Views: 0





6
Views: 0
6
Views: 0
D. José Avelino Bettencourt será transferido da Geórgia, Arménia e Azerbaijão para representar o Vaticano nos Camarões e Guiné Equatorial
Source: Arcebispo açoriano vai representar Papa em África – Açoriano Oriental
Views: 0
Views: 1
8
Views: 0
Views: 0
4
Views: 0
You, Urbano Bettencourt, Henrique Schanderl and 82 others
Views: 0
No n. the 27th of the 43rd the year of «L’Événement» (a Quebec City daily newspaper), from Wednesday, June 16, 1909, the case of Slavonia is reported from the mouth of passengers. It was, apparently, a shipwreck with a soundtrack:“The Shipwreck of SlavoniaThe tale of a few passengersEdge music plays the best tracks in his repertoire to calm panicGibraltar, 15. —The German cruise ship “Princess-Irene,” carrying first class passengers on board the English cruise ship “Slavonia” has arrived here.The “Batavia,” with the passengers from the “Slavonia,” has not arrived yet.One of the passengers, Dr. Joseph Smith, of Worcester, Massachusetts, made the sublime statement to reporters upon arrival in Gibraltar:“The fog was thick and we were marching at speed when the cruise ship, which the currents, swept off its course, went to the reefs.”“The accident occurred on June 10 [quinta-feira] at 2:30 a.m. Inhabitants of the island of Flores call the reefs on which “Slavonia,” “The Devil’s Mouth.” ““Not a single “”Slavonia”” passengers were injured and their transfer on board “”Princess-Irene”” was without incident.” ““Slavonia” had had good weather until the Azores neighborhood where it encountered fog.Shortly after the cruise ship crashed on the reefs, the water invaded the harbour, not long to win the engine room. The passengers, awakened by the noise, left their cabins and rushed onto the bridge. The first and second classes behaved admirably, but there were no third-class passengers who were very excited despite the commander and officers assuring that they were in no danger. So, to calm them down, the commander ordered the [b]ord music to play the best pieces of his repertoire, which was done. Popular air had a much more effect on the passengers of the warehouse than the words of the commander and his officers, and from the second piece of music everything was calm on board.Meanwhile, the alarm signal was sent by the telegraph on board, but it wasn’t until Thursday night that the “Princess-Irene” arrived near “Slavonia,” whose passengers were safe and sound on the island of Flores. All passengers unanimously praise the conduct of the commander, officers and crew of the Cunard Company cruise ship.All but six passengers continued their journey to Naples, aboard the “Prinzess-Irene.” “M. Milwaukee’s John Mitchell provides the following account of the shipwreck:“At 2:30 in the morning, we’re awakened by a great shock.” When we arrived on the bridge, the officers explained what had happened and almost all the passengers remained calm. Shortly after the music began to play, the most perfect order reigns on board. We were served lunch as if nothing had happened and, to our great pleasure, the music kept playing. It was only interrupted after an officer returned who, along with a few men, had gone ashore in a boat. A few hours later the country’s shipyards had carried us all to the island where we stayed until the next day to be transferred to the “Princess Irene.” “M. Mitchell adds that no one was injured and that there was only one incident. A third class passenger wanted to give himself death, but failed in his attempt. »
See original
Rate this translation
4
Views: 5
·
Antes de D. Afonso Henriques alguém se proclamou rei de Portugal?
Sim. Garcia Fernandes, tio-avô de Afonso Henriques.
Portugal foi fundado como um condado, por Vímara Peres, em 868. Esse condado era parte do reino das Astúrias, e mais tarde, do reino de Leão. A linhagem de Vímara Peres sempre governou o condado Portugal (não Portucale) com grande autonomia.
Mais tarde, o rei Fernando Magno de Leão e Castela, ao morrer em 1065, resolveu dividir o seu reino pelos seus três filhios. Ao mais velho, Sancho, deixou Castela. Ao do meio, Afonso, deixou Leão, Ao mais novo, Garcia, deixou a Galiza. Creio que na altura Portugal era um condado súbdito do rei da Galiza.
O último conde da linha de Vímara Peres, Nuno Mendes, entrou em oposição a Garcia. O rei pretendia estreitar o domínio sobre o condado, e Nuno pelo contrário pretendia aumentar a autonomia. Travaram batalha em Pedroso em 18 de fevereiro de 1071. Na batalha, rei Garcia derrota e mata o conde Nuno Mendes. O condado passa então a ser controlado directamente por D. Garcia, que assume o título de Rei da Galiza e de Portugale. Assim Garcia foi o primeiro rei de Portugal.
