Categoria: Historia religião teologia filosofia

  • Bispo demite-se após orgia em paróquia na Polónia – ZAP Notícias

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    O bispo demitiu-se após um padre organizar uma orgia e ter tentado bloquear a assistência médica a um prostituto que sofreu uma overdose.

    Source: Bispo demite-se após orgia em paróquia na Polónia – ZAP Notícias

  • 1755, 1 nov nos açores

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    António Couto
    16 minutes ago
    ·
    *** TERRAMOTO DE 1 DE NOVEMBRO DE 1755 ***
    Às 10 horas da manhã desse dia de luto para a cidade de Lisboa, todas as ilhas Açorianas sofreram consequências dessa grande catástrofe. Todas foram atingidas por formidáveis enchentes de mar que invadiram a terra, subindo a grandes alturas.
    Na ilha de São Miguel o mar subiu pelas ruas de Ponta Delgada, estragando muitos edifícios.
    Na do Faial a enchente atingiu os moinhos de água da ribeira da Conceição, cobrindo-os numa altura de oito palmos, vazando tanto a baía que os navios quase tocavam com as quilhas no fundo.
    Na ilha Terceira entrou pela terra, lançando muito peixe de várias qualidades, em Angra, o que deu nome à rua da «Garoupinha».
    Na freguesia do Porto Judeu subiu a água à altura de dez palmos sobre a rocha mais elevada. Na cidade atingiu a Praça Velha, ficando, na baía, os navios em seco, por se afastarem dali as águas que, no seu recuo, levaram as muralhas da alfandega.
    Na Vila da Praia, desde o seu porto, perto do paúl, até o lugar da Ribeira Seca, extramuros da vila, penetraram as águas de forma que demoliram quinze casas, derrubaram paredes, mataram sete pessoas.
    Dissemos, numa conferência sobre a Vila da Praia que, as sete pessoas mortas, simbolizavam as sete letras da palavra «pêsames» que a vila enviava em amplo cartão, branco como as espumas do mar, impresso a sangue das vítimas desse dia de luto.
    Tão intimamente ligávamos nosso destino ao da mãe pátria em todos os tempos e por todas as formas.
    As ilhas partilharam na dor e no luto.
    In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 329, Angra do Heroísmo, Tip. Editora
    Aureliano Vasconcelos
    É a primeira vez que leio uma referência ao impacto do terramoto nos Açores.
    1 m
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    Edited

