Categoria: Historia religião teologia filosofia

  • DESPEDAÇADOS + CORRIDA AO ARMAMENTO COMO NO TEMPO DA GUERRA FRIA + A CRIMINALIDADE AUMENTA DESMEDIDAMENTE EM RELAÇÃO AO INTERESSE EM COMBATÊ-LA + A PALAVRA/VERBO E OS SEUS COMPLEMENTOS

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    DESPEDAÇADOS

     

    Até a Arte se torna Vítima da Política

     

    No “berliner tagesspiegel” de 1/08/2024 li que o escritor ucraniano Andrei Kurkov considera que os laços culturais entre a Ucrânia e a Rússia estão cortados. “Este laço está completamente destruído, tanto dentro da Ucrânia como, claro, especialmente para os escritores na Rússia”. A literatura ucraniana em língua russa também já não existe. “Os escritores que continuam a escrever em russo na Ucrânia são ignorados ou atacados verbalmente…”

    Também em países da União Europeia, como a Alemanha, artistas, escritores e cultura russa passaram a ser discriminados, a não ser que sejam declaradamente contra Putin!

    O que o escritor Andrei Kurkov diz deixa antever, nas entrelinhas, a situação.

    Quer-se a arte e a cultura ao serviço do sistema para termos cidadãos convencidos e não se encontrarem sós. Este é, porém, um vírus sem identidade nem passaporte que se pode encontrar em estados democráticos e não democráticos. Tudo deve ser feito em benefício do próprio regime até porque a verdade não tem pernas longas e só parece querer chegar até à própria fronteira. Hoje encontra-se muita gente cega que para não ver nem perceber o que se passa prefere falar da estupidez de tempos passados lavando assim a de hoje com a de ontem.

    Muitas pessoas serias já não confiam nas suas percepções porque o mundo se tornou tão estranho.

    Porém, quanto mais se examina, mais se vê e menos dependente se fica; a informação que nos é oficialmente apresentada não passa muitas vezes de uma realidade pós-factual, já remastigada.

    Parte-se do pressuposto que os pensamentos sujos protetores de negócios sujos não fazem mal e que o discurso feiticeiro ajuda!

    Há que ter cautela ao nadar-se no rio de muita informação, pretensamente factual, porque há demasiadas bactérias no fluxo de informação.

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9555

    CORRIDA AO ARMAMENTO COMO NO TEMPO DA GUERRA FRIA

     

    Estratégia americana para assegurar a influência e controlo de meio mundo

     

    Os EUA tencionam estacionar na Alemanha mísseis guiados de longo alcance direcionados à Rússia. A Alemanha e os EUA acordaram, sem o parecer da NATO, o estacionamento de mísseis na Base Aérea de Ramstein que a partir de 2026 deve ser apetrechada com sistemas de armas dos EUA: Tomahawks que são mísseis de cruzeiro com um alcance superior a 2.0000 km para atacar alvos na Rússia e SM-6 que são mísseis multifuncionais. As armas hipersónicas dos EUA voam a cinco vezes a velocidade do som e têm um alcance de mais de 2.500 km. O estacionamento de mísseis de longo alcance dos EUA justifica a ocupação indireta da Europa pelos EUA. Neste conflito, a Europa é que perde, e não os EUA, ao permitir o estacionamento e uso de armas norte-americanas com capacidade atómica.

    Notícias relatam que mercenários polacos, georgianos, britânicos e franceses estão a lutar na invasão ucraniana da região russa de Kursk. Uma tal acção dá a impressão que também a NATO poderá querer utilizar armas nucleares. Até agora todas as linhas vermelhas foram ultrapassadas e torna-se difícil definir quem é o Lúcifer e quem é o Diabo!

    Uma Alemanha que perdeu a guerra ao invadir a Rússia vem agora reativar o seu espírito militarista a pretexto da guerra na Ucrânia, não se mostrando interessada numa política de conversações. Só será de lamentar que de uma Alemanha meio ocupada passemos a uma Europa toda ocupada a pretexto de uma guerra que não é nossa! Temos, porém, de reconhecer que os nossos governantes estão dependentes da vontade dos grandes e não da nossa (mas que de facto não se expressa!)

