Categoria: ChronicAçores

  • 50 anos de vida literária BPARD cavalariças 22.11.22 18.00

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    LANÇAMENTO PÚBLICO NA BPARD EM 22 NOV PELAS 18.99 COM JOSÉ ANDRADE, SUSANA GOULART COSTA E MARIA JOÃO RUIVO

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    LANÇAMENTO PÚBLICO NA BPARD EM 22 NOV COM JOSÉ ANDRADE, SUSANA GOULART COSTA E MARIA JOÃO RUIVO

  • . CARNEIROS AMESTRADOS uma crónica de 2007 e nada mudou…

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    . CARNEIROS AMESTRADOS – NOVº 2007, CRÓNICA 47

    Há muito o digo nos labirintos esconsos das crónicas: o ensino (como a democracia) segue o rumo globalizado de privatização. No futuro, será de má qualidade. A alternativa será o privado, levando a gleba (classe média), a engrenagens de dívidas perenes.

    As elites irão optar por escolas privadas, donde sairão os futuros dirigentes. Ter-se-á um país a duas velocidades, os que têm e os que não têm. O antigo proletariado, sem emprego, com melhores condições que na ditadura, ostenta títulos académicos (Dr., Eng.º, Arq.º). As elites (à semelhança da outra senhora) manterão o privilégio de nomear as chefias dirigentes.

    Com a passagem generalizada dos alunos, o país baixa o coeficiente de iletrados, e terá analfabetos com diplomas. Nada disto é à toa, não se iludam, não é cá, é em todo o mundo: EUA, Austrália, Reino Unido, onde escolas secundárias custam tanto ou mais que universidades.

    Ninguém se preocupa com desempregados vitalícios (surgiram na década de 80 na Austrália). Ninguém perde sono ou apetite, pelos sem-abrigo nas ruas esvaziadas de humanidade, desertas à noite, enquanto o camartelo municipal não chega para demolir as casas que serão “gentrificadas” em condóminos de luxo. Os subúrbios do povo e classes menos abastadas passam a áreas VIP. O interior desertificado de Portugal será a coutada de ricos e poderosos.

    A cidadania é sinónimo de coragem nesta crise. Os eleitos, sem ideias ou horizontes, que não sejam os dos benefícios pessoais e do partido. Esta teia intrincada de corrupção e nepotismo coloca em causa a democracia, e gera abstencionismo generalizado. Os ataques começaram com os poderes económicos a dominarem a comunicação. Depois, num processo politicamente correto, assiste-se à criação do ser imperfeito. Tudo será tão grave como não pagar impostos. As represálias irão fazer-se sentir sobre os que exercem um mero ato de cidadania.

    O Quarto Poder, a imprensa do Watergate (1960) já não defende liberdades e direitos, nem faz denúncias. Manipula, mente e “orienta” com notícias falsas, como os patrões mandam. Esconde-se sob a ameaça velada das restritas leis que obrigam a denunciar as fontes sob pena de cadeia ou indemnizações milionárias. Os grandes grupos gabam-se de eleger governos e quando não o conseguem vale sempre a batota, no voto eletrónico ou noutra falcatrua de quem cria o software. Ninguém sabe quantas guerras e milhares de mortos foram causados por tais eleições. Esses grupos aumentaram desmesuradamente a influência, poder e lucros e nos comandam sem escrutínio. Nem só de petróleo vivem os EUA. Aqui fica o alerta para acordarem. Todos.

    Portugal nunca foi um país de “jornalismo de investigação” agora ainda menos. A sociedade civil não se pronuncia e os jornalistas raramente o fazem. Os que querem ser esclarecidos contentam-se com o “underground” dos blogues, e seguem teorias da conspiração que os donos disto tudo propagam. Há acesso alargado à informação, mas as pessoas estão menos informadas. Vive-se a miragem da multiplicidade de canais, um excesso de “infoentretenimento” que retira capacidade para discernir. Os telejornais são decalcados uns dos outros, só os apresentadores e a ordem das notícias muda. Os grandes grupos promovem um cartel monopolizador da “verdade.” Esta censura é a pior e já me preocupava em meados de 80 na Austrália. É invisível e mais brutal que o velho “lápis azul” do SNI que eliminou muitas das 100 páginas do meu livro de poesia (Crónica do Quotidiano Inútil, 1972) elegantemente reduzido a 32.

    Hoje não há debates, mas fachadas de pretensa discussão, propaganda da democracia “guiada,” comentadores, principescamente pagos pela TV, para fazerem publicidade gratuita aos partidos. Este cinzentismo acéfalo e monocórdico da comunicação social é enriquecido pela “imprensa cor-de-rosa” soporífera que causa danos irreversíveis à mente. Nenhum governo quer proibi-la ou sancioná-la, é um valioso aliado no obscurantismo que se empenham criar.

