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No Diário do Litoral você lê: Papo de Domingo: ‘Esse procedimento é uma visão míope da Língua’. Clique e leia mais!
Source: Papo de Domingo: ‘Esse procedimento é uma visão míope da Língua’
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NOTA D’AMPRENSA
“NACIMIENTO DE COUSAS NUOBAS”
Morriu-se hoije, 1 de márcio, an sue casa, an Lisboua, l poeta, scritor i jurista Amadeu Ferreira, por bias de padecer de un cáncaro de l celebro hai mais de anho i meio. Cumprindo-se l sou pedido, l cuorpo será cremado. Nun haberá cerimónias fúnebres.
Eiran a realizar-se dues houmenaiges an sue mimória esta sumana: ua l die 3, terça, apuis l meio de la tarde, an Lisboua, na Casa de Trás-ls-Montes; outra l die 4, a la tarde, na sue tierra, an Sendin, Miranda de l Douro, na Casa de la Cultura, adonde ls amigos poderan rendir le houmenaige, lendo testos de l’outorie de l scritor ou simplemente passando.
Amadeu Ferreira naciu a 29 de júlio de 1950 an Sendin, Miranda de l Douro. Era persidente de la Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa, persidente de la Academie de Lhetras de Trás-ls-Montes, bice-persidente de la Comisson de l Mercado de Balores Mobiliairos (CMVM), porsor cumbidado de la Faculdade de Dreito de la Ounibersidade Nuoba de Lisboua, membro de l Cunseilho Giral de l Anstituto Politécnico de Bregáncia i, zde 2004, comendador de la Orde de l Mérito de la República Pertuesa.
Outor i tradutor dua bastíssema obra an pertués i mirandés, tamien culs pseudónimos Fracisco Niebro, Marcus Miranda i Fonso Roixo, Amadeu Ferreira dou mos obras científicas i lhiterairas, an poesie i an prosa. Antre muitas outras publicou: ne l Dreito, “Homicídio Preveligiado” i “Direito dos Valores Mobiliários“; an poesie, “Cebadeiros“, “Ars Vivendi / Ars Moriendi” i “Norteando“; an prosa, “La bouba de la Tenerie / Tempo de Fogo“, “Cuntas de Tiu Jouquin“, “Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Forma de Hino” i “Ditos Dezideiros / Provérbios Mirandeses“. Traduziu pa la lhéngua mirandesa obras cumo “Ls Quatro Eibangeilhos“, “Ls Lúsiadas“, de Luís Vaz de Camões, “Mensaige“, de Fernando Pessoa, dues abinturas de “Astérix” i obras de Hourácio, Bergildo i Catulo, antre muitos outros. Alhá desso, fui colaborador, subretodo an mirande jurista anho e la Fuolha Mirandesa,to Politsboaés, de de l Jornal Nordeste, adonde mantenie hai muitos anhos la Fuolha Mirandesa, de l Mensageiro de Bragança, de l Diário de Trás-os-Montes, de l Público i de la rádio MirandumFM, i publicou mais de trés mil testos, quaijeque todos lhiterairos, an blogues cumo Fuontes de l Aire, Cumo Quien Bai de Camino i Froles Mirandesas.
La sue biografie i l sou mais reciente lhibro, “Belheç / Velhice”, tenen salimiento marcado pa l die 5 de márcio, esta sumana, na Faculdade de Dreito de la Nuoba de Lisboua. Neste último puode ler se pula mano de l sou pseudónimo Fracisco Niebro:
“Hai un tiempo para nacer i un tiempo para un se morrer.
L’alma nun puode bolar pa l cielo. Senó, cumo podien nacer cousas nuobas? Essa ye la rucerreiçon de las almas: son bidas nuobas. Son bichicos, arbicas i todo l que bibe.
Ye por esso que fázen mui mal an anterrar las pessonas ne l semitério: habien de las anterrar pul campo para ajudar las almas a nacer. Assi, Dius, seia quien fur, ten muito mais trabalho.”
Agradecemos que esta nota d’amprensa seia publicada an lhéngua mirandesa.
NOTA DE IMPRENSA
“NASCIMENTO DE COISAS NOVAS”
Morreu hoje, 1 de março, em sua casa, em Lisboa, o poeta, escritor e jurista Amadeu Ferreira, que há mais de um ano e meio batalhava com um cancro no cérebro. Cumprindo-se a sua vontade, o corpo será cremado. Não haverá cerimónias fúnebres.
Serão realizadas duas homenagens em sua memória esta semana: uma no dia 3, a partir de meio da tarde, em Lisboa, na Casa de Trás-os-Montes, e outra no dia 4, à tarde, na sua terra natal, Sendim, Miranda do Douro, na Casa da Cultura, onde os amigos poderão prestar-lhe homenagem, lendo textos da autoria do escritor ou simplesmente estando presentes.
Amadeu Ferreira nasceu a 29 de julho de 1950 em Sendim, Miranda do Douro. Era presidente da Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa, presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes, vice-presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, membro do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Bragança e, desde 2004, comendador da Ordem do Mérito da República Portuguesa.
