoriano reservar alguma surpresa e os barcos não conseguirem sair do porto. Acordamos na Vigia da Areia, numa das moradas mais deslumbrantes da ilha, na Baía de São Lourenço, e o encontro acontece a vinte minutos de carro, na marina de Vila do Porto. Cada mergulhador monta o seu equipamento (sempre com vistoria da equipa da Wahoo) e partimos para uma viagem de 35 minutos ao longo da costa. Todos equipados e prontos a pôr o bocal que nos ligará à pulsação da vida. E a realizar um dos sonhos de muitos mergulhadores (e meu), o mergulho com as jamantas. Somos seis mergulhadores de diferentes nacionalidades no barco, sendo eu a única portuguesa a bordo. Sentados no semirrígido frente a frente em números pares, vamos saindo um a um, mergulhando de costas, rodando o dorso em direção ao mar. Porque nesta prática desportiva aquática é sempre preciso mergulhar em dupla, o meu buddy de segurança é o Steffen. Os deuses dão tudo quando os mergulhos são feitos sem corrente, o que permite aos guias e mergulhadores mais experientes afastarem-se um pouco do cabo da embarcação. Usa-do não apenas para descermos, serve também como referência visual no “deep blue”, onde facilmente podemos perder o sentido de direcção. A descida é feita lentamente e a profundidade média para encontrar as jamantas costuma ser entre os 12 e os 20 metros. A visibilidade média é de 20 a 40 metros, e em dias muito bons, uns 60. Nos 14 metros de profundidade e de mãos sobrepostas uma na outra – um mergulhador experiente nunca esbraceja – esperamos com humildade a chegada dos seres esvoaçantes. No azul difuso e esfumado, aparecem timidamente, uma, depois outra, seguindo-se várias em fila indiana. Esvoaçam ordenadas e em grupo e rapidamente concluímos, pela magia com que se aproximam, que são ainda mais curiosas do que nós. Nenhum dicionário terá adjectivos suficientes para descrever a experiência sublime quando as vemos pela primeira vez. Muitos mergulhadores têm lágrimas de emoção quando regressam ao barco. Esta será sempre uma experiência quase impossível de partilhar por palavras, porque a dança vive-se também em uníssono interior. É uma experiência terrena, mas toca-se de perto algo etéreo e mágico, que não é daqui. Sem dar conta dos minutos, passa-mos a fazer parte de uma dança esvoaçante, onde as jamantas passam por cima e por baixo dos corpos extasiados, a escassa distância. O cuidado é rigoroso, para nos afastarmos e não tocarmos nestes seres magistrais, que colocam em grande humildade todos os que as vêm pela primeira vez. A deslumbrante agregação previsível nos montes submarinos (montanhas que se elevam do fundo do oceano, sem atingir a superfície) faz da Baixa do Ambrósio uma morada aquática única. Não apenas para as condições excepcionais de observação destes animais, mas também para complementar o estudo da espécie. Estudo esse que todos os anos cresce com a contribuição de fotografias e vídeos de quem lá mergulha – e numa amena temperatura que pode rondar os 24ºC. A jamanta chilena é a que aparece em maior quantidade e distingue-se pela cor dourada, variando entre o verde azeitona e o amarelo torrado. Podendo atingir até 3,4 metros de comprimento de ponta a ponta das asas, pode pesar cerca de 400 kg. É a única que tem o padrão ventral e uma cauda fina e comprida. Encontrando-se entre os mergulhadores mais profundos do oceano, as jamantas podem atingir cerca de 2000 metros de profundidade e superam temperaturas de 40ºC graças ao sistema de irrigação no cérebro, que lhes permite mantê-lo activo quando estão a maior profundidade. O tempo que passam mais perto da superfície serve para recuperar a temperatura, actividade que todos os apaixonados por jamantas agradecem. Embaixadoras do Ambrósio de Santa Maria, a ecologia das jamantas permanece um mistério. E se hoje são ponto de atracção para fazer fervilhar o turismo de uma ilha inteira, custa a acreditar que eram temidas pelos humanos há cerca de cem anos. Confundidas com manchas no mar e com olhos laterais, as carismáticas e inofensivas jamantas são, infelizmente, ainda pescadas pelas guelras e fazem parte de muita sopa. Também por isso as populações diminuíram 80 a 90% em alguns locais do mundo. Em Portugal, felizmente, são um íman turístico e atraem pessoas de todo o planeta.
    Não desanime senão souber mergulhar com garrafa
    A experiência da Baixa do Ambrósio pode ser feita apenas de óculos e barbatanas na linha de água, prática conhecida por “snorkel”, mas se as jamantas nesse dia não vierem tão à superfície, esta poderá ser uma experiência difusa ou mesmo frustrante. Mas porque há sempre salvação, pode ainda visualizar as jamantas em realidade virtual, num filme realizado na reserva marinha do Ambrósio, na Biblioteca Municipal de Vila do Porto. O convite é feito pela bióloga marinha Ana Filipa Sobral, já considerada a matriarca das jamantas do Ambrósio, por ter fundado a plataforma Manta Catalog Azores, e que lhe contará ao vivo a história do seu amor pela ilha de Santa Maria e do seu desejo de salvar a espécie. Conte com uma experiência de realidade imersiva, uma tecnologia a partir da qual é criado um ambiente virtual e na qual os sentidos humanos são simulados. Acompanhando as palavras da bióloga – que já ganhou um prémio “Terre de Femmes” da Fundação Yves Rocher, que distingue mulheres comprometidas com o planeta e a protecção da biodiversidade – poderá saber mais sobre estes animais. No testemunho de Ana Filipa, grande embaixadora nacional das jamantas que passam todos os anos pelos Açores, este filme em 360° foi fundamental para obter legislação protectora para estes animais esvoaçantes em perigo de extinção: “Só sabemos defender o que conhecemos e por isso é tão importante ir criando uma ligação emocional a estes seres únicos do planeta”. Seja a 20 de profundidade, seja à superfície das águas da Baixa do Ambrósio, seja numa experiência imersiva na Biblioteca Municipal da Vila do Porto, as imagens falam por si. No epílogo de todas as distintas experiências, todos os que sentem o emocionante voo das jamantas selam o postal como uma das experiências mais sublimes e mais extasiantes, que se pode ter em águas açorianas.
    (Sancha Trindade – Fugas de 11/09/2021)
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  • PICO QUER MELHORES LIGAÇÕES

