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A noite maldita que mudou a vida da Ribeira Quente – Açoriano Oriental

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Faz hoje 25 anos que a tragédia se abateu sobre a Ribeira Quente. Um deslizamento de terras ceifou 29 vidas, marcando para sempre a vida de toda a comunidade da freguesia que aprendeu a viver em constante sobressalto

Source: A noite maldita que mudou a vida da Ribeira Quente – Açoriano Oriental

A ESCOLA DE SAGRES EM LAGOS

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OLÁ
Obrigado a João Marques de Oliveira .
Há ” Historiadores ” e historiadores .
Nuns podemos confiar ; José Mattoso é um deles ; procura a Verdade histórica à luz das circunstâncias locais e da época.
Outros , como os dos “Annalles” tentam fazer “história” marxista , levando “a luta de classes” para a Idade Média.
Desconhecem que “a luta de classes” é uma invencionice tonta , que só serviu para justificar subversão , revolucionarite aguda e retrocesso . Nunca existiu . O que existe é atropelo à Verdade .
O Professor Mattoso também por lá andou , mas logo se “enjoou”.
Podemos confiar nele .
E que bonito é este período da História.
Ele tem um livro recente sobre a Essência de Portugal ; é uma delícia ; peguei nele para escarafunchar no tema : onde estão as nossas raízes?
No meu
25/35 UM PAÍS MAL CONSTRUÍDO
procurei apanhar o lado psicológico do nosso passado , do passado deste “grupo” Nação-Estado , tão velho , tão ilustre , tão mundial e globalista .
É certo que a Vida não é passado ; é futuro ; é para a frente . Mas o nosso passado está sempre lá, tanto no Grupo como no Indivíduo.
” La vida es una actividad que se hace hacia adelante ” dizia o velho Ortega .
Era um grande filósofo ; dos maiores .
Procuro sempre mostrar que toda a força, toda a energia , consubstanciada neste período brilhante da Historia , continuam presentes em nós.
NÓS podemos .
O meu argumento gira todo à volta da
DESCENTRALIZAÇÃO ;
procuro mostrar que a “descentralizacao” do poder , que se verificava nessa altura , com os começos da Dinastia de Aviz , é a chave dos enormes sucessos dos Portugueses de Quinhentos .
Também pode sê-lo dos de agora .
Mas a “descentralizacao” não é só um tema histórico ; também e um dos temas principais da teoria da Gestão.
Psicologia e Gestão são duas ciências recentes , que os Portugueses desprezam e não usam .
E são tão úteis.
Esse tema , o da DESCENTRALIZAÇÃO, é o tema principal dos meus livros .
Bem hajam
Eu voto VENTURA
A 27 de Outubro do ano de 1443
O promontório de Sagres, bem como as vilas adjacentes de São Vicente e Sagres foram doadas, pelo regente D. Pedro ao seu irmão, o Infante D. Henrique (1394-1460). A vila de Sagres, então abandonada e em ruínas em razão das razias dos piratas da Barbária, foi, a pelo Infante D. Henrique, reconstruída e repovoada. Foi também por iniciativa do Infante a construída a fortificação de defesa na ponta do promontório, determinada pela sua localização e forma, usufruindo da falésia como defesa natural em três dos seus quatro lados, intimamente ligada às suas excelentes possibilidades estratégicas que se integram aos ditames anteriormente citados.
Em Sagres viria o Infante D. Henrique mandar construir a sua residência “oficial”. Tendo o local ficado conhecido como, a Escola de Sagres, na realidade nunca teve esse fim, a Escola de Sagres foi um mito criado pela interpretação errada de algumas crónicas antigas.
A “Escola” do Infante D. Henrique, ou melhor um sitio de reunião de marinheiros – homens com conhecimentos de navegação marítima e cartógrafos, matemáticos, astrólogos (alguns vindos de Itália, Flandres e outros países europeus) onde, aproveitando a ciência de uns e a prática e conhecimento da arte de marear de outros, se desenvolveram novos métodos de navegar, desenharam cartas, criaram instrumentos de navegação, e adaptaram e desenvolveram projectos de novos navios para as necessidades de navegação de longo curso no oceano Atlântico. Esta “Escola” não estava localizada em Sagres, mas sim em Lagos, cidade que foi em vida do Infante D. Henrique, o centro da expansão marítima Portuguesa.
História de Portugal – Dir. José Mattoso – Circulo de Leitores
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  • Vasco Almeida

    Quando haviam portugueses com visão…
    • Eduardo Franco Madeira

      Ainda os há, e muitos.
      O que está mal é o SISTEMA.
      Os Portugueses que emigram , que vão para outros sistemas , vingam , são bem sucedidos .
      Nos países onde a ” competição ” é livre , leal e ordeira , os Portugueses competem bem .
      O que temos que fazer é mudar o SISTEMA

dantes é que era bom?????

