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  • uma crónica minha de 1969 tão atual em dezº2024

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    477 DE DEZ ANOS ANTES DO SNS (1969) A 2022 (8.8.2022)

    Em maio 1969 escrevi:

    Quando se prepara um estudo a propor a adoção de medidas reguladoras da saúde, normalmente esse origina outro para uma comissão estudar o dito.

    Depois, vem um especialