Categoria: Historia religião teologia filosofia

  • sobre a história da ilha de Santa Maria

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    in chrónicaçores uma circum-navegação vol 2 2011

     

    A mais antiga referência às ilhas é feita no Portulano Laurenziano-Gaddiano ou Atlas de Médici, de 1351. Admite-se que a descoberta tenha sido feita por uma expedição luso genovesa numa viagem de retorno às Canárias. As ilhas foram designadas: “Insule de Lobo” [Ilha dos Lobos Marinhos], “Insule de Caprera” [das Cabras], “Insule de Brazi” do Brasil], “Insule de Ventura sive Li Columbis” [da Ventura e dos Pombos], “Li Conigi” dos Coelhos?] e “Insule de Corvi marini” [dos Corvos Marinhos]. Estas informações foram repetidas nas cartas posteriores, como no Mapa de Pizzigani de 1367. No Atlas Catalão de 1375, de Abraão Cresques, aparecem pela primeira vez individualizadas a Ilha de “San Zorzo” [São Jorge], a Ilha do Faial chamada de “Insula de la Ventura” e a do Pico chamada de “Li Columbi” [dos Pombos].

    Foi a primeira ilha dos Açores a ser povoada, vê desembarcar das caravelas em 1439, o punhado de pioneiros que se fixaram na Praia dos Lobos, ao longo da ribeira do Capitão. João Soares de Albergaria, sobrinho do primeiro Capitão Donatário e seu herdeiro, deu um novo impulso ao povoamento de Santa Maria trazendo famílias do Continente, sobretudo algarvias.

    Diogo Silves terá aportado no regresso da Madeira, em 1427. Hoje tem 6 500 habitantes. As terras são muito férteis nesta ilha de 97,42 km² (17 km comprido e 9,5 largura), pouco menor que o Ataúro em Timor (105 km2). É a ilha mais a sul e a leste e a única com terra de origem sedimentar e fósseis marinhos.

    Até finais do séc. XV, a ilha registou grande desenvolvimento. O primeiro foral de vila nos Açores foi concedido à localidade do Porto, desde então denominada Vila do Porto. A prosperidade assentou, até final do séc. XVIII, no pastel, o melhor e mais abundante, e na urzela, exportados para as tinturarias da Flandres. Havia também o trigo, muito procurado para abastecer as praças-fortes portuguesas do norte de África.

    Em 1493, recebeu Cristóvão Colombo, no regresso da sua primeira viagem à América. Foi considerado um vulgar pirata. Preso se quedou às ordens do governador, até esclarecimento da sua vinda. A internet da época não permitia a informação na hora sobre quem era e qual a missão ao lado outro do Atlântico. A sua estadia está narrada em livros recentes sobre a identidade de Colombo, aliás Cristóvam Cólon. Os verdadeiros piratas vieram, nos sécs. XVI e XVII, com corsários ingleses, franceses, turcos e argelinos. Efetuavam razias, incendiavam, violavam, pilhavam, levando mulheres e homens como escravos e reféns. Moedas de troca vulgares nesses dias.

    A agricultura (vinhedos, trigo, milho, batata, inhame, pomares), a pecuária e os laticínios, permitiram a Santa Maria atravessar, sem sobressaltos, os sécs. XVIII e XIX. A capital é a mais antiga vila açoriana e ainda existem vestígios de velhas casas, como a do Capitão Donatário com janelas do século XV. A construção pode evocar as congéneres alentejanas ou algarvias, com grandes chaminés, mas ao contrário do que erroneamente se lê em panfletos a sua origem não tem a ver com Portugal.

    As casas estão espalhadas por toda a ilha fazendo as suas chaminés lembrar o Algarve, com as suas chaminés. As terras são muito férteis e a paisagem rural é de grande beleza.

    Ilha de formas irregulares, com uma área de 97,42 km², tendo o comprimento de 17 km e de largura 9,5 km, é a ilha que se encontra mais a sul e a oriente do Arquipélago, com uma população de 6 500 habitantes.

    As singulares e elegantes chaminés brancas distinguem-se por entre jardins e flores, que substituem as hortas tradicionais de S. Miguel. Não são chaminés algarvias como exprime Daniel de Sá no livro “Santa Maria Ilha-Mãe”

    “Até as chaminés mais antigas não se erguem muito acima dos telhados. As redondas vão um pouco mais alto, na sua elegância de navio a vapor. Pensa-se que foram brasileiros de torna-viagem que se inspiraram nas chaminés dos transatlânticos que os traziam à ilha. Por isso lhes chamam chaminés de vapor. Em Santana, no meu tempo, haveria apenas três ou quatro. O que quer dizer que todas as outras casas seriam provavelmente do século XIX ou princípios do XX, mantendo as chaminés de mãos-postas, como que pedindo aos Céus a bênção para o lar, o forno e o fumeiro. Essas chaminés “de vapor” provocaram uma interpretação errada que persiste, mesmo entre pessoas cultas. Bastaria saber a época a que pertencem para se pôr de parte a apressada tese. Por causa da sua parecença com as do Algarve e Alentejo, houve quem as visse como herança das gentes do sul do Reino. Coincidência somente.”

