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Vicente Domingos Pereira Coutinho shared a video.
A shining example of spotless streets. Learn more about government initiatives in Singapore: https://wef.ch/2NAXqNz
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Partilha-se notícia do jornal Diário Insular de ontem, com o título: “Reportagem lançada a nível nacional confirma radiação artificial na Terceira”.
A TVI lançou, no passado fim-de-semana, duas reportagens que se debruçam sobre a possibilidade de contaminação radioativa na Terceira, em consequência do armazenamento de armas nucleares pelas forças norte-americanas estacionadas na Base das Lajes.
Na última das reportagens emitida pela cadeia de televisão são apresentados os resultados de análises a amostras de solo retiradas da zona Pico Careca. Os testes foram feitos por um laboratório francês independente, o CRIIRAD.
“Vocês enviaram-nos duas amostras de solo, que foram recolhidas perto do Pico Careca e observamos nessas duas amostras uma contaminação por elementos radioativos artificiais; Césio 137 e, numa das amostras, Amerício, que indica provavelmente a presença de plutónio. Esses níveis de contaminação não são muito importantes, mas são anormais”, afirma Bruno Chareyron, diretor do laboratório CRIIRAD.
Duas amostras de água recolhidas em locais muito próximos da base nada revelaram de anormal.
A matéria já foi motivo de um estudo encomendado pelo Governo Regional ao Instituto Superior Técnico (IST), depois de ter estalado a polémica sobre esta possível contaminação.
No dia 18 deste mês, DI noticiou as conclusões do relatório do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do IST da Universidade de Lisboa que indica que o nível de radioatividade natural e artificial existente na Terceira está, em termos gerais, abaixo dos valores máximos previstos na legislação nacional.
O relatório atribui a presença de alguma radiação artificial aos acidentes nucleares de Chernobyl e Fukushima e também aos testes nucleares efetuados na Guerra Fria pelos EUA, União Soviética e China, cujas consequências se propagaram pelo globo.
O passado nuclear das Lajes
A face nuclear da Base das Lajes já foi explorada em vários artigos publicados pelo Diário Insular. O trabalho da TVI explora agora este papel das Lajes como possível ponto de armazenamento de armas nucleares. Durante a Guerra Fria, a Marinha norte-americana mantinha na ilha paióis destinados a guardar bombas e torpedos, que seriam utilizados contra os submarinos soviéticos caso estalasse um conflito.
É citado pela TVI, Mário Terra, ex-funcionário da Base das Lajes. “O meu pai sempre me disse: Os americanos guardam armas nucleares aqui na Base das Lajes”, recordou.
A denúncia da possível contaminação tem partido sobretudo do antigo funcionário da secção de Ambiente das Lajes, Orlando Lima, que garantiu ter-se deparado, nos finais dos anos 90, quando ainda trabalhava na base, com uma situação em que a chefe estava em pânico, depois de terem sido feitas análises ao solo do Cabrito. “Estás a falar de metais pesados radioativos, perguntei. A senhora respondeu-me que isso estava muito acima do seu ´nível de pagamento’ e que não podia comentar”, relatou
Em 2017, Orlando Lima recorreu a um contador Geiger para demonstrar que havia presença de radioatividade no Cabrito.
Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, que acompanhou esse esforço, comentou sobre o assunto: “Há nuclídeos que aqui estão que ultrapassam as explicações normais de fallout radioativo”.
Uma fonte anónima referiu a existência na base militar de uma equipa chamada EOD-Explosive Ordnance Disposal que englobava outra equipa “mais secreta”.
“Nessa, atuavam pessoas de diversos esquadrões, num número máximo de meia-dúzia de pessoas, talvez e essa (equipa) só respondia a uma situação muito grave, em caso de radioatividade ou de alguma fuga radioativa”, contou essa fonte ao canal de TV.
A imagem é da reportagem da TVI.
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Um novo estudo apurou que os seres humanos estão a ingerir inadvertidamente pequenas partículas de plástico através do consumo de alimentos embalados ou da ingestão de água por garrafas de plástico.