  • O CAVALEIRO DA ILHA DO CORVO

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    OPINIÃO DE UMA BLOGER BRASILEIRA
    SOBRE O ROMANCE “O CAVALEIRO DA ILHA DO CORVO”
    Em 2011 tive oportunidade de editar no Brasil, na Editora Bússola, o meu primeiro romance histórico, “O Cavaleiro da Ilha do Corvo” baseado nas prováveis viagens e descobertas atlânticas pré-portuguesas das ilhas da chamada Macaronésia, sobretudo dos Açores. Na ocasião, o livro mereceu uma leitura crítica encomiástica por parte de Mariana Russo, no seu blog Blablabla Aleatório e que mereceu uma gratificante distinção de 5 estrelas. Pela atualidade do tema em termos históricos evoco aqui o comentário da referida crítica, que passou naturalmente em branco entre nós e que até certo ponto mantive sob prudente reserva a “marinar” na gaveta face ao que poderia ser entendido como imodéstia do autor, sobretudo quando se compara com…. Dan Brown. Passado este tempo e como penso que a generalidade dos leitores ignora o essencial da obra, permito-me deixar aqui o texto para atestar uma leitura provinda de uma cultura e língua irmã distanciada no espaço:
    O Cavaleiro da Ilha do Corvo – Joaquim Fernandes
    No mês passado, a Editora Bússola entrou em contato com o blog divulgando o lançamento do primeiro livro do seu catálogo: O Cavaleiro da Ilha do Corvo, do lusitano Joaquim Fernandes. Eu li o release (clique aqui para ler também!) e, apaixonada por romances históricos como sou, perguntei se a editora poderia me encaminhar um exemplar. Para a minha sorte, recebi o livro alguns dias depois. Que leitura!
    A narrativa começa de forma bastante despretensiosa, com o autor afirmando que o livro é de ficção, apesar de “…nela se incorporam e entretecem acontecimentos, fatos e personagens reais…”. Somos logo introduzidos ao Cavaleiro da Ilha do Corvo, que nada mais é do que uma estátua antiga com a qual os portugueses que chegaram à ilha no século XV se depararam. Com traços característicos do norte da África, a estátua representa cavaleiro que aponta a América.
    O autor passa então a narrar a descoberta da estátua, como ela foi descrita ao rei de Portugal e como este ordenou que a estátua fosse levada a ele. Conta também da placa que foi descoberta próxima à estátua, com caracteres antigos que nem mesmo o mais letrado presente conseguia desvendar.
    Eis que entra a personagem principal: professor de uma renomada universidade americana, esportista, fiel usuário de casacos de tweed. Michael Serpa poderia ser Robert Langdon, o herói dos livros de Dan Brown, mas este americano tem um pé na terrinha*, e seu sobrenome lusitano é apenas mais um dos elementos que o diferenciam do personagem de Brown.
    Ao se deparar com a existência de um amuleto árabe com caracteres antiquíssimos encontrado nos Açores, mais uma possível prova de que os espanhóis e portugueses não foram os primeiros a explorar os mares e oceanos do mundo e descobrir a América, Michael decide estudar as “lendas” de navegações pré-Colombo mais a fundo. Isso leva o professor a uma conferência da Universidade dos Açores, na qual conhece Lúcia Lacroix, historiadora portuguesa que enxerga em Michael alguém que tem a mesma paixão pelos mistérios das ilhas.
    A dupla passa a procurar por provas do povoamento das ilhas dos Açores por outros povos anteriores à chegada dos portugueses, e esbarra na história da estátua da Ilha do Corvo, e em várias outras pistas. Eventualmente incluem na equipe Sara e Daniel, colegas de Lúcia, e Martin, seu tio, um ex-bibliotecário que possui uma coleção de livros antigos digna da profissão. Os diálogos dos investigadores são sempre munidos de referências a personagens antigos, o que, junto às várias “lendas” que eles perseguem, pode confundir o leitor, mas nada que torne a leitura menos prazerosa.
    O tempo todo o autor nos revela que os esforços de Michael e Lúcia estão sendo observados. Alguém não quer que os fatos que eles estão descobrindo venham à tona e esse alguém não poupará esforços para impedí-los.
    Quem leu qualquer um dos livros de Dan Brown poderá achar que este é apenas mais um livro que se aproveita da fórmula do americano. Não vou negar que a dinâmica é semelhante, mas comparar Joaquim Fernandes a Dan Brown é praticamente ofensivo. Além de envolver a trama com muito mais mistério, o português escreve melhor, mais concisamente e revela no fim do livro as muitas fontes que usou para escrever o livro.
    Como se isso não bastasse, o autor trabalha as passagens do livro com muito mais carinho. Várias vezes eu me via parando de ler o livro para admirar uma ou outra construção que ele usou para descrever os acontecimentos.
    “Nesse jardim terreno, o Éden glorioso cantado por Lord Byron nos primórdios do século XIX, das janelas do Lawrence’s Hotel, os rochedos parecem gigantes num observatório que alcança as praias a seus pés, e as águas irrompem da montanha para fecundar as brumas que a habitam. Lá no alto, coroando a espinha de granito, vigilante e sobranceiro ao vilarejo, situa-se o que o compositor Richard Strauss chamou de Castelo do Santo Graal.”
    Joaquim recheia a narrativa de metáforas que ilustram o texto e o tornam mais bonito e gostoso de ler. Dá a sensação de que ele não escreveu apenas porque queria publicar um livro, mas pelo prazer de formar frases elegantes:
    “Lúcia Lacroix poderia se sentir na pele de Ifigénia, fiha de Agamenon, no tempo da Guerra de Tróia, trocando a fúria dos deuses pelos ventos amenos e a saída da armada grega para o mar. Como a personagem de Eurípedes, a jovem parecia ter sido designada pelos oráculos para subir ao altar da imolação…”
    O Cavaleiro da Ilha do Corvo foi um livro que me surpreendeu do início ao fim. Esperava um Bernard Cornwell, e encontrei um Dan Brown melhorado. O livro é bem escrito, as personagens são cativantes e o tema é fascinante. Uma excelente pedida para todos os fãs de história por aí .
    “A História é um rio de múltiplos afluentes e meandros, navegado na medida de cada um”
    Gostaria de agradecer, novamente, à Editora Bússola por ter me cedido o exemplar. A leitura foi uma das mais agradáveis que eu tive no ano. Espero ter a oportunidade de ler mais livros da editora no futuro.
    Mariana Russo – do Blog Blablabla Aleatório
    Read less
    Joca Levy
    5.0 out of 5 stars Excelente leitura!
    June 24, 2011
    Format: Kindle Edition
    Gostei muito desse livro. Um “thriller” histórico lusitano muito bem escrito.O Cavaleiro da Ilha do Corvo (Portuguese Edition)
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    Pode ser uma imagem de texto
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  • a cultura em portugal e a inquisição

