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Angola – Namibe: HOMEM TEM 160 FILHOS E 49 MULHERES

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Angola – Namibe: HOMEM TEM 160 FILHOS E 49 MULHERES Posted: 20 Jan 2015 07:37 AM PST

https://www.voaportugues.com/a/namibe-homem-tem-160-filhos-de-49-mulheres/2604819.html

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Carlos Paredes (imortal) reinventando Zeca Afonso

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20 hrs ·

https://www.facebook.com/watch/?v=10152371330927541

-7:33
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Café PORTUGAL

• Carlos Paredes • “Cantigas do Maio” •
►Concerto em 1992, no Teatro São Luiz em Lisboa.
• Carlos Paredes reiventa a canção de José Afonso, acompanhado à viola por Fernando Alvim • As vozes são de Nuno Guerreiro e Natália Casanova • No órgão e acordeão, Manuel Paulo •

https://www.facebook.com/video.php?v=10152371330927541

https://www.facebook.com/cafportugal/videos/10152371330927541/

►Concerto em 1992, no Teatro São Luiz em Lisboa.
• Carlos Paredes reinventa a canção de José Afonso, acompanhado à viola por Fernando Alvim • As vozes são de Nuno Guerreiro e Natália Casanova • No órgão e acordeon, Manuel Paulo •

casamento ou pedofilia em Moçambique»

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Criancinhas a casar a ter filhos a anularem se …

1 em cada 2 meninas casa antes dos 18 anos, e 1 em cada 10 já está casada antes dos 15 anos. Leia o relatório Situação das Crianças em Moçambique 2014 que tem como objectivo analisar, de uma forma objectiva, a actual situação das mais de 12 milhões de crianças em Moçambique. http://sitan.unicef.org.mz/

1 em cada 2 meninas casa antes dos 18 anos, e 1 em cada 10 já está casada antes dos 15 anos.

Leia o relatório Situação das Crianças em Moçambique 2014 que tem como objetivo analisar, de uma forma objetiva, a atual situação das mais de 12 milhões de crianças em Moçambique.

Homens que compartilham selfies on-line mostram mais sinais de psicopatia, diz estudo – Jornal O Globo

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Homens que compartilham selfies on-line mostram mais sinais de psicopatia, diz estudo – Jornal O Globo.

An Indian tourist uses a selfie stick to take a photograph in front of the historical Red Fort monument in New Delhi, India, Tuesday, Jan. 6, 2015. Selfie sticks have become popular among tourists because you dont have to ask strangers to take your picture, and you can capture a wide view in a selfie without showing your arm. (AP Photo /Manish Swarup) Foto: Manish Swarup / AP

https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/homens-que-compartilham-selfies-on-line-mostram-mais-sinais-de-psicopatia-diz-estudo-15028154

Os mouros na Península Ibéria (Al-Andalus) – Portugalécia

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História – Os mouros na Península Ibéria (Al-Andalus) – Portugalécia.

https://youtu.be/Av0MCGVcBeM

http://portugalecia.weebly.com/iniacutecio/historia-os-mouros-na-peninsula-iberia-al-andalus

Fontes: Wikipédia | Youtube

ImagemA Expansão Islâmica

Em 711 a Península Ibérica foi invadida por exércitos Islâmicos norte-africanos, conhecidos pela designação genérica de mouros – tratava-se essencialmente de berberes com elementos árabes. A presença e domínio islâmico na Península (chamada Al-Andalus, em árabe الإندلس ) veio a revelar-se um processo duradouro com importantes consequências civilizacionais. Se a campanha de conquista muçulmana, aproveitando-se de uma guerra civil entre diferentes facões visigodas pelo trono da Hispânia visigótica, demorou somente 8 anos, o domínio mouro em território português prolongou-se até à conquista definitiva do Reino do Algarve pelos portugueses em 1249.

