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  • O Castelo de São Jorge tem “apenas” 80 anos

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    Suggested for you Rui Mota
    1 – O Castelo de São Jorge tem “apenas” 80 anos
    A história do Castelo começa nos séculos VII e II A.C., já que os registos indicam que neste período existia já um aglomerado fixo na colina do Castelo.
    Durante o Império Romano, quando Lisboa era “Olissipo”, este alto da colina passou a chamar-se “Oppidum‟, expressão que designava a zona fortificada do castelo.
    Porém, foi somente no período muçulmano, entre o séc. VII e XI, que as muralhas foram efetivamente estruturadas. Assim sendo, a primeira referência histórica ao Castelo é feita num documento do séc. XII da autoria do geógrafo árabe Edrici.
    Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques, a 25 de outubro de 1147, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço reservado ao rei e à corte, o que durou até ao início do século XVI.
    Com o passar dos séculos, o Castelo sofreu bastantes intervenções e alterações, destacando-se os efeitos do terramoto de 1530 que destruiu parte da estrutura.
    A partir do séc. XVI o rei e a corte abandonaram o Castelo, para assentar arraiais no Paço da Ribeira, no Terreiro do Paço. A partir daí, o Castelo assumiu uma função militar que durou até ao final do século XIX.
    Pelo meio, o terramoto de 1755 deixou em ruínas a zona do Castelo, uma degradação crescente do espaço e a inoperância total das estruturas militares.
    No início do séc. XX, o Castelo estava mal tratado, meio em ruínas, meio desocupado, e desconsiderado pelos lisboetas.
    Durante o Estado Novo, Salazar decidiu traçar um plano de reconstrução de monumentos nacionais com vista à glorificação dos feitos da Nação, no âmbito da comemoração dos oito séculos da fundação de Portugal.
    Assim, entre 1938 e 1940, o Castelo de São Jorge sofreu profundas obras de requalificação a partir das fundações da fortaleza original.
    Foram acrescentadas ameias e torres ao monumento, que lhe conferiram o aspeto imponente que desde aí possui. Portanto, quem hoje visita o Castelo vê uma obra da época medieval no que diz respeito à estrutura e à aparência. Porém, a fortificação tem, na verdade, uns escassos 80 anos.
    2 – Câmara obscura
    Dentro do Castelo de São Jorge existe uma câmara obscura, um sistema ótico de lentes e espelhos que permite observar em tempo real, e a 360 graus, a cidade de Lisboa
    Daqui consegue observar-se os monumentos, as zonas nobres da capital, o rio e até o trânsito na Ponte 25 de Abril! Este periscópio funciona no topo da Torre Ulisses e o seu funcionamento está sujeito às condições atmosféricas.
    3 – São Jorge
    Tantas vezes dizemos “Castelo de São Jorge”, mas raramente questionámos o porquê de o castelo lisboeta ter o nome de São Jorge.
    Até ao séc. XIV, o Castelo de São Jorge chamava-se Castelo de Lisboa. Foi nesta altura que o Rei D. João I resolveu mudar-lhe o nome, visto que o castelo, nesta altura, era Paço Real e merecia um nome à altura.
    São Jorge foi o santo escolhido já que o monarca fundador da Ordem de Avis, aquando da Batalha de Aljubarrota e da luta contra o Reino de Castela, invocava aquele santo, demonstrando grande devoção à sua figura.
    Em 1387, São Jorge tinha também sido eleito Santo Patrono de Portugal. É também considerado o santo guerreiro, padroeiro dos cavaleiros e dos militares.
    4 – Jardim de Espécies Autóctones Portuguesas
    Atualmente, o jardim do Castelo de São Jorge é o único espaço verde da capital onde podes encontrar as principais espécies autóctones da floresta portuguesa: sobreiros, zambujeiros, alfarrobeiras, medronheiros, pinheiros-mansos e algumas árvores de fruto.
    A curadoria das árvores deste jardim honram a memória da antiga horta do Paço Real da Alcáçova, nome dado à antiga residência real medieval que ficou destruída após o terramoto de 1755 e onde chegou a viver D. Afonso Henriques.
    5 – Recorde de visitas
    Segundo dados divulgados em abril de 2019, o Castelo de São Jorge foi o monumento mais visitado em Portugal em 2018.
    No total, foram 2.021.242 entradas! Segundo dados da EGEAC, são os estrangeiros os que mais visitam o espaço, já que 95% das entradas foram de cidadãos não portugueses.
    6 – Estátua de D. Afonso Henriques
    Quem entra no Castelo, dá logo de caras com uma estátua em bronze de D. Afonso Henriques. Embora possa ter aparência de ser bastante antiga, esta estátua data de 1947 e é uma réplica da original, executada por Soares dos Reis em 1887 e que está atualmente em Guimarães, em frente do Paço dos Duques.
    Foi oferecida pela cidade do Porto a Lisboa para ser inaugurada a 25 de outubro de 1947, no âmbito da comemoração do VIII Centenário da conquista desta cidade.
    7 – Prémio de Arquitetura
    Em 2010, o arquiteto Carrilho da Graça e o arquiteto paisagista João Gomes da Silva desenvolveram um projeto de arquitetura para o núcleo arqueológico da Praça Nova do Castelo de São Jorge.
    O mote era proteger e destacar o sítio arqueológico, que contém vestígios dos sucessivos períodos de ocupação desta colina lisboeta — povoamentos da Idade do Ferro (do século VII A.C ao século III A.C.), habitações muçulmanas medievais e um palácio do século XV, pertencente aos Condes de Santiago.
    Em 2018, a obra foi distinguida com o Piranesi Prix de Rome 2010 devido a
    uma grande clareza na qualidade da solução adoptada, tanto na relação física entre arquitectura e arqueologia, bem como na relação entre intervenção volumétrica e paisagem”.
    Pode ser uma imagem de o Palácio dos Papas de Avinhão e Castelo de Bran
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    Edite Bolacha