    Quando os políticos falam não são eles, mas agências e grupos que os sustentam, os seus mandatários criam sítios e tweets de notícias falsas, repetidas por bots e outros algoritmos. Não se quer um cidadão culto e educado, para ter opções em liberdade, mas um pateta manipulado. Pensa que vive em democracia e é livre, participa na fraude, em inglês “read my lips.”

    O povo quer escândalos dum pseudojetset e nobreza sem sangue azul, só fama fácil. Mortes, violações, inundações, incêndios, guerras e tragédias. O povo (retratado pelos atuais Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão) quer ver as vergonhas dos outros para que não vejam a sua.

    Assim se explica que a maioria dos bons jornalistas se encontre desempregada sem ser por opção ou por reforma antecipada. Nunca o país viu aumentar tanto e em tão pouco tempo, o fosso entre ricos e pobres como nas últimas décadas. As pensões e reformas são das mais baixas da Europa mas os Executivos ganham mais do que os congéneres norte-americanos.

    Uma idosa que roubou um produto avaliado em 3,70€ levada a tribunal pelo supermercado, e o banqueiro nem sequer a tribunal vai? O roubo de milhões é um investimento falhado. o de cêntimos é crime de lesa-majestade. Gostava de escrever a palavra REVOLTEM-SE, mas pode ser crime de traição ou de apelo ao terrorismo, face às novas leis, pelo que me coíbo de o fazer.

    Não interessa a população culta, educada e lida. Segue-se a máxima salazarista “quanto mais ignorantes mais felizes” ou como o amigo Daniel de Sá lestamente me avisou, no formato original “Um povo culto é um povo infeliz.” Seja feliz, seja inculto. A razão de todas as infelicidades reside na santa cultura que tanta dor pariu. Nada mais perigoso que uma pessoa que lê e estuda.

    Portugal tem demasiadas leis e incumprimentos.

    Aplicam-se de forma arbitrária, à letra da lei ou mera caça à multa. Há lóbis fortíssimos de médicos, farmacêuticos e advogados em quem não se toca e são corresponsáveis pela má saúde do país. O que é preciso é domesticar o povo para se imporem regras, na ditadura republicana, de esgares monárquicos, disfarçada de democracia. Os portugueses habituaram-se a goze agora e pague depois, se não morrer antes. Não se importam com os que roubam, até os invejam, gostariam de fazer o mesmo. A maioria não quer saber de princípios. Abomina quem os tem.

    O que é que o homem comum pode fazer, além de falar no café e queixar-se aos amigos. Milhares de pessoas em manifestações de rua de nada serve, o poder não treme nem pestaneja, coça-se como atacado por uma inofensiva pulga. O excesso de informação, desinformação e manipulação acabam por condicionar o rebanho dócil dos que falam muito e se queixam mais, mas pouco fazem, prontos a criticar o governo sem perceberem que a verdadeira culpa radica neles. Para quê denunciar escândalos? Raro é o dia em que não surgem. A justiça, sempre esteve ao lado dos poderosos, ao lado dos que mais roubam e lesam o país. Viriato e Sertório foram apunhalados pelos companheiros. Aprende-se pouco em Portugal.

    As democracias funcionam com gente culta e não com analfabetos. Noutros países (na Austrália vi isso) fazem-se sacrifícios, o país avança, aqui fica na mesma, trabalha-se para a estatística. Como escrevia Mendo Henriques (agosto 2008): “é altura de fazer uma revolução e dar o poder a quem tem cultura e não a quem tem dinheiro.

    É uma questão de visão, a dos portugueses é tipo túnel. Outros veem longe, preocupados com o futuro. Aprendi imenso com os chineses e não esqueço a aprendizagem com os aborígenes: sobreviver milhares de anos com uma cultura oral, sem escrita, sem posse de terra, sem matar a não ser para a alimentação frugal, e preservar o meio ambiente. Foram capazes de manter um segredo (o crioulo de português que uma tribo usou durante mais de quatrocentos anos).

  • pensamento in chronicaçores

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    A vida nem sempre é feita de tremores, existem momentos em que a crosta está mais calma e nessas ocasiões a função dos seres pensantes é cogitar, multiplicar as ligações entre os neurónios pois é a densidade da rede que permite ao cérebro aumentar as capacidades originais.