    Os EUA estão demasiado longe do tiro! O argumento da contraofensiva da invasão da Rússia para conseguir contrapartidas para os ajustes no pós-guerra pode sair-lhe o tiro pela culatra pois no caso de uma guerra atómica Europa será destroçada. Membros da NATO não podem estar de acordo com tal medida (dos EUA e da Alemanha) atendendo à escalada de armamento nuclear que está em jogo.

    Deste modo a Alemanha e os EUA asseguram o domínio sobre a Europa. Num mundo a passar de monopolar para bipolar e numa perspectiva de multipolaridade, a Europa fica de mãos atadas e condicionada a ser uma mera acólita dos EUA vendo a sua margem de manobra do comércio limitada aos interesses dos EUA, ao não poder comercializar directamente com qualquer país.

    A vontade de guerra é tanta que qualquer pessoa que deseje a paz e defenda conversações entre as partes é difamada como apoiante de Putin ou como membro do movimento russo. Chegou-se a tal ponto da discussão pública que se poderá concluir: Se quer estragar o seu dia, ocupe-se com política!!! Nestas coisas precisam-se nervos fortes!

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9552

    A CRIMINALIDADE AUMENTA DESMEDIDAMENTE EM RELAÇÃO AO INTERESSE EM COMBATÊ-LA

     

     

    2023 registou na Alemanha 8 951 Agressões perigosas e graves com Facas

     

     

    De acordo com o relatório de estatísticas criminais da polícia alemã, o número de agressões perigosas e graves com facas foi de 8 951 em 2023. O número refere apenas os casos registados pela polícia.

    A Ministra do Interior Faeser apresentou propostas legais para tornar mais rigorosas as leis sobre o porte de armas: “Queremos que as facas só possam ser transportadas em público até um comprimento de lâmina de seis centímetros, em vez dos actuais doze centímetros e queremos uma proibição geral dos perigosos canivetes automáticos”.

    A ministra quer evitar ataques com facas nos quais, na maioria dos casos, estão envolvidos jovens imigrantes. Segundo a sua proposta de lei, o culpado parece ser a lâmina mais longa da faca, pois o que sugere é alterar o comprimento da lâmina.

    Politicamente lança areia nos olhos do cidadão porque o problema está na vontade de agir e na execução e não na faca; assim, o perpetrador é deixado de fora. Devíamos começar pelos perpetradores, não pelas facas e não apenas pela lei sobre as armas, porque o que deveria ser ajustada é a lei penal. Uma faca não é uma arma defensiva, mas sim uma arma ofensiva que pode levar ao homicídio. Uma ameaça de revogação da carta de condução influenciaria a vontade.

    Para combater o terrorismo e a criminalidade grave organizada, a ministra quer também autorizar a utilização de software de reconhecimento facial.

    Os meios de comunicação social e os políticos tentam ignorar ou calar muitas questões para evitar estigmatizar os refugiados e aumentar a xenofobia. Deste modo criam na sociedade percepções diferentes, nomeadamente: a dos beneficiados do sistema que ligam aos jornais e a do povo que no dia a dia está em contacto com os problemas reais! Ignorar o problema poupa os políticos, mas não o resolve; também não ajuda muito a resolver o problema a actual liberalização da concessão de nacionalidade alemã!

    O facto é que são sobretudo jovens de origem muçulmana que sobressaem desmedidamente nas estatísticas de criminalidade entre ela a violação de mulheres; e isto apesar da conivência visível em jornais e TV ao evitar dizer a proveniência dos infractores chegando-se ao extremo de em alguns estados federais, as autoridades policiais serem instruídas a não dizerem a origem dos infractores.

    A política e os fomentadores da opinião pública mostram-se mais interessados em defender interesses partidários políticos e económicos (de caracter internacional) do que em resolver e defender os interesses da própria população. E os mesmos partidos do arco do poder depois queixam-se hipocritamente do crescimento de partidos nacionalistas. Em vez de tentarem resolver os problemas do país gastam as suas energias a combater um populismo que nasce no povo pelo facto de tocar os interesses de classes partidárias instaladas não interessadas em resolver os problemas que tocam a sociedade em geral porque os recém-chegados são os seus potenciais votantes no futuro.

    Por estas e por outras muitos políticos e jornais de influência não levam a sério os receios da população quando esta é que se vê confrontada com agressões na vida quotidiana.

