The Mysterious “Trees” Of Mars: “Strange Photographs Of The Red Planet”

Views: 0

For decades, NASA devices have been sending to Earth not only standard images of the surface of Mars, but also photographs of anomalous objects. Including those that are very similar to shrubs or trees. Until now, no one can say for sure what it is. “I am now convinced that Mars is home to a…

Source: The Mysterious “Trees” Of Mars: “Strange Photographs Of The Red Planet”

A Strange Alien Object Similar To a Weapon Was Discovered on Mars

Views: 0

NASA recently snapped a snapshot of Mars, which sparked a lot of discussions online, as you can see. Although we don’t know for sure, many on the internet are speculating whether this is an extraterrestrial rocket or a monument of some sort. Skeptics believe that it’s all a question of perspective, claiming that if we…

Source: A Strange Alien Object Similar To a Weapon Was Discovered on Mars

We are not the first on Mars: The rover captured a UFO that was watching him – Siamtoo

Views: 0

Well-known ufologist Scott Waring is sure that representatives of extraterrestrial civilizations are watching the Martian rover. In support of his hypothesis, he published a NASA photo, which shows an incomprehensible object hovering above the surface of the Red Planet. Studying the photograph, the researcher first decided that there was an Ingenuity helicopter in the sky […]

Source: We are not the first on Mars: The rover captured a UFO that was watching him – Siamtoo

TAMBÉM JÁ FUI AO ESPAÇO

Views: 0

TAMBÉM JÁ FUI AO ESPAÇO
Presumo que os leitores tenham concluído, pela leitura do título, que a crónica seria sobre a viagem ao espaço de Mário Ferreira, que se auto-intitulou como o “primeiro português no espaço”. Os mais atentos às crónicas de Verão, poderão ter achado que o título seria apenas um chamariz para a sua leitura integral., porque é um dos problemas das crónicas em época estival: as solicitações são muitas e a leitura dos jornais fica-se, muitas vezes, pelos títulos. Por vezes, alguns leitores generosos, falam-me da crónica, quase sempre fazendo uma simpática referência ao título. Ao longo dos anos fui aprendendo as subtilezas destas conversas e já sei que, quando é assim, o meu interlocutor apenas leu o título, pelo que me resta agradecer e mudar de assunto com cuidado.
Já estou a divagar, sem me referir a outros leitores que pensaram que o autor escolheu um título invejoso, um pouco pretensioso, como se alguma vez tivesse pago milhares de euros para uma viagem espacial.
A verdade é que já fui mesmo ao espaço, ao longo da vida. Lembro-me dos meus tempos de escola primária – bem sei que agora é primeiro ciclo do ensino básico – em Vila do Porto, em que as idas ao espaço eram frequentes e com algumas longas permanências, que batem os escassos minutos desta moderna viagem. Como já sabia ler e escrever algumas palavras quanto entrei para a primeira classe, tinha uma vantagem sobre os meus colegas: enquanto eles se esforçavam laboriosamente por cumprir com as indicações da nossa professora, eu vagueava mentalmente para fora da sala de aulas, perdido na imaginação e sem perdão do relógio. Os meus colegas acabavam os trabalhos e iam para o recreio e o atrasado cronista acabava por ficar mais uns minutos na sala de aula, para concluir as tarefas, não sem antes ouvir a D. Alice – a minha professora – a perguntar-me: “estiveste outra vez na lua?” A resposta tímida não confirmava ou desmentia a afirmação, num precoce afloramento da vocação de advogado.
Estas deambulações não aconteciam apenas comigo, que não era bicho raro. A pergunta corria toda a sala, sempre que o andamento dos trabalhos não correspondia ao desejo da professora. Por vezes, a referência à lua era substituída por Marte que, sendo um planeta, ao contrário da lua, não melhorava a coisa.
Muito embora tivéssemos de saber o nome dos planetas, numa cantilena de que ainda hoje me recordo, não me lembro de alguém ter sido remetido para Plutão, que ao tempo ainda partilhava a categoria de planeta e ocupava o último lugar da cantilena. Só agora me apercebo que a despromoção que ciência fez de Plutão, em 2006, passando-o para categoria de planeta-anão, afinal traduz uma reiterada prática social.
Não sou o único a reivindicar o estatuto de viajante no espaço, cruzando a Linha de Kármán (linha a 100 quilómetros de altitude, que corresponde ao limite internacionalmente considerado como espaço). Qual de nós nunca esteve aluado, essa curiosa condição que assinala a dissociação entre a presença física do corpo e a ausência do espírito, que procura lugares mais aprazíveis?
O estar aluado é bem mais difícil do que cruzar aquela fronteira do espaço. Exige anos de treino para ser bem feito, para que os outros não percebam que está a acontecer. Quando este nível se atinge, entramos noutra galáxia (cá está mais uma referência). E isto arruma num canto a viagem do Senhor Ferreira.
(Publicado a 10 de Agosto de 2022, no Açoriano Oriental)
3 comments
Like

Comment
Share
3 comments
View 1 more comment
  • Sonia Borges de Sousa

    No proprio dia escrevi que muitas vezes fora ao espaço, com uma diferença a descuda era num apice perante um Soniazinha cantado( mania de algarvios… diminuitivo quanto maior e mais cantado maior a corrida) ou uma rabada porque o caderno dos tpc estava em branco.
    • Like

    • Reply
    • 1 h
  • Patricia Skrzypietz

    Vou muitas vezes… e cada vez quero ficar mais la do que por aqui…

    Parabéns

    mais uma vez pela crónica. 👏

    • Like

    • Reply
    • 1 h