O sistema fica a apenas 55 anos-luz do Sol e o planeta não tem uma atmosfera, tendo uma face sempre virada para a estrela e a outra na eterna escuridão. Os astrónomos descobriram um novo exoplaneta do tamanho da Terra, SPECULOOS-3b, que orbita uma estrela anã ultra-fria a apenas 55 anos-luz do nosso Sol, de acordo com um estudo recente publicado na revista Nature Astronomy. Esta descoberta significativa foi possível graças ao projeto SPECULOOS, que se concentra na identificação de planetas habitáveis em torno de estrelas pequenas. O SPECULOOS-3b, detetado através do método dos trânsitos, em que a luz da
A aurora boreal, que é raramente visível nos céus dos Açores, deve-se a uma tempestade solar de rara intensidade que começou a afetar a Terra esta sexta-feira.
Este tipo de tempestade afeta particularmente as latitudes norte e sul, em torno dos polos, explicou esta sexta-feira à agência France-Presse (AFP) Mathew Owens, professor de física espacial da Universidade de Reading.
E “quanto mais forte a tempestade, mais baixa ela vai em termos de latitude”, explicou.
O evento está, por isso, a gerar a ‘famosa’ aurora boreal no Hemisfério Norte, inclusive em regiões onde não são habituais.
Além de Portugal, outros países europeus como Espanha, França, Reino Unido, Roménia ou Ucrânia também estão a registar estes fenómenos.
Nos Estados Unidos, a aurora boreal era esperada na maior parte da metade norte do país, e talvez tão baixa quanto no Alabama ou no norte da Califórnia, de acordo com a agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).
“Se estiver em algum lugar escuro, sem nuvens e com pouca poluição luminosa, poderá ver algumas auroras boreais bastante impressionantes”, garantiu Rob Steenburgh, cientista do Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA (SWPC, na sigla em inglês).
Esta tempestade solar pode também causar perturbações nas redes elétricas e de comunicações, alertaram as autoridades norte-americanas.
O SWPC emitiu um alerta de tempestade geomagnética de nível 4, numa escala de 5.
“Uma série de erupções de massa coronal, que são explosões de partículas energéticas e campos magnéticos do Sol, são direcionadas para a Terra”, explicou Shawn Dahl, cientista deste centro associado à NOAA.
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Se calhar dávamos mais atenção às aulas e menos ao big brother…
Não sei se hei-de ficar feliz ou assustado. A aurora boreal e astral acontece quando os ventos solares tocam o nosso campo electromagnético da Terra. Cada cortina linda e magnífica que adoras ver está alinhada directamente com o nosso campo electromagnético… E sim, destrói a camada de ozono… Por isso se não sabes o que é a inversão dos pólos da Terra ou a camada de ozono continua feliz e maravilhado com o que viste…
Eu estou cagado de medo. Durante a inversão dos pólos o nosso escudo magnético fica enfraquecido , e somos bombardeados por mais raios cósmicos, que estragam o outro escudo protetor, a camada de ozono, causando condições climáticas extremas. Procura por raios cósmicos primários e secundários.
Ao que parece a última inversão foi à 42 mil anos atrás, durou mil anos, e ao que tudo indica foi catastrófica, coincidindo a extinção de grandes mamíferos (mega fauna) e de neandertais. E acho que nessa época eles nem dependiam tanto assim de equipamentos eletrónicos como nós.
Quando no Ecuador virem isto, talvez seja game over.
Nunca fiquei tão assustado com um espetáculo tão maravilhoso… …
O astrónomo italiano Galileu Galilei cunhou o termo aurora em 1619, em homenagem à deusa romana da alvorada – crendo, erradamente, que seria uma reflexão da luz do Sol na atmosfera.
Com efeito, as auroras boreais e austrais são causadas pela interacção dos gases presentes na atmosfera terrestre com o vento solar: uma corrente de partículas com carga eléctrica, denominadas iões, que são emitidas pelo Sol em todas as direcções.
Quando o vento solar alcança a Terra, embate no campo magnético do planeta, gerando correntes de partículas carregadas que deslocam até aos pólos. Alguns iões ficam retidos numa camada da atmosfera denominada ionosfera, onde colidem com átomos de gás – sobretudo oxigénio e azoto – “excitando-os” com energia adicional. Esta energia é, em seguida, libertada sob a forma de partículas de luz ou fotões.