    Em vez de a política tentar generalizar certos problemas de caracter islâmico sob a capa indiferenciada dos estrangeiros e deste modo problematizar todos os estrangeiros deveria elaborar um conceito mais aferido a focos de criminalidade específica e tomar medidas que levem a uma integração dos estrangeiros em vez de assimilar problemas específicos na ordem social.

    Não é com ideias peregrinas que se diminui a criminalidade como é o caso da proposta de alguns políticos ao sugerirem uma amnistia ou a oferta de subscrição grátis da Netflix para quem entregue a faca!

    Por estas e por outras se vê como a política se desenraíza e distancia mais do povo e de seus interesses.

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9531

     

     

    A PALAVRA/VERBO E OS SEUS COMPLEMENTOS

     

    “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus… e ela se fez Carne.”

    Deus começou por falar fora do tempo; um “tempo” divino em que a Palavra era um processo em potencial, capaz de ganhar forma, mas ainda não formatada; um estado em que ser e existência não se diferenciavam no devir latente. O ser e a existência coexistiam, indissociáveis, no kairós do tempo sem tempo. Para que o ser se tornasse existência, era necessário moldá-lo no espaço e no tempo. Foi nesse surgimento que a Palavra encontrou o seu eco no espaço e no tempo.

    A palavra de Deus começou a ressoar na natureza, na voz do homem e dos povos, nas várias línguas e biótopos da natureza e da cultura. Foi então que o eco de Deus se tornou existência, e a existência tornou-se o Eco de Deus.

    O som da linguagem está na origem de todo o devir. No entanto, o devir só se completa quando o som retorna à Palavra que o gerou. Em todo o humano e em todo o universo, ouve-se e sente-se o eco da Palavra divina original, em constante expansão. Diante de tão grandioso Eco, a alma humana procurou resolver o hiato entre a palavra e o eco, entre o Criador e a criação, encontrando-o no modelo e padrão da realidade humana e cósmica: Jesus Cristo (a Palavra encarnada e a carne tornada Palavra).

    A linguagem humana, como elemento de ligação e diferenciação, contém em si a energia primordial do caos, que, através da afirmação da contradição, tenta dar forma à Palavra, recorrendo à analogia numa tentativa de compreender o enigmático.

    O destino fatídico da humanidade parece ainda não ter percebido que o eco da Palavra se manifesta de maneiras diferentes, assumindo, em cada ser, lugar e tempo, um som distinto. Esse som (eco divino) expressa-se na frequência do coração, do intelecto, da ciência, da religião, da política e de cada indivíduo, como uma ressonância única de um mesmo som. O trágico da questão é que cada eco se confunde, tomando-se por Palavra, em vez de reconhecer que é apenas uma ressonância da frequência de uma realidade que nos ultrapassa.

    Encanta-me sentir a ressonância de um som brilhante ao amanhecer e sombrio ao anoitecer! Para mim, tanto a nível pessoal quanto alegoricamente para toda a humanidade, acredito que a fórmula de toda a realidade, tanto no nível da Palavra (o espírito) quanto no nível do Eco (a criação), é Jesus Cristo.

    Em Jesus Cristo, o ser e a existência, o espírito e a matéria, reúnem-se. O eco que lhe dá forma é o amor, aquele paráclito que possibilita unir o conteúdo à forma, o criado ao não-criado, superando assim a dualidade que a condição humana e nossa linguagem expressam. De outro modo, continuaremos todos a viver sob a sombra dos escombros da Torre de Babel.

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9565

    Ver versão poética em http://poesiajusto.blogspot.com/

  • Memórias da “França sem Paris” onde ficavam emigrantes enganados

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    Inês Pinheiro Ramos, de 89 anos, é uma das últimas habitantes de França, aldeia no concelho de Bragança, que guarda memórias do tempo do Estado Novo quando havia quem tentasse chegar na clandestinidade ao país França e acabava ali, enganado pelos “passadores”.