    Digna de menção foi a presença na ilha de um contingente de tropas, após o desembarque na Achadinha e a batalha da Ladeira da Velha (em São Miguel). Preparavam-se para o desembarque do Mindelo, que ocorreu na praia da Arnosa de Pampelido, atual Praia da Memória, freguesia da Lavra, concelho de Matosinhos. O desembarque das tropas liberais, a norte do Porto, ocorreu a 8 de julho de 1832, durante as Guerras Liberais, ou Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). Desembarcaram 7.500 homens, entre os quais Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Joaquim António Aguiar, transportados por 60 navios. Permitiu aos liberais tomar de surpresa ao exército miguelista, a cidade do Porto dia 9 de julho, e suportar depois prolongado Cerco. D. Miguel, capitularia em Evoramonte (1834) para a implantação do Liberalismo em Portugal.

    O séc. XX trouxe a Santa Maria o progresso com a construção do aeroporto por tropas norte-americanas, em 1944 e inaugurado em julho de 1945. Teve grande valor estratégico durante a Guerra. Foi ponto de escala obrigatório nas travessias atlânticas, até finais de 1960. Tem três pistas, uma delas a mais extensa do arquipélago, com 3.048 metros. Finda a guerra foi entregue ao Estado Português (junho 1946). Era o destino do voo inaugural da Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos (SATA) e da aeronave “Açor” que cairia ao mar a 5 de agosto 1947, após descolar de S. Miguel, matando dois tripulantes e quatro passageiros. A TAP (Transportes Aéreos Portugueses) passou a escalar em 1962, iniciando voos para Nova Iorque (1969) e Montreal (1971), bem como o supersónico Concorde, entre a Europa e a América.

  • Portugal, o calor em 1930 OS CICLOS DE MUITO CALOR NÃO SÃO NOVIDADE

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    Virgínia Valdez shared a post to the group: Rastos Quimicos Portugal//Chemtrail Activism.

    1 hr

    OS CICLOS DE MUITO CALOR NÃO SÃO NOVIDADE…
    …como se pode ver neste resumo-memória publicado já há um ano.

    «Uma escaldante onda de calor está varrendo Portugal, tendo elevado a temperatura a 45,5ºC à sombra. Em Lisboa a temperatura subiu a 35ºC, tendo sido em Elvas que se registou o máximo de 45ºC».
    A notícia podia ser de agora, mas não é: foi publicada em 1949, no jornal A Manhã. E se ouvir dizer por aí que “a vaga de calor que passou sobre o país nos últimos dias provocou incêndios nas florestas”, não pense que só agora é notícia, porque já em 1938 foi escrito, no Diário da Tarde. O calor em Portugal tem estado presente nos jornais — portugueses e não só — ao longo dos anos, em episódios que marcam a história.»

    E a altura de marchar para a praia!
    VL

    https://24.sapo.pt/…/um-calor-tropical-incendios-nas-flores…

    “Uma escaldante onda de calor está varrendo Portugal, tendo elevado a temperatura a 45,5ºC à sombra. Em Lisboa a temperatura subiu a 35ºC, tendo sido em Elvas …

     

    24.SAPO.PT
    “Uma escaldante onda de calor está varrendo Portugal, tendo elevado a temperatura a 45,5ºC à sombra. Em Lisboa a temperatura subiu a 35ºC, tendo sido em Elvas …

    OS CICLOS DE MUITO CALOR NÃO SÃO NOVIDADE…
    …como se pode ver neste resumo-memória publicado já há um ano.

    «Uma escaldante onda de calor está varrendo Portugal, tendo elevado a temperatura a 45,5ºC à sombra. Em Lisboa a temperatura subiu a 35ºC, tendo sido em Elvas que se registou o máximo de 45ºC».
    A notícia podia ser de agora, mas não é: foi publicada em 1949, no jornal A Manhã. E se ouvir dizer por aí que “a vaga de calor que passou sobre o país nos últimos dias provocou incêndios nas florestas”, não pense que só agora é notícia, porque já em 1938 foi escrito, no Diário da Tarde. O calor em Portugal tem estado presente nos jornais — portugueses e não só — ao longo dos anos, em episódios que marcam a história.»

  • O ELOGIO DA DEMOCRACIA Lições da História

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    Carlos Fino and Eunice Brito shared a photo.