Source: Humanos estão contaminados com partículas de plástico presentes na comida
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«At a time when Europe is going through a crisis that is not solely economical but also a crisis of moral values, millions of European citizens demand a response to a crucial question: is water for the European Union a commercial product or a human right? Until today, the European Institutions have not given a clear answer. The EU has still to recognize water as a human right, as the UN did in 2010.
At the same time, cities, regions and countries all around the world are increasingly rejecting the water privatization model they had adopted for years and are remunicipalizing services in order to take back public control over water and sanitation management. In Europe, the majority of the cases have been recorded in France, home of the most powerful and influential private water multinational companies of the planet. Nine cases have been recorded in Germany.
Although Berlin and Paris have recently taken back public control over their water services, the financial and political European elites are demanding from Greece, Portugal and Ireland to privatize their public water systems. Provisions about water can be found in every M.o.U, Greece, Ireland and Portugal have signed with the Troika and it’s a common stipulation provided in every bailout agreement signed between the debt-ridden countries and their lenders.
Up To The Last Drop follows the money and the corporate interests during a period of four years in thirteen cities of six EU countries. It’s a documentary film about water that reflects contemporary European values and the quality of the current European democracy.»
«At a time when Europe is going through a crisis that is not solely economical but also a crisis of moral values, millions of European citizens demand a respons…
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Quando a realidade tem a infelicidade de acertar na teoria….E mais não digo.
Partilha-se notícia e imagem do jornal Diário Insular com o título: “Obras no “Tank Farm” na segunda metade dos anos 80 do século XX: Brincar com a sorte e com a própria vida”, da autoria do Doutor Armando Mendes.
“Dores na cabeça e no estômago, tonturas e mal-estar permanente. Foi esta a vida dos portugueses que participaram nos anos 80 do século XX nas obras no “Tank Farm” das Lajes.
O risco de cancro era muito elevado.
Cerca de 450 trabalhadores portugueses estiveram envolvidos na obra de remodelação do “Tank Farm” (tanques de armazenamento de combustíveis) dos norte-americanos situado a sul da Base das Lajes, entre esta infraestrutura e o porto oceânico da Praia da Vitória. A informação é de vários desses trabalhadores portugueses com quem DI falou nas últimas semanas.
A obra decorreu na segunda metade dos anos oitenta do século XX, depois de a empresa norte-americana Oman-Fischbach Internacional ter ganho, em 1985, um concurso público lançado pela engenharia naval dos EUA (Atlantic Division, Naval Facilities Engineering Command, Norfolk, Virgina). A substituição de tanques antigos por outros modernos (à altura) e de maior dimensão, parece ter sido o objetivo central das obras, que obrigaram à remoção de enormes massas de terra.
Alberto Vieira, hoje a braços com uma doença prolongada, foi capataz nas obras do “Tank Farm”, tendo liderado uma pequena equipa de trabalho. Decidiu contar ao DI como era a vida nessa obra, na esperança de a sua história servir para que outros não passem por uma experiência semelhante e também na expetativa de que quem por lá passou possa ser ressarcido por eventuais danos de saúde ou pelo menos assistido na doença. Vieira tem hoje consciência do problema ambiental em que esteve envolvido à altura. Mas confessa que nesse tempo não se apercebeu da situação. “Só pensávamos em trabalhar e ganhar um bom salário”, assinala.
AS CORES DA TERRA
Tratores de rastos de grandes dimensões e máquinas retroescavadoras reviraram todo o antigo “Tank Farm”, preparando o terreno para a nova infraestrutura. O trabalho dessas máquinas era acompanhado por brigadas de trabalhadores. Cada uma dessas brigadas poderia envolver dezenas de trabalhadores manuais, que utilizavam pás, picaretas, enxadas e outros instrumentos, para ajudar a preparar (alisar, sobretudo) o terreno revolvido pelas máquinas. “Era um trabalho muito duro!”, recorda Alberto Vieira.