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    【A CAUSA DAS COISAS】
    May be an image of text that says "18 OUTUBRO 1739 0 escritor António José da Silva, autor de "Guerras do Alecrim e Manjerona" promotor das primeiras óperas em português, no Teatro do Bairro Alto, é executado, num auto de fé, em Lisboa, por ordem da Inquisição. Tinha 34 anos. BERTRANDLIVREIROS BERTRAND LIVREIROS"
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    Artur Arêde and 12 others

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    Maria Maria

    Que assim seja🙏
  • Catástrofe de Miranda do Douro em 8 de Maio de 1762

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    Catástrofe de Miranda do Douro em 8 de Maio de 1762 (46)
    «Aos 8 de Maio de 1762, pelas sette horas e meia da tarde, tempo em que todo este reino de Portugal estava bloqueado em roda pelas armas hespanholas, esta provincia invadida, e cercada esta cidade por um exercito de 30 mil homens, estando a atirar a artilheria do Castello e Rebolins ao sobredito exercito inimigo, logo que descarregou um canhão mais contiguo á torre grande, passados quatro ou cinco minutos, arrebentou o armazem da polvora, arruinando quasi todo o castello, e fazendo duas brexas exteriores, uma para a parte do norte, por onde bem cabião onze homens, e outra para a do meio-dia, em correspondencia, por onde cabiáo nove, arruinando tambem a melhor parte do castello para o oriente, que entrava para a cidade, e metade da torre grande, dando em terra com todo o edificio e officinas que dentro delle havia, em cujas ruinas falleceo muita gente, que a mais della se não pode averiguar quem era, por se acharem queimados do fogo que se alimentou com mais de mil e quinhentas arrobas de polvora.
    Desta gente que pereceo, muitos erão soldados, outros paizanos e ordenanças da terra, que andavão trabalhando dentro do mesmo castello em menesteres que se lhe mandavão, e outras pessoas da cidade.
    Não pude alcançar ao certo o numero de gente; mas averiguado por prudentes, e feita a diligencia e inquirição possivel, me parece fallecerião 350 a 400 pessoas, assim no castello e suburbios, como pelas ruas da cidade; e para memoria mandei escrever esta declaração, que, com a lista das pessoas que abaixo vão carregadas, assignei.
    E não vão os nomes e patrias com mais individuação, porque o não pude saber. E tambem declaro que debaixo da brecha que faz cara ao meio dia, estão mais de cem pessoas, que as vi sepultar na ruina, porque cazualmente me achava presente, e quiz Deos livrar-me.
    ———-
    (46) Como este documento embora já divulgado na imprensa e a primeira vez na obra de José Avelino de Almeida, nunca o foi na íntegra, por lhe faltar a lista das vítimas da lúgubre tragédia, aqui o reproduzimos completamente.
    ———-
    Dentro do doujão, ao redor do poço, está tambem muita gente. Na ponta do terreiro, caminhando para a plataforma, junto ao castello, ficarão tambem muitos sepultados. Na cortinha contigua á peça desbocada, que é do Josefa Simões, se enterrarão 70 e tantas pessoas, que nenhum se soube quem era, e com trabalho se podérão tirar das ruinas.
    Encheo-se quasi todo o cemiterio da Sé, e dentro da Sé se supultarão os que couberão, cujos nomes, conforme pude alcançar, como dito tenho, são os seguintes:
