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  • ÁFRICA ABRE FENDA E NOVO OCEANO SE VAI FORMAR

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    UMA FENDA ENORME SE ABRE E A ÁFRICA COMEÇA A SE DIVIDIR
    Na verdade este processo começou em 2005, quando uma fenda de 60 quilômetros de extensão se abriu no meio do Deserto Afar, na Etiópia. O fenômeno é bem conhecido e já foi estudado nos anos 70. Mas o que trouxe esta história de volta aos assuntos foi a formação de uma longa e profunda fenda por atividades sísmicas da erupção do vulcão Dabbahu, que teria desencadeado o fenômeno.
    É bastante surpreendente que uma região mude tanto e tão rapidamente, mas há uma boa razão para isso. A fenda se abriu em poucos dias e com 6 metros de largura no local.
    Apenas alguns dias para formar uma grande fenda
    Um fenômeno que surgiu desde o aparecimento da rachadura até a formação de um oceano ocorreu em poucos meses. Você pode não perceber isso se não prestar mais atenção às formas incomuns na paisagem. Desde que esta fenda foi observada em sua totalidade, dezenas de outras se formaram mais ao sul da Etiópia.
    Estas placas são divergentes; elas se afastam umas das outras ao invés de colidirem. Caso você não tenha prestado atenção às aulas de geografia, as placas tectônicas são grandes pedaços de rocha que compõem a litosfera, a crosta terrestre. Vulcões como o Dabbahu, são as demonstrações perfeitas daquilo em que repousa a crosta terrestre e as razões para estes movimentos visíveis ao longo de milhões de anos.
    Parte da Terra se abriu por 60 quilômetros
    Como a litosfera não é sólida, estas placas podem se mover dependendo do que está acontecendo abaixo delas e como as placas adjacentes estão se movendo. Os vários fenômenos geológicos principais são conhecidos hoje em dia. Os solos já revelaram muitos de seus segredos. Mas o que é impressionante de se observar é a formação de fendas em tão pouco tempo, enquanto todo o processo levaria vários milhões de anos.
    Por exemplo, as placas adjacentes podem deslizar umas ao lado das outras, causando terremotos. As erupções vulcânicas nas bordas ou entre placas tectônicas podem produzir magma que pode separá-las. Isto geralmente acontece no fundo do oceano, onde não é visto. As mudanças na superfície muitas vezes ocorrem muito lentamente para que possamos percebê-las sem estudo científico, graças às câmeras térmicas e aos submarinos robóticos. O progresso na observação das profundezas do mar tem avançado significativamente na pesquisa de vulcões.
    Não reconheceríamos a Terra há 300 milhões de anos
    Há 300 milhões de anos, os continentes e oceanos que todos nós conhecemos hoje não existiam. Havia apenas uma gigantesca massa terrestre chamada Pangea (que signifca ‘todas as terras’) que estava associada a um enorme oceano global chamado Panthalassa (que quer dizer ‘todos os mares’). Há 200 milhões de anos, a Pangea começou a se dividir, transformando Panthalassa em oceanos separados ao redor dos continentes que se formaram a partir da deriva continental.
    O que exatamente está acontecendo abaixo da superfície?
    Uma equipe de pesquisadores da Universidade Abbis Abeba na Etiópia estudou a fundo a história da atividade sísmica na região. Liderados pelo Doutor Atalay Ayaele, eles descobriram pistas que eles acreditam levar à possibilidade de que um dique vulcânico esteja na origem da fissura de 60 quilômetros. Um dique é uma enorme massa rochosa empurrada por respiradouros vulcânicos, e ao fazê-lo, eles racham a terra em seu caminho. A abertura lenta da fissura irá separar a área desértica de Afar e a África do resto do continente.
    Quando o leito da fenda vai ficar inundado?
    O processo de separação já está acontecendo, não apenas agora, mas há cerca de 30 milhões de anos, a uma taxa bastante lenta de cerca de 2,5 centímetros por ano. Graças a isto, o Mar Vermelho e a Depressão Afar, com quase 300 quilômetros de extensão, ambos se formaram. É apenas uma questão de tempo até que o Mar Vermelho flua sobre a Etiópia e contribua para a formação de um novo oceano.
    Um bloco é a única coisa que impede a água
    Sismólogos da Universidade de Bristol e membros de equipes de pesquisa na região de Afar têm realizado inúmeros estudos. Eles estão muito familiarizados com tudo relacionado às atividades sísmicas ao redor da região de Afar. E não faltam dados para analisar. Mas as conclusões parecem bastante óbvias, dado o nível do oceano e o nível inferior da região de Afar. Em uma faixa de poucos metros, ainda havia solo suficiente para bloquear a água que fluiria.
    Estes estudos lhes permitem afirmar que a única coisa que separa a Depressão Afar dos oceanos é um bloco de terra de 20 metros. Assim que for estabelecida uma conexão entre terra e água, a fendas e as terras próximas tomarão água do Mar Vermelho e do Golfo de Aden, submergindo áreas que estão abaixo do nível do mar e criando um novo corpo de água enorme. Uma mudança de tal magnitude será visível do espaço.
    Falhas similares apareceram mais ao sul, no Quênia
    A Etiópia não é o único país da África Oriental onde enormes rachaduras estão começando a se formar. É importante pensar em relação ao que a população local vai estar vivenciando se a rocha cortar o acesso principal, vital para seus negócios e seu abastecimento alimentar. Não deve demorar muito para que eles construam uma ponte improvisada enquanto esperam por algo melhor.
    A ilustração abaixo nos dá uma dimensão das mudanças que podem ocorrer no mapa da África quando o fenômeno em tela se consolidar.
    Texto completo no link abaixo:
    You, Augusto Athayde and 5 others
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  • Maior fóssil de saurópode da Europa poderá ter sido encontrado em Pombal