À medida que os trabalhos avançavam, Vieira foi-se fixando, surpreendido, na cor da terra. “A terra aparecia de várias cores, por vezes em camadas. Era escura, esverdeada, avermelhada… Nunca tinha visto nada parecido”, recorda Vieira. Outros antigos trabalhadores com quem DI falou, mas que preferem manter-se anónimos, por receio de represálias, confirmam as tonalidades da terra. Alguns lembram-se de outros tons, para além dos referidos por Vieira. São citados casos de terra cinzenta, cor-de-rosa, amarela e até azul.
Os tratores de rastos misturavam a terra, pelo que as cores ficavam dispersas e diluídas. Mas as retroescavadoras abriam valas em profundidade, deixando à vista perfis de terra com camadas de várias cores. Eram esses perfis que mais surpreendiam Alberto Vieira. Ainda hoje, posto perante fotografias da obra, fixa-se com visível espanto nas cores da terra. “Nunca pensei que estas camadas de cores pudessem ficar assim tão bem definidas…”, comenta ao passar fotografia atrás de fotografia. Chega a reconhecer-se de costas, entre outros colegas de serviço de então, numa das fotografias que DI lhe facultou.
O CHEIRO DO MAL
Um trabalhador muito jovem parecia drogado logo nos primeiros dias de atividade. Trabalhava de enxada na mão atrás dos tratores que removiam a terra e a partir de poucos dias de atividade aparentava estar zonzo em permanência. Alberto Vieira chegou a chama-lo para conversarem. Sabia que o rapaz precisava de trabalhar, mas não podia permitir drogados na sua equipa. As dúvidas do capataz, porém, dissiparam-se depressa. “Começamos a ficar todos drogados… Percebi que o problema não era só do rapaz”, explica.
A terra colorida cheirava mal. “Cheirava a podre, a gasóleo e a gasolina”, recorda Vieira. E quando os tratores remexiam a terra a situação piorava. “Já sabíamos… As máquinas entravam pela terra dentro e o cheiro passava a ser insuportável”, refere.
Outro trabalhador, que também teve responsabilidades de chefia, acrescenta que o cheiro era mesmo insuportável quando as máquinas operavam nas bases dos tanques antigos que foram retirados. “Havia ali uma papa que escorria e cheirava como se fosse petróleo… Aquilo era um inferno. Ninguém aguentava”, diz.
Alberto Vieira lembra-se de trabalhadores que não aguentaram mais do que uma semana na obra. “Queixavam-se do cheiro, diziam que ficavam tontos e iam-se embora em poucos dias”, lembra. O antigo capataz nunca percebeu por que razão os trabalhadores eram obrigados a usar capacetes, mas não máscaras, que nunca foram distribuídas. “Talvez com as máscaras pudéssemos respirar melhor…”, tenta adivinhar.
Mas o cheiro acabou por não ser o pior dos problemas. Além das tonturas, que eram permanentes, os trabalhadores sentiam um mal-estar geral. “Por mim tinha dores de cabeça permanentes e dores no estômago. Os outros queixavam-se do mesmo. Cheguei a tomar muitos medicamentos, sobretudo para o estômago, mas o problema nunca se resolveu. Só me senti aliviado quando saí dali”, recorda Alberto Vieira.
OS CAMINHOS DO CANCRO
Quase todos os antigos trabalhadores das obras do “tankfarm” com quem DI falou sofrem de doenças do foro oncológico ou outras que podem ser associadas à exposição a hidrocarbonetos e derivados. Cancros do pulmão, da tiroide e do rim são os mais mencionados. Porém, há também casos de impotência sexual ainda em idades muito jovens, problemas cardíacos, entre muitas outras histórias clínicas. Alguns trabalhadores lembram-se de antigos colegas que morreram novos, provavelmente por morte súbita difícil de explicar.