    Pe. Jose Luiz de Lucena, natural de Viana arcebispado de Braga e secretario de Sua Ex.cia Rd.ma
    Pe. João Rodrigues natural da Batalha clerigo in minoribus cujos pais ignoro.
    Manuel Antonio e Francisco filhos que ficarão de João de Sousa e de sua mulher Maria Pires desta cidade de Miranda.
    Antonia Pella solteira natural de Campo de Viboras.
    Rafael Rodrigues Galego solteiro filho natural de Anna Maria Ayres.
    José filho de Manuel Fernandes e de sua mulher Manuela Ribeira de menor idade.
    Dois meninos do Boleilhos.
    O homem de hua Treza de Vinhaes com duas filhas tambem.
    Dois meninos de Jorge Carcereiro.
    Manuel Antonio e Anna Josefa filhos de Antonio de Moraes Pena juiz da alfandega e de sua mulher Mariana Thereza desta cidade.
    Maria Jose creada de Antonio de Moraes Pousa filha da Colona e pai não sei o nome, desta cidade de Miranda.
    João Pedro Bruno filho de Bruno (…) e de sua mulher Thereza Pascale.
    Tres soldados que estavão de quartel em caza de Manuel Fernandes de Aragão cujos nomes ignoro.
    Ricardo Jose e Lionarda irmãos filhos de Manoel Alves e de sua mulher Caetana de Sousa.
    Anna Affonsa solteira natural de Val da Porca de maior idade.
    Jose de Moraes filho de Luzia de Moraes (…) de menor idade.
    Jose Gonçalves Pedreiro casado com Thereza Campilhas.
    João Pedro filho de Xavier da Costa e de sua mulher Francisca da Silva.
    Manuel Pires carpinteiro cazado com Maria Malhadas.
    Luiz Pereira casado com Anna Sardenta.
    Agostinho Vieira cazado com Agueda Fernandes.
    Jeronymo Canedo filho de José Canedo e de sua mulher Agueda Fernandes.
    Ignacia Garcia filha de Francisco Garcia e de sua mulher Anna Rodrigues.
    Luiza Caetana da Silva e sua filha Eugenia de menor idade mulher de João Manoel da Mata.
    Francisco Xavier Martins cazado com Ignocencia Pires.
    Pedro filho de Antonio Jose e de sua mulher Thereza Martins Paredes de menor idade.
    Jose Manuel filho de Jose Manuel Moreira e de Maria Teixeira da villa do Vimioso.
    Jose filho de Jose Machado e de sua mulher Maria Ramos de villa da Bemposta.
    Catherina Fernandes e hum filho chamado João mulher de Sebastião Ferreira.
    Jose Caetano Feo casado com Mariana Cordeira.
    Jose de Sousa viuvo que ficara de Luiza do Rego.
    Mariana filha de Francisco Alves e de sua mulher Anna Vaz.
    Miguel Martins Ferreira cazado com Luzia Sebastiana.
    Manuel Lopes de Duas Igrejas morador nesta cidade casado com Mariana Vidal.
    O sego de Palancar chamado Manoel filho de Manuel Martins Lastras e hum criado.
    O alferes da Ordenança chamado Gomes.
    Francisco Rodrigues pay do Pe. cura de Duas Igrejas.
    O capitam de Garnadeiros Antonio Cardozo da Fontoura de Paradella de Mascarenhas.
    O tenente de Garnadeiros Francisco Gomes de Bragança.
    O capitam Francisco Luiz de Moraes natural de Fradizella e he de Infanteria.
    O alferes Andre Rodrigues Faria natural da villa de Chaves.
    O sargento da Infantaria Francisco José Ferras casado em Bragança com Maria Ignacia.
    O sirurgião do regimento Manuel de Moraes natural de Villarinho da Castanheira.
    Manoel Rodrigues Chaves comissario de (…) e natural da villa de Chaves.
    O cabo de esquadra Manoel Caetano Charro natural de Bragança.
    Mathias Gonçalves e hum filho natural de Cercio.
