Categoria: ChronicAçores

  • A IGNORÂNCIA MATA MAIS QUE A PESTE

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    CRÓNICA 342. A IGNORÂNCIA MATA MAIS QUE A PESTE 12.6.20

     

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    ABATER ESTÁTUAS DE ESCLAVAGISTAS E OUTROS É TAREFA FÁCIL, ELAS ESTÃO MUDAS E QUEDAS E NEM ESBOÇAM SEQUER OPOSIÇÃO.- mais difícil é apagar os atos de todos os esclavagistas ao longo dos séculos. Além de que, normalmente, os apeadores de estátuas são pessoas de elevado grau de ignorância, mandatados por um qualquer populista. Começam por estátuas, depois queimam livros, e exorcizam ideias, e quando menos se dá conta já um fascismo nazi se instalou.

    É bem mais fácil apear estátuas que ideias. Ao destruir ou deitar abaixo uma estátua podemos estar a destruir um símbolo, mas os atos e consequências mantêm-se inalterados. Como estes vândalos são mais ignorantes que um primata, devem começar pelo século XX e destruir as estátuas de todos os grandes esclavagistas do povo HITLER, ESTALINE, LENINE, MAO, e mais umas dezenas deles por todo o mundo. Depois devem passar ao século XIX e fazer o mesmo, por aí atrás a todos os Impérios, pois nenhum império sobrevive sem escravos e são os escravos que fazem grandes s impérios. Os impérios africanos antes dos ocidentais terem lá chegado, eram mercados de venda de escravos, que encontraram um fértil mercado quando os ocidentais lá pareceram. Os corsários berberes aprisionavam cativos nas ilhas dos Acores para os venderem como escravos, devemos assim obliterar todos os berberes? Retrocedendo chegaremos ao Antigo Egito, depois da destruição de Constantinopla, da Biblioteca de Alexandria (que tem de ser destruída uma segunda vez), vamos destruindo ao Corão, a Bíblia, todos os livros sagrados de todas as religiões, todos os vestígios de escravatura até aos Sumérios e babilónios, aos Denisovan, Neandertal e seus antepassados. Aí sim, estará a obra completa e podemos voltar a ser símios, pois tanto quanto se sabe os símios nunca praticaram a escravatura. Completado o círculo recomecem a civilização de novo como símios, que a vossa capacidade intelectual é bem inferior à deles. A História serve para nos ensinar, não está aí para ser condenada. Condenar a História não irá resolver nada. Não se apaga o passado, e ao tentar apagar o passado não se corrige o presente, cada ato aconteceu numa determinada época fruto da mentalidade e das normas sociais de cada época. Tudo o que fazemos hoje, e é considerado aceitável e normal, implicava uma ida à fogueira da Inquisição ou ao cadafalso da Maria Antonieta. Ou à pira da Joana D’Arc, ou ao canibalismo das tribos ancestrais.

    Esta ignorância que ora nos rodeia com estátuas apeadas vai matar muito mais que o Covid, a peste, ou qualquer outra praga bíblica e com esta fórmula de politicamente correto que tentam implantar não vai sobrar ninguém.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício 297713 [Australian Journalists’ Association MEAA]

    Diário dos Açores (desde 2018) Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)

  • viva o 6 de junho

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    AÇORES E INDEPENDÊNCIA, CRÓNICA 186 – 22 OUT.º 2017

    Imaginemos por um instante que os membros e simpatizantes da FLA – ACA eram um movimento generalizado, de largas camadas da sociedade, abarcando gente de todas as idades, em todas as ilhas, como em tempos idos da História recente já o foram.

    Imaginemos que se fartaram da exploração colonial que os poderes de Lisboa e seus representantes na colónia há séculos exercem sobre os locais.

    Imaginemos que o atual modelo de autonomia controlada, centralizada em Lisboa, constantemente torpedeada, ultrapassada e ignorada pelos “superiores interesses da Nação” estava – de facto – esgotado.

    Imaginemos que tínhamos uma população culta e letrada, em vez da pequena elite dominante agarrada a pequenas mordomias como é o caso, com a vasta maioria mais interessada em manter privilégios de subsídios, em vez de trabalho, vítima da conspiração consumista que a manieta.

    Imaginemos que a deriva europeia e a rápida islamização europeia estavam mais adiantadas e que a solidariedade para com o arquipélago se mantinha ao nível da esmola, enquanto o povo português (também ignorante e iletrado, mesmo com canudos e sendo doutores) continuava a pensar que devíamos largar os Açores e os açorianos, uns chulos que só sugam as riquezas de Portugal.

