Categoria: ChronicAçores

  • RIP LAICA 2012 A 5-9-2024

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    RIP LAICA 2012 A 5-9-2024

     

    A “GORDINHA” que aqui estava há 6 anos, depois de vir duma casa onde foi maltratada (atavam um baraço ao cachaço e davam-lhe pão e leite, quando não lhe batiam, um casal idoso que faleceu na altura em que ela veio para cá para casa). Logo a batizei de Laica para fazer companhia à Leoa que estava connosco desde os dois meses de idade e que herdáramos do amigo Manuel Sá Couto, continuava com os seus medos e terrores de sinos, roqueiras, portas a bater e outros ruídos, a que nunca se habituou, mas tinha a liberdade de correr no imenso quintal e d e brincar com a sua parceira e mentora a Leoa (n 27.5.2012)

    dia 6.9.2024 Na Maia parei no VET a pagar 272€ do internamento, tratamento e eutanásia da Laica.

    DIA 5.9.2024 Logo ao levantar-me notei as diferenças, quando ia tomar os remédios à cozinha não tinha a “gordinha” à perna a ver se havia comida…sempre atrás de mim e a ensarilhar-se entre as pernas na busca incessante de migalhas ou qualquer coisa que se comesse, qualquer que fosse a hora do dia, mesmo que tivesse acabado de comer. Depois ia deitar-se e descansava até eu as chamar para irem ao quintal e lá partiam as duas em galope, sempre com a Laica a correr mas atrás da Leoa e nunca a passava…

    Quem diria que, empedernido e não-amante de animais ia sentir a falta da Laica, e arrepender-me de lhe ter ralhado tanto pelos inúmeros xixis que fez dentro de casa nestes meses, quando afinal já estava doente e deixara de me chamar, de dia ou de noite, para lhe abrir a porta do pátio, e urinava cá dentro, pouco e em qualquer canto mesmo com a porta do pátio aberta…

    Durante o dia a Laica estava a dormir e acordava sempre a pedir comida quando me sentia descer as escadas, quando eu ia tomar um café, pensava que era já para lhe dar de comer… mesmo que fossem 2 e meia e a comida agora só lhes era dada pelas 16.30 quando eu lanchava…

    Ao almoço e jantar sentava-se dum dos meus lados a ver se sobravam umas migalhas ou um canto de carne do bife ou qualquer nica de comida, como era costume quando a “senhora” ainda cá andava e lhes dava restos em todas as refeições (até a filha Bebé quando cá vem aos Açores faz isso, já o outro filho, João também fazia), habituaram-nas mal e eu comi por tabela.

    Nestes semanas desde que se tirou o tapete da cozinha – sala de jantar e se impediu a Laica de ir para o nosso quarto ou de subir à falsa após umas tantas urinadelas nesses locais, estava confinada à sala de estar, cozinha, pátio e quintal, e na maior parte dos dias, ia quase sempre ao pátio ou quintal fazer as necessidades, mas uma vez por outra, lá ia a um canto da cozinha… e tive de passar a andar calçado no rés-do-chão.

    Agora, estou viúvo há 8 meses e já não tenho 2 cadelas com quem falar, resta-me apenas uma, num ano passamos de 5 seres vivos nesta casa a dois…Espero que o João se vá despedir dela esta tardinha e a Laica vai-se juntar à sua senhora que sempre a soube tratar bem, em especial por ter sido tão maltratada, e ser tão temerosa e carente, sempre com medo de tudo, dos sinos, dos foguetes, dos barulhos mais bruscos de portas ou gavetas.

    Eu que não sou dado a afetos (nem a humanos nem aos animais) sinto que não lhe dei tantas festas quantas dava à Leoa, mas era por feitio meu, a falta de paciência para andar de esfregona pela casa toda a limpar, e por culpa dela sempre a irritar-me a portar-se mal, em especial agora que era eu a tratar de tudo.

    A Laica fará companhia a quem a tratou como princesa e gastava 35 euros semanais em frango assado durante anos…só agora comigo começaram a comer paté (barato, 1 euro a lata e dá para duas refeições) com arroz ou massa e comiam ração depois do jantar….