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    Empresários do Pico pedem a Bolieiro melhores ligações aéreas e marítimas nas novas OSP
    O Presidente da Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico, remeteu uma carta ao Presidente do Governo Regional dos Açores e ao Secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia, relativamente ao “Modelo de Obrigações de Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Viaturas”, defendendo melhores ligações aéreas e marítimas no triângulo.
    Rui Lima diz que o novo modelo de Obrigações de Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Viaturas, tem a sua face mais visível na eliminação da ligação marítima de viaturas e passageiros entre os três grupos do arquipélago dos Açores. Entendemos a medida, como consequência da introdução da “tarifa Açores” nas ligações aéreas, sendo essa, uma opção político/estratégica do Governo dos Açores, e da sua responsabilidade, que encaramos como uma decisão legítima, que respeitamos”.
    “Alertamos contudo para a necessidade de uma eficiente resposta, na programação da SATA, para que a Ilha do Pico tenha uma resposta atempadamente eficiente, no número de lugares disponíveis, e não recorrendo, como normalmente, às listas de espera e voos extra. Situação sobremaneira penalizadora para uma eficiente programação turística e empresarial”, lê-se na missiva a que tivemos acesso. Os empresários do Pico dizem que, no que diz respeito, às ligações entre as Ilhas do Faial, Pico e São Jorge, “o transporte, quer de passageiros, quer de viaturas, entre estas três ilhas, logicamente, não sofre qualquer benefício com a “tarifa Açores”, por via aérea, uma vez que histórica, tradicional e naturalmente, a sua proximidade “obriga” a que esse transporte se faça, via marítima. Contudo, o enorme sucesso da medida (tarifa Açores), nomeadamente a enorme procura pelas ilhas do “triângulo”, não pode nem deve ser descuidada a qualidade desse serviço, a rápida e eficiente mobilidade, entre as três ilhas, sendo obrigatória a sua atualização e projeção futura, sob pena de se condicionar, futuramente, o sucesso da “tarifa Açores” nestes destinos
    específicos”.
    E acrescenta: “Entendemos portanto, que devem ser mantidas no Verão e essencialmente nos “picos” de procura, no mínimo, a ligação bi-diária entre estas três ilhas, bem como a criação de condições, a curto prazo, para a fixação de um barco nas Velas, que permita de forma permanente, a ligação Velas/São Roque e Madalena/Horta”.
    “Como nota, julgamos elementar, que para esse objetivo ser real e eficiente, terá que se ter em conta a ligação terrestre entre São Roque e Madalena através do ajuste das OSP existentes, do transporte coletivo de passageiros na ilha do Pico (nomeadamente na Carreira do Norte). Relativamente a essa ligação permanente Velas/São Roque, bem como das duas ligações diárias, nos meses de grande procura, não conseguimos encontrar essa garantia, no documento agora a concurso”, sublinha a carta.
    Rui Lima recorda que se trata de um universo de cerca de 36.000 pessoas, “em que o triângulo deixou há muito de ser a mera localização geográfica das três ilhas, mas a uma realidade, social e económica, em que a eficiente mobilidade, será crucial para o seu desenvolvimento. É do senso comum, ter a noção que para além do bem-estar da população residente e das trocas comerciais já existentes, a grande maioria dos visitantes que se deslocam a uma ilha, visita ou pretende visitar as restantes”.
    E ACIP conclui: “O mar que nos separa, é o encanto das três ilhas, mas será também, obrigatoriamente, o que as tem de unir, de forma eficiente, objetiva e sem qualquer tipo de dúvida ou receio. Cabe ao Governo Regional, potenciar a mobilidade eficiente, entre estas três ilhas, algo que no documento em discussão, não vemos com uma efetiva garantia.
    Mais do que concordar ou discordar com o documento, entendemos como pertinente, realizar uma chamada de atenção, incidindo em pontos que entendemos como essenciais, para o futuro do tecido empresarial da ilha do Pico e que sendo da inteira responsabilidade do Governo dos Açores, não nos demitimos de reivindicar ou apelar a uma estratégia, que será marcante na nossa vivência, nomeadamente a garantia de viagens bi diárias e a linha Velas/São Roque”.
    (Diário dos Açores de 28/08/2021)
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  • O FUNCHAL (PAQUETE) É UM HOTEL DE LUXO