Autor e tradutor de uma vastíssima obra em português e em mirandês, também com os pseudónimos Fracisco Niebro, Marcus Miranda e Fonso Roixo, Amadeu Ferreira deixa-nos obras científicas e literárias, em poesia e em prosa. Entre muitas outras, publicou, na área do Direito, “Homicídio Preveligiado” e “Direito dos Valores Mobiliários“; em poesia, “Cebadeiros“, “Ars Vivendi / Ars Moriendi” e “Norteando“; em prosa, “La bouba de la Tenerie / Tempo de Fogo“, “Cuntas de Tiu Jouquin“, “Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Forma de Hino” e “Ditos Dezideiros / Provérbios Mirandeses“. Traduziu para a língua mirandesa obras como “Os Quatro Evangelhos“, “Os Lúsiadas“, de Luís Vaz de Camões, “Mensagem“, de Fernando Pessoa, dois volumes de “Astérix“, e obras de Horácio, Vergílio e Catulo, entre muitos outros. Foi, além disso, colaborador, sobretudo em mirandês, de diversos meios de comunicação social, nomeadamente do Jornal Nordeste, do Mensageiro de Bragança, do Diário de Trás-os-Montes, do Público e da rádio MirandumFM e publicou mais de três mil de textos, quase exclusivamente literários, em blogues como Fuontes de l Aire, Cumo Quien Bai de Camino e Froles Mirandesas.
A sua biografia e o seu mais recente livro, “Belheç / Velhice”, têm lançamento marcado para dia 5 de março, esta semana, na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Neste último, pode-se ler pela mão do seu pseudónimo Fracisco Niebro:
“Há um tempo para nascer e um tempo para morrer.
A alma não pode voar para o céu. Se assim fosse, como podiam nascer coisas novas? Essa é a ressurreição das almas: são vidas novas, é tudo o que vive.
É por isso que fazem mal em sepultar as pessoas no cemitério: deviam enterrá-las pelos campos para ajudar as almas a nascer. Assim, Deus, seja lá ele quem for, tem muito mais trabalho.”
N.B. Agradecemos que esta nota de imprensa seja publicada em língua mirandesa.
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Escritora morreu durante o fim de semana, com 88 anos de idade. Funeral realiza-se esta terça-feira no tanatório de Matosinhos, onde o corpo será velado a partir das 15h00. Em homenagem a um universo literário muito particular, que ainda em 2010 recebera o Prémio Vergílio Ferreira, regressamos ao trabalho de Valdemar Cruz publicado na revista Única de 25 de junho de 2005, e inserido na série “O que a Vida me Ensinou”.
Source: O adeus a Luísa Dacosta, que subiu às árvores até aos 50 anos – Expresso.pt
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O autor é Nuno Serrão e a foto foi tirada na Madeira na semana passada.
https://www.publico.pt/2015/03/02/ciencia/noticia/foto-do-dia-da-nasa-e-de-um-portugues-1687822
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o escritor timorense Luís Cardoso escreve
Ruy Cinatti nasceu no dia 8 de Março de 1915. Este ano comemora-se o centenário do seu nascimento. Após terminar o curso no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, parte para Timor onde desenvolve intensa actividade na área agronómica. Interessa-se pela cultura local e alarga a sua actividade a outras áreas como antropologia e arquitectura. A sua poesia acompanha o processo de imersão no mundo sobrenatural de Timor. Realiza um pacto de sangue com um régulo e torna-se irmão timorense. Magnífica a sua tradução para a língua portuguesa do poema inaugural em língua tétum, Consagração de uma casa timorense.
Um grupo de timorenses e portugueses, não querendo deixar passar em branco o centenário do nascimento de Ruy Cinatti, vai promover no próximo dia 7 de Março, em Lisboa, pelas 15 horas, na Biblioteca Por Timor, rua de S. Bento nº 182, uma sessão evocativa em que diversos oradores falarão sobre a sua vida e obra. Também haverá música e leitura de poemas de Ruy Cinatti por convidados e por quem queira participar.
Luís Cardoso
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Nota de Imprensa dos filhos de Amadeu Ferreira em – http://www.ipb.pt/files/20150301jd40.pdf“NACIMIENTO DE COUSAS NUOBAS”Morriu-‐se hoije, 1 de márcio, na sue casa, an Lisboua, l poeta, scritor i jurista Amadeu Ferreira, por bias de padecer de un cáncaro de l celebro hai mais de anho imeio. Cumprindo-‐se l sou pedido, l cuorpo será cremado. Nun haberá cerimónias fúnebres.”
