Categoria: Historia religião teologia filosofia

  • A espada desaparecida de D.Dinis foi desenterrada do seu túmulo

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    O túmulo de D.Dinis, no mosteiro de Odivelas, continua a revelar segredos. Durante os trabalhos de restauro do túmulo, que foi aberto em maio de 2019, foi descoberta a espada do rei que ficou conhecido como O Lavrador. E a mítica espada, há longo tempo desaparecida, foi agora desenterrada. A es

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  • os 500 anos de frutuoso

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    Pelos 500 Anos do Nascimento de Gaspar Frutuoso
    Este ano comemora-se em S. Miguel, nos Açores, os 500 anos do nascimento de Gaspar Frutuoso (Ponta Delgada, c. 1522 — Ribeira Grande, 1591). Não posso deixar passar as comemorações desta efeméride sem o meu contributo, por pequeno que seja. Gaspar Frutuoso é um importante cronista quinhentista, figura notável da ilha de S. Miguel, ilha que foi minha casa durante uma década. E por ali ter vivido e dado aulas de História, cedo me chamou a atenção o lugar que Gaspar Frutuoso ocupava no panorama historiográfico dos Açores. Para além disso, como fui professor na Escola Secundária da Ribeira Grande, isso fez de mim um quase diário visitante do largo onde a estátua de Gaspar Frutuoso, de autoria do escultor açoriano Numídico Bessone, se encontrava. Também por isso, pela presença constante, um dia resolvi dedicar uma parte do meu tempo a conhecer melhor o homem por detrás da estátua e estudar a sua obra. Tal levou a que viesse a contribuir para a sua divulgação, ainda que de forma muito modesta, com o livro “Cinco Cronistas dos Açores : Subsídios para a Historiografia Açoriana”, editado pelo Instituto Histórico da Ilha Terceira, em 1983. A marca distintiva deste estudo é o facto de se encontrarem reunidos, num mesmo texto, os cinco grandes cronistas dos Açores (Gaspar Frutuoso, séc. XVI; Diogo das Chagas, séc. XVI-XVII; Monte Alverne, Manuel Maldonado e António Cordeiro, séc. XVII-XVIII), no qual se aborda, de forma sintetizada e comparativa, as suas obras de maior vulto. Importa realçar que a narrativa histórica açoriana é excepcionalmente rica, mesmo quando se faz a exclusão da numerosa colecção de obras menores, manuscritas ou impressas. O número e, sobretudo, a qualidade dos estudos que foram feitos entre o século XVI e finais de XVII, nos Açores, não tem paralelo em qualquer província de Portugal. E Gaspar Frutuoso, o primeiro dos cronistas em termos cronológicos, é, também, o primeiro quanto à metodologia, fina percepção dos factos e objectivos a atingir. Pela minúcia das suas descrições, pela coordenação metódica dos diversos assuntos que trata e pela vastidão de conhecimentos que mostra possuir, é, sem dúvida, o maior dos cronistas do Açores, senão mesmo do espaço português ao tempo. Era Bacharel em Artes e Teologia pela Universidade de Salamanca e doutor em Teologia, tendo escrito “Saudades da Terra”, a obra que o imortalizaria. O manuscrito original é um códice de 571 folhas, numeradas no retro e reunidas em cadernos de diferentes marcas e dimensões. Está dividido em seis livros, cujos títulos, exceptuando o do Livro VI, foram escritos pela mão do autor, como se deduz da forma e do talho da letra. Esta obra é, no seu conjunto, uma detalhada descrição histórica e geográfica dos Açores, Madeira e Canárias, para além de múltiplas referências a Cabo Verde e a outras regiões atlânticas. Tal vastidão faz de Gaspar Frutuoso um autor que ultrapassa as fronteiras do seu arquipélago natal, cuja obra interessa à maioria dos investigadores das ilhas atlânticas que formam a Macaronésia.
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      Carlos Arrimar

      Foi com enorme satisfação e interesse que li o teu texto, Jorge. Mais um notável e oportuno artigo sobre os 500 anos do nascimento de Gaspar Frutuoso, que não podia deixar de partilhar. A este propósito, lembrei-me da apresentação do teu livro, editado…