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    Empresário norte-americano gastou sete milhões para comprar e transformar paquete Funchal em hotel de luxo
    JORNALECONOMICO.SAPO.PT
    Empresário norte-americano gastou sete milhões para comprar e transformar paquete Funchal em hotel de luxo
  • transportes marítimos nos açores 2

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    As Câmaras do Comércio de Angra do Heroísmo e da Horta consideram precipitada a publicação das novas Obrigações de Serviço Público para o transporte marítimo de passageiros inter-ilhas.
    Marcos Couto e David Marcos identificam falhas no novo modelo e insistem que os representantes dos empresários deviam ter sido ouvidos pelo Governo.
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      Luis Filipe Franco

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      Para além da poupança obvia, estas medidas são compensadas por transportes aéreos inter-ilhas baratos e ainda dar espaço a empresas privadas sem a concorrência cronica do estado, iniciarem atividade nas ligações afetadas a medio prazo
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        Luis Filipe Franco

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        André Pereira Com certeza que isso não acontecerá, a rentabilidade dependerá de fatores que nenhum de nós sabe sendo que os “Parece” foram adquiridos por empresa picarota por alguma razão. Até agora os privados não tem investido por razões óbvias, pare…

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    • Sidónio Gonçalves

      A verdade é que somos uma região com 9 ilhas cuja ligação marítima de passageiros entre quase todas elas é muito demorada, demasiado demorada.
      Depois também é verdade que temos uma companhia aérea regional que pode fazer o transporte de passageiros se…

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      Sidónio Gonçalves replied
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  • DIA DO MAR, VAI UM MERGULHO?

