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filme 1912 de monocarril francês

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Dave MacLeod This 1912 French travel blog (basically) might interest you – it talks about the same thing and really makes you feel like you’re there.

https://archive.org/…/lallemagnemoder…/page/n12/mode/1upSee more

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This Video of Germany in 1902 was Taken from a Flying Train and the Quality is Incredible «TwistedSifter

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The footage is almost as impressive as the feat of engineering it captures

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Matriz de Ponta Delgada São Miguel Açores.

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Igreja de São Sebastião.
Matriz de Ponta Delgada São Miguel Açores.
« Foi arrematada a obra de pedraria da dita igreja de S.Sebastião em um conto e trezentos mil reis, a um mestre Lupedo, que veio de Portugal, o qual recebeu logo cem mil reis a esta conta e foi buscar a mulher ao Regno; e não querendo ela vir com ele, mandou de lá muita pedraria de mármore para para os portais e peares, com um Afonso Fernandes, para trabalharem por ele, até tornar do Rgno; mas, não podendo vir, por lhe acontecer um desastre, na era de mil trezentos e trinta e trés anos a treze dias de Janeiro, sendo vareadores na dita Vila de Ponta Delgada Alvaro Lopes, o Cavaleiro, morador em Santo António, e Manuel de Matos, filho de Fernão do Quental. » foi escrito por Doutor Gaspar Frutuoso no livro IV Saudades da Terra página 173. Foi assim no tempo da Vila de Ponta Delgada desde 1449. Curiosidades: As pedras desta Igreja são pedra Lioz e Basalto
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“Senhora das Vitórias”, naufrágio há 78 anos no Corvo

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Faz hoje 78 anos que , saiu do porto das Lajes das Flores, pela segunda vez, a lancha “Senhora das Vitórias”, escalando os portos de Santa Cruz e da Fajã Grande, tendo-se demorado mais neste último porto devido ao facto dos passageiros serem, na sua maioria, desta freguesia. Daqui, e transportando 34 passageiros e 5 tripulantes, rumou à ilha do Corvo para a festa de Nossa Senhora dos Milagres.
Contrariando a vontade do mestre, António de Almeida, já avisado pelo cabo do Mar de Santa Cruz que deveria chegar ao Corvo antes do anoitecer, o dono da embarcação, António André de Freitas, achou que, devido ao excelente tempo que se fazia sentir e à vontade dos passageiros de assistir à festa, não havia qualquer perigo, mesmo que chegassem ao Corvo já depois do anoitecer.
Assim, após uma excelente viagem, a “Francesa” aproximou-se do Corvo por volta das 21 horas, quando na ilha se realizava a procissão de velas, provocando todas aquelas velas acesas um lindo efeito para quem se aproximava da ilha pelo mar e contagiando, também, os que a bordo da embarcação se encontravam que começaram a cantar entusiasticamente o “Avé Canta Portugal”.
Quando se preparava para acostar na ilha, o mestre da lancha, influenciado ou enganado pelas luzes de archotes utilizadas por corvinos que se encontravam a apanhar caranguejos nas rochas ao norte do Porto do Boqueirão, encalhou a embarcação numa baixa, confundindo o local dos archotes com o porto que julgava estarem eles a iluminar.
No início, o roncar da lancha na rocha deu a impressão aos passageiros que haviam encostado ao cais, até porque estava extremamente escuro. Só momentos depois se aperceberam do que realmente havia acontecido. Houve então uma grande gritaria e confusão, com todos a tentarem salvar-se. Um marinheiro, nadando para terra, conseguiu pedir socorro, já que o naufrágio ocorrera a apenas cerca de 30 metros da costa. Mal se aperceberam de tão terrível tragédia, os corvinos juntaram-se no porto do Boqueirão e, apesar de incrédulos com tudo o que estava acontecendo, reagiram de imediato. De terra foi lançada ao mar uma embarcação que, para além de recuperar os vivos, recolhia os mortos.
Ninguém conseguia acreditar no que estava acontecendo. Os cânticos deram lugar a choros ininterruptos, as lágrimas corriam incessantemente nos rostos pálidos de toda a população.
As crianças agarravam-se às mães sem perceberem muito bem o que se estava a passar. Estas, por sua vez, benziam-se e percorriam as contas dos rosários numa lengalenga sincronizada e contínua. Os homens, num frenesim constante, percorriam as rochas e os destroços, numa tentativa desesperada de encontrar mais sobreviventes.
A consternação e incredulidade eram gerais.
Como balanço final do ocorrido, registaram-se nove mortos e oito desaparecidos. Os corpos foram levados para a Casa do Divino Espírito Santo, onde foram solenemente velados, tendo sido sepultados, no dia seguinte, no cemitério do Corvo.
Apesar de nunca mais ter sido esquecida esta grande tragédia e, como forma de a perpetuar no tempo, a partir de 2006 e, por iniciativa do padre Alexandre Medeiros, todos os anos no dia 14 de Agosto a imagem de Nossa Senhora dos Milagres sai em procissão da igreja até ao porto do Boqueirão, onde é atirada uma coroa de flores como forma de homenagear todos os que naquele fatídico dia perderam a vida.
Paulo Casaca, Fatima Sousa and 103 others
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  • Gloria

    na edição da próxima semana deve sair no Portuguese Times um artigo meu sobreva festa de Nossa Senhora dos Milagres.