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    Luís Maria Gottschalk

    O ELOGIO DA DEMOCRACIA
    Lições da História

    TUCÍDIDES, na sua admirável História da Guerra do Peloponeso, guerra que opôs Atenas a Esparta e, mais do que isso, duas concepções opostas do homem e da sociedade, dá-nos conta do discurso de Péricles em 430 a.C., no final do primeiro ano da contenda. Distinguindo-se dos seus inimigos, Péricles pretende relevar a superioridade de Atenas, do seu modo de vida e do seu sistema político, a democracia, bem como do modo de educação dos seus jovens que, seguindo o programa de Fénix, o educador de Aquiles, eram educados para duas coisas: “praticar acções valorosas e proferir belos discursos”.

     

    Por contraste, Esparta estava organizada como uma poderosa máquina de guerra, dominada pela oligarquia dos Iguais, sociedade fortemente disciplinada e hierarquizada, dotada de um Estado centralizador, desprezando os discursos e a discussão (daí vem o termo “laconismo”: de Lacónia, cuja capital era Esparta) e centrando a educação dos jovens, a cargo do Estado, num rigoroso treino físico e militar.

    É conhecido o desenlace trágico desta guerra, 26 anos mais tarde. Entre o momento da plena afirmação da democracia, com a retirada de todos os poderes políticos ao Areópago aristocrático e a sua concentração na Ecclesia (assembleia do povo), até à vitória de Esparta, conluiada com os seus aliados do partido oligárquico em Atenas, medeia cerca de meio século (embora a transição para a democracia se tivesse iniciado no final do séc. VI com a constituição de Clístenes). Ainda em vida (morre em 429 a.C.), Péricles terá reconhecido que temia mais os próprios erros do que os seus inimigos. A democracia, logo no momento do seu nascimento, revelava as suas fragilidades intrínsecas: o regime que consagra a liberdade é também o que abre caminho à demagogia e tolera no seu seio os seus próprios inimigos. Esta situação não se alterou, quanto ao fundamental, nos últimos 2500 anos. E não deixa de constituir uma ironia da História o facto de ser na Grécia, que viu nascer a democracia, que hoje ganham força, uma vez mais, os seus inimigos. Desde sempre, o autoritarismo dispôs de meios mais eficazes do que a democracia.

    Entretanto, as palavras de Péricles conservam todo o seu poder mobilizador e merecem ser lidas com atenção. Nelas podemos reencontrar o sentido daquilo por que nos batemos: a liberdade, a tolerância, a responsabilidade e coragem cívicas, a igualdade perante a lei, a dureza do trabalho temperada pelo prazer da cultura, o deleite na beleza, a serenidade, o gosto pela reflexão e pelo debate, o respeito pela lei, a soberania do “demos”…

    DISCURSO DE PÉRICLES
    (excertos)

    «A nossa Constituição não imita as dos Estados vizinhos. Pelo contrário, a nossa é que constitui um modelo para as outras. A nossa forma de governo é chamada democracia porque a sua administração está nas mãos, não de alguns, mas de toda a gente. Na resolução de litígios privados, todos são iguais perante a lei. A eleição para cargos públicos é feita com base na capacidade, não com base na pertença a uma determinada classe. Nenhum homem é excluído de cargos públicos por motivo da modéstia da sua posição social ou por causa da sua pobreza, desde que se disponha a servir o Estado.

    E não é apenas na nossa vida pública que somos livres e abertos, mas um sentido de liberdade regula as nossas relações mútuas no dia-a-dia. Nós não nos encarniçamos contra o nosso vizinho por ele fazer o que gosta. E nem sequer ostentamos o tipo de desaprovação silenciosa que magoa os outros, mesmo não sendo uma acusação explícita. Assim, nos nossos assuntos particulares, somos tolerantes e procuramos evitar ofender. Mas nos assuntos públicos, tomamos muito cuidado com não infringir as leis por causa do profundo respeito que temos por elas. Obedecemos aos cidadãos que detêm cargos públicos em cada ano. E prestamos especial atenção às leis que protegem os oprimidos, bem como a todas as leis não escritas que sabemos trazer desgraça ao transgressor, quando são desrespeitadas.
    .
    Deixem-me acrescentar outro ponto. Tivemos o bom senso de proporcionar aos nossos espíritos mais oportunidades para descansar do trabalho duro do que outros povos. Durante todo o ano, existem competições teatrais e atléticas, bem como festivais religiosos. Nas nossas casas encontramos beleza e bom gosto e o deleite que daí extraímos todos os dias afasta as nossas preocupações.