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    A CAUSA DAS COISAS
    Dia do Mar
    May be an image of waterfall and nature
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  • o regresso dos cruzeiros

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    May be an image of ocean
    Os cruzeiros poderão voltar aos Açores já no próximo mês de Junho.
    Com efeito, e segundo a notícia divulgada hoje na ilha da Madeira, o empresário Mário Ferreira, operador da Mystic Cruises já obteve do Governo Regional da Madeira a autorização para operar naquela região autónoma com embarques e desembarques na cidade do Funchal em cruzeiros semanais de 7 dias entre aquele arquipélago e os Açores, com escalas em alguns portos açorianos. Estes cruzeiros serão realizados pelo navio WORLD VOYAGER, navio português construído em Viana do Castelo, em 2020, e que se encontra ao serviço da Nicko Cruises.
    O World Voyager é um navio de um segmento muito luxuoso. Possui 126 metros de comprimento, 26 metros de boca e um calado de 4,7 metros. Tem capacidade para alojar 200 passageiros e 100 tripulantes. Nestes itinerários, e atendendo às apertadas regras de segurança, só deverá transportar menos de 100 passageiros e de nacionalidade alemã, que já estejam vacinados contra a COVID 19, para além de terem de apresentar testes PCR negativos.
    Vamos aguardar que o GRA seja lesto na concessão da autorização, para que o navio possa operar nos portos da Região.
    .
  • BARCOS DO PICO COMPRA COMPANHIA DE SANTA MARIA

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    Estimados clientes, amigos, e público em geral
    Após cerca de mais de três décadas da sua existência, a empresa Transporte Marítimo Parece Machado, Lda., como empresa familiar, responsável pelo transporte marítimo de mercadoria e passageiros entre as Ilhas de São Miguel e Santa Maria, cumprindo sempre com muita honra e excelência o papel que tem junto as populações em causa e à escala das trocas comerciais entre elas, chegou ao momento de agradecer a todos os nossos trabalhadores pela sua eficiência, dedicação e amizade, fornecedores, clientes, parceiros comerciais, e amigos, por terem acreditado na empresa e nos ter acompanhado nesta jornada.
    Foi um privilégio para nós termos criado tão boas relações pessoais, de amizade e comerciais que nos levaram sempre a bom porto.
    O nosso muito OBRIGADO!
    Como é do vosso conhecimento, a nossa trave mestra Sybil May Machado de Medeiros, partiu mais cedo, deixando um CEO (seu marido Rui Medeiros) e seus filhos herdeiros Tiago Machado Medeiros e Eva Machado Medeiros, detentores de toda a empresa.
    É, nessa sequência que, vimos informar que se concluiu o processo de transmissão da gestão da nossa empresa para a Empresa Barcos do Pico- Transporte Marítimo de Mercadorias de Simas e Simas, Lda, que a partir de hoje, passará a deter a totalidade do seu capital social, e gerência, sob a liderança do Sr. Manuel Cristiano Amaral e Simas, que pela sua elevada experiência e honestidade, conhecido por todos também no ramo do transporte marítimo entre as nossas ilhas, confiamos essa responsabilidade.
    O negócio foi celebrado com a promessa que todos os nossos padrões de excelência, recursos humanos, embarcações, negócios e parceiros comerciais, com especial foco na satisfação dos nossos clientes, seriam mantidos. Transmitimos a confiança que os novos donos e colaboradores darão continuidade ao nosso legado, seguindo os votos sinceros de muito sucesso. A empresa manter-se-á com o mesmo nome de firma Transporte Marítimo Parece Machado, Lda.
    Despedimo-nos deste ciclo, com o sentimento de dever cumprido, com a certeza que não poderíamos ter tido parceiros melhores de amizade e trabalho, gratos pelo crescimento pessoal e profissional que nos irá acompanhar para sempre e provam que valeu a pena nos termos cruzado nesta vida.
    Eu, Rui Medeiros, estarei sempre disponível para o que for útil.
    A TODOS o meu muito OBRIGADO!
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    • vai ser difícil acostumar a chamar outro nome pra mim será sempre os pareces .
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    May be an image of body of water
    Antena 1 Açores – Empresa Barcos do Pico compra Empresa Parece, de Santa Maria.
    O negócio está feito e é assumido como uma boa prenda de aniversário para a empresa que comemora cem anos de existência.
    A Empresa Parece vai manter o nome e todos os seus funcionários.
    “Em ano de celebração de centenário, é uma grande prenda de aniversário esta aquisição da Empresa Parece.
    O valor da compra não é público. Manuel Cristiano, proprietário da Empresa Barcos do Pico, avança que é um bom negócio para ambas as partes.
    De olhos postos no futuro, Manuel Cristiano mostra-se satisfeito na mais valia que é adquirir a Empresa Parece, conhecida como “o expresso de carga” entre São Miguel e Santa Maria.
    Os oito colaboradores da Empresa Parece vão associar-se agora à empresa que possui três barcos e 17 funcionários, a Barcos do Pico, a operar no Grupo Central desde 26 de Fevereiro de 1921.
    Quer o transporte entre São Miguel e Santa Maria, quer o transporte entre o Pico, Faial e São Jorge não recebem apoios governamentais.
    Uma grande ajuda, diz Manuel Cristiano, seria pelo menos que a Região oferecesse condições para varar os barcos.
    A história naval açoriana passa a partir de agora a escrever-se com este grupo de empresas nas mãos de Manuel Cristiano.” (CV)
    https://www.facebook.com/antena1acores