    Nos Açores, os escritores podem ser o motor, quando pararem para discorrer e o descobrirem. Os afortunados com o dom da escrita podem botar a mão à pena aproveitando a maré e os ventos, alísios ou não, os aventureiros ousarão meter os pés ao caminho, os enamorados afoitar‑se‑ão para se apaixonarem outra vez. Sendo um otimista nato, se bem que crítico, segui a célebre frase de Carl Sandberg (1878‑1967)
    “Sou um idealista. Não sei para onde vou, mas já vou a caminho.”
    Tudo entrava na rotina.

  • novo volume de CHRONICAÇORES VOL 5

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    Letras Lavadas - Editora & Livraria NA LIVRARIA LETRAS LAVADAS

    https://www.letraslavadas.pt/liames-e-epifanias-autobiograficas/

  • o-que-e-a-lusofonia1-20-anos-de-coloquios.pdf

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    https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2022/10/o-que-e-a-lusofonia1-20-anos-de-coloquios.pdf

  • Crónica 485. PARABÉNS colóquios da lusofonia

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    Crónica 485. PARABÉNS colóquios da lusofonia

    Entre 30 de setembro e 5 de outubro decorreu o 36º colóquio da lusofonia em Ponta Delgada celebrando os magníficos vinte anos de colóquios da lusofonia com sessões de poesia, história, humor, música e literatura.

     

    O abrangente e generoso apoio do patrocínio da Câmara Municipal permitiu a presença de uma comitiva oficial de 15 convidados dentre os 73 inscritos.

     

    Uma palavra de muito apreço para o inexcedível profissionalismo dos incansáveis Luísa Margarida Pimentel, Nuno Engrácio e demais pessoal do Centro Natália Correia e a bonomia do condutor escalado para nos transportar, Sr. Luís que a todos cativou.

     

    Era uma excelente oportunidade para a cidade candidata a Capital da Cultura 2027 vestir as suas melhores vestes e chamar os seus mais válidos concidadãos e associar-se em peso a este evento, mas aparte duas ou três sessões com várias dezenas de pessoas a presença dos locais resumiu-se a meia dúzia de pessoas interessadas que nos acompanharam.

     

    Desconcertante foi o total alheamento por dois momentos altos que mereciam (como afirmou o poeta LUÍS FILIPE SARMENTO) a presença do Presidente da República e do Primeiro-Ministro e nem tiveram a presença do Presidente da Câmara nem do Vereador da Cultura: esses momentos eram a celebração dos 70 anos de vida literária do decano dos escritores açorianos EDUÍNO DE JESUS (nenhum autor português teve tal longevidade de escrita) e os 50 anos de vida literária do ilhanizado CHRYS CHRYSTELLO. O Vereador da Cultura esteve, porém, presente na sessão do autor do ano Pedro Paulo Câmara.

     

    Saliente-se a assinatura de importante protocolo entre WPM (World Poetry Movement) e a AICL que vai permitir uma maior internacionalização dos nossos eventos; outro convénio de cooperação foi assinado com a Escola Básica Integrada da Maia (S Miguel, Açores) e recebemos um convite do Prefeito Municipal de Porto Seguro (Bahia, Brasil) através da sua Secretária de Educação, Cultura e Património Histórico para ali realizarmos um colóquio em breve.

    Neste colóquio assistimos ao lançamento de seis novos livros:

    O DIÁRIO II (Um punhado de areia nas mãos) de Maria João Ruivo apresentado na Escola Antero de Quental por Santos Narciso,

    a NOVA ANTOLOGIA DE AUTORES AÇORIANOS de Helena Chrystello, apresentada por Aníbal Pires

    o livro póstumo POR DETRÁS DA CORTINA DE ENGANOS de Norberto Ávila (patrocinado pela AICL) com intervenções de Helena Chrystello, Zeca Medeiros e Álamo Oliveira,

    a CRÓNICA DO QUOTIDIANO INÚTIL, 50 anos de vida literária de J Chrys Chrystello, volumes 1 a 6; apresentada por Maria João Ruivo com Ernesto Resendes

    LIAMES E EPIFANIAS AUTOBIOGRÁFICAS vol 5 de CHRÓNICAÇORES; de J Chrys Chrystello, apresentada por Vamberto Freitas e Pedro Paulo Câmara

    ALUMBRAMENTO: CRÓNICAS DO ÉDEN vol. 6 de CHRÓNICAÇORES, de J Chrys Chrystello, apresentada por Pedro Almeida Maia

    Houve outras obras apresentadas pelos seus autores como o “Beat” de Luís Filipe Sarmento, “A escrava açoriana” de Pedro Almeida Maia, Azorean Suíte de Scott Edward Anderson (apresentada por Eduardo Bettencourt Pinto).

