Categoria: ChronicAçores

  • 2012 conclusão da trilogia da histórias de timor

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    NO 18º COLÓQUIO DA LUSOFONIA NA GALIZA LANÇOU-SE UMA PEQUENA EDIÇÃO DE AUTOR (250 EXEMPLARES ASSINADOS) E SOBRARAM ALGUNS EXEMPLARES DO CD-LIVRO da TRILOGIA DA HISTÓRIA DE TIMOR-LESTE.

    Este volume atualiza Timor-Leste, 1983-1993, volume 2 Historiografia de um repórter, ( 2ª edição revista com mais de 3760 páginas ) e inclui os outros dois LIVROS DA TRILOGIA da HISTÓRIA DE TIMOR-LESTE vol. 1 (O Dossier Secreto 1973-1975 em PT e Inglês) e vol. 3 (As guerras tribais. A história repete-se 1894-2006 ), de J. Chrys Chrystello

    custo de apenas euros 10.00 € (incluindo portes) por mais de 3760 páginas, ENCOMENDE PARA chrys@lusofonias.net INDICANDO NOME E MORADA e eu indicarei o nº da conta para onde pagar

    Nota explicativa

    Quando comecei a trilogia da História de Timor movia-me o sentimento de perda das novas gerações de timorenses despojados de arquivos e registos sobre o seu passado mais recente. Assim escrevi e publiquei em 1999 “Timor Leste: o Dossier secreto 1973-1975” com uma edição efémera de 3 mil exemplares, esgotados ao fim de três dias, pela já desaparecida Contemporânea Editora, e traduzida diretamente do original em Inglês. Cobre todos os acontecimentos vividos pelo autor em Timor Leste no período de 1973-1975, achando-os importantes para reportar uma fase inicial dos mais negros 25 anos da História e um contributo importante para a reposição desta.

    O segundo volume em 2005 (com cerca de 3600 páginas, vai na mesma senda de tentar reconstruir essa História perdida e chama-se Timor Leste: Historiografia de um Repórter e serve como contributo para a recuperação dos arquivos históricos de notícia sobre aquele país, a ideia visava englobar os períodos de 1973-1975 (1º volume) e 1984-1992 (2º volume), recuperando dados dos arquivos pessoais e de noticias enviadas e publicadas ao longo dos vários anos em que Timor dominou a atividade jornalística do autor. Incluem-se reproduções de textos de Xanana Gusmão, Mons. Ximenes Belo, e vários outros documentos relacionados com a causa timorense, desaparecidos na voragem dos incêndios de 1999 e alguns deles exemplares quase únicos da grande saga do povo de Timor no período em questão. O material que lhes deu origem e outro não publicado foi ofertado à Torre do Tombo em 2011.

    Enquanto o primeiro volume visa ilustrar os dois últimos anos de ocupação portuguesa pelos olhos dum oficial do exército colonial, o segundo volume ilustra uma luta intensa e raramente falada na comunicação social mundial, rumo à libertação do jugo neocolonial indonésio, pelo olhar privilegiado de um jornalista que escreveu talvez mais sobre Timor que qualquer outro, e cujo convívio diário com personagens como José ramos Horta, João Carrascalão, Roque Rodrigues, Ágio Pereira e tantos outros, lhe deu uma visão singular do interior da Resistência, das suas lutas com o mundo exterior e dissidências internas. Pouco texto foi acrescentado, apenas a visão dos artigos e sua posterior publicação ou não nos jornais, com a censura que lhes foi imposta.

    Trata-se, creio duma obra fundamental para os Historiadores mais tarde poderem reconstruir a História de Timor nessas décadas, servindo-se das notícias veiculadas por diversos órgãos de comunicação social nos quatro cantos do mundo. A reprodução de documentos da época torna ainda mais atraente este volume dado que grande parte deles não existe já em qualquer arquivo. O livro aflora ainda eventuais casos de censura ou limitação do direito à informação impostos ao autor, as suas suspensões de serviço da agência Lusa, Público, etc., a sua proibição de se deslocar a Timor aquando da visita papal, e a sua luta para que a voz silenciada dos timorenses não fosse manipulada por interesses políticos, partidários e outros dos governos de Lisboa e meros interesses económicos dos governos em Camberra.

