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Columbário de ilha de São Miguel Açores.

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Columbário de ilha de São Miguel Açores.
Descoberto na Freguesia de Nossa Senhora de Remédios Povoação no dia 4 janeiro de 2017. O Columbário de Capadócia Turquia localizado por doutor José De Almeida Mello e enviado para doutor Félix Rodrigues é o que tem os degraus. Os adereços em forma de bonequinha de por ao pescoço representam a Deusa dos Cartagineses (o mesmo que fenícios) e têm a configuração das Portas dos dois Columbários. Se o da Capadócia é um Columbário porque razão o de Ribeira dos Bispos é um apoio á pecuária (criação de pombas e galinhas?) Foi a resposta que tive da Secretaria de Cultura do Governo Regional dos Açores! E porquê? porque o arqueólogo depois de medir as caixas do dito Columbário foi perguntar á população se sabiam para que servia aquela estrutura? logo uns disseram que antigamente havia ali pombas e galinhas e assim se fez uma investigação! Usaram o Carbono 14? para datar a estrutura? uma analise Isotópica ou outras necessárias nada disso foi utilizado pela Secretaria Regional da Cultura dos Açores.
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O “fado” da Calheta Pêro de Teive!

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No “Correio dos Açores” de 25-7-2023
O “fado” da Calheta Pêro de Teive!
Na sequência de novo pedido de suspensão às obras nas célebres e “defuntas” galerias da Calheta Pêro de Teive, avançado pelo promotor da obra Asta Atlântica/Fundo Discovery, promoveu a Assembleia de Freguesia de S. Pedro, com o apoio da Junta de Freguesia, uma reunião extraordinária, no passado dia 20 de junho. Tendo sido aprovado, por unanimidade, uma Deliberação de Indignação e Protesto pelos sucessivos avanços e recuos desta malfadada obra, em prejuízo da freguesia, suas gentes e da cidade de Ponta Delgada.
Foi bastante gratificante assistir a esta reunião, onde a democracia saiu enobrecida, quando todas as forças políticas representadas na Assembleia de Freguesia se juntaram num único objetivo: a defesa do bem comum, das suas gentes e do seu património! É de louvar!
Nesta reunião, a seu pedido, esteve presente o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada Dr. Pedro Nascimento Cabral que explicou todo o percurso de licenciamento deste processo, garantindo o cumprimento integral dos prazos face à lei vigente, tendo, inclusivamente, apoiado a Deliberação. Em jeito de desafio, colocou aos cidadãos a hipótese de: qualquer cidadão ou grupo de cidadãos a discordar do processo em si, sob qualquer aspeto legal, pode recorrer às instâncias judiciais, através, nomeadamente de uma ação popular. Fica o registo!
Na verdade, a situação da Histórica Calheta Pêro de Teive, que é muita da História da cidade de Ponta Delgada e de S. Miguel, está neste estado lamentável, por erros políticos e muita falta de visão na proteção do nosso património material e imaterial. Cabe aos políticos e só a eles resolverem esta triste e lamentável situação que criaram!
Os cidadãos desta terra gostavam de ter conhecimento de duas decisões tomadas sobre a Calheta:
Em 1982 o Governo Regional dos Açores anunciou o prolongamento da avenida em ponte, deixando intacta a bela baía da Calheta. Porque mudou de opinião?
Em 2008, após alteração do PDM da cidade de Ponta Delgada, o Governo Regional dos Açores concessiona os terrenos da então Calheta à Asta. Não ficou salvaguardada nesta concessão nenhuma data a impor limite de tempo para a construção? Tipologia de construção?
Um dos políticos que mui bem conhece este dossiê é o Dr José Manuel Bolieiro, exerceu durante vários mandatos o cargo de vice presidente e presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, sempre prometeu resolver esta situação, até em campanha eleitoral prometeu levar o assunto a Bruxelas. Exercendo, atualmente, o cargo de Presidente do Governo Regional dos Açores tem o dever político e moral, a obrigação de chamar a si este processo e devolver à freguesia e à cidade este espaço, que em nada dignifica a freguesia onde está inserido, a cidade de Ponta Delgada, a ilha de S. Miguel.
Quanto à Asta, que há anos anda a dar uma imagem terceiro “mundista” de Ponta Delgada e dos micaelenses, não merece o mínimo de condescendência por parte dos Micaelenses nem por parte das entidades fiscalizadoras da sua ação. Deve ser tratada com o mesmo desprezo que está a tratar os Micaelenses.
Quanto à sugestão do Presidente da Câmara, recordo que durante a pandemia (Covid) um advogado cá da praça exerceu uma ação contra o G. R. Açores na defesa da liberdade do cidadão, só espero que haja um advogado amigo da sua terra que leve o assunto às instâncias judiciais. O Povo agradece e reconhecerá!
Aos que afirmam que só “escrevem e falam, mas só escrevem e falam”… lembramos que a Calheta é tema sempre atual porque, felizmente, há muitos cidadãos desta terra, que escrevem e colocam a Calheta na ordem do dia!
Todos juntos pela “nossa” Calheta Pêro de Teive!
_________________________________________________ Carlos A. C. César
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Tomás Quental