    O ferreiro de Villar Seco que lhe não sei o nome.
    Ignez Galega viuva natural de Travanca e moradora nesta cidade.
    Manoel Gonçalves tambor Ignacia Affonso sua mulher e hua filha.
    Antonio Alves casado com Eufemea da Torre.
    Clara Ribeira viuva de Jose Rodrigues Patallas.
    Mariana Ribeira cazada com Diogo Moreno Castelhano e hua filha de menor idade.
    Manoel Antonio filho de Antonio Moreno.
    Micaella Martins mulher de Antonio Nunes Rebres e hüa menina de menor idade.
    Guiomar filha de Domingos Pires Monelo.
    Genobeba filha de Manoel Rodrigues Castellãos e de sua mulher Manoella Rodrigues.
    Anna Curralla mulher de Jose Moreira.
    João filho de Balthezar Pires e de sua molher Justa Vedal.
    Maria Fernandes molher de Antonio Fernandes natural de Aldea Nova forneira do regimento favaceiro mor.
    Mariana criada de Manoel de Sousa natural de Sam Pedro da Silva.
    Bento Mendes soldado de cavallo natural de Calveche.
    Sebastiam dos Santos soldado de cavallo natural do Mogadouro.
    Manoel Lopes soldado infante cazado ccm Maria Rebella.
    Manoel Amaro filho de Antonio Rodrigues Amado.
    Antonio filho de Felix Miguel e de sua molher Izabel Garnacha.
    Agostinho filho de Antonio de Moraes e de sua molher Joanna Maria.
    Antonio Rodrigues Potra viuvo de Maria Jose.
    Sebastiam Luiz cazado com Maria Lopes.
    Andre Gonçalves cazado com Maria Gomes e seo filho Manoel Costodio.
    Manoel Pereira cazado com Antonia Lopes.
    Jose Manoel filho de João da Silva e de sua molher Luzia Casqueira.
    Antonio filho de Jose Martins e de sua molher Anna Martins moradores nesta cidade.
    Manoel Machado solteiro de Duas Igrejas creado de Jose de Almeida.
    Pedro Domingues de Val da Porca filho de outro era soldado e de Anna Cepeda.
    Felix Dias solteiro filho de Antonio Dias e de sua molher Maria Rodrigues do lugar de Sandim.
    Jose Maria soldado natural do lugar de Salsellas.
    Jose Malrrasco cazado com Thereza Maria do mesmo lugar.
    Manuel Malrrasco cazado com hüa fulana pobre do mesmo Sendim.
    Manoel Gabriel Cardozo cazado com Maria Pardalla do mesmo Sendim.
    José Cardozo alfaiate cazado com Maria Pardalla do mesmo Sendim.
    Jose de Moraes solteiro soldado filho [de] Ilario de Moraes de Val da Madre.
    Francisco menor filho de Manoel Cepeda e de Maria Garcia taverneiros desta cidade.
    Manoel Andre artilheiro casado na cidade de Bragança.
    Ignacio Caldeira cazado artilheiro da cidade de Bragança.
    E um artilheiro que ignoro o nome cazado no lugar de Val de Lamas.
    E um pedreiro piqueno do Minho.
    Declaro tambem que a maior parte delles forão soccorridos com a absolvição que por mim e outros sacerdotes lhes foi dada, e muitos tambem com a extra unção; e alguns que vierão acabar de morrer dentro da Sé, e no hospital, com o Sanctissimo; e geralmente no mesmo instante levárão todos a absolvição. Bento de Moraes Freyre [Era o parocho ao tempo de Miranda do Douro]».
    Em nota à margem lê-se o seguinte: «no dia 9 depois de duas horas tomou posse da cidade o exercito hespanhol» (47).
    ———-
    (47) Livro dos Óbitos de Miranda do Douro referente a 1762, fl. 198.
    ———-
    MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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    Antonio Prada Jeronimo