    O terceiro volume reúne capítulos publicados avulso noutras obras e visa estabelecer paralelismos entre as guerras tribais do final do século XIX e o reacender de tribalidades ancestrais em 2006.

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    Marina

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  • CRÓNICA 516 DESGOVERNADOS NA BORRASCA E NA GUERRA

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    516 CRÓNICA 516 DESGOVERNADOS NA BORRASCA E NA GUERRA

    Nos Açores a educação tem 13 milhões (euros) para a renovação digital e 700 mil (euros) para despesas correntes. Já há professores a levarem papel higiénico para as aulas, pois, não se pode limpar o traseiro a equipamentos informáticos. Não sei como fazem, se levam resmas para tirarem fotocópias, se levam autocarros para transportar as crianças e por aí diante…

     

    Mas na saúde é o mesmo com as listas de espera a aumentarem (de novo), a falta de material e de recursos humanos (pessoal auxiliar, enfermeiros e médicos), a falta de substituição de equipamentos caducos (muitos com mais de 20 anos, sem reparação possível e tecnicamente desatualizados (obrigando a deslocações interilhas e até para a península ibérica).

    Não menciono a escandalosa cena da cadeia de Ponta Delgada que há décadas não anda e não desanda, mais bagacina aqui menos concurso anulado ali, com a data de 2027 assinalada como novo marco, sabe-se lá para quê… até parece a estação aeroespacial de Santa Maria que ia estar operacional em 2021 e que viu idênticas bases serem construídas na Escócia, Suécia, Espanha e em Santa Maria nem o fumo dos projetos…

    Podia mencionar os cabos submarinos que a República agora decidiu serem da responsabilidade autonómica nas ligações interilhas. Lisboa também estuda o aproveitamento dos da Google para substituir os decrépitos cabos em vias de ficarem inoperacionais…

    Podia lembrar o alargamento da pista da Horta e da do Pico, mas tal como as OSP (obrigações de serviço público) no transporte da SATA interilhas que a República se esqueceu de pagar. Há promessas de concursos mas, de facto, nada se concretiza e a autonomia continua a pagar o que a República omite.

    Um dos meus temas favoritos é a prometida negociação do Subsídio de Mobilidade (seria em 2019?) que diz que o teto máximo para um residente é de 134.00 euros numa viagem de ida e volta à Península, mas, entretanto, esse residente tem de adiantar cerca de 500 euros para a SATA, TAP ou Ryanair por cada bilhete. Depois, ao regressar irá asinha aos CTT munido de folhas e comprovativos para ser reembolsado. Ao menos na Tarifa Açores interilhas, só paga os 60 euros da viagem de ida e volta e não adianta dinheiro para as companhias aéreas…

    Em outubro foram tantos os casos e bocas que nem os anotei a todos, mas sobressaiu o do Vice-presidente do Governo regional dizer que as amas dos Açores são muito reivindicativas, pois até já ganham o salário mínimo (para 11 horas diárias de trabalho). Que benemerência senhor vice… até me impressiona que o senhor não queira ser ama…

    E como gosto sempre de lembrar a História que os portugueses teimam em esquecer (e em não estudar) chegou a vez de recordar o dia 18 de outubro de 1739 quando o escritor António José da Silva (discriminativamente cognominado O Judeu), foi encontrar o criado num auto-de-fé que atraiu muito público. Tinha 34 anos, e promovera as primeiras óperas em Português, depois de escrever “Guerras do Alecrim e Manjerona”.

    Nós por cá já (ou ainda) não temos esses autos-de-fé, nem são precisos, pois com os cortes radicais que este governo guardou para assuntos culturais, o mais certo é as pessoas imolarem-se nesta enorme Pira de incompreensão e desprezo pela cultura, pelas artes, pela literatura a que fomos votados. Talvez devêssemos ser reivindicativos como as amas…ou nem nos devemos queixar porque os apoios recebidos, tarde e a más horas (este ano foi em finais de outubro), ainda vão dando para o papel higiénico que falta nas escolas.

     

    May be an image of road