    Para nossa segurança, nós confiamos na coragem que procede das nossas almas, quando somos chamados à acção. Quanto à educação, o inimigo submete os seus filhos desde a sua primeira infância a um treino rigoroso da sua coragem viril. Nós, com o nosso modo de ser liberal, não estamos menos aptos que eles para enfrentar os perigos. Não é a dolorosa disciplina que nos faz ir ao encontro do perigo, mas a natural confiança que brota do nosso modo de vida e não da compulsão de leis. E também não gastamos o nosso tempo antecipando sofrimentos futuros, sem que por isso estejamos menos aptos para a batalha do que aqueles que continuamente se preparam para ela. É por estas qualidades, mas não só, que Atenas merece ser admirada.

    O nosso amor pela beleza não nos torna extravagantes, e o nosso amor pelas coisas do espírito não nos torna brandos. A nossa preocupação com os assuntos particulares é equilibrada pelo nosso envolvimento nos assuntos da cidade. E mesmo as pessoas muito ocupadas com os seus próprios negócios estão extremamente bem informadas sobre os assuntos políticos. Mas consideramos como um inútil um homem que não participa na vida da cidade e só cuida dos seus assuntos. Todos nós participamos no debate sobre os assuntos da cidade, ou pelo menos participamos nas decisões. Não pensamos que estas discussões impeçam a acção. Acreditamos que o que é prejudicial é agir sem que antes se faça uma reflexão cuidada.

    Em suma, eu afirmo que Atenas, tudo considerado, é um modelo para toda a Grécia.»

    (mais…)

  • monolito na Terceira

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    Um bloco que não foi “simplesmente abandonado”.
    Fotografia de Félix Rodrigues.

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    Comments
    • Alexandre Barbosa Monolítico com muita história…! Obrigado pela partilha.
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      Rafael FragaRafael Fraga replied

      2 replies

    • George Mendes Thank you for the post, keep up the good work. One step closer to the truth of the history of Terceira.
  • Timor memórias venda de sal no mercado Manatuto

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    Maria Guterres to TIMOR NO CORACAO

    4 hrs

    Mulheres num bazar!
    Fotografia de Ramos Horta – Edição do M.N.F – Timor

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    Mulheres num bazar!
    Fotografia de Ramos Horta – Edição do M.N.F – Timor

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      Maria GuterresMaria Guterres replied

      1 reply 1 hr

    • António Serra O produto dentro dos sacos é Sal. Manatuto é conhecido pela sua produção de Sal e ainda hoje ha muito Sal a venda no Mercado de Manatuto
  • Timor 1959

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    Rui Telo to TIMOR NO CORACAO

    https://www.facebook.com/groups/236786953009389/permalink/2556941904327204/

    9 hrs

    Tenho actualmente 82 anos e fui para Timor como alferes em 1959. Tinha então 22 anos feitos a bordo do Índia, navio irmão do Timor da Companhia Nacional de Navegação. Em Dili havia um batalhão comandado por um major e esse batalhão tinha companhias destacadas em várias zonas de Timor. Toda a tropa era de naturais e só os quadros eram metropolitanos. Dado ter havido uma sublevação em Dezembro de 1958, cujos cabecilhas foram identificados e presos, Salazar enviou para Dili uma Companhia de metropolitanos que estava na Índia. Foram para lá à paisana, de avião, e com passaportes falsos. Essa companhia era constituída por pessoal de Setúbal e foi comandada por um capitão, Sarmento, que já tinha estado em Timor como alferes. Só com o efectivo dessa companhia duplicou a população branca em Dili. Casas de alvenaria eram raras e até o QG era de paredes de palapa rebocada. Só depois da chegada dessa companhia, “A Destacada” é que a MM começou a enviar víveres para Timor. Chegavam todos os 6 meses no Timor ou no Índia. O correio ou era via aérea e o do barco era semanal através das “malas”, navios pequenos holandeses que continuaram a cruzar aquelas paragens. O comandante militar era um tenente-coronel e o chefe do Estado Maior um capitão. Saí de Timor em 1961 e só nesse ano começaram os preparativos para a construção do porto. Até aí os navios eram presos ao embondeiro na praia e o cais apenas umas pranchas de madeira em cima de bidons. Praticamente fui inaugurar a messe militar do bairro do farol e comigo foram os primeiros oficiais de artilharia e o primeiro médico militar. A única estrada asfaltada (com jorra) era a marginal e carros só havia dois, o do Governador e um Subaru ou coisa parecida (muito pequeno) de um capitão que o tinha mandado vir de Singapura. O resto eram todos jeeps e Land Rover. Foi nesse Timor que vivi dois anos e adorei apesar do infortúnio de ter partido uma perna que me deu água pela barba. Pelo que vejo e leio aqui, o vosso Timor já é muito avançado para aquele onde permaneci. Mas o meu era mais romântico.