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Retrato de uma familia em meio rural, em frente de uma casa tradicional de Santana, Ilha da Madeira, construida em madeira e com cobertura em colmo de três
águas
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POVO DE PÉ DESCALÇO

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  • Nuno Mendes

    E ainda há quem diga que antes é que era bom. Era bom para quem vivia bem, muito provavelmente às custas de famílias como a da fotografia.

PONTA DELGADA JÁ TEVE GRANDES PRESIDENTES DE CÂMARA

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Aprender com o passado
A Câmara Municipal de Ponta Delgada já teve grandes presidentes. Vou citar alguns: dr. Francisco de Athayde Machado de Faria e Maia (apesar de oriundo de famílias aristocráticas, era republicano e presidiu com notável serenidade à edilidade após a implantação da República); dr. Alberto Paula de Oliveira (brilhante advogado, oriundo do Algarve, estabeleceu-se em Ponta Delgada, aqui constituiu família, era um institucionalista e deu grande dignidade ao município em pleno Estado Novo); Carlos de Aguiar Rego Costa (empresário, já em democracia, eleito por um partido, deixou o partido à “porta” dos Paços do Concelho para melhor servir todos, o partido, aborrecido, tentou criar-lhe dificuldades); João Gago da Câmara (recebia todos no seu gabinete sempre de porta aberta, teve o grande mérito, entre outros, de acabar com um velho bairro de lata nos arredores da cidade, realojando todos os moradores) e João San-Bento (no seu estilo despachado e popular, ouvia todos na rua e tentava resolver todos os problemas com impressionante pragmatismo).
É preciso olhar para o passado, aprender com o passado, para melhor servir no presente.
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Mentiras da História de Portugal: Portugal é um país de brandos costumes

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Mentiras da História de Portugal: Portugal é um país de brandos costumes

As notícias falsas (fake news) da História de Portugal. https://ncultura.pt/mentiras-da-historia-de-portugal-portugal-e-um-pais-de-brandos-costumes/

os amores de dom pedro

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*** ANA AUGUSTA PEREGRINO FALEIRO TOSTE ***
Prometi que voltava ao tema sobre os amores de D. Pedro de Bragança, e desta vez como ele se perdeu de amores por uma freira em Angra.
Ana Augusta Peregrino Faleiro Toste, nasceu na vila de São Sebastião, em 1809, e faleceu em Angra a 29 de Maio de 1896, com 87 anos. A freira era clarissa do Convento da Esperança em Angra, de 23 anos de idade, e formosíssima.
D. Pedro conheceu-a, indo de visita ao Convento, em Março de 1832, na ocasião em que ela estava na sineira. Perderam-se de amores, e daí nasceu um bastardo de nome Pedro que morreu em criança de 4 a 5 anos e foi enterrado no Sítio, nas traseiras da Sé.
D. Pedro permaneceu nos Açores desde 3 de Março, dia que desembarcou em Angra, até 27 de Junho, dia que saiu de Ponta Delgada na expedição para o Mindelo.
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DR FURTADO LIMA 1998

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INÉDITO: A HISTÓRIA E ENTREVISTA AO DR. FURTADO LIMA
No Programa: “Aqui Fala-se Português”, rúbrica: “Linha Aberta” em Massachusetts, USA
Por: Manuel Bonifácio
Em 27 de abril de 1998
13:23 / 50:23
Roberto Medeiros and 7 others
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A espada desaparecida de D.Dinis foi desenterrada do seu túmulo

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O túmulo de D.Dinis, no mosteiro de Odivelas, continua a revelar segredos. Durante os trabalhos de restauro do túmulo, que foi aberto em maio de 2019, foi descoberta a espada do rei que ficou conhecido como O Lavrador. E a mítica espada, há longo tempo desaparecida, foi agora desenterrada. A es