Comum nas regiões polares e sub-polares, as auroras podem, por vezes, ser observadas a menores latitudes, tendo muito recentemente dado espectáculos deslumbrantes em locais tão a sul como Portugal, Espanha e França. O aumento da visibilidade das luzes da aurora nestas geografias é o resultado de uma “tempestade geomagnética extrema”, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
Tempestade solar de rara intensidade atinge a Terra: “Poderá haver impactos nas infraestruturas”
Agência Lusa 2024-05-11MJC
Tempestade solar de rara intensidade atinge a Terra: “Poderá haver impactos nas infraestruturas”Evento “muito raro” deverá persistir durante o fim de semana. “Notificamos todos os operadores com quem trabalhamos, como satélite, comunicações e, claro, os operadores da rede elétrica na América do Norte”, explica cientista. Os sinais de GPS também podem ser afetados..Uma tempestade solar de rara intensidade começou a afetar a Terra esta sexta-feira e pode causar perturbações nas redes elétricas e de comunicações, mas também impressionantes auroras boreais, alertaram as autoridades norte-americanas.
O Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA (SWPC, na sigla em inglês) emitiu um alerta de tempestade geomagnética de nível 4, numa escala de 5.
“Uma série de erupções de massa coronal, que são explosões de partículas energéticas e campos magnéticos do Sol, são direcionadas para a Terra”, explicou Shawn Dahl, cientista deste centro associado à agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).
A primeira destas explosões, “muito forte”, chegou à Terra esta sexta-feira por volta das 17:30, hora de Lisboa, detalhou a agência. “Poderá haver impactos nas infraestruturas”, alertou Shawn Dahl, indicando que se trata de um evento “muito raro” que deverá persistir durante o fim de semana. “Notificamos todos os operadores com quem trabalhamos, como satélite, comunicações e, claro, os operadores da rede elétrica na América do Norte”, acrescentou.
O Sol está atualmente próximo do seu pico de atividade, de acordo com um ciclo que regressa a cada 11 anos. Estas erupções de massa coronal – das quais pelo menos sete foram observadas direcionadas para a Terra – provêm de uma mancha solar com aproximadamente 16 vezes o diâmetro da Terra. O material expelido move-se a centenas de quilómetros por segundo.
Shawn Dahl recomendou que os residentes se equipassem com geradores, como acontece com qualquer outro aviso de tempestade. Mas os operadores de eletricidade trabalharam durante dez anos para proteger melhor as suas redes, assegurou Rob Steenburgh, cientista do SWPC.
Os sinais de GPS também podem ser afetados, apontou, indicando ainda que a sua agência mantém contactos muito regulares com a NASA, o que garante a segurança dos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS), mais vulneráveis à radiação solar.
Em relação ao tráfego aéreo, a Agência Americana de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês) disse “não esperar consequências significativas”. No entanto, as tempestades geomagnéticas podem perturbar as ferramentas de navegação e as transmissões de rádio de alta frequência, explicou o regulador aéreo norte-americano, acrescentando que aconselhou as companhias aéreas e os pilotos a anteciparem possíveis perturbações.
A última vez que foi emitido um aviso de tempestade geomagnética de nível 4 foi em 2005. Este aviso precede o alerta, quando a tempestade é realmente observada. O evento atual deverá ter uma magnitude completamente diferente, embora que ainda menor que a tempestade solar de 1859, a maior registada segundo a NASA. Também conhecido como evento Carrington, correspondeu a um evento de nível 5 e interrompeu gravemente as comunicações telegráficas.
Este tipo de tempestade afeta particularmente as latitudes norte e sul, em torno dos polos, explicou à agência France-Presse (AFP) Mathew Owens, professor de física espacial da Universidade de Reading. O evento deverá, portanto, gerar auroras boreais do norte e do sul, inclusive em regiões onde não são habituais.
É um evento invulgar e “potencialmente histórico”. Uma tempestade solar de rara intensidade começou a afetar a Terra esta sexta-feira e pode causar perturbações nas redes elétricas e de comunicações, mas também impressionantes auroras boreais, que foram vistas em Portugal. O SWPC – Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA, emitiu um alerta de tempestade geomagnética de nível 4, numa escala de 5. “Uma série de erupções de massa coronal, que são explosões de partículas energéticas e campos magnéticos do Sol, são direcionadas para a Terra”, explicou Shawn Dahl, cientista deste centro associado à NOAA, agência dos EUA para
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