    Falei com o João depois do jantar, pois foi lá ao VET ver a Laica e dar um último passeio com ela, viu o tumor enorme que ela tinha e diz lembrar-se de um pequeno ponto ali quando ela fez análises no VET da Lagoa no ano passado, pode ser que se tivesse feito as análises que ficaram por fazer, pois eles cancelaram várias vezes se tivesse ido a tempo…mas é um se muito se…Assim, a nossa Laica maltratada que viveu como uma princesa nestes anos enquanto a senhora foi viva, sempre muito carente e faminta vai-se reunir a ela e fazer-lhe companhia.

    dia 4.9.2024 – Já perto das 19.30 (dois dias depois do internamento) telefonou a VET da maia a dizer que a ecografia e a biópsia à Laica deram resultados maus, um tumor maligno de difícil cirurgia vaginal, sem garantias de sucesso e iminentes sequelas pós-operatórias e aconselhava a que se optasse pela eutanásia. Hoje sangrou imenso e está muito fraca e anémica. Conferenciei de novo com a bebé na Itália e falei com o João que disse querer vê-la mais uma vez (irá lá amanhã depois do serviço antes das 19.00). Assim não sofrerá mais…e eu que fui tão impaciente com ela por estar sempre a mijar em toda a parte. Fui duro com ela a ralhar-lhe e ela sem culpa, quando deixou de me chamar para ir lá fora e mijava uns poucos aqui e acolá por toda a parte em especial com o foguetório das 1001 festas ao longo do ano e da semana de festas da Lomba que ora terminaram. Felizmente que tu, Nini, não viste isto pois seria duplamente gravoso contigo a sofrer por ela se estivesses a assistir a isto. E eu a pensar que era senilidade e afinal era já o tumor do tamanho de uma bola de golfe, a fazê-la sofrer… A Leoa desde ontem que anda sem apetite sem a colega, companheira de brincadeiras e corridas no quintal, e que ora se entretinham a trocar a comida e ora comiam duma ora doutra malga, quando dantes se guerreavam. Ela deve ter sentido algo ao fim de dois dias sem a outra cá, pressente a perda da amiga, talvez que os animais têm sentimentos que nem os humanos compreendem.

    …Até a mim que não gosto de animais, nem tenho paciência nem disposição para eles (e resisti até aos 62 anos para as deixar virem vier cá para casa) me custa este desaparecimento da “gordinha” como afetuosamente a tratávamos, ela que acordava a pedir comida e se deitava a pedir ração…

    Não chateava ninguém, a não ser nestes últimos meses com a incontinência, a dormir e comer, ou a imitar a Leoa ladrando sem saber porquê só porque a outra o fazia. Gozávamos a dizer que ela só tinha o 6º ano nas Novas Oportunidades e a Leoa era pré-Bolonha. Em 2018 (ela chegou em 16 junho) fiz um pequeno filme sobre a Laica maltratada que ia ser (e foi) uma Princesa enquanto a Nini cuidou delas…que pode ser visto em em https://www.youtube.com/watch?v=a3CPxQ_UKAY&list=PLwjUyRyOUwOIumycRq7THcBvbodzffXhp&index=64

    junho 2018

    Viveu 6 anos de princesa depois dos maus-tratos que sofrera antes de vir para cá (trazida por uma colega da mãe Nini, a Maria Roia…)

    Vamos ver como a Leoa reage, primeiro saiu o João, depois a “senhora” , A a governanta Berta passou a vir só um dia por semana, agora perde a amiga e companheira… ATÉ EU TENHO PENA DA Laica, mas o que interessa agora é que ela não sofra mais…

    ABR 2023 AGOSTO 2023

    DEZº 2023 a última foto que tirei delas para mostrar à senhora (MINHA MULHERjá internada pela última vez no hospital), quando as duas, não habituadas à ausência da senhora, buscavam alguma proteção junto de mim e se iam colocar na porta do meu escritório

     

     

    OUÇAM FREUD

     

    -Freud: Que objeção pode haver contra os animais? Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana.
    -Viereck: Por quê?
    -Freud: Porque eles são mais simples. Eles não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de se adaptar aos padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico […] ]
    -Viereck: Então, você é um grande pessimista?
    -Freud: Não. Não permito que nenhuma reflexão filosófica me roube o prazer das coisas simples da vida.
    Os motivos pelos quais se pode amar um animal com tanta intensidade, é porque ele possui emoções simples e diretas, de uma vida singela, liberta dos conflitos de uma sociedade que impõe restrições.
    É mais fácil nutrir amor pelo simples.
    Trata-se de um afeto sem ambivalência.
    Os cães não possuem uma personalidade dividida, nem a maldade do homem civilizado, tampouco o sentimento de vingança dos homens.
    Um cão tem a beleza de uma existência completa em si mesmo.
    E apesar de todas as divergências, quanto ao desenvolvimento orgânico, o cão possui um sentimento de afinidade íntima e de solidariedade incontestável.
    Grande Freud. Sábias palavras, Doutor.
    Na imagem, Freud e seu cão Jofi, da raça Chow Chow.
    Entrevista feita por George Sylvester Viereck em 1930, Semmering, Áustria. (Tradução de Maria Teresa Dóring) — com Jocilia de Camargo.
    Boa noite pessoas Humanas! Fui.
  • daniel de sá sobre chrys 2010-2011

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    De Chrys Chrystello escreveu Daniel de Sá em fevereiro 2011

    O Chrys chama-me para testemunha. Ele só quer ser australiano, nada mais. Mas é “um australiano nos Açores”. Portanto, se “eu sou eu e a minha circunstância”, como diria o OG, o Chrys não se livra de estar marcado pela cisrcunstância de viver nos Açores. E foi apanhado. Não pelo clima mas por alguns patuscos que escrevem em livros. Ele e a Helena, sua Mulher, já fizeram propaganda de uns quantos de nós mais do que a Direcção Regional da Cultura em quase três décadas e meia de existência. Já faz parte da nossa história. Faz e continuará a fazer (parte e história). Verás.

