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Há aldeias no Líbano onde toda a gente fala a língua de Camões

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No extremo sul do Vale de Beqaa, no Líbano, existe um enclave onde toda a população fala a língua de Camões. Quatro povoações onde se come pão de queijo, empadas, coxinhas e churros e se bebe leite de coco e refresco de guaraná. E onde o Brasil ficou bem colado à pele.

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PEDRO GOMES · CULTURA E OPÇÕES POLÍTICAS

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1. A valorização da cultura de um povo, nas suas diferentes manifestações e expressões, é uma escolha política, naquilo que depende da actuação do Estado, das regiões ou de outros poderes públicos. Parafraseando Vitorino Nemésio, direi que, para nós, a cultura vale mais do que a economia. A açorianidade resulta da afirmação cultural de uma identidade própria, diferenciadora da singularidade do povo açoriano no contexto de uma portugalidade ancestral. As características físicas dos Açores, a sua geografia, a história regional, os costumes, tradições e expressões culturais estabeleceram uma diferenciação singular no contexto nacional, que deve ser preservada, também pela actuação dos poderes públicos e, em particular, pelos órgãos de governo próprio dos Açores.
A cultura constitui, por isso mesmo, um dos fundamentos constitucionais da autonomia regional e ainda que a Constituição de 1976 não reconheça a existência do povo açoriano, refugiando-se no vago conceito de “populações insulares”, a verdade é que existimos como povo há mais de seiscentos anos nestas ilhas.
2. A Região Autónoma dos Açores tem o dever político de apoiar a cultura, os criadores e agentes culturais, promovendo a divulgação cultural dos Açores no exterior e possibilitando que manifestações e expressões culturais nacionais ou internacionais possam chegar aos cidadãos das diversas ilhas, sem que isto possa significar uma uniformização no processo de valorização cultural ou a existência de uma cultura de Estado. Muito pelo contrário, pois não há liberdade sem cultura, nem criação cultural sem liberdade.
A Região não tem uma estratégia cultural, limitando-se a gerir um orçamento modesto nesta área, apoiando iniciativas, num processo de subsidiação nem sempre com critérios claros e com regras absurdas e desajustadas à nossa realidade e reabilitando o património edificado, que consome a parte mais substancial do orçamento da cultura.
Justine Simons, Vereadora da Cultura e Indústrias Criativas de Londres, em entrevista recente ao “Público” relembrava que a opção do Mayor de Londres é de que a cultura esteja incorporada em todos os aspectos da cidade, afirmando que a ”cultura é determinante para aquilo que somos. É o nosso ADN”. O que Justine Simons refere a propósito de Londres, deveria ser aplicado em relação aos Açores.
3. A Região Autónoma dos Açores investe muito pouco em cultura. Apenas 0,3% do PIB regional é destinado a esta área, quanto o investimento a nível nacional é de 0,8% do PIB e a nível europeu é de 1% da riqueza gerada. Enunciado de outro modo, o Governo Regional dos Açores irá investir em cultura, em 2019, cerca de 55 euros por habitante, valor que é menos de metade do valor nacional – 130 euros – para já não falar da média europeia que é de 299 euros.
Precisamos triplicar o investimento em cultura no espaço de uma legislatura – da próxima legislatura – com base numa estratégia clara de afirmação cultural dos Açores e de valorização da nossa identidade, nos Açores e no exterior. E digo sempre investir em cultura, pois a cultura também tem um valor económico e pode proporcionar enormes retornos para as regiões e cidades que a valorizam de modo inteligente.
Não podemos continuar a ter mais do mesmo – e que é muito pouco.
(Publicado a 4 de Dezembro de 2019, no Açoriano Oriental)

Oh Greta, isto do clima também é culpa do racismo?

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Porque é que há uma crise climática? Por causa dos sistemas coloniais, racistas e patriarcais. Sistemas que têm de ser derrubados. Não acreditam, mas foi “Santa” Greta Thunberg que o escreveu num artigo publicado a semana passada na imprensa internacional. Isto já não é ambientalismo generoso, é ideologia perigosa.

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Porque é que há uma crise climática? Por causa dos sistemas coloniais, racistas e patriarcais. Não acreditam, mas foi Santa Greta que o escreveu num a…

MORREU CARLOS AMARAL DIAS

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Um senhor sobre outro senhor. E sobre um programa que determinou o que foram os meus primeiros tempos de Lisboa.
Carlos Amaral Dias, um homem que há anos fazia falta nos espaços públicos que ainda frequento. Nunca poderei agradecer-lhe o suficiente o que aprendi com ele.

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‎Programa TSF – Sinais – Podcast, episódio Carlos Amaral Dias – 04/12/2019
Evy Eden Martins

Carlos Amaral Dias
Um Mestre.
Um Amigo.
Um Apaixonado por África e Angola em especial
Um Psicanalista com o qual muito aprendi, na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior Miguel Torga em Coimbra.
Paz à sua alma.

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cafuas misteriosas em S Miguel

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Mario Jorge Costa shared a memory.

A Ilha misteriosa…
de São Miguel Açores.

Guarita construída…
antes ou depois dos portugueses?
A descoberta da ilha 1427 ou 1444?
Esta guarita ou cafua? tem centenas de anos.
Vejo que já teve várias melhorias e é notório as marcas dos séculos tem barro,pozolana, cimento que tem aparência da sua utilização ser dos anos 60 do século XX. Os bancos de pedra dá ideia de terem sido colocados talvez no século XIX. Já este Verão de 2017 encontrei uma semelhante na Vila de Povoação. Esta de hoje dia 21 Novembro de 2017 está na zona Sul de ilha São Miguel Açores.

Curiosidades: A ilha de São Miguel quando chegaram os povoadores estava cheia de árvores de ” todas as sortes” segundo o Doutor Gaspar Frutuoso no livro IV Saudades da Terra. E uma delas era o Cedro e muito procurado pelos Cartagineses que cujas embarcações eram de construção de madeira de Cedro.Portugal antes da sua fundação 1141? Já tinha sido ocupado por Cartagineses, Celtas, Visigodos, Romanos e outros povos que ocuparam toda a Península Ibérica durante milhares de anos. As ilhas dos Açores têm milhares de anos de existência e há muitas pessoas que não aceitam que outros outros povos já passaram por aqui nos Açores de deram outros nomes a estas nove ilhas dos Açores.

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