A associação entre o “Tank Farm” e as doenças oncológicas é feita num estudo mandado elaborar pelos norte-americanos em 2007 e do qual DI tem uma cópia em seu poder. O trabalho incidiu apenas sobre a exposição a alguns contaminantes – cerca de 10 – e em situação passiva, ou seja, sem a remoção ou contactos com terras contaminadas. Os trabalhadores que participaram na obra de remodelação estiveram expostos a centenas de contaminantes e numa situação de contacto diretoe manuseamento directo, uma vez que a terra estava a ser removida, daí os cheiros que deixavam os trabalhadores tontos.
Na situação passiva estudada pelos norte-americanos, a presença no “Tank Farm” exponencia o risco de cancro para mais de seis vezes do que o normal, numa tabela em que o risco máximo admissível é um. Não conhecemos estudos sobre o risco em caso de remoção de terras contaminadas na situação específica do “Tank Farm”, sendo, porém, de admitir que o risco seja muito mais elevado.
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Partilha-se parte do artigo do Diário de Notícias, onde chego à conclusão que não é só a Câmara Municipal da Praia da Vitória, mas é também o Partido Socialista que entende que eu, e a ciência, devem ser levadas a tribunal e a pagar 250 000 euros. Se eu estiver errado, devo pagar, mas se a ciência não estiver feita, quem pagará? Nunca pensei que um partido, históricamente defensor da liberdade, fosse creacionista e chegasse ao ponto de querer que um tribunal julgue se afirmações “têm ou não têm sustentação científica suficiente”. Não lhes basta ter alguma razão ou dúvida, tem que ser suficiente, como se a verdade absoluta alguma vez tivesse existido, mesmos nas ciências mais duras. Se não é ciência que está em causa, onde anda a liberdade de expressão?
A imagem é de uma situação semelhante, de contaminação escondida durante décadas, que ocorreu no Japão e a manifestação ocorreu em Okinawa. E que tal se lessem alguma coisa sobre esse e outros problemas semelhantes que ocorrem, especialmente, nos Estados Unidos.
A postura é exclusivamente socialista, pois o voto de protesto foi aprovado pelo BE, CDS, PCP, PPM e PSD, mas rejeitado pela maioria do PS, o que implica que o Governo também concorda com isso. Não é uma coisa de direita ou esquerda, é uma coisa, até agora, exclusiva dos socialistas açorianos, mas não significa que não cresça para outros níveis.
“A maioria socialista chumbou, por outro lado, um outro voto de protesto apresentado pelo CDS, contra a atitude “persecutória” da Câmara Municipal da Praia da Vitória, na ilha Terceira, que apresentou uma queixa em tribunal contra o investigador Félix Rodrigues, por alegada “difamação” a propósito de denúncias sobre a contaminação de aquíferos na ilha Terceira.
“A cobardia política de Tibério Diniz [autarca socialista da Praia da Vitória] fica bem desmontada na perseguição que faz a um cidadão honrado, da sua terra, um cientista reconhecido, regionalmente, nacionalmente e internacionalmente”, apontou o dirigente centrista Artur Lima, acusando a autarquia de ter uma atitude “pidesca”.
Mas André Bradford, líder parlamentar socialista, entende que a queixa apresentada pelo autarca socialista da Praia da Vitória, não tem nada de persecutório, uma vez que a lei lhe confere essa possibilidade.
“O PS percebe que assiste à Câmara Municipal da Praia da Vitória o direito de exercer a prorrogativa de perguntar ao tribunal se não concorda que as opiniões manifestadas não têm sustentação científica suficiente e prejudicam a imagem do concelho da Praia e os praienses”, esclareceu o dirigente socialista, considerando que “não há aqui nada de pidesco” ou “antidemocrático”.
O voto de protesto do CDS acabou chumbado, apenas com os votos contra do Partido Socialista, apesar do apoio dos restantes partidos com assento parlamentar (PSD, BE, PCP e PPM).”.
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Don’t be stupid! Actually, be very selfish! Plant trees! Millions of trees!
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Isto é TÃO MAU.
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Um grupo de cientistas denunciou, esta segunda-feira, num documento enviado à presidente do parlamento dos Açores, um “atentado ambiental” na Plataforma Costeira das Lajes do Pico, numa intervenção que incluiu a remoção de vegetação e a realização de festas.