    Interessante!!!
  • 1860Outra descrição das Flores

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    Outra descrição das Flores de um viajante de passagem num barco que não pára nas Flores é a de Philip Henry Gosse, que no seu «The Mysteries of the Great Deep; or the physical, animal, geological, and vegetable wonders of the ocean», de 1860, descreve algumas das ilhas dos Açores, com destaque para o Pico.
    Philip Henry Gosse FRS* (6 de Abril de 1810 – 23 de Agosto de 1888), «known to his friends as Henry, was an English naturalist and populariser of natural science, an early improver of the seawater aquarium, and a painstaking innovator in the study of marine biology. Gosse created and stocked the first public aquarium at the London Zoo in 1853, and coined the term “aquarium” when he published the first manual, “The Aquarium: An Unveiling of the Wonders of the Deep Sea”, in 1854. His work was the catalyst for an aquarium craze in early Victorian England.», ver https://bit.ly/46KtDLS.
    *Fellowship of the Royal Society
    The north breeze blows cheerily though coldly, and the sun, daily attaining a more elevated position at noon, while the pole-star nightly approaches the horizon, tells us of our rapid progress southward. By and by, the shout of “Land ho !” directs our attention to the horizon, where, with straining eyes, we dimly discern what appears to be a faint mass of cloud, of so evanescent a hue, that a landsman looks long in the direction of the seaman’s finger, and yet continues dubious whether anything is really visible or not. Now he says confidently, “Ha! I caught a glance of it then :” but presently it turns out that his eye has been direct to a point quite wide of the indicated locality; and again he slowly but vainly sweeps the horizon with his eye, in search of what the practised vision of the mariner detects and recognises at a glance. Meanwhile, the ship rushes on before the cheerful breeze; we go down to breakfast; and on again coming on deck, there no longer remains any doubt; there lies the land on the lee bow [proa sotavento], high and blue, and palpable. It is one of the Azores [Flores]; and as we draw nearer, we discern and admire the picturesque beauties by which they are distinguished. The lofty cliffs of varying hues rear their bold heads perpendicularly from the foaming waves, cut and seamed into dark chasms and ravines, through which rocky torrents find a noisy course, while here and there a little stream is poured over the very summit of the precipice, the cascade descending in a white narrow line, conspicuous against the dark rock behind, until the wind carries it away in feathery spray, long before it reaches the bottom. The sunlight throws the prominences and cavities of the cliffs into broad masses of light and shadow, which, ever changing as the ship rapidly alters her position, give a magic character to the scene. Here and there, on the sides of the hills farther inland, the lawns and fields of lively green, speckled with white villas and hamlets, and relieved by the rich verdure of the orange-groves, present a softer but not less pleasing prospect. Other islands of this interesting group gradually rise from the horizon, all of similar character but diverse in appearance from their various distance; some showing out in palpable distinctness and others seen only in shadowy outline. But there is one which, from the singularity of its shape, arrests the attention. A mountain, of a very regularly conical form, seems to rise abruptly from the sea with remarkable steepness, verdant almost to the summit; it is almost like a sugar-loaf, with a rounded top, crowned by a nipple-like prominence, which is often veiled by clouds. It is the Peak of Pico seven thousand feet in height, second in celebrity as in elevation, only to the Peak of Teneriffe.
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  • “Estou aqui há sete anos e nunca vi um trabalho destes”: onda de furtos nas igrejas de São Miguel gera preocupação – TVI Notícias

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    Na ilha de São Miguel, nos Açores, uma onda de furtos a igrejas tem obrigado as paróquias a reforçar as medidas de segurança. Da colocação de grades em janelas aos alarmes, as estratégias são várias para evitar a visita dos ladrões.

    Source: “Estou aqui há sete anos e nunca vi um trabalho destes”: onda de furtos nas igrejas de São Miguel gera preocupação – TVI Notícias