    (jornal das 13h dia 26/03/2021)

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  • SUEZ ENTUPIDO

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    I haven’t really paid much attention to the container-ship-stuck-in-the-Suez-canal story, but this is an amazing photo.
    May be an image of outdoors
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  • O enigma da invenção da Caravela e a luz que agora se abre em Constância para o resolver

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    A descoberta de um estaleiro na margem do Zêzere, próximo de Constância, pode trazer finalmente luz, ou evidência empírica, sobre o enigma de quem e onde e por quem foi desenvolvida a criação da Caravela que iria revolucionar a construção naval da época e permitir a Portugal cruzar os Oceanos e tornar-se na primeira verdadeira Talassocracia moderna, como nos relata Manuel Gandra, Historiador e responsável pelo Centro de Investigação da Vila da Barquinha.

    Source: Jornal de Economia do Mar

    http://www.jornaldaeconomiadomar.com/o-enigma-da-invencao-da-caravela-e-a-luz-que-agora-se-abre-em-constancia-para-o-resolver/?fbclid=IwAR0ktM9pa41ki1pYwGQ4iFMINO8zUkVezkAJVkimrN05BCLt69HUwLEFI_Y

  • ao largo do Corvo, o maior saque da História

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    Aconteceu ao largo da ilha do Corvo
    A “Madre de Deus” foi o maior navio do mundo da sua época. Tinha 32 bocas de fogo, uma tripulação de 700 homens, pesava 1600 toneladas, tinha 50m de comprimento, 14,5m de largura e sete conveses.
    Os ingleses tomaram o navio, que estava carregado com centenas de toneladas de especiarias, joias, pérolas e outras cargas de enorme valor, no dia 15 de agosto de 1592, ao largo da ilha do Corvo.
    De acordo com o historiador David Landes “juntamente com o resgate de Atahualpa, [o Madre de Deus] foi provavelmente o maior saque da história”.
    May be an image of indoor
    Sérgio Rezendes, Filipe Alves and 73 others
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