    Imaginado este cenário se tivéssemos um líder – mais ou menos populista – capaz de catapultar a turbamulta (a malta como o outro lhe chamava) e fazia um referendo, vocês acreditam por um só instante que não éramos calados pela força bruta da repressão militar? Imaginado isto, voltemos à realidade.

    Temos uma população apática e abúlica, uns tantos saudosistas e outros mais novos, sonhadores, mas a menos que haja uma revolução de mentes cataclísmica, seremos uma pequena elite libertária, sem representação nem força popular, uma franja da sociedade que nem chega a ser incómoda para o poder instituído. O povo açoriano não reúne as condições de se emancipar enquanto continuar pobre, iletrado, subsidiodependente, conformado, desapegado de uma consciência cívica (a consciência nacional açoriana), a quem o fogacho independentista de alguns intelectuais, escritores e outros, pouco e nada diz. Infelizmente é isto que temos e não mudará nos meus dias, embora se a Terra ainda existir, eu acredite piamente que, em futuro afastado e longínquo, nos sublevaremos e libertaremos do jugo colonial de Lisboa (quando o Belenenses tornar a ser campeão de futebol, por exemplo). Até lá continuemos a fazer o que não temos feito, educar as pessoas, alertá-las para esta escravatura silenciosa que as amolece e adormece, repetindo ciclos ancestrais de feudalismo encapotado, anestesiada pelas riquezas que o turismo vai trazendo sem se lembrar que basta a Ryanair ir à falência e o turismo morre….

  • 25 abril 2012 já eu me queixava

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    14.12. VIVA O 24 DE abril que este sim deveria ser feriado, não é? CRÓNICA 114 -24 abril 2012

    Viva o 24 de abril que este sim deveria ser feriado, ainda não se lê nos jornais todos, mas ouve-se nas esquinas das ruas e nas mesas do café. Depois da censura económica, da autocensura e de todas as formas dissimuladas de censura, vão-se fazendo inquéritos, elege-se Salazar como a personalidade do século passado, mandam-se emigrar os jovens, promove-se o cinzentismo salazarista e tentam calar-se as vozes diferentes. Mais ano menos ano acaba-se com o feriado de 25 de abril que nada tem a ver já com o clima que se vive.

    A revolução continua por fazer, a liberdade de expressão corre sérios riscos, agora que as outras liberdades se foram por causa da crise, o respeito pela diferença esbateu-se mais ainda, vamos tornar as massas ainda mais acinzentadas, uniformes e carneirenta por entre saudosismos (dantes era o sebastianismo, agora será o salazarismo salazarento.

    Por entre uma telenovela, Fátima e futebol o povo nem dá conta de como o levam para novo redil. Há 38 anos deram a liberdade a Portugal e hoje no-la tiram.

    Eu continuarei (quase sozinho) um homem do 25 de abril até que me calem, mas somos já muito poucos e menos ainda podem usar a voz. Hoje ainda me deixam escrever isto, mas por quanto tempo mais? Há seis anos publiquei no ChrónicAçores umas linhas em que prevenia e previa este status quo (ler crónica 87) Incrível é que após mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos tão desamparados, inermes e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil!

    Agora, o politicamente correto ameaça o humor. A crise fará o resto e aí – sim – estarei definitivamente calado se não morrer antes. Só tivemos 38 anos de liberdade comparados com 48 de ditadura obscurantista, mas pouco temos a celebrar neste ano de 2012 em que nos querem fazer recuar aos anos 50 ou 60 do século passado, a História em marcha à ré. Este ano vou gritar que o 25 de abril devolveu um direito fundamental: o direito à livre expressão e esse é o último que ainda posso celebrar nesta data.

  • um-25-de-abril-amordaçado-nesta-prisao-sem-grades25 abril 2020 crónica 333

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    acorianas.htmlhttps://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2020/04/cronica-333-um-25-de-abril-amordaçado-nesta-prisao-sem-grades.pdf

     

     

    COMENTÁRIO:

    É neste abril de confinamento, de prisão sem grades… A Revolução dos Cravos no dia 25 de abril de 1974 continua viva, reverberando no tempo e no espaço… LIBERDADE! E foi a partir de um abraço dum oficial anticolonialista (Chrys Chrystello), que as coisas começariam a mudar… ao invés de utilizar armas, repressão, ódio e corrupção, Chrys se apropria da escrita poética reflexiva, com liberdade, arte e criatividade, para DESPERTAR mentes e corações.
    Parabéns, Chrys!
    Grande abraço, amigo.
    Sérgio. sergioprosdocimo@gmail.com

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  • esqueçam a economia e pensem na saúde..vai ficar mais caro se formos infetados