O artigo está bem, caro amigo Carlos A César, apesar de eu fazer uma avaliação um pouco diferente. A reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia, a que se associaram a Junta de Freguesia e o presidente da Câmara Municipal, em meu entender, não se…

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Tomás Quental

Importa lembrar que, no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de 2021, Pedro do Nascimento Cabral, do PSD, afirmou o seguinte, numa visita à Calheta: “É necessária uma abertura à sociedade civil para se encontrar uma solução definitiva e estr…

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cabrestantes, santa maria ao abandono

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Roberto Cordeiro

Fiz tropa aqui em 1990/1991 por causa da guerra do golfo no Iraque. O ministério da defesa resolveu abrir um destacamento em santa maria dada a importância do aeroporto onde abasteciam os aviões de combate Américanos,ou para descanso dos seus pilotos, e nós soldados portugueses ficávamos na pista a vigiar os aviões.

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atentado à memória do povo

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“NÃO HAVERÁ HISTÓRIA SE AS OBRAS E TESTEMUNHOS DO PASSADO NÃO FOREM CONSERVADOS E RESPEITADOS”, ACRESCENTANDO QUE “POVO SEM MEMÓRIA COLETIVA É UM POVO SEM ALMA”…

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    Luís Botelho

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    Ao lado da nova “Torre de Controlo” ainda resistem as ruínas da “antiga”, num claro atentado à “memória coletiva de um povo”!…Até quando?
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“NÃO HAVERÁ HISTÓRIA SE AS OBRAS E TESTEMUNHOS DO PASSADO NÃO FOREM CONSERVADOS E RESPEITADOS”, ACRESCENTANDO QUE “POVO SEM MEMÓRIA COLETIVA É UM POVO SEM ALMA” (J.Melo, CADEP-CN, Sta Maria)

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Luís Botelho

Ao lado da nova “Torre de Controlo” ainda resistem as ruínas da “antiga”, num claro atentado à “memória coletiva de um povo”!…Até quando?