    O primeiro grande terramoto foi em 1531 e não em 1530 como refere. Também houve um maremoto que li ter sido relatado por Gil Vicente.
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  • The most horrific genocides in history

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    Few words in the world evoke such feelings of pain, loss, and suffering as “genocide.” Used to describe the most horrendous and detestable violations of human life, motivated by the most revolting manifestations of hate and prejudice conceivable, genocide is a word that should never be used lightly. It would be comforting to imagine genocide as a problem of the past that has since been solved, a barbaric habit that we as a species have evolved out of, but that is unfortunately far from the truth. Genocides continue to this day, and the future doesn’t promise an end to the misery either. It’s important to learn from our past, if we ever want to escape it. Read on to remember some of modern history’s darkest moments, in hopes that we’ll never have to relive them.

    Source: The most horrific genocides in history

  • The most horrific genocides in history

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    Few words in the world evoke such feelings of pain, loss, and suffering as “genocide.” Used to describe the most horrendous and detestable violations of human life, motivated by the most revolting manifestations of hate and prejudice conceivable, genocide is a word that should never be used lightly. It would be comforting to imagine genocide as a problem of the past that has since been solved, a barbaric habit that we as a species have evolved out of, but that is unfortunately far from the truth. Genocides continue to this day, and the future doesn’t promise an end to the misery either. It’s important to learn from our past, if we ever want to escape it. Read on to remember some of modern history’s darkest moments, in hopes that we’ll never have to relive them.

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  • OS CELTAS BRITÂNICOS ERAM IBÉRICOS

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    OS CELTAS DA GRÃ-BRETANHA DESCENDEM DE UMA TRIBO DA PENÍNSULA IBÉRICA
    Uma equipa da Universidade de Oxford descobriu que os Celtas nativos da Grã-Bretanha descendem de uma tribo de pescadores da Península Ibérica que atravessou o Golfo da Biscaia há cerca de 6.000 atrás.
    A análise do ADN indicou uma impressão genética virtualmente idêntica à dos habitantes das regiões costeiras ibéricas, cujos antepassados migraram para o norte entre 4.000 a 5.000 a.C.
    Até aqui, o mundo académico defendia a origem céltica da Europa Central. Este estudo veio revolucionar esta visão. Como diz o Dr. Sykes, que liderou a investigação: «6.000 anos atrás os Ibéricos construíram barcos capazes de atravessar o oceano, o que lhes permitiu subir o Canal. (…) Grande parte dos habitantes das Ilhas Britânicas descendem, na verdade, dos Ibéricos.»
    Facto curioso, já conhecido na histórica mítica da Irlanda desde a Idade Média (no “Livro das Invasões”), que relata a chegada da tribo ibérica dos Filhos de Mil, ou Milesianos, às Ilhas Britânicas liderados pelo seu Grande Bardo, Amergin, e que as conquistaram aos Tuatha De Dannan – o Povo das Fadas.
    in “ROTEIRO MEGALÍTICO-Percurso Mágico em Terras Portuguesas”, Eduardo Amarante
  • HISTORIOGRAFIA INÉDITA DOS AÇORES