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    Crónica 321…é a economia, estúpido, mas a saúde vem primeiro

    esqueçam a economia e pensem na saúde..vai ficar mais caro se formos infetados

    não devíamos permitir a acostagem dos navios de cruzeiros previstos este mês em Ponta Delgada a menos que tenham estado de quarentena 14 dias e depois de serem testados…penso eu que seria lógico fazer isto para prevenir..ou vamos permitir que um eventual infetado venha infetar toda a ilha???? os cruzeiros têm elevado risco….

    copiemos Macau que vive do turismo e dos casinos e teve a coragem de fechar tudo por mais de duas semanas e evitar mais casos…. e para aqueles que protestam pois vivem do turismo lembro o que se passa na turística Itália com esta imagem

    Todos dirão que não poderíamos viver sem o turismo, mas teremos de viver sem ele, logo que comecem os casos infeciosos nos Açores. Mais vale prevenir agora, redobrar os cuidados, a triagem, intensificar as campanhas de lavagem de mãos e demais medidas antes que alastre. A Itália com uma população envelhecida (a dos Açores também o é) está em 2º lugar no número de mortes, e tem mais recursos hospitalares do que nós nos Açores.

    Aumentem a triagem nos aeroportos e barcos, e, se assim o entenderem, fechem os Açores como Macau se fechou por um tempo…era doloroso ver casinos e ruas vazios mas agora estão sem nenhum caso e só tiveram dez casos infetados.

    Alarmismo? Exagero? Talvez, mas continuo a pensar que há momentos em que é preciso coragem e mais vale prevenir agora do que tentar remediar depois….Dizem os médicos de Itália que a maior parte dos casos necessita de aparelhos de ventilação assistida e não os temos cá, nem sei se haverá suficientes nos hospitais portugueses.

    Deixem de pensar no dinheiro e no turismo, pois sem saúde nem dinheiro, nem turismo.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício 297713 [Australian Journalists’ Association MEAA]

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    será isto exagero em Macau, talvez, mas não tiveram mais nenhum caso….

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  • em terra dos meus avoengos

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    Alex Vieira shared a post to the group: Lusofonias.

    49 mins

    Image may contain: bridge, plant, tree, outdoor, nature and water

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    FOTOS by Daniel Jorge added a new photo to the album Trás-os-Montes e Alto Douro.

    8 May

    Detalhes… no reino encantado de Trás-os-Montes… Ponte medieval de Ylgoso …
    “Os verdadeiros caráteres da ignorância são; a Vaidade, o Orgulho e a Arrogância.” – Samuel Butler

    A Ponte de Algoso sobre o rio Angueira que em tempos medievais fazia parte de uma importante via de acesso a Algoso, quando esta era a sede de comenda da Ordem do Hospital no Séc.XIII
    A atual aldeia de Algoso, já teve outros nomes, foi em tempos uma antiga vila e concelho com a toponímia de Ylgoso, Ulgoso ou São Sebastião de Algoso, uma das primeiras referências à localidade data de 1230, no ano de 1230 a Ordem do Templo e a de São João do Hospital fizeram concordata, em Coimbra, sobre várias terras da atual região Transmontana, em litígio entre as quais entrava Ylgoso (Algoso).
    A ponte de Algoso construída sobre o rio Angueira num apertado vale, é uma das mais interessantes estruturas viárias medievais do Nordeste Transmontano, não apenas pelo equipamento em si, mas por se encontrar associada a uma via que inclui ainda troços medievais. Esta estrada provavelmente foi definida quando Algoso foi sede de comenda hospitalária, a partir de 1224 e em torno da qual gravitaram algumas unidades de produção agrícola.
    A ponte foi objeto de algumas reformas ao longo dos tempos, razão pela qual o seu tabuleiro se apresenta com perfil tendencialmente horizontal, ao contrário do formato rampante (em cavalete), sistematicamente utilizado durante a Idade Média. A estrutura é de tripla arcada a pleno centro, outro indicador de cronologia pósmedieval, reforçada por talhamares triangulares. O aparelho de enchimento, onde se incluem as parcelas centrais do intradorso dos arcos, é irregular e composto por silharia de xisto de pequena dimensão, enquanto as aduelas dos arcos são formadas por silhares de talhe mais aperfeiçoado.
    No pavimento, maioritariamente de terra batida, ainda é possível identificar alguns elementos de calçada primitiva.
    (41°27’10.85″N 6°34’29.36″W) Algoso – Vimioso – Bragança – Trás-os-Montes – Portugal
    #Ponte #Templarios #Medieval #Hospitalarios #RioAngueira #Algoso #Vimioso #Bragança #TrásOsMontes #Nordeste #Portugal
    ©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

    leia aqui as minhas memórias transmontanas tras os montes CRÓNICA 58