    Source: Memórias da “França sem Paris” onde ficavam emigrantes enganados

  • CORVO O DESASTRE DE HÁ 82 ANOS

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    Faz hoje oitenta e doiis anos que, saiu do porto das Lajes das Flores, pela segunda vez, a lancha “Senhora das Vitórias” escalando os portos de Santa Cruz e da Fajã Grande, tendo-se demorado mais neste último porto devido ao facto dos passageiros serem, na sua maioria, desta freguesia. Daqui, e transportando 34 passageiros e 5 tripulantes, rumou à ilha do Corvo para a festa de Nossa Senhora dos Milagres.
    Contrariando a vontade do mestre, António de Almeida, já avisado pelo cabo do Mar de Santa Cruz que deveria chegar ao Corvo antes do anoitecer, o dono da embarcação, António André de Freitas, achou que, devido ao excelente tempo que se fazia sentir e à vontade dos passageiros de assistir à festa, não havia qualquer perigo, mesmo que chegassem ao Corvo já depois do anoitecer.
    Assim, após uma excelente viagem, a “Francesa” aproximou-se do Corvo por volta das 21 horas, quando na ilha se realizava a procissão de velas, provocando todas aquelas velas acesas um lindo efeito para quem se aproximava da ilha pelo mar e contagiando, também, os que a bordo da embarcação se encontravam que começaram a cantar entusiasticamente o “Avé Canta Portugal”.
    Quando se preparava para acostar na ilha, o mestre da lancha, influenciado ou enganado pelas luzes de archotes utilizadas por corvinos que se encontravam a apanhar caranguejos nas rochas ao norte do Porto do Boqueirão, encalhou a embarcação numa baixa, confundindo o local dos archotes com o porto que julgava estarem eles a iluminar.
    No início, o roncar da lancha na rocha deu a impressão aos passageiros que haviam encostado ao cais, até porque estava extremamente escuro. Só momentos depois se aperceberam do que realmente havia acontecido. Houve então uma grande gritaria e confusão, com todos a tentarem salvar-se. Um marinheiro, nadando para terra, conseguiu pedir socorro, já que o naufrágio ocorrera a apenas cerca de 30 metros da costa. Mal se aperceberam de tão terrível tragédia, os corvinos juntaram-se no porto do Boqueirão e, apesar de incrédulos com tudo o que estava acontecendo, reagiram de imediato. De terra foi lançada ao mar uma embarcação que, para além de recuperar os vivos, recolhia os mortos.
    Ninguém conseguia acreditar no que estava acontecendo. Os cânticos deram lugar a choros ininterruptos, as lágrimas corriam incessantemente nos rostos pálidos de toda a população.
    As crianças agarravam-se às mães sem perceberem muito bem o que se estava a passar. Estas, por sua vez, benziam-se e percorriam as contas dos rosários numa lengalenga sincronizada e contínua. Os homens, num frenesim constante, percorriam as rochas e os destroços, numa tentativa desesperada de encontrar mais sobreviventes.
    A consternação e incredulidade eram gerais.
    Como balanço final do ocorrido, registaram-se nove mortos e oito desaparecidos. Os corpos foram levados para a Casa do Divino Espírito Santo, onde foram solenemente velados, tendo sido sepultados, no dia seguinte, no cemitério do Corvo.
    Apesar de nunca mais ter sido esquecida esta grande tragédia e, como forma de a perpetuar no tempo, a partir de 2006 e, por iniciativa do padre Alexandre Medeiros, todos os anos no dia 14 de Agosto a imagem de Nossa Senhora dos Milagres sai em procissão da igreja até ao porto do Boqueirão, onde é atirada uma coroa de flores como forma de homenagear todos os que naquele fatídico dia perderam a vida.
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  • The “bullet” bras of the 1950s

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    The “bullet” bras of the 1950s are fascinating and iconic of this era. Here are several detailed points on this topic:
    1. **Origin and Design**
    – **Invention**: “Bullet” bras were invented in the 1940s, but gained popularity in the 1950s.
    – **Design**: Their distinctive conical shape is achieved through circular or spiral seams around the bra cut. This design offered extra support and forward projection, creating a highly distinctive silhouette.
    2. **Popularity and Cultural Influence**
    – **Hollywood**: These bras became famous thanks to Hollywood “sweater girls,” like Lana Turner and Marilyn Monroe, who wore them under tight sweaters2. It contributed to their popularity and adoption by the general public.
    – **Fashion**: They were considered an early version of push-up bras, intended to showcase the feminine shapes that were very in vogue at the time.
    3. **Historical Context**
    – **Post-War**: After World War II, there was a desire to return to femininity and glamour, which led to the adoption of more accentuated and structured clothing styles.
    – **Advertisement**: Advertisements back in the day highlighted these bras as must-have fashion items to achieve the ideal silhouette.
    4. **Fabrication and Materials**
    – **Materials**: “Bullet” bras were often made from rigid fabrics to maintain their tapered shape.
    – **Seams**: Reinforced seams added not only support but also the rigidity needed to maintain the sharp shape.
    5. **Impact and Legacy**
    – **Modern Fashion**: Although their popularity declined in the 1960s with the advent of bras offering a more natural shape, the “bullet” bras have undergone a revival thanks to designers like Jean Paul Gaultier, who brought them back to the taste of the day in the 1990s.
    – **Pop Culture**: Madonna among others wore a “bullet” bra designed by Gaultier on her Blond Ambition tour in 1990, which revived interest in this vintage style.
    These bras are not only a symbol of 1950s fashion, but also a reflection of cultural norms and beauty ideals of the time.