Source: A espada desaparecida de D.Dinis foi desenterrada do seu túmulo

os 500 anos de frutuoso

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Pelos 500 Anos do Nascimento de Gaspar Frutuoso
Este ano comemora-se em S. Miguel, nos Açores, os 500 anos do nascimento de Gaspar Frutuoso (Ponta Delgada, c. 1522 — Ribeira Grande, 1591). Não posso deixar passar as comemorações desta efeméride sem o meu contributo, por pequeno que seja. Gaspar Frutuoso é um importante cronista quinhentista, figura notável da ilha de S. Miguel, ilha que foi minha casa durante uma década. E por ali ter vivido e dado aulas de História, cedo me chamou a atenção o lugar que Gaspar Frutuoso ocupava no panorama historiográfico dos Açores. Para além disso, como fui professor na Escola Secundária da Ribeira Grande, isso fez de mim um quase diário visitante do largo onde a estátua de Gaspar Frutuoso, de autoria do escultor açoriano Numídico Bessone, se encontrava. Também por isso, pela presença constante, um dia resolvi dedicar uma parte do meu tempo a conhecer melhor o homem por detrás da estátua e estudar a sua obra. Tal levou a que viesse a contribuir para a sua divulgação, ainda que de forma muito modesta, com o livro “Cinco Cronistas dos Açores : Subsídios para a Historiografia Açoriana”, editado pelo Instituto Histórico da Ilha Terceira, em 1983. A marca distintiva deste estudo é o facto de se encontrarem reunidos, num mesmo texto, os cinco grandes cronistas dos Açores (Gaspar Frutuoso, séc. XVI; Diogo das Chagas, séc. XVI-XVII; Monte Alverne, Manuel Maldonado e António Cordeiro, séc. XVII-XVIII), no qual se aborda, de forma sintetizada e comparativa, as suas obras de maior vulto. Importa realçar que a narrativa histórica açoriana é excepcionalmente rica, mesmo quando se faz a exclusão da numerosa colecção de obras menores, manuscritas ou impressas. O número e, sobretudo, a qualidade dos estudos que foram feitos entre o século XVI e finais de XVII, nos Açores, não tem paralelo em qualquer província de Portugal. E Gaspar Frutuoso, o primeiro dos cronistas em termos cronológicos, é, também, o primeiro quanto à metodologia, fina percepção dos factos e objectivos a atingir. Pela minúcia das suas descrições, pela coordenação metódica dos diversos assuntos que trata e pela vastidão de conhecimentos que mostra possuir, é, sem dúvida, o maior dos cronistas do Açores, senão mesmo do espaço português ao tempo. Era Bacharel em Artes e Teologia pela Universidade de Salamanca e doutor em Teologia, tendo escrito “Saudades da Terra”, a obra que o imortalizaria. O manuscrito original é um códice de 571 folhas, numeradas no retro e reunidas em cadernos de diferentes marcas e dimensões. Está dividido em seis livros, cujos títulos, exceptuando o do Livro VI, foram escritos pela mão do autor, como se deduz da forma e do talho da letra. Esta obra é, no seu conjunto, uma detalhada descrição histórica e geográfica dos Açores, Madeira e Canárias, para além de múltiplas referências a Cabo Verde e a outras regiões atlânticas. Tal vastidão faz de Gaspar Frutuoso um autor que ultrapassa as fronteiras do seu arquipélago natal, cuja obra interessa à maioria dos investigadores das ilhas atlânticas que formam a Macaronésia.
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    Carlos Arrimar

    Foi com enorme satisfação e interesse que li o teu texto, Jorge. Mais um notável e oportuno artigo sobre os 500 anos do nascimento de Gaspar Frutuoso, que não podia deixar de partilhar. A este propósito, lembrei-me da apresentação do teu livro, editado…

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PETER FRANCISCO

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*** LUSO ***
A propósito do artigo de hoje no Diário Insular sobre a série “LUSO”, que retrata a história de Peter Francisco, se têm curiosidade em saber quem foi este terceirense, convido-vos a lerem a seguinte publicação. Clicar na imagem.
Peter Francisco (1760-1831)
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Peter Francisco (1760-1831)
Peter Francisco (Pedro Francisco Machado) Nasceu no Porto Judeu, Concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, a 9 de Julho d…
May be an image of 1 person, standing and text that says "|12l REGIÃO 13.0UT.2022 DIÁRIO INSULAR ESTEJA MERCADO 2025 Série "Luso" retrata história de Peter Francisco "Luso" relata história Peter Francisco em nove episódios, aproximadamente com quinze minutos. Primei- imagens mostradas ao público ontem. produto feito Peter Francisco importante desnorte falta eTpe- e"pode ransformar presidente grande para caso presidente Secretaria Regional"
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    António Couto

    Aqui está o artigo publicado no Diário Insular de hoje.
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