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    HISTORIOGRAFIA INÉDITA DOS AÇORES
    REVELADA POR DOCENTE BRASILEIRO
    São facetas inéditas que pertencem à memória do Ocidente altântico que são tratados pelo historiador brasileiro Tácito Rolim na sua obra “O Mundo na era atómica/ O Brasil e a “guerra fria” /1845-60), tema do seu doutoramento pela Universidade Federal Fluminense e docente de História Contemporânea na Universidade Estadual do Ceará. Além de aspetos relativos à estratégia millitar global da época, a investigação integra lateralmente alguns episódios colterais aos ensaios atómicos e experiências balísticas que alastraram ( e contaminaram? ) parte do nordeste do Brasil, como se infere da recolha da imprensa da época que assinala um conjunto de cerca de meia centenas de episódios de objetos luminosos ( reentradas) plausivelmente associadas a esse período de confrontação subterrânea entre as duas principais potências nucleares dessa conjuntura.
    Foi um gosto receber e conviver no espaço da UFP com o professor Tácito Rolim com quem partilhamos investigações comuns onde cabem por exemplo os Açores, na rota de passagem de alguns desses ensaios discretor, para não dizxer secretos…. Momento de partilha desocntraía ( como se prova pela foto…) na mesma língua e que proporcionou uma troca de exemplares entre os meus “Ficheiros Secretos à Portuguesa” e a obra acima referida, sem dúvida um contributo inovador para a história ainda desconhecida do espaço atlântico no rescaldo da Segunda Guerra Mundial.
    Pode ser uma imagem de 2 pessoas e hospital
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  • PALESTINA ATUAL DATA DE 1970

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    Os factos históricos são claros, apesar dos revisionismos que o pós-modernismo nos quer impor.

    Em 1977, um oficial da Organização para a Libertação da Palestina disse a um jornal holandês:
    “O povo palestiniano não existe. A criação de um Estado palestiniano é apenas um meio de continuar a nossa luta contra o Estado de Israel pela nossa unidade árabe. Na realidade, hoje não há diferença entre jordanos, palestinos, sírios e libaneses. Somente por razões políticas e tácticas falamos hoje sobre a existência de um povo palestiniano, uma vez que os interesses nacionais árabes exigem que postulemos a existência de um “povo palestiniano” distinto para se opor ao sionismo. Sim, a existência de uma identidade palestiniana separada existe apenas por razões tácticas, a Jordânia, que é um Estado soberano com fronteiras definidas, não pode reivindicar Haifa e Jaffa, enquanto, como palestiniano, posso, sem dúvida, exigir Haifa, Jaffa, Beer-Sheva e Jerusalém. No entanto, no momento em que reivindicarmos o nosso direito a toda a Palestina, não esperaremos nem um minuto para unir a Palestina e a Jordânia.”


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    Roberto Y. Carreiro

    [ Palestinos ou palestinianos, são os integrantes de um povo mediterrâneo nativo do Levante, com origens familiares na Palestina (Territórios palestinianos ), ou seja, descendem das populações que habitam essa região há milênios.
    Seu idioma é o árabe, …

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  • Origens: Os Açores já constavam nos mapas Genoveses em 1340

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    Source: Origens: Os Açores já constavam nos mapas Genoveses em 1340

  • Jornal dos Clássicos – Conduzir pela esquerda ou pela direita?

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    Foram os franceses no tempo da sua revolução que inventaram o padrão da condução pelo lado direito das estradas, isto em 1794.Com as invasões francesas, logo no início do século XIX, onde invadiram quase tudo à sua volta, levaram essa regra com eles.

    Source: Jornal dos Clássicos – Conduzir pela esquerda ou pela direita?

  • a rainha e a estátua que nunca foi

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    A rainha portuguesa que Nova Iorque derreteu

    Marco Neves

    Nov 9

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    Às vezes, as viagens mais interessantes acontecem-nos mesmo à porta de casa. Pois imagine o leitor que fui dar um passeio à beira-Tejo e, sem sair de Lisboa, vi-me transportado para debates furiosos na Nova Iorque dos Anos 90. Tudo por causa duma rainha portuguesa.

    Uma rainha a ver o Mar da Palha

    Pois, se estiver perto de Lisboa e tiver umas horas, vá passear para o Parque Tejo, ali por baixo da Ponte Vasco da Gama. Se começar a percorrer o passadiço à beira-rio em direcção à Torre Vasco da Gama, encontrará uma estátua de bronze de uma mulher de cabelo desgrenhado — é a estátua de D. Catarina, a portuguesa que foi rainha de Inglaterra.

    Olhei para aquela figura peculiar. Li a placa que lá está a informar que aquela era uma reprodução de outra estátua construída em Nova Iorque em homenagem à rainha portuguesa que deu o nome ao bairro de Queens. Uma rainha que, dizem também por aí, ensinou aos ingleses o prazer do chá das cinco.