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CALHETA PÊRO DE TEIVE

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Partilhado. Texto de Tomás Quental
Concessionário deve ser afastado e a Calheta devolvida à população
Vai realizar-se amanhã, dia 20 de Julho, uma reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia de São Pedro de Ponta Delgada, a que se associa a Junta de Freguesia, com o objectivo de contestar o adiamento – mais um! – da chamada requalificação do espaço público conquistado ao mar na Calheta de Pêro de Teive.
O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada disse que estaria presente e que prestaria todos os esclarecimentos solicitados no quadro das competências que cabem ao município.
Os argumentos apresentados pelo presidente da Assembleia de Freguesia, embora bem intencionados, são limitados e insuficientes. Depois de anos de intenções e obrigações não cumpridas, é mais do que óbvio que a única solução que deve ser exigida não é que o concessionário avance com a obra, mas sim que seja afastado, extinta a concessão e devolvida a Calheta à população, para ser transformada numa zona de fruição pública, que pode ser, nomeadamente, uma praça pública ou um jardim, sem mais mamarrachos à mistura.
Lamentavelmente, o presidente da Assembleia de Freguesia e o presidente da Junta de Freguesia não combatem a construção de um monstruoso hotel naquele espaço público concessionado a um privado, construção que começou e foi entretanto interrompida. O que pedem, erradamente, é que a obra avance, quando esse projecto pode ser perfeitamente revertido.
De resto, não é o presidente da Câmara Municipal que pode resolver este assunto. É, sim, o presidente do Governo Regional, porque trata-se de um espaço público propriedade da Região Autónoma dos Açores. O que o presidente da Assembleia de Freguesia e o presidente da Junta de Freguesia, em nome das duas instituições locais e em nome da população que representam, devem fazer é pedir com urgência uma audiência ao presidente do Governo Regional, para exigirem uma reversão no processo da Calheta de Pêro de Teive, no sentido de o concessionário ser afastado definitivamente e de aquele espaço ser devolvido à população, que é a sua legítima proprietária.
Basta de avanços e recuos, inverdades e contradições, trapalhadas e ilegalidades! Há quase vinte anos que a Calheta está transformada num caos urbanístico, sem fim à vista.
O primeiro grande erro foi a destruição da enseada da Calheta por decisão de um Governo Regional do PSD. O segundo grande erro foi a concessão a um privado do espaço conquistado ao mar por decisão de um Governo Regional do PS. Depois tem sido um “calvário” vergonhoso para a Calheta, em que os interesses da população foram e continuam a ser ignorados e subvertidos. O dinheiro a mandar mais do que o poder político, por culpa do próprio poder político.
A verdade é esta e não pode ser desmentida: nem as Juntas Gerais, nem os Governadores Civis e nem os Governos centralistas e anti-democráticos do Estado Novo fizeram tanto mal à Calheta como vários Governos Regionais. Sou um autonomista e um democrata convicto, mas não posso deixar de dizer que a Autonomia político-administrativa regional – uma das conquistas do regime democrático – tem sido nefasta em vários aspectos para os açorianos, como o problema da Calheta de Pêro de Teive bem demonstra. Basta de submissão a interesses financeiros, imobiliários e turísticos que só pretendem o lucro e que não respeitam a nossa amada terra e o seu bom povo.
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  • Fátima Silva

    Tomás, estava para ir à reunião, mas soube e é lei, sendo extraordinária será ouvir e calar. Claro, nada melhor do que isso. Só filmes “mudos”. Até agora concordaram sempre com diminuição da volumetria, mas nunca com a entrega do espaço aos seus proprietários: POVO. PÚBLICO. Eu até pergunto, o que tem a dizer o presidente da câmara que todos nós não saibamos? Ele está de mãos atadas com todo o passado. Já chegou a uma situação que a câmara mais nada tem a fazer do que aceitar e deferir os pedidos solicitados. Nada mais. A Assembleia Municipal e o Presidente de Junta só têm de chamar o presidente do governo, o secretário das finanças e dizer: acabou. Ali nada se fará. Aquilo é nosso. E se houver quem se queira juntar comigo e gastar algum, vamos pedir a intervenção do Ministério Público para averiguar tudo desde o início.

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    • Mário Jorge Pacheco

      Fátima Silva se vier o Ministério Público, o Hotel / Cadeia não terá quartos/camaratas para os hóspedes. Pergunto …onde estavam os ” calhetas” aquando da destruição do porto ? Abraço

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    • Fátima Silva

      Mário Jorge Pacheco se é comigo, estava a acompanhar uma pessoa que viria a falecer, infelizmente, se é para todos, bastante lutaram. Lembro-me da Dra. Natália Almeida, Arq. Kol e muitos outros. Onde estão os posteriores que tanto disseram q fariam e acontecia? Mário, vou respondendo aos poucos….. não tudo de uma vez… Bj
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    • Mário Jorge Pacheco

      Fátima Silva eu também não vou estar presente…para estar ” calado” fico em casa.

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  • Ana Paula Santos

    A que horas é a reunião?
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  • Emanuel Oliveira Medeiros

    Sei quem ouviu há anos o Eng. Ribeiro Teles, numa conferência, aqui em Ponta Delgada mas fizeram “ouvidos de mercador”. Falo em abstrato: há muitas aberrações construídas, desde há décadas, porque os responsáveis politicos não respondem civil e criminalmente pelos seus atos. Façam-se reportagens sobre as aberrações construídas nestes Açores e que o descaracterizaram em várias freguesias, municípios e ilhas. Precisamos sábios na Governação e, acima de tudo, quem percebe que Governar é cada vez mais preservar e conversar. Poupem, Façam implosões e façam hortas, muitas, na Cidade de Ponta Delgada, e não só. Mas o seu a seu dono.
    Ou há um novo ímpeto de betão nestes Açores? Por esse andar será só betão sem terra.

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  • José Tomaz Mello Breyner

    E como acabou a reunião ?