Categoria: Historia religião teologia filosofia

  • Gimonde (Bragança)

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    Gimonde (Bragança)
    É uma das mais características aldeias de Bragança. Famosa pela sua arte de bem receber e pela sua ponte em xisto, Gimonde é uma caixinha de surpresas.
    Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes. As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.
    A freguesia, integrada na orla meridional do Parque Natural de Montesinho, é bem conhecida pelos seus atractivos turísticos, os quais se desdobram pelas vertentes paisagísticas, monumental, arqueológica e, inclusivamente, gastronómica. Na pitoresca aldeia contabilizam-se diversos restaurantes, alguns deles afamados quer pelo atendimento, quer pelas iguarias tradicionais (sobretudo o soberbo fumeiro e deliciosas compotas).
    Desde os finais do século passado, pelo menos, que aqui foi assinalado um povoado castrejo, conhecido toponimicamente por Arrabalde. Reconhecido e sumariamente prospectado por Pereira Lopo e, posteriormente, pelo Abade de Baçal, aquele arruinado recinto fortificado castrejo terá conhecido intensa romanização. A Ponte de Gimonde, também referida como Ponte Velha, localiza-se sobre o rio Malar e é a principal atracção desta aldeia, a par com as suas paisagens e a sua excelente gastronomia.
    Classificada em 1990 como “Imóvel de Interesse Público”, a “Ponte de Gimonde” (ou “Ponte velha”, como é mais vulgarmente conhecida) ergue-se sobre o Rio Malara. Com acesso pela EN 218, faz a travessia a cerca de oito quilómetros de Bragança, cem metros a montante da ponte de finais de século XIX actualmente em uso. Na origem, tratar-se-ia de uma estrutura edificada durante o processo de romanização desta região do Noroeste peninsular, integrando a denominada “via XVII”, que estabelecia a ligação entre Bracara Augusta (Braga) e Asturica Augusta (Astorga), passando por Aquae Flaviae (Chaves), e que serviria de igual modo os habitantes do “Castro de Gimonde”, onde foram identificados e recolhidos inúmeros vestígios de ocupação romana.
    Construída primitivamente na matéria prima mais abundante na região – o xisto – argamassado com barro, em opus incertum, poucos serão, na verdade, os seus vestígios remanescentes. A actual ponte, em alvenaria de xisto, tem seis arcos quase iguais de volta perfeita construídos com aduelas estreitas e compridas em placas de xisto aparelhadas.
    O seu comprimento é de 144m por uma largura total de 4,5 metros. De ambos os lados possui cinco talhamares de perfil triangular. O tabuleiro em corcova encontra-se delimitado por guardas de xisto com 0,40 metros de espessura. A meio do corpo da ponte estava um grande olhal redondo que serviu para conduzir a água para um moinho que aqui existiu. Com efeito, esta ponte resulta de uma profunda intervenção conduzida durante o período medieval, numa clara evidência da pertinência dos propósitos que servia e para os quais fora concebida de início, tendo sido então utilizada pelos peregrinos que se deslocavam a Santiago de Compostela.

    Vortex Magazine

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    António Nunes

    Terra de bom pão e boa chicha!!!
  • quando a TAP era IMPERIAL

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    1º voo da Linha Aérea Imperial dos TAP
    Fez ontem “77 anos” que o Comandante Manuel Maria da Rocha aterrou em Lourenço Marques no1º voo da Linha Aérea Imperial dos TAP em Dakota.
    A bordo seguiram ainda 27 kg de correio para Angola e 37 kg para Moçambique. A altitude máxima não excedeu os 2.000 metros e a velocidade de cruzeiro os 270 km/h. A chegada a Luanda ocorreu pelas 18:14h do dia 4 de Janeiro de 1947 e a Lourenço Marques às 12:55h do dia 6 (tempo total de voo: 46 horas e 45 minutos).
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  • portugueses na austrália 1500

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  • O beco português que esconde um segredo hediondo | Contacto

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    É um ponto, quase à paisana, no local turístico mais visitado de Portugal. Entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Palácio de Belém fica o Beco do Chão Salgado. Ali se esconde, à vista dos olhares incautos dos turistas (e não só), um segredo hediondo: o Processo dos Távoras.

    Source: O beco português que esconde um segredo hediondo | Contacto

  • a casa e ruínas do Abade de Baçal

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    May be an image of the Pantheon and text that says "NESTA CASA NASCELI 0 PADRE FRANCISCO DE NA DATA DO ABADE DE BAGAL MANUEL ABRIL DE 1865 ALVES 0 MUSEU CENTENARIO DO SEU PRE PRESTA HOME GIONAL DE BRAGANE HONRA E GLORIA DA TERRA TRAN TRANSHONTANA AO SEU PATRONO 9DE ABRILDE 1965 ABRIL NTO"
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    Mario Doutel

    Que não haja duvidas e uma vez por todas, a casa do Abade tem uma parte recuperada e pertença de familiar e outra parte em ruina que não pertence à família onde está fixada esta placa. Assim não se deve dizer que a casa do Abade de Baçal está degradada. Metade está recuperada e habitada o que significa que a casa(metade) do Abade de Baçal está habitável. A outra metade já não é casa mas sim uma ruina.
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  • UMA MULHER PIRATA