    Ora, não sei bem porquê, apeteceu-me ver uma imagem daquela estátua em Nova Iorque. Como não podia, naquele momento, teletransportar-me para o outro lado do oceano, procurei imagens da estátua original. Não encontrei. Fui a guias de Nova Iorque: nada. Procurei no Google Maps. Nada. Por momentos, pensei em ir para o aeroporto e meter-me num avião para procurar a estátua a pé pelas ruas de Queens, mas lembrei-me de que tinha de ir buscar os meus filhos à escola.

    Cocei a cabeça: mas que raio? Como é que nós temos aqui à beira-Tejo uma réplica de uma estátua que não aparece em lado nenhum na Internet? Será essa estátua a única que ninguém fotografou? Pus o telemóvel no bolso e continuei a passear.

    A pele escura da rainha

    Em casa, procurei melhor. Encontrei então este artigo do The New York Times que me explicou o que se passou: The Statue That Never Was. A estátua que nunca chegou a existir…

    A história conta-se rapidamente: no final dos Anos 80, uma associação de portugueses propôs a criação de uma estátua para honrar a rainha portuguesa que deu o nome ao bairro de Queens.

    O projecto ganhou apoios e avançou. Os autarcas de Queens acharam, certamente, que uma estátua daquelas seria bem-vista pela comunidade portuguesa, o que dá sempre jeito.

    Para a criação da estátua foi escolhida a escultora Audrey Flack, que se lançou ao trabalho e criou os modelos necessários para a criação da gigantesca rainha de bronze.

    A obra foi-se fazendo ao longo dos Anos 90, até que a pobre da rainha foi atingida por um belo dum furacão mediático.

    De repente, a estátua não era bem-vinda. Vários activistas denunciaram a rainha como uma monarca britânica ligada ao tráfico de escravos. Em manifestações públicas e artigos furiosos, houve quem também apontasse para o facto de não haver qualquer documento que ligue a rainha ao nome do bairro.

    Chegou a haver reuniões públicas empolgadas e manifestantes a agitar cartazes com o simpático apodo «Slave Queen». A câmara do Borough de Queens acabou por retirar o apoio ao projecto.

    A escultora ficou inconsolável: não só tinha investigado a rainha e concluído que era uma personagem admirável, como tinha sido cuidadosa em incluir na face características de várias raças, o que nos pode parecer estranho se não nos lembrarmos que as estátuas são símbolos. Aliás, segundo a escultora, na entrevista ao The New York Times, a rainha era gozada em Inglaterra por ter «dark Portuguese skin»: pele escura à portuguesa.

    A estátua era, para pessoas diferentes, um símbolo da escravatura e do domínio colonial britânico ou uma homenagem à multiculturalidade de Nova Iorque. Tivesse existido, seria também a maior estátua criada por uma mulher em exposição num espaço público.

    Uma rainha para todos os gostos e todos os desgostos. O problema é que as estátuas não são como os gatos dentro de certas caixas: ou bem que existem ou bem que não…

    Uma estátua derretida

    Enfim, a fúria mediática, a falta de apoio político e as manifestações secaram o financiamento da estátua. Não havia dinheiro para construir aquela monarca de bronze. A fundição onde estava a ser construída não tinha dinheiro para pagar à escultora. Ainda tentou terminar o projecto pagando (menos) a um outro escultor, mas Audrey Flack levou o caso até aos tribunais: a estátua seria dela ou não seria.

    Não foi. A rainha de bronze acabou derretida. Uma das réplicas rumou a Lisboa, onde aportou no Mar da Palha, com o seu cabelo desgrenhado e feições de todo o mundo na cara.

    Porque trago esta história para aqui?

    Bem, primeiro é interessante notar que as grandes discussões sobre estátuas e afins não são de agora. O espaço público das cidades também se faz destes conflitos, desta luta pelas memórias de pedra. Depois, é um bom aviso: não convém confiar muito na história simplificada das placas e dos guias turísticos. Muitos ficarão mesmo convencidos que a estátua lisboeta é uma réplica de uma estátua que existe mesmo em Nova Iorque. Ora, a D. Catarina de bronze, ali a olhar para o Mar da Palha, não tem gémea em Queens. Aquelas lutas autárquicas nova-iorquinas acabaram por oferecer a Lisboa uma lembrança da rainha que daqui saiu há muito tempo para ensinar os ingleses a beber chá. Ou será que a história do chá também não é bem assim? Fica para outro dia e para outras viagens…

    Crónica publicada originalmente em 2018. Imagem inicial por Metro Centric (Oriente) [CC BY 2.0 ], via Wikimedia Commons.

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  • Pinturas encontradas atrás dos altares, na igreja de Sta Maria de Azinhoso / Mogadouro / séc. Xlll /

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    Pinturas encontradas atrás dos altares, na igreja de Sta Maria de Azinhoso / Mogadouro / séc. Xlll / Monumento classificado desde 1962 como Imóvel de Interesse Público.
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