     

    Tivemos cinco sessões de poesia (Eduíno de Jesus, Chrys Chrystello, Luís Filipe Sarmento, Aníbal Pires e o grupo Palavras Sentidas com Mário Sousa).

     

    Fruto das parcerias da AICL com Belmonte e Ponta Delgada (que aqui registaram a presença do Presidente do Município Dr António Dias da Rocha, assessorado pelo Presidente da Empresa Municipal, Joaquim Feliciano da Costa) houve

    • Recital de música de câmara no Conservatório de Ponta Delgada (por Alexander Stretile ao piano e Beatriz Jorge na flauta transversal, professores do Politécnico de Castelo Branco)
    • Momento Belmonte-Brasil (Bahia). Da Carta de Caminha ao Patxohã: a Luta do Rochedo Contra o Mar, uma performance teatral, histórica/cultural, na qual o embate entre a língua portuguesa é levado à cena pelas personagens “Carta de Pero Vaz de Caminha”, primeiro documento oficial escrito no Território Brasileiro (Carleone Filho) e a língua dos Povos Originários, representada pela Patxohã ( Raoni Pataxó). Nesse contexto, o olhar da Carta sobre o futuro do Novo Mundo entra em conflito com a atual situação de resistência das línguas originárias do território brasileiro. Se por um lado, após mais de quinhentos anos da chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras, temos a língua portuguesa oficializada, por outro temos a forte influência dos troncos linguísticos indígenas Tupi e Macro-Jê no falar cotidiano, em uma batalha diária que faz do Português Brasileiro uma língua ímpar, forte e capaz de integrar culturas diversas.
    • Música judaica na Sinagoga de Ponta Delgada (por Alexander Stretile ao piano e Beatriz Jorge na flauta transversal, professores do Politécnico de Castelo Branco)

     

    O colóquio teve as sessões no auditório do Centro Municipal Natália Correia na Fajã de Baixo salientando-se nas sessões musicais a habitual presença da pianista e maestrina residente Ana Paula Andrade, Carolina Constância ao violino e a voz da Helena Castro Ferreira além da flauta de António Costa da Escola de Música de Belmonte e Inês, aluna do Conservatório local.

     

    De regresso tivemos o cineasta FRANCISCO ROSAS que projetou o documentário CINE ESPERANÇA

     

    Da diáspora brasileira Vilca Merízio e Ronaldo Pires divulgaram a açorianidade em Santa Catarina (Brasil) em sessões que trouxeram autores dos EUA E CANADÁ (Scott Edward Anderson, Eduardo Bettencourt Pinto, Susana L M Antunes) e o Diretor Regional das Comunidades, José Andrade.

     

    Hilarino da Luz levou-nos à sua terra Cabo Verde e à obra da consagrada VERA DUARTE.

     

    Encerrámos as sessões com dois recitais que foram um momento especial com sala cheia de público: com o guitarrista e compositor RAFAEL FRAGA (que regressou aos nossos colóquios pela primeira vez desde 2008), outro com o poeta e compositor ANÍBAL RAPOSO com Paulo Bettencourt que interpretaram várias poesias musicadas (muitas de Natália Correia).

     

    Tal como em 2021 tivemos uma sessão dedicada ao candente tema da EDUCAÇÃO, e mantivemos a habitual sessão dedicada à Tradução. Na sessão de Educação, a Magnifica Reitora da Universidade dos Açores, Susana Mira Leal, presente na Sessão de Abertura, fez-se representar pelo seu Vice-Reitor Adolfo Fernando da Fonte Fialho.

     

    O programa Açores Hoje dedicou cerca de 15 minutos a este colóquio e o programa Atlântida de Sidónio Bettencourt gravou vários intervenientes numa transmissão que ocorrerá dia 8 de outubro na RTP Açores. O TELEJORNAL local esteve na sessão de abertura dedicando-nos cerca de 3 minutos e depois desapareceu sem cobrir nenhum dos grandes eventos que ocorreram. No continente lusitano, como não éramos terramoto, nem furacão nem maremoto, fomos ignorados.

     

    Seis dezenas de oradores (um recorde absoluto de autores açorianos, açorianizados, etc.) preencheram estes seis dias quer falando das suas obras quer falando dos seus percursos pessoais e literários, mas a cidade candidata a Capital da Cultura 2027 (e fazemos parte da sua Comissão de Honra) estava, decerto, inebriada com os milhares de turistas de cruzeiros e outros que enchiam as ruas e restaurantes da urbe e nem se apercebeu da relevância deste evento.

    Chrys Chrystello, drchryschrystello@journalist.com

    Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

    [Australian Journalists’ Association – MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

    Jornal do Pico (desde 2021)

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • cronica-alergia-a-festas-chrys.pdf++

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