    … …

    Eu temia que os meus livros que o Chrys já traduziu, e muito bem, ficassem manchados com o nome de um Jesse James à nossa maneira modesta de ser. Afinal, o homem não é nada disso, graças a Deus. Bem bom. Ou “rebim bum”, como se diria no dialecto do micaelense que se falava na Maia. (Traduzo: “re+bem bom”, o que é muito mais que bom.) Pois se o homem até toma café, como poderia ser má criatura? Enredos de gente maldosa, isso é que é.
    É absolutamente inofensivo, garanto. Uma espécie de Indiana Jones em versão civilizada. Só que, em vez de crocodilos, caça línguas.
    Ah, e por ter referido que é um excelente tradutor, chamo em meu auxílio uma opinião que vale sem dúvida muito mais que a minha. Uma senhora americana chamada Michele (que é que tem este nome de importante para ser referido? já digo) leu o livro e achou a tradução muito boa. Ela está, ou estava por Rabo de Peixe, e disse-o ao Michael Hudec, um pintor americano que ficou por cá há décadas. Foi ele que mo contou. A senhora falou-lhe de um livro que tinha lido e uma das coisas que referiu foi a boa tradução. Quando o Michael Hudec viu o livro (“O Pastor das Casas Mortas”) disse muito satisfeito:”Eu conheço-o! (Este “o” sou eu.) E essa tal Michele é a senhora que, quando era rapariga, inspirou aos Beatles a canção do mesmo nome. Daniel de Sá 19/04/2010

  • crónica 540 primeiro desperdiçam água ora queixam-se da seca. 21.8.2024chrys chrystello

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    540 primeiro desperdiçam água ora queixam-se da seca. 21.8.2024

     

    No Astérix lia-se muito “Ils sont fous ces Gaulois…” que me apetece parafrasear, substituindo os Gauleses por Açorianos.

    Com efeito, desde 2008 em que publiquei um artigo em todos os jornais micaelenses do arquipélago que venho propondo, e ficou relatado nos vários livros (6) da série ChrónicAçores (2009, 2012, 2018, 2022) que a solução para o problema do aquecimento global que se avizinhava (2008) era o de evitar o desperdício da água de todas as ribeiras e a construção de reservatórios (sobretudo para a pecuária e agricultura) de retenção desse bem, antes que se tornasse exíguo.

    Agora, com a população a aumentar (duplicar) todos os anos com o influxo de turistas, com o verão mais quente da história (a que outros, decerto, se seguirão) surgem o presidente da Associação Agrícola micaelense, o presidente da Câmara da Calheta de S Jorge, o de São Roque do Pico (e outros surgirão) a alertar para a falta de água que se avizinha, apesar das melhorias dos últimos anos (e da construção de alguns reservatórios, poucos, muitos poucos), mas nem as lagoas disponível terão muito mais para fornecer em ilhas como o Pico e São Jorge.

    Vem isto à colação por eu não perceber nada de sistemas hídricos, nem de riquezas artesianas e outras a nível freático, nem de agricultura ou de pecuária, mas aquilo que me parecia lógico (no século passado chamávamos a isso, normal senso comum) em 2008 quando lia os sintomas do aquecimento global, alterações climáticas, e outros eventos acontecidos ou previstos, ao ver as enormes cascatas e quedas de água aqui na costa norte da ilha de S Miguel sempre que chovia, era doloroso observar esse desperdício e pensava que o que era preciso (e nem era demasiado caro) seria a construção de tanques, reservatórios, barragens de retenção das águas pluviais para depois serem aproveitadas em diferentes fins…

    Não o fizeram, mas ainda podem atalhar e começar agora …usem o PRR ou outros fundos e multipliquem esses reservatórios antes que as secas passem a ser a norma.