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    May be a doodle of 1 person
    QUEM FOI ZHENG EI SAO? | Conhecida como a comandante pirata mais bem sucedida da história, ativa no início do século XIX na China 🏴️
    Nos registros da história marítima, poucos nomes ressoam com tanta audácia e imprudência como o de Zheng Yi Sao, a comandante pirata que governou os mares da China no início do século XIX. Sua história é uma mistura fascinante de poder, astúcia e um controle incontestável sobre uma das maiores e temidas frotas piratas já conhecidas.
    As origens de Zheng Yi Sao, cujo nome verdadeiro era Shi Yang, estão envolvidas em mistério. Algumas histórias sugerem que ela foi uma prostituta em Guangdong, enquanto outras afirmam que nasceu em uma família de pescadores. Sua vida tomou uma reviravolta dramática quando conheceu Zheng Yi, um notório pirata. Seja por amor, ambição ou uma mistura de ambos, juntou-se a ele no mar, marcando o início da sua lendária carreira.
    Após a morte de Zheng Yi em 1807, Zheng Yi Sao não só tomou as rédeas da frota, como expandiu-a com uma astúcia e habilidade inigualáveis. Formou uma aliança com a poderosa frota do Pirata Vermelho, consolidando seu poder sobre os mares. Sua frota, conhecida como Federação da bandeira Vermelha, chegou a contar com mais de 1800 navios e 70.000 piratas, uma força marítima que até ultrapassava muitas marinhas nacionais da época.
    Zheng Yi Sao era conhecida não só pela sua habilidade de comandar uma grande frota, mas também pelo seu rigoroso código de leis. Estabeleceu regras rigorosas para seus piratas, incluindo proibições de roubo pessoal, deserções e tratamento com prisioneiras. Seu código era tão eficaz que se dizia que sob seu mandato, os piratas eram mais disciplinados e organizados do que os exércitos regulares.
    Apesar do seu poder, Zheng Yi Sao enfrentou desafios constantes. A dinastia Qing e os governos coloniais europeus viam o seu poder crescente como uma ameaça directa. Enfrentou inúmeras batalhas contra a armada imperial chinesa e resistiu a tentativas de subjugação por parte dos portugueses e britânicos. No entanto, com uma combinação de tácticas astutas e pura força, conseguiu manter o seu domínio sobre o Mar da China Meridional.
    A história de Zheng Yi Sao atinge o seu clímax em um ato surpreendente: a sua retirada. Em 1810, negociou uma amnistia com o governo chinês, que lhe permitiu aposentar com sua fortuna e viver o resto dos seus dias em paz. Este final incomum para uma pirata do seu calibre só acrescenta à sua lenda.
    Zheng Yi Sao deixou um legado que transcende o tempo. Não só foi uma das figuras mais poderosas da história da pirataria, mas também um exemplo de liderança e resistência em um mundo dominado por homens. Sua história continua inspirando e fascinando aqueles que ouvem o chamamento do mar e os relatos daqueles que um dia governaram suas ondas com punho de ferro.
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    Chrys Chrystello

  • . SE OS AÇORES FOSSEM ISRAEL, SERÍAMOS PALESTINIANOS? 17 MAI 2021.

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    . SE OS AÇORES FOSSEM ISRAEL, SERÍAMOS PALESTINIANOS? 17 MAI 2021. CRÓNICA 395 IN CHRONICAÇORES VOL 6

    Há muito que me debato com a dúvida. Se em 1947 as potências mundiais tivessem considerado a rica composição genética portuguesa predominantemente judaica e dividissem o arquipélago dos Açores em Estado de Israel e Região dos Açores?

    Embora os açorianos (exceto S. Miguel) se tivessem fortemente rebelado contra o domínio castelhano (1580-1642) poderia nem haver grande oposição.

    Só quando os colonatos judeus começassem a ocupar todas as ilhas e os açorianos se tivessem de refugiar no Corvo (17 km2 seria quase tão densamente habitado como Macau) é que a “intifada” açoriana teria maior expressão, mas seria como David e Golias, uma fisga contra canhões e submarinos.

    E compreende-se que fosse uma ameaça. Do Corvo podiam disparar “rockets” e mísseis contra as restantes ilhas pondo em perigo a nação israelita e sua homogeneidade, apesar de todos os habitantes do Corvo trabalharem em fábricas e serviços israelitas noutras ilhas, onde não podiam viver, retornando diariamente ao Corvo para dormir.

    Pois bem a história real é parecida mas acontece lá no Médio Oriente, berço das religiões e local eternamente em conflito.

     

    Alumbramento: Crónicas do Éden

  • 24 de agosto: o que aconteceu nesta data no Porto?

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    Conheces a história que deu o nome ao Campo 24 de agosto? E sabes como se chamava antes? Descobre tudo neste artigo e aprende mais sobre o Porto.

    Source: 24 de agosto: o que aconteceu nesta data no Porto?

  • mistérios

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    Suggested for you Mary Conceicao Coelho
    Impossible Engineering in our Distant Past, but for them nothing was impossible.
    Giant granite parallelepipeds, weighing several tons, moved inside tunnels so narrow that they do not allow wheels under them, do not allow winches to be used to lift them, do not allow them to be turned in any way. Underneath the parallelepipeds there is no sign that sleds, wheels, grease, or anything similar were used. Yet a dozen of these objects were lowered underground, moved in those narrow tunnels, and lowered into side crypts several metres below ground level. Even the idea that they first built the parallelepipeds and then constructed the building fell apart, as the whole structure was dug underground, like a giant anthill.
    May be an image of 1 person and the Catacombs of Paris
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    Isabel, Amadeu and 10K others

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    Virginia Thompson

    what were they for?
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