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  • PETER FRANCISCO

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    *** LUSO ***
    A propósito do artigo de hoje no Diário Insular sobre a série “LUSO”, que retrata a história de Peter Francisco, se têm curiosidade em saber quem foi este terceirense, convido-vos a lerem a seguinte publicação. Clicar na imagem.
    Peter Francisco (1760-1831)
    PHILANGRA.BLOGSPOT.COM
    Peter Francisco (1760-1831)
    Peter Francisco (Pedro Francisco Machado) Nasceu no Porto Judeu, Concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, a 9 de Julho d…
    May be an image of 1 person, standing and text that says "|12l REGIÃO 13.0UT.2022 DIÁRIO INSULAR ESTEJA MERCADO 2025 Série "Luso" retrata história de Peter Francisco "Luso" relata história Peter Francisco em nove episódios, aproximadamente com quinze minutos. Primei- imagens mostradas ao público ontem. produto feito Peter Francisco importante desnorte falta eTpe- e"pode ransformar presidente grande para caso presidente Secretaria Regional"
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      António Couto

      Aqui está o artigo publicado no Diário Insular de hoje.
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  • Gaspar Frutuoso. O Homem e a Obra. 500 anos

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    Ontem foi lançado o livro “Gaspar Frutuoso. O Homem e a Obra. Nos 500 anos do nascimento do Doutor Gaspar Frutuoso” da autoria de Avelino de Freitas de Meneses e com chancela da Letras Lavadas.
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    | C O N G R E S S O COMEMORATIVO DOS 500 ANOS DO NASCIMENTO DE GASPAR FRUTUOSO
    __ Hoje, o Museu acolheu atividades inseridas no congresso Comemorativo dos 500 anos do nascimento de Gaspar Frutuoso, sob o título “Gaspar Frutuoso: diferentes olhares; novos debates” onde foram proferidos um conjunto de comunicações que visam (re)lembrar a vida, a obra e o tempo do ilustre cronista micaelense. Os participantes tiveram a oportunidade de visitar a exposição temporária “Gaspar Frutuoso, naturalista” e participar no lançamento do livro “Gaspar Frutuoso. O Homem e a Obra. Nos 500 anos do nascimento do Doutor Gaspar Frutuoso” da autoria de Avelino de Freitas de Meneses e com chancela da Letras Lavadas.
    Ana Cláudia Oliveira and 3 others
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  • CAPELINHOS. O Farol «oscilava de uma forma assustadora» | Faial Global

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    Diário do Vulcão

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  • que beleza a Idade >Média..

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    Na Idade Média, não havia escovas de dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico. Excremento humano era jogado das janelas do palácio.
    Num dia de festa, a cozinha do palácio podia preparar um banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene.
    Nos filmes de hoje, vemos pessoas daquela época se sacudindo ou se abanando.
    A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam sob as saias (feitas de propósito para conter o cheiro das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não era costume tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água corrente.
    Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam, além de afugentar os insetos.
    Quem esteve em Versalhes admirou os imensos e belos jardins que, naquela época, não eram apenas contemplados, mas serviam de banheiro nas famosas baladas promovidas pela monarquia, por não haver banheiros.
    Na Idade Média, a maioria dos casamentos acontecia em junho (para eles, o início do verão). O motivo é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; então, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Porém, como alguns cheiros já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores perto do corpo para disfarçar o fedor. Daí a explicação da origem do buquê de noiva.
    Os banhos eram feitos em uma única banheira enorme cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho em água limpa. Então, sem trocar a água, os demais chegaram à casa, por ordem de idade, mulheres, também por idade e, por fim, filhos. Os bebês eram os últimos a se banhar.
    As vigas de madeira, que sustentavam os telhados das casa, eram o melhor lugar para os animais, cachorros, gatos, ratos e besouros, se aquecerem. Quando chovia, as goteiras obrigavam os animais a pularem no chão.
    Quem tinha dinheiro tinha chapas de lata. Certos tipos de alimentos oxidam o material, fazendo com que muitas pessoas morram de envenenamento. Os hábitos de higiene da época eram terríveis. Os tomates, por serem ácidos, foram considerados venenosos por muito tempo, as xícaras de lata eram usadas para beber cerveja ou uísque; essa combinação às vezes deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura de bebida alcoólica com óxido de estanho).
    Alguém andando na rua pensaria que ele estava morto, então eles recolhiam o corpo e se preparavam para o funeral. Em seguida, o corpo era colocado na mesa da cozinha por alguns dias e a família observava, comia, bebia e esperava para ver se o morto acordava ou não.
    A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia um lugar para enterrar todos os mortos. Os caixões foram então abertos, os ossos removidos, colocados em ossários e a tumba foi usada para outro cadáver. Às vezes, ao abrir os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas internas, indicando que o morto havia, de fato, sido enterrado vivo.
    Assim, ao fechar o caixão, surgiu a ideia de amarrar uma alça do pulso do falecido, passando-a por um orifício feito no caixão e amarrando-a a uma campainha. Após o enterro, alguém foi deixado de plantão ao lado do túmulo por alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria soar a campainha. E seria “salvo pelo gongo”, que é uma expressão popular que usamos até hoje.
    Douglas Brizzante
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  • lagoa (açores) liberta escravos 1522

