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(1) Ideias claras e distintas – cada vez mais caras (& extintas) | Onesimo Almeida – Academia.edu

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Um conjunto de reflexões avulsas sobre a importância da clareza da linguagem, em resposta a uma solicitação específica de A Revista, do Supremo Tribunal de Justiça, naturalmente por a direção estar particularmente interessada na questão.

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bons negócios….Igreja Católica lucrou 31 milhões com JMJ (que custou 34 milhões à Câmara de Lisboa) – ZAP Notícias

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A Fundação da Igreja Católica que organizou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023 em Lisboa, lucrou 31,4 milhões de euros com o evento que custou à Câmara de Lisboa 34 milhões de euros. Foi a JMJ “mais lucrativa de sempre”, com um resultado positivo que fica 57% acima dos 20 milhões estimados inicialmente, de acordo com a Fundação criada pela Igreja Católica para organizar a JMJ em Lisboa. O presidente da Fundação, o cardeal Américo Aguiar, apresentou, em conferência de imprensa, os resultados financeiros do evento que acolheu mais de 1,5 milhões de pessoas em Lisboa, em Agosto

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Como a crucificação de Jesus foi introduzida na Bíblia

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Foto de perfil de Alexandre Xavier

Alexandre Xavier

A crucificação era aplicada a uma pessoa que não era romana, isso devido à humilhação pública que a punição promovia. Os primeiros relatos sobre a crucificação aparecem entre os persas e os fenícios. Segundo informações arqueológicas, há indícios de 17 piratas crucificados no porto de Atenas datado do século VII a.EC., essa informação foi disponibilizada pelo arqueólogo H.W Kuhn.

A evolução dessa punição pode ser percebida no ambiente romano, pois outras punições eram aplicadas pelos opressores romanos aos judeus, não só a crucificação. Podemos elencar; a tortura, a decapitação e o flagelo. Em alguns casos, aplicava-se o flagelo seguido da crucificação. O título colocado sobre a cabeça de alguém crucificado era denominado de “títulos crucis”, essa prática era comum. Suetônio relata isso em sua obra: “De Vita de Caesarum, Calígula”.

A crucificação deveria sempre acontecer em um local público, de preferência, alto e visível a todos. As estradas também eram bastante utilizadas para esse fim. Josefo no diz em sua obra; “Guerra dos Judeus”, sobre uma quantidade incontável de judeus crucificados por Tito, desde judeus revoltosos, até civis que estavam tentando fugir do local após a invasão romana ao território israelense.

Outro famoso escritor contemporâneo de Jesus, Filo de Alexandria, em sua obra “In Flaccum”, nos fala sobre a crucificação sendo usada pelos romanos como uma “simples” práxis voltada para o entretenimento, numa espécie de teatro covardemente trágico. Mas, voltemos a possível crucificação de Jesus. Os textos que falam sobre a crucificação de Jesus são tardios, no caso do evangelho de Marcos, algumas partes da trama, foi acrescentada posteriormente.

O texto de Marcos é identificado por muitos estudiosos, a saber; Bart D. Ehrman, Steven L. McKenzie como o evangelho que influenciou os evangelhos de Mateus e o de Lucas. Escrito em 70 ou 75 d.EC. Munidos dessa informação, estudiosos, como Charles C. Ryrie concluíram que o livro termina de maneira abrupta no versículo 8, suprimindo por completo os versículos 9-20. Assim sendo, essa parte final consistiria num aditamento.

Não menos importante, teólogos do II século, como; Justino Mártir, Irineu e Taciano concordaram com o acréscimo feito no evangelho em questão, tampouco intencionaram desfazer ou desconsiderar o complemento favorável à fábula de Jesus. Inclusive, nas bíblias; siríaca, latina e a copta, que já incluíam essa adaptação textual próximo da época dos teólogos acima mencionados.


  • O Apócrifo de Tomé, escrito em grego na década de 50 da nossa era, não fala de um Jesus crucificado, muito menos, divino.
  • A Primeira Carta aos Tessalonicenses, que muitos consideram escrita na década de 50, mas que consta informações da década de 70 d.EC., trata da ressuscitação de Jesus e da sua divindade.
  • A Carta de Primeiro a Coríntios, de Clemente de Roma, considerarado como amigo e discípulo de Paulo, não fala sobre a divindade de Jesus ou sobre sua crucificação. Ela está mais próxima do apócrifo de Tomé, que da Primeira Carta aos Tessalonicenses.
  • A fonte hipotética denominada de proto Marcos também não apresenta um Jesus divino ou crucificado.
  • O Papiro de Egerton, de 150 d.EC., no fragmento 1, há uma tentativa dos ouvintes de apedrejarem Jesus. Também não acrescenta uma crucificação como parte do enredo.
  • O Papiro de Oxyrhynchus 840, do século III, não nos traz um Jesus crucificado e, não deixa claro sobre a divindade deste.
  • No Talmude Babilônico é ponderado que ele foi inicialmente dependurado e, em seguida, um arauto saiu anunciando, 40 dias antes, a sua execução por apedrejamento.
  • Luciano de Samosáta – sátiro, teatrólogo e filósofo do segundo século, ridicularizava os cristãos, mas aceitava na possibilidade da crucificação de Jesus.

Enfim, quais certezas podemos ter sobre como Jesus teria de fato morrido? Seguramente, pouquíssimas garantias, isso, sem dúvidas, fora do escopo apresentado pelo livro religioso dos cristãos. Dessa forma, qualquer afirmação sobre como foi dada a sua morte e, demais aparatos possíveis, são apenas teorizações.

Como a crucificação de Jesus foi introduzida na Bíblia?

Pelos escritos de Paulo. Depois, aqueles que compraram as ideias paulinas trataram de replicá-las, sem qualquer constatação sobre o “ocorrido”, inclusive, esse é o caso do seu famoso discípulo, Clemente de Roma.

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info para ateus, ateístas e outros não-crentes sobre o feriado de hoje

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30 de Maio
CORPO DE DEUS
A origem do CORPUS CHRISTI Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, teria recebido o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que alegava ter tido visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com maior destaque. Por volta de 1264, em Bolsena, cidade pertencente à Lacio em Itália ocorreu o episódio chamado de Milagre de Bolsena, em que um sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 de junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que há notícia. A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus em 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira, em clara alusão à quinta-feira santa da eucaristia, depois da oitava de Pentecostes, 60 dias depois da Páscoa.
Em Portugal, Ordenada por dom Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em 1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de dom Afonso III, sendo Feriado Nacional, e comemorada em todas as dioceses com a procissão de adoração ao Santíssimo sacramento dirigida pelos Bispos.
Para um maior esplendor da solenidade, desejava Urbano IV um Ofício para ser cantado durante a celebração. O Ofício escolhido foi composto por São Tomás de Aquino, cujo título era Lauda Sion (Louva Sião). Este cântico permanece até a atualidade nas celebrações de Corpus Christi.
A título de curiosidade, na maioria das hóstias, está gravado um monograma JHS, ou IHS que é a transcrição do nome abreviado de Jesus em grego, ΙΗΣΟΥΣ.
Significando esta abreviação da frase em latim: “Iesus Hominum Salvator” (Jesus Salvador dos Homens).
Na gíria popular e ancestral, muitos interpretam de forma errada mas caricata como “Jesus Homem Salvador” ou “Jesus Hóstia Santa”.
O monograma foi adotado por Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, como emblema dos jesuítas. O papa Francisco, membro dos jesuítas, tem este monograma em seu escudo episcopal.
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