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    Tudo começou quando, em 2012, o dono de um quintal deu conta de vários fragmentos ósseos no quintal, antes de realizar obras no local.

    Source: Maior fóssil de saurópode da Europa poderá ter sido encontrado em Pombal

  • stonehenge espanhol

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    The Dolmen of Guadalperal, a circle of granite stones dating from 5,000 BC, in the Valdecañas Reservoir in central Spain has only been seen four times since it was discovered in 1924, As the stones only emerge at periods of intense drought.
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  • ‘Stonehenge’ espanhol emerge em barragem afetada pela seca

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    O círculo de pedras pré-histórico remontará a 5000 a.C., emergindo depois de o nível de água na barragem de Valdecañas ter caído para 28%.

    Source: ‘Stonehenge’ espanhol emerge em barragem afetada pela seca

  • matemática perfeita

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  • relheiras como em Malta e noutros locais

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  • Visão | Estudo dá “provas sólidas” de que os continentes no planeta Terra foram formados pelo impacto de meteoritos gigantes

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    A teoria, que persiste há décadas, que aponta para meteoritos como os responsáveis pela formação dos continentes acaba de ganhar novo fôlego

    Source: Visão | Estudo dá “provas sólidas” de que os continentes no planeta Terra foram formados pelo impacto de meteoritos gigantes

  • Buraco gigante no deserto do Chile não para de crescer e intriga cientistas – BBC News Brasil

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    Cratera se abriu no terreno de uma mineradora, a apenas 600 metros de área residencial — ainda não se sabe se foi um fenômeno geológico natural ou resultado da atividade humana.

    Source: Buraco gigante no deserto do Chile não para de crescer e intriga cientistas – BBC News Brasil