Durou pouco o seu reinado. No mesmo ano, os irmãos atacam-no, destronam-no, e repartem o seu reino: Galiza para Sancho de Castela, Portugale para Afonso de Leão. E Afonso aprisiona o irmão Garcia no castelo de Luna, onde viveu prisioneiro até à sua morte em 1090. Ainda que prisioneiro, foi tratado com honrarias, e teve permissão de usar trajes reais até à morte.
Ainda hoje, no norte de Portugal, na zona de Castelo de Paiva, há uns penedos do “Regarcia”; segundo a lenda teria sido o último refúgio do rei Garcia antes de ser capturado pelo irmão.
Já agora, uma continuação: os irmãos Afonso e Sancho defrontam-se também, e 1072 Sancho é assassinado durante o assédio à cidade de Zamora, pertença de sua irmã Urraca. Assim, Afonso fica o único sobrevivente, e torna-se Afonso VI, rei de Leão e Castela. Em 1079 foi pai de Elvira, em 1080 foi pai de Teresa, e em 1081 foi pai de Urraca (mesmo nome da sua irmã preferida). De mães diferentes, a todas tratou como Infantas de Leão e Castela, e arranjou-lhes casamentos condignos. A mais velha, Elvira, tem uma história brilhante, mas não falemos dela agora. As manas Teresa e Urraca, casou-as com cavaleiros que vieram de além Pirinéus juntar-se à causa da reconquista: Teresa casou com Henrique, filho do Duque da Burgonha, e a Urraca casou-a com Raimundo, filho do conde da Borgonha. (O Condado e o Ducado da Burgonha são entidades políticas e geográficas diferentes).
Afonso VI entrega ao genro Raimundo toda zona oeste da península, para defesa contra os Almorávidas, mas depois divide o território: Mantém a Galiza com Raimundo, mas em 1096 reconstitui o condado Portucalense e entrega-o ao outro genro, Henrique. Ao condado Portucalense junta, entregando-o também a Henrique, o condado de Coimbra (o qual tinha sido governado por Martim Moniz, casado, sabem com quem ? Com Loba Nunes, filha do malogrado conde Nuno Mendes, último da linhagemn de Vimara, derrotado por Garcia, lembram-se?).
Os cunhados Raimundo e Henrique envolvem-se na política de Leão e Castela e pretendem ter voz activa e mesmo protagonismo na sucessão de Afonso VI. Nisto são acompanhados pelas esposas, Urraca e Teresa, que mantêm uma intensa rivalidade. Teresa aparece nos documentos da época assinando vários diplomas como Teresa, infanta de Leão, condessa de Portugal. Após a morte de Henrique, Teresa, assume a chefia do condado, e incrementa a oposição a sua irmã Urraca. Acaba por se casar com com Fernão Perez, o mais impotante conde da Galiza, e propõe-se o plano de restaurar o reino do seu tio Garcia, e tornar o conjunto Galiza-Portugal-Coimbra num reino independente. Nessa altura, assume o título de raínha e assina documentos como Teresa, Raínha de Portugal. Os infanções de Portugal não gostam do plano, que os subalternizariam face aos infanções da Galiza, e revoltam-se, alçando Afonso Henriques, filho de Teresa e Henrique, a Conde de Portugal e depois Rei. O resto, é conhecido.
Assim, a primeira raínha de Portugal foi D. Teresa, mãe de Afonso Henriques.
E o primeiro rei, foi Garcia, tio-avô de Afonso Henriques
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Em tempo: o colega Paulo Seara alertou para o facto de haver um rei de Portugal, anterior ainda a Garcia II. Trata-se de Ramiro II, rei de Leão e das Astúrias, e tetra-avê de Garcia. Em disputa com seu irmão Afonso IV de Leão, que derrotou, no período entre 925 e 931 declarou-se Rex Portucalensis, estabelendo um reino com capital em Viseu, Isto passou-se no tempo do 3º e 4º condes portucalenses, e há documentos de doação deste rei a esses condes. Há lendas, no norte de Portugal, que referem este rei Ramiro. Assim, e emendando o texto anterior, o primeiro rei de Portugal foi Ramiro II de Leão. O seu tetra-neto Garcia II da Galiza foi o segundo.
e mais