Arquivo da Categoria: arquitetura urbanismo patrimonio humanidade

Chineses fogem de apartamentos após plantas invadirem sacadas

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Carlos Fino
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NEM TANTO AO MAR, NEM TANTO À TERRA…

Descrito como ‘uma floresta vertical’, complexo experimental foi construído em 2018

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Descrito como ‘uma floresta vertical’, complexo experimental foi construído em 2018

Brilhante ou aterradora? Assim é a cidade do futuro que o Google está construindo em Toronto | Estilo | EL PAÍS Brasil

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A área terá inovações em urbanismo, mas seus críticos denunciam que a empresa quer dirigir uma cidade sem passar pelas urnas, e os residentes desconfiam do sistema de monitoramento

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Calheta de Pêro de Teive: ouçam o arquitecto Kol de Carvalho e deixem-se de mentiras

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Calheta de Pêro de Teive: ouçam o arquitecto Kol de Carvalho e deixem-se de mentiras

O conhecido arquitecto Kol de Carvalho, em declarações a um jornal de Ponta Delgada, desmonta hoje, com as suas inegável competência e notável lucidez, a grande mentira que é a chamada requalificação da Calheta de Pêro de Teive, patrocinada e promovida pelo Governo Regional dos Açores do PS e pela Câmara Municipal de Ponta Delgada do PSD, unidos em estranha aliança numa matéria de enorme relevância para a cidade.
Depois de afirmar, nomeadamente, que os “critérios económicos” sobrepõem-se aos “critérios urbanos”, verdade indesmentível, Kol de Carvalho pede um entendimento entre o Governo Regional e a Câmara Municipal, para que ““construam uma coisa capaz” no espaço conquistado ao mar na Calheta.
Sobre os projectos que têm surgido para o local, Kol de Carvalho mostra óbvias reservas. “Todo o processo da Calheta vem num crescendo. Os primeiros projetos ainda deixavam espaço livre. Os últimos já não deixam espaço livre nenhum, embora se diga que se põem umas plantas, é muito difícil alguma planta crescer em cima de um estacionamento”, afirmou, que é o que existe abaixo do nível da Rua Engenheiro José Cordeiro, ou seja, um parque de estacionamento subterrâneo.
O Governo Regional e a Câmara Municipal têm dito sempre que vão ser demolidas as galerias inacabadas, que vai ser construído um hotel e que vai ficar uma praça de “grandes dimensões”, com espaços verdes para usufruto da população. O arquitecto vem confirmar que tudo isso não corresponde à verdade, quanto à alegada praça e aos alegados espaços verdes, ao realçar que não haverá “espaço livre nenhum” e, mesmo que coloquem lá “umas plantas”, não vão crescer em cima de uma placa de cimento.
Kol de Carvalho, cuja honestidade técnica e intelectual todos reconhecem, diz também: “O último projeto que vimos vai continuar a entaipar a Calheta, dada a volumetria brutal que vai fazer com que aquela que é chamada a quarta travessa da Calheta seja um beco horrível”. A “volumetria brutal” em causa é a do monstruoso hotel que está previsto para um local que é público mas que está concessionado a privados, o que nunca devia ter acontecido, porque a Calheta é da população.
Considera que a solução deveria passar pela construção “de um estacionamento enterrado que viesse dotar aquela zona de estacionamento e depois era fazer a tal praça pública que poderia ter um quiosque ou outro, mas que não entaipasse a Calheta”. Portanto, a Calheta livre de mamarrachos, como os poderes públicos têm dito, também é mentira, porque o hotel a construir será outro mamarracho, de grandes dimensões.
Depois de fazer uma pormenorizada cronologia deste processo, o arquitecto lembra que passaram-se vinte anos desde o aterro da baía da Calheta de Pêro de Teive e todo o espaço circundante continua por concluir.
Gostaria de saber o que têm a dizer sobre as oportunas e lúcidas declarações do arquitecto Kol de Carvalho a Assembleia Legislativa dos Açores, o Governo Regional, a Assembleia Municipal de Ponta Delgada e a Câmara Municipal, que são as instituições com competência e capacidade legais para decidirem numa matéria como a da Calheta. Em nome do interesse colectivo, unam-se e coloquem os Açores acima dos milhões, acabando com a mentira prevista para a Calheta.
A única solução correcta, digna e verdadeira é demolir as galerias comerciais inacabadas e transformar o espaço numa praça, sem mais hotéis ou interesses privados à mistura. A ideia de um jardim público não resultaria em cima de uma placa de cimento, como alerta o arquitecto.
Muito obrigado, senhor arquitecto Kol de Carvalho, pela sua brilhante intervenção, numa terra em que parece que há muita gente a “dormir”…

10 Extraordinary Neofuturistic Bridge Designs! – Arch2O.com

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The bridge has always been a significant element of the urban planning with the school of functionalism dominating in the field of bridge designs after the Second World War. In this time, the main goal of local authorities and governmental bodies was the cheap and rapid reconstruction of bridges and roads.

Source: 10 Extraordinary Neofuturistic Bridge Designs! – Arch2O.com

CALHETA DE TEIVE É UMA DOAÇÃO

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Calheta de Pêro de Teive: uma doação disfarçada

Os que destruíram a Calheta de Pêro de Teive, os que a abandonaram e os que a traíram deviam pôr a mão na consciência. Ainda está a tempo de gritar “NÃO” a um enorme hotel na Calheta. De resto, é preciso não esquecer que o espaço onde o privado pretende construir o hotel acabará por ser uma doação, porque mesmo que a concessão seja suspensa o privado não vai demolir o edifício, que ali ficará, pois, para sempre. Mas sobre essa doação de um espaço público, não assumida mas efectiva, os poderes públicos também nunca falam.
A nossa terra não pode ser vendida a “pataco” ou a troco de milhões. O dinheiro é importante, com certeza, mas a população é mais importante. E, assim sendo, demolidas como se espera as galerias inacabadas e abandonadas há cerca de doze anos, o espaço deveria ser convertido numa praça ou num jardim público, como estava inicialmente previsto, sem mais interesses privados à mistura.
Que se anule enquanto é tempo a concessão dos terrenos conquistados ao mar!!! Haja lucidez, audácia e amor à nossa terra! Sim, amor à nossa terra, um valor que vai, de facto, rareando, face a interesses, que tudo dominam. O Governo Regional dos Açores (PS) e a Câmara Municipal de Ponta Delgada (PSD) estão mandatados pelo voto popular é para defender a nossa terra e a sua população: não podem ser, pois, uma espécie de agentes imobiliários, entregando a privados o que é de todos nós, só porque há milhões em jogo.
Como já disse, se ser fiel à Calheta e à sua memória é um crime, como parece que para muitos é, então eu não me importo de ser criminoso, mesmo sem cadastro oficial. Não é uma questão de teimosia, mas eu não entendo a solução prevista para a Calheta – a construção de um hotel com uns espaços verdes em frente que só vão beneficiar acima de tudo o próprio hotel -, como também não entendo certas concordâncias, cumplicidades e silêncios.
Eu não exijo a Calheta de volta, porque isso é impossível: exijo, sim, que não cometam mais erros nesta zona da cidade de Ponta Delgada!