O Governo dos Açores vai investir mais de 2,4 milhões de euros na construção do Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão, na Terceira, um monumento natural localizado no interior de um cone vulcânico, foi hoje anunciado. Em comunicado, o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) adianta que a Secretaria do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas já “desencadeou […]
O próximo vai ter direito a fotografia publicada no momento da descarga e envio de matrícula para autoridades.
As autarquias , basta que liguem a marcar e fazem recolha nas vossas portas . Haja saúde!
Praia açoriana de Porto Pim interdita a banhos devido a contaminação da água
Horta, Açores, 16 ago 2023 (Lusa) – A Praia de Porto Pim, na ilha do Faial, Açores, está interdita a banhos devido à poluição das águas, de origem ainda desconhecida, revelou hoje a capitania do porto da Horta.
“O piquete da Polícia Marítima foi contactado pelo nadador-salvador, em virtude de se encontrar ali junto à Fábrica da Baleia uma mancha de possível poluição, de origem desconhecida”, revelou Amílcar Gomes Brás, capitão do porto da Horta, em declarações à Lusa.
Segundo explicou, os agentes da Polícia Marítima deslocaram-se ao local, confirmaram a existência da poluição da água e fizeram um registo fotográfico, contactando ainda a Câmara Municipal da Horta, a Direção Regional do Ambiente e o delegado de saúde.
“A recomendação foi de que se devia interditar aquela zona até que seja feita uma análise das águas, mas ainda não há resultados”, adiantou Gomes Brás.
Apesar de ainda não se saber a origem da poluição da água, os nadadores-salvadores hastearam a bandeira vermelha na Praia de Porto Pim e interditaram parcialmente a praia.
Fonte da Secretaria Regional do Ambiente, que superintende a Praia de Porto Pim (situada junto à Paisagem Protegida do Monte da Guia), adiantou que a contaminação das águas poderá ter origem em bactérias fecais, provenientes de fossas céticas ou da “precipitação de proteínas por acumulação de fitoplâncton”.
Os deputados do PS/Açores defenderam hoje uma maior fiscalização nas descargas de efluentes não tratados nas linhas de água da Ribeira Grande e questionaram o Governo Regional sobre a situação, que tem sido alvo de denúncias de moradores. “Este é um problema que comporta um elevado risco para a saúde pública e que compromete a […]
“Hoje, a genética comprova que o morcego dos Açores (Nyctalus azoreum) terá provavelmente chegado às ilhas há mais de 50 mil anos e que a colonização terá sido um evento único..”
São factos como este, que nos devem levar a preservar muitos locais e, a termos muito cuidado com a utilização intensiva de muitos locais. Quer seja por esta espécie, quer seja pelas nossas particularidades, únicas, da nossa flora, endémica, e fauna.
NATIONALGEOGRAPHIC.PT
Uma improbabilidade da evolução: O morcego dos Açores
Uma improbabilidade da evolução: O morcego dos Açores
Antes da chegada dos humanos ao arquipélago, existiam ali apenas duas espécies de mamíferos terrestres – uma delas a protagonista desta história. Saiba como alcançaram os morcegos os Açores e porque prosperaram.
As ilhas e outros locais geográficos isolados como oásis ou montanhas encerram um paradoxo: o seu isolamento torna-os difíceis de colonizar, mas os animais que lá conseguem chegar pelos seus meios ou à boleia de um tronco à deriva ou de outra improvável ocorrência encontram um caminho alternativo de evolução: se conseguirem sobreviver e se tiverem oportunidade de se reproduzir, ao fim de muitas gerações terão divergido por pressão selectiva do novo ambiente da espécie continental que lhes deu origem.
A contradição radica no facto de que, por esses motivos, tendem a existir menos espécies nestes contextos do que em vastas massas continentais, mas mais exclusivas. No seu conjunto, as ilhas são reservatórios de biodiversidade, mas, no caso de ilhas perdidas no meio do oceano, há naturalmente grupos de animais para os quais o desafio da colonização é redobrado.
Antes da chegada dos humanos ao arquipélago, existiam naquelas ilhas apenas duas espécies de mamíferos terrestres: o protagonista desta história, que não existe em mais nenhum lugar do planeta, e outro morcego cuja taxonomia permanece pouco clara. Os morcegos são um grupo fascinante de mamíferos que adquiriram a capacidade de voo, mas que dificilmente empreendem viagens de 1.500 quilómetros mar adentro.
Hoje, a genética comprova que o morcego dos Açores (Nyctalus azoreum) terá provavelmente chegado às ilhas há mais de 50 mil anos e que a colonização terá sido um evento único. A espécie descende de uma congénere continental, Nyctalus leisleri (morcego-arborícola-pequeno) mas apresenta diferenças morfológicas e comportamentais assinaláveis. Uma das mais óbvias é o facto de, em comparação com os congéneres continentais, ser activo e visível durante o dia.
A espécie é insectívora e pode consumir num dia o equivalente ao seu peso em insectos, desempenhando um auxílio precioso no controlo de potenciais pragas. Repousam e reproduzem-se em colónias que se instalam em cavidades das árvores ou de edifícios e em fendas nas rochas e falésias. A sua pequena dimensão (pesam cerca de 15 gramas) é uma ode ao engenho e perseverança da natureza que encontra caminho na adversidade para se estabelecer onde surge uma oportunidade.
Calcula-se que existam no conjunto de todas as ilhas dos grupos Central e Oriental cerca de dois mil a cinco mil indivíduos, o que faz desta uma espécie rara e considerada vulnerável ainda que seja relativamente fácil de observar.
O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, presidiu hoje à inauguração da Exposição de Macrofotografia de insetos endémicos açorianos “LIFE BEETLES: Pequenos em Grande”, no Jardim Duque da Terceira, em Angra do Heroísmo. O evento foi celebrado no Dia Mundial da Conservação da Natureza que, de acordo com Alonso Miguel, “representa um […]
Projeto é desenvolvido pela Milhafre dos Açores e equipa de media sales & partnership da The Walt Disney Company, com colaboração das agências Mindshare e FCB Lisboa.