De facto, foi a presença e o domínio islâmico que catalisou os processos produtores quer do Estado, quer da própria nacionalidade portuguesa, no contexto da reacção das elites e populações cristãs a que se convencionou chamar «Reconquista». Mas não pode pensar-se este processo de cinco séculos como um que tenha oposto linearmente as populações cristãs aos invasores islâmicos. Ocorreram processos de aculturação e entrecruzamento entre as populações autóctones da Península e as populações ditas «mouras». Os processos culturais foram de extrema importância: a complexidade, sofisticação e envergadura civilizacional, os contributos tecnológicos e científicos, linguísticos e literários, intelectuais, artísticos, etc., do Islão na Península Ibérica (e, por essa via, para toda a Civilização Europeia) foram de tal ordem que levam vários historiadores a falar, pelo menos para alguns dos períodos de dominação islâmica, de uma idade de ouro civilizacional, a que toda a Europa muito deveria.[58]

Além dos processos culturais, também ocorreram decerto processos démicos ou populacionais. Esta questão, a do contributo de populações mouras para o património genético das populações ibéricas modernas, levantou desde cedo muita controvérsia, não só por causa das conotações religiosas e políticas dessa presença moura no âmbito das discussões e competições nacionais e estatais intra-europeias, mas, acima de tudo, pelas conotações «raciais» dessa presença.
Desde a generalização das ideologias racistas e racialistas europeias a partir do século XIX, o período mouro da história peninsular foi usado como argumento para desqualificar «racial» e culturalmente os povos ibéricos da sua pertença europeia. Tais argumentos equiparam essa suposta componente norte-africana dos povos ibéricos a uma componente apenas qualificada como «africana» (ou seja, tendencialmente, subsariana, isto é, «negra»). Nos mundos de língua inglesa e alemã, por exemplo, a definição de «mouro», embora não sem ambiguidades, torna o termo praticamente sinónimo de «negro». Estas construções, particularmente vindas do mundo anglófono, foram historicamente mais relevantes aquando dos processos de competição colonial entre as potências ibéricas, particularmente a Espanha e as do norte da Europa, especialmente quando tais conflitos foram replicados luta entre catolicismo e protestantismo.
Estas visões racistas e racialistas, tal como muitas outras perspetivas mais generalizadas (inclusive na própria Península Ibérica) que, ainda que não tão marcadamente discriminatórias como as anteriores, fazem dos mouros ibéricos uma população e categoria «racial» radicalmente diferente das populações autóctones ibéricas, não têm em consideração os seguintes aspetos:

  • As populações norte africanas (bem como os pequenos grupos de árabes, de subsarianos, de escravos eslavos, de persas, etc., a elas associadas), mesmo com os diferentes momentos de entrada dessas populações ao longo dos séculos (coincidindo em grande medida com a entrada de novos exércitos aquando dos momentos de luta interna, política ou religiosa – fitna, no Al-Andalus), foram sempre uma minoria que não terá ultrapassado os 10% do conjunto da população total.[59]
  • A maioria da população muçulmana da Península Ibérica era constituída por autóctones ibéricos convertidos (os chamados Muladis), isto é; a maioria dos “mouros” eram de facto europeus, ibéricos de religião islâmica.[59]
  • A maioria da população em zonas de domínio muçulmano, ao longo de todos os séculos de presença, não era muçulmana (com algumas exceções localizadas espacial e temporalmente), mas sim população autóctone ibérica que se manteve de língua românica e cristã (do rito visigótico), ainda que fortemente arabizada do ponto de vista cultural – os chamados moçárabes[60] (repare-se que Moçárabe, para designar a população ou a língua, é um termo moderno do século XIX – essas populações referiam-se a si próprias e à sua língua como Latinus[61] ).
  • A maioria das populações norte-africanas que de facto se estabeleceram na península eram berberes. Os Berberes, particularmente das regiões mais litorais, não podem ser descritos como uma população radicalmente diferente das populações sul-europeias, com as quais, aliás, apresentam ligações ancestrais.
  • Mesmo nas elites islâmicas, a presença de elementos conversos não era despicienda – mesmo algumas dinastias reinantes tinham origem hispanovisigótica (como os Banu Qasi, fundados pelo converso hispano-visigodo Conde Cássio).
  • Os processos sociais do final da Reconquista e do período seguinte instituíram sistemas de discriminação social (geridos em parte pelas autoridades religiosas) que guetizaram e até expulsaram (para o Norte de África) fatias significativas das populações ditas mouriscas (as quais de qualquer modo, tinham uma origem basicamente autóctone ibérica).

Quando os mouros dominaram a Europa

Este é um caso onde a verdade é mais estranha que a ficção.
A história de Al-Andalus (península ibérica) não é o conto do bem contra o mal, Oriente contra o Ocidente. É intrigante e complexa, engenhosa e brutal. É muito humana e muito turbulenta. E é por isso que deve ser lembrada, e não excluída dos livros de história.

Maria Regina Teixeira WeckWerth
15/9/2015 02:23:1