O poeta, escritor e jurista, de 64 anos, faleceu este domingo, vítima de um cancro no cérebro. (notícia abaixo)
aqui relembramos alguns dos trabalhos que apresentou
nos primeiros colóquios da lusofonia
Source:Expresso.pt
Morreu Amadeu Ferreira, um dos maiores investigadores do mirandês –
escreve Urbano Bettencourt:
Antero de Quental «visitado» em mirandês por Amadeu Ferreira (1950-2015):
«LA SPERANÇA PULAS CUOSTAS I DELANTRE L LHARGO MAR»
Inda acá stá l scanho, i stá agora mais abandonado l Campo de San Fracisco, cun einormes bratas a passeáren lhibres a la nuitica. De Antero de Quental nien seinhas nien sonido algun de sou tiro a arrenbentar la cabeça. Un boubo, aquel rapaç boubo que sonhaba ser un cabalheiro andante i buscaba l palaço de la bintura: cuitado, nien se dou de cuonta que, nua ilha, sou cabalho passarie l tiempo a andar a las buoltas! Para quei querie el un palaço desses, se la bintura se faç a cada die, cun nuossos pequeinhos passos, nuossas andebles manos? (…)
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Eduardo Bettencourt Pinto
57 mins ·
Agravo e tempestade
«Não foi a tua pele que envelheceu, Carl. Nem os olhos. Tão pouco os ossos. Foi, acredita, o fantasma dos teus pensamentos. Isso sim. Olhas as coisas através da escuridão de um cego. Deixaste de observar o mundo. Vives encerrado num cárcere emocional e ninguém te resgata daí. És um ancião de bengala, trôpego e infeliz, dentro de ti».
Ver aqui texto completo: https://eduardobpinto.wordpress.com/
https://eduardobpinto.wordpress.com/
Palavras no branco
Eduardo Bettencourt Pinto
EDUARDOBPINTO.WORDPRESS.COM
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Houve os pioneiros nos inícios do século XX, depois outros juntaram-se ainda adolescentes. Portugueses que dizem ter ido ao encontro de um paraíso na ilha de Fernando Pó, uma possessão colonial
Source: Memórias portuguesas da antiga Fernando Pó – Observatório da Língua Portuguesa
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2015 – ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS
FALANDO DOS SOLOS (6)
Para os romanos, solum aludia não só ao solo, tal como ele é descrito em pedologia, mas também ao chão que pisavam, à terra onde nasciam e ao território pátrio que foi o deles.
Alguns pedólogos adoptaram este termo latino para designar apenas a parte superior, mais alterada, do perfil pedológico, rica em matéria orgânica, designando por alterito, rególito (do grego rhegós, cobertura, e lithós, pedra) ou saprólito (do grego saprós, podre, e lithós, pedra) a restante parte do perfil que se lhe segue em profundidade, representada pela rocha-mãe simplesmente meteorizada.
Em geologia planetária fala-se, por exemplo, de “solo lunar”, embora sabendo que esta entidade não possui a componente viva essencial à sua definição na Terra. São muitos os que lhe chamam rególito, termo neste caso mais correcto, posto que alude à sua condição de material incoerente de cobertura que não resulta de um processo de meteorização (ali inexistente), mas sim, da pulverização da crosta rochosa selenita (em especial, anortositos e basaltos), na sequência dos impactes meteoríticos a que esteve intensamente sujeita num passado longínquo, há milhares de milhões de anos, e ainda está, embora mínimo e sem expressão actual. Do mesmo modo, o “solo marciano” não passa de areia solta e pedras (fragmentos de rocha dispersos) à superfície do “planeta vermelho”.
No sentido a que se referem pedólogos e geólogos, a composição do solo decorre da natureza da rocha-mãe, da topografia e do clima, quer o decorrente da zonalidade latitudinal, quer o relacionado com a altitude, e, consequentemente, dos processos que lhe deram origem. A rocha-mãe começa por se descomprimir, por diminuição da pressão litostática com a aproximação da superfície, e, eventualmente, a sofrer alguma desagregação mecânica, abrindo-se à penetração da água e dos gases atmosféricos (oxigénio e dióxido de carbono) que promovem a sua meteorização química abiótica (decomposição), mais ou menos pronunciada, em função das citadas condições ambientais. Como resultado, a rocha evolui para um material terrígeno (fenoclastos[1], areia, silte e argila) incoerente ou desagregado, ou seja, o alterito, como é, por exemplo, no caso do granito ou do gnaisse, o saibro ou arena. Via de regra, a esta fase segue-se a instalação de microorganismos e de plantas sucessivamente mais exigentes (muscíneas, herbáceas, arbustivas e arbóreas), transformando o alterito num solo.
A invasão desta capa de alteração (ou de um qualquer tipo de depósito aluvionar) pela vida vegetal acrescenta-lhe, ainda, os seus restos mortos em decomposição e os produtos da sua actividade biológica, desenvolvendo processos bioquímicos hoje muito bem estudados.
Consoante a intensidade e a duração deste processo podemos distinguir solos imaturos ou incipientes (pouco ou nada evoluídos), solos evoluídos ou maturos, havendo todos os termos de passagem entre estes dois extremos.
[1] – Fragmentos ou clastos rochosos de dimensão superior à das areias
VER TEXTO ORIGINAL COM IMAGENS AQUI .AAIS-2015-6 IS 2015 – 6
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Source: João Lopes – Solidão africana – Cinemax – RTP
http://www.rtp.pt/cinemax/?t=Solidao-africana.rtp&article=11986&visual=2&layout=35&tm=52