Arquivo da Categoria: arqueologia antropologia biologia botanica geologia

Enterramentos infantis e muralha pré-romana descobertos em Conímbriga

Views: 0

Sondagens que seriam só de suporte a um projeto de conservação da muralha de Conímbriga acabaram por revelar algumas surpresas, como parte de um muro que se supunha existir antes da ocupação romana e enterramentos infantis, uma raridade.

Source: Enterramentos infantis e muralha pré-romana descobertos em Conímbriga

ALFABETO DE ALVÃO

Views: 17

O ENIGMÁTICO ALFABETO IBÉRICO – ALVÃO E GLOZEL
Para os epigrafistas, a escrita, implicando um alto grau de síntese e de abstracção, teria nascido no Oriente. Mais afirmavam que a origem do alfabeto propriamente dito seria fenícia. Porém, a descoberta de inscrições ibéricas encontradas em dólmens e em fragmentos de cerâmica, bem como o achado arqueológico de Glozel, cujas inscrições eram aparentadas àquelas, vieram revolucionar todos os conceitos tidos até então como certos.
Em 1891, Estácio da Veiga defendeu a tese de que o “alfabeto, longe de ter tido origem, como é suposição corrente, na Fenícia, provinha da Península Ibérica.” Essa sua tese viu-se reforçada com a descoberta, em 1894, pelos abades José Brenha e Rafael Rodrigues, de inscrições aparentemente alfabéticas numa anta de Carrazedo de Alvão, próximo de Vila Pouca de Aguiar (Trás-os-Montes).
Este alfabeto, denominado de Alvão, é constituído por dezenas de sinais e símbolos que traduzem não só fonemas como também ideias complexas no âmbito do simbolismo universal. Mendes Corrêa reconheceu a autenticidade do alfabeto do Alvão, o que demonstra a existência de um alfabeto ocidental próprio.
Em 1925, a jazida arqueológica de Glozel, no sul de França, estudada por Antonin Morlet, revelou inúmeros objectos e placas de argila cobertos de sinais alfabetiformes. O arqueólogo francês, conta-nos Mendes Corrêa, “conseguiu encontrar cerca de 100 caracteres diferentes, considerando-os como pertencentes a um primitivo alfabeto neolítico ocidental, do qual teriam derivado, com as simplificações necessárias, vários alfabetos mediterrânicos, os quais estariam assim longe de se deverem considerar os mais antigos.”
Vários arqueólogos de nomeada, como Leite de Vasconcelos, o abade de Breuil ou Salomon Reinach, debruçaram-se sobre esta surpreendente descoberta. Reinach, ao cabo de dois dias de investigações, declarou: “Afirmo sem hesitações, já que não posso recusar o testemunho dos meus próprios olhos e a evidência das descobertas feitas na minha presença, que todos estes objectos, por mais extraordinário que possa parecer, são autênticos, sem retoques, todos da mesma origem.”
A analogia das pedras de Glozel (França) com as de Alvão é por demais significativa, a ponto de S. Reinach afirmar que “Glozel e Alvão confirmam-se mutuamente. Duvidei, já não duvido”. Numa carta dirigida a Leite de Vasconcelos, o arqueólogo alemão acentuou “o facto de terem sido os portugueses os verdadeiros precursores nesta ordem de descobertas relativas às origens do alfabeto”.
Para Mendes Corrêa, esses sinais alfabéticos encontrados na Península, bem como no sul de França “…demonstravam a tese da existência de uma remota escrita pré-histórica na Europa Ocidental (…). Em caso algum a escrita ibérica poderá considerar-se derivada do alfabeto fenício. A maior parte dos caracteres ibéricos não está representada na escrita fenícia. Portanto, ou se trata de escritas com origens distintas, ou foi a fenícia que derivou da ibérica, e não esta daquela.”
in “Templários”, Vol. 2, Eduardo Amarante
Consultar também o “Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico” em: https://www.apeiron-edicoes.com/…/novidade-codico…/

All reactions:

18

Eric comeu um teleósteo desconhecido. E morreu

Views: 0

Uma equipa de paleontólogos australianos concluiu que, pouco tempo antes de morrer, Eric comeu um peixe teleósteo de espécie desconhecida. Não se preocupe, Eric é um Umoonasaurus demoscyllus — e aconteceu há alguns milhões de anos. Uma análise da última refeição de um plesiossauro conhecido como

Source: Eric comeu um teleósteo desconhecido. E morreu

petroglifos num lago gelado (Canadá)

Views: 0

UM DRONE DESCOBRE ACIDENTALMENTE PETRÓGLIFOS EM UM LAGO GLACIAL NO CANADÁ
O jovem Rob Antill estava testando seu equipamento e câmera quando observou espirais formadas com pedras e desenhos desconhecidos em um lago de águas geladas. Símbolos gravados em pedra são muito comuns em Vancouver, mas na maioria das vezes são encontrados em rochas, não debaixo d’água. Certamente existem nas cercanias de lagos e rios, mas quase sempre nas pedras da orla e nas matas.
Os desenhos do lago encontrados por Rob Antill ainda não foram datados, embora certamente venham de rituais de culturas nativas. O que se sabe sobre essas manifestações artísticas na Colúmbia Britânica, onde há registro da atividade humana por 12.000 anos, é que elas estão relacionadas a culturas nativas. A maioria está relacionada com cerimônias que os jovens realizavam, embora existam também algumas que foram marcas associadas a necrópoles.
Por todas estas razões, Rob Antill não esquecerá o dia em que testou pela primeira vez o seu novo drone sobre as águas de um lago glacial. Mas o resultado surpreendeu-o, como surpreende a todos nós, ao descobrir este tesouro inédito que as águas do lago conservaram e cujo significado não é claro.
No photo description available.
All reactions:

Manuel Rosa, Joana Mota and 20K others

746 comments
2.5K shares
Like

Comment
Share