  • as pegadas

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    Alberto De Carvalho

    Galopim de Carvalho pede “algo muito grandioso” para pegadas de dinossauros da Serra d’Aire
    Ourém, Santarém, 09 ago 2022 (Lusa) – O geólogo António Galopim de Carvalho está a reunir apoios para que a importância mundial do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra d’Aire, nos concelhos de Ourém e Torres Novas, seja reconhecida com “algo muito grandioso”.
    Aquele que é o maior trilho de dinossauros herbívoros do mundo foi descoberto na localidade do Bairro em 1994, recebeu a classificação como monumento natural em 1996 e ali foi criado um centro de interpretação em 1997. Mas, de então para cá, tem-se verificado “um quase deserto”, diz Galopim de Carvalho, que pede “um investimento de milhões” num “projeto de valor internacional” que reconheça “a real importância científica, pedagógica e cultural deste património”.
    “A minha proposta para este geomonumento pode parecer um sonho ambicioso. Mas todos sabemos que sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança”, explicou à agência Lusa.
    O que tem sido feito no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra d’Aire, que interseta a fronteira dos concelhos de Ourém e Torres Novas, “não lhe dá a importância que que merece”, defende o especialista.
    “Esteve quase abandonado nos últimos anos. Com a nova administração fizeram-se beneficiações importantes. Elogio quem lá trabalhou e quem lá trabalha, mas é preciso muito mais, pelo importante valor paleontológico do sítio”, sublinha, lembrando que “tem valor e dimensão física e geográfica para fazer algo muito grandioso”. E concretiza:
    “Têm-se gasto lá milhares de euros. Mas quero ali milhões de euros. No ano passado o que lá se gastou foram 250 mil euros. Mas tudo aquilo merece um projeto de muitos milhões”.
    Numa “iniciativa pessoal, que só me compromete a mim”, o geólogo gizou um projeto que passa por dotar o monumento de condições para “divulgar amplamente a real importância” do sítio, capitalizando turisticamente a proximidade com Fátima:
    “Até há poucos anos, Fátima tinha seis milhões de visitantes. Bastava 1% das famílias que vão a Fátima para encher aquilo”.
    A proposta inclui a criação de “um museu e centro de interpretação, auditório, espetáculos de luz e som, espetáculos em 3D com recurso a realidade virtual, exposições temporárias cobertas ou ao ar livre, painel do tempo, comboio ou túnel do tempo, parque infantil, recinto de merendas, cafetaria ou restaurante”, com “silhuetas gigantes [de dinossauros] e parque de estacionamento”, além da concretização total do jardim jurássico existente.
    “Há muito que tinha esta ideia. Quando há uns meses fui convidado para a inauguração do [renovado] centro de interpretação e do passadiço, senti que era a oportunidade – pelo que disseram os presidentes da câmara – para lançar esta ideia e fazer algo de dimensão nunca pensada”, explicou.
    Atualmente, Galopim de Carvalho recolhe apoios. “Todos os dias a lista cresce”, conta, mencionando um conjunto de instituições e personalidades que vão da Associação dos Trabalhadores das Minas da Urgeiriça a Pedro Abrunhosa, passando pelos reitores das universidades de Lisboa, Évora e Trás-os-Montes, Sociedade Geológica de Portugal, ”o antigo ministro Manuel Heitor, o conselheiro de Estado Sampaio da Nóvoa, a antiga líder do CDS Assunção Cristas, o [comunicador de ciência] Carlos Fiolhais ou Júlio Isidro. Mas são muitos mais”.
    “Com humildade, digo que estou a usar a minha ‘magistratura de influência’, mobilizando personalidades com peso para ajudar a concretizar este projeto”, afirma Galopim de Carvalho, que até já falou sobre o assunto com o primeiro-ministro António Costa:
    “Encaminhou-me para a Secretaria de Estado do Turismo. Também já contactei a ministra da Ciência, estou à espera de resposta. Mas conseguir passar os chefes de gabinete e secretárias é muito complicado…”, lamenta.
    Com este esforço, espera conseguir convencer as entidades que tutelam o monumento, “as câmaras municipais e o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas]”, a fazer nascer “um projeto a ser pensado em grande, com projeção internacional, compatível com as características que o distinguem a nível mundial”.
    E essas características são várias, recorda Galopim de Carvalho.
    “Desde logo o tamanho da jazida, é uma única laje, como se fosse o tampo de uma mesa onde estão mais de 400 pegadas – já isto é invulgar”.
    Depois, “há 20 dessas pegadas organizadas em trilhos, em que seguimos o caminho do bicho”, sendo que “dois desses trilhos têm mais 140 metros. Isto não há em parte nenhuma [do mundo]”, garante.
    Além disto, a rocha onde ficaram marcadas as pegadas “é 25 milhões de anos mais antiga do que se julgava ser a idade daqueles dinossauros”.
    O geólogo, que dentro de dias completa 91 anos, assume que, muito provavelmente, não verá concretizada a ideia.
    “Com o tempo que estas coisas demoram em Portugal, já morro feliz se vir o esboço. Quando ‘chegar’ ao São Pedro, posso dizer que trago uma garantia de que aquilo vai ser feito. Mas já sei o que ele vai dizer: ‘Espera 10 ou 15 anos, que [até estar concretizado] ainda vais olhar cá de cima lá para baixo’… [risos]”.
    MLE // JEF
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