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  • onde eram os jardins suspensos da babilónia?

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    VOCÊ SABIA QUE OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA, NO IRAQUE, NÃO FORAM CONSTRUÍDOS NA BABILÔNIA?
    Descubra o mistério por trás da sua verdadeira localização.
    👇Os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, têm fascinado a humanidade por séculos. No entanto, um detalhe surpreendente e pouco conhecido é que esses jardins podem não ter estado na Babilônia. Pesquisas recentes sugerem que a verdadeira localização dos jardins estava na cidade de Nínive, no norte do Iraque. Essa teoria se baseia em estudos de textos antigos e novas evidências arqueológicas que apontam para o rei assírio Senaqueribe como o verdadeiro criador dessa maravilha.
    Segundo os historiadores, os Jardins Suspensos não eram simplesmente um feito arquitetônico, mas também uma proeza de engenharia avançada. Diz-se que os terraços dos jardins eram sustentados por enormes colunas e que a irrigação era realizada por meio de um complexo sistema de roldanas e bombas que transportava água do rio Eufrates. Esse sistema permitia que a água fluísse para os terraços mais altos, criando uma cascata de verde no meio da paisagem árida mesopotâmica.A ideia de que Senaqueribe, e não Nabucodonosor II, foi o responsável pelos jardins adiciona uma camada de intriga à sua história.
    Senaqueribe é conhecido por ter construído um impressionante palácio em Nínive, que ele descreveu em seus escritos como um “palácio sem rival”. As descrições de seus jardins, com sistemas de irrigação elaborados e vegetação exuberante, se assemelham muito às descrições dos Jardins Suspensos. Isso levou alguns arqueólogos a reconsiderar a localização tradicionalmente aceita desses jardins.
    Para o viajante moderno, explorar as ruínas da Babilônia ou Nínive no Iraque pode ser uma experiência inesquecível, mas é crucial planejar com cuidado. O Iraque é um país com uma rica história, mas também com desafios de segurança. É vital consultar as recomendações de viagem do seu país e considerar a contratação de guias locais que conheçam bem a região e possam proporcionar uma experiência segura e enriquecedora.Além dos Jardins Suspensos, o Iraque abriga uma infinidade de locais históricos e culturais que merecem ser visitados. Na Babilônia, você pode encontrar os restos do icônico Portão de Ishtar e do Templo de Marduk.
    Em Nínive, as ruínas do palácio de Senaqueribe e as impressionantes esculturas de touros alados oferecem um vislumbre do esplendor do antigo império assírio. Esses locais proporcionam uma conexão tangível com o passado e permitem apreciar a grandeza das civilizações antigas.Para aproveitar ao máximo sua visita, é recomendável vestir-se adequadamente para o clima quente e levar água suficiente.
    Além disso, estar acompanhado de um guia local não só melhora a segurança, mas também enriquece a experiência ao fornecer contextos históricos e culturais que de outra forma poderiam passar despercebidos. Explorar os mercados locais e experimentar a gastronomia da região também adiciona uma dimensão única à sua viagem, permitindo-lhe vivenciar a hospitalidade e a cultura iraquiana de primeira mão.
    Viajar para o Iraque para descobrir os mistérios dos Jardins Suspensos é uma oportunidade única de se conectar com uma civilização antiga e explorar uma das maravilhas do mundo. Esta viagem permitirá que você mergulhe na história e aprecie a majestade de um legado impressionante.
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    Mario Jorge Costa

  • Carta régia de D. Afonso V dando licença ao Infante D. Henrique para povoar as sete ilhas dos Açores (1439)

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  • miudezas temperadas j soares

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    Miudezas Temperadas J Soares