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    VILA DE LAGOA-AÇORES.
    LIBERTAÇÃO DE ESCRAVAS
    E ESCRAVOS
    ALVARÁ EM 11 DE ABRIL 1522
    Segundo Drº Gaspar Frutuoso livro IV Saudades da Terra.
    ANTÓNIO LOPES DE FARIA.
    Cavaleiro fidalgo professo da Ordem de Santiago e irmão da Misericórdia de Ponta Delgada, memposteiro-mór dos cativos de toda a ilha de São Miguel.Tinha muios escravos e escravas que em testamento deu carta de alforria a todos/as.Ajudou toda a ilha aos pobres pois tinha propriedades em todo o lado deixou ao seu sobrinho tudo numa condição de não servir senhores fidalgos nem El-rey nem de Capitães Donatários nem fiadores de tais.
    O Tabelião Francisco Pires Teixeira a 3 de Janeiro de 1583 sendo seu sobrinho estamenteiro e herdeiro Pedro Faria.
    Frutuoso continua: Era tido como o pai de toda a Vila.
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  • ESTRANHO HARÉM

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    Algumas dessas imagens podem ser vistas pela rede, mas sem seu histórico. Eu quero te contar do meu jeito.

    Harém, é a ideia de 1001 Noites e de um soberano que tinha ao seu redor muitas mulheres bonitas e esplendidamente vestidas.

    No entanto, surgiram imagens da realidade que contradizem ligeiramente as nossas ideias.

    Shah Naser al-Din Shah Qajar, que governou a Pérsia de 1848 a 1896, recebeu uma câmera de presente da rainha da Inglaterra e começou a tirar fotografias. Ele nos deixou muitos testemunhos sobre a condição de um harém.

    Na época era proibido fotografar pessoas e principalmente rostos de mulheres.

    O governante foi capaz de ignorar isso… porque ele era o governante.

    Ele fotografava tudo o que podia colocar em suas mãos e até tinha uma câmara escura em seu palácio.

    Ele tinha cem esposas.

    À direita na foto abaixo está uma de suas mulheres favoritas.

    Dizem que não eram mulheres e que nosso herói tinha uma disposição especial.

    Mas não consegui encontrar mais nada sobre isso.

    E então, havia as crianças, certo?

    Seu ideal de beleza era um pouco diferente.

    No entanto, se olho para as mãos e os pés, sem dúvida me parecem mulheres.

    As mulheres também parecem diferentes da nossa imaginação, porque elas não parecem mulheres submissas.

    Eles parecem confiantes.

    Mulheres realmente especiais.

    Coisa muito estranha, mas dada a proibição de fotografar não temos comparação com outras mulheres.

    Elas também teriam tido relações sexuais um com o outro.

    Possível 🙂

    O Xá tinha visto um balé quando estava na Rússia e, portanto, adorava quando suas esposas usavam saias de dança russas.

    Algum tipo de fetiche, talvez.

    Esses vestidos me lembram os trajes folclóricos russos.

    Imagens fascinantes, eu acho, mesmo que leve algum tempo para nossos olhos se acostumarem.


    Obrigado por ler! 🙂

    Referência/Autor

    Luise

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    13 comentários de

    Pedro Flynn

    e mais

  • Carlota Joaquina, a rainha ninfomaníaca que criou a caipirinha

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    Carlota Joaquina, a rainha que tinha sede de poder, inventou a caipirinha para matar a sede. Contudo, o seu apetite sexual fez história.

    Source: Carlota Joaquina, a rainha ninfomaníaca que criou a caipirinha