    Extraio um excerto do que escrevi em 2008:

    “HÁ UM CIDADÃO QUE NÃO SE CALA NA LOMBA DA MAIA, crónica 60, 22 novº 2008

    Artigo subsequentemente publicado nos jornais:

    http://www.correiodosacores.net/view.php?id=15668 15 novembro 2008 [Opinião] http://www.correiodosacores.net Diga Leitor / Carta ao Diretor | 2008-11-18 12:34 http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/176948

    Falta de chuva origina cortes de água na Ribeira Grande

    Regional 13/11/2008 08:11:8

    A falta de chuva na ilha de S Miguel está a obrigar a Câmara Municipal da Ribeira Grande a efetuar cortes noturnos no abastecimento de água em algumas zonas, segundo o vereador Jaime Rita, a pouca pluviosidade registada está a diminuir a pressão de água nas zonas altas do concelho, o que implica cortes noturnos para que os depósitos possam recuperar a capacidade…

    O RESTO DA ILHA NEM SE APERCEBEU. Continuam felizes, sem darem conta da falta de água na costa norte, a esvaziarem o autoclismo em vez de o encherem de garrafas de água ou tijolos para preservar a água que temos. Esta ilha não para de me espantar. Desde que cheguei, biliões de litros vieram diretamente das nuvens para as ribeiras que os despejam no mar. Um equilíbrio perfeito com a natureza, que esqueceu a presença humana. Espero que alguém tenha lido sobre as mudanças climatéricas que se avizinham e comece a construir reservatórios maiores antes da ilha se começar a parecer com a metade seca de Santa Maria ou com a aridez de Cabo Verde. Nessa altura será tarde demais, a menos que nas terras altas, como na Lomba da Maia, tenhamos reservatórios suficientes para as necessidades e deixemos de depender dos que não cuidam de nós como prometeram antes de eleitos.”

     

    Eu sei que os políticos têm desculpa e antecipo-me às suas escusas, não têm tempo de ler escribas como eu e o título ChrónicAçores não é muito apelativo para quem anda à caça de votos…

     

  • crónica 541 NOVOS PARADIGMAS VELHOS MAUS HÁBITOS

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    esta e anteriores crónicas disponíveis em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

    541. NOVOS PARADIGMAS VELHOS MAUS HÁBITOS 23.8.2024

    Sei que começam a surgir negras nuvens no horizonte com novos paradigmas, novas normas e novas imposições do que se esperam sejam comportamentos aceitáveis, numa nova ordem mundial totalitária ainda mais autoritária e déspota que as anteriores. refiro-me ao execrável fenómeno WOKE, que felizmente começa a ter alguma oposição dentro de setores da sociedade (nomeadamente cinema e desporto.)

    No sentido diametralmente oposto o atavismo tradicional em que não há o mínimo respeito pelo OUTRO, mas onde, em nome de um costume, hábito, ou perpetuação arreigada de costumes, e se sobrepõe ao interesse coletivo e ao individual e apenas se compraz na celebração tradicional como aquele a que assistimos, ano após ano, nas festas da padroeira ou da paróquia.

    Com a conivência das autarquias (Juntas, Câmaras, etc) que sempre amealham mais uns cobres, e garantem os votos necessários à sua reeleição são concedidas, a torto e a direito, todo o tipo de licenças desde tendas para a venda de comida, ao rebentamento de foguetes, roqueiras, etc, à instalação de bares provisórios durante a semana das festas com aparelhagens sonoras (muitas vezes debitando sons e “baixos” bem acima dos 85 decibéis que a lei autoriza.

    Para quem tem animais domésticos (que reagem mal ao rebentamento de foguetório), para quem trabalha na manhã seguinte, para quem é doente e necessita de silêncio e descanso, para quem não participa na festa (mas, senhor, haverá quem não queira participar no evento mais importante do ano???) são uns dias de terror Durante o dia foguetes após as sete da manhã e sabe-se lá até que horas e de noite a música reverberar por paredes e janelas (mesmo com vidros duplos) até altas horas (se acabar pelas 3.30 andam com sorte, pois outras vezes prolongam-se até ao raiar da alvorada).

    Na minha opinião acho bem e importante para as gentes locais a realização destas festas, das tendas, dos bares, da música, mas devem realizá-los nas cercanias da freguesia (em descampados, pavilhões desportivos, etc.) e não no centro da paróquia cheio de casas de habitação, com animais alérgicos ao barulho, com doentes e trabalhadores a necessitarem de silêncio e descanso.

    É este atavismo que contribui para o atraso civilizacional e que, infelizmente, nos distingue negativamente de sociedades mais evoluídas socialmente. Falta o respeito pelo OUTRO, no fundo é, também, uma espécie de movimento WOKE à moda antiga.

    Ninguém vos quer tirar o direito à festa anual mas apenas torná-la aceitável para toda a população.

  • crónica 540-primeiro-desperdicam-agua-depois

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    540 primeiro desperdiçam água, depois…

    Açores sob aviso amarelo devido a chuva forte entre segunda-feira e  terça-feira - Atualidade - SAPO 24https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2024/08/540-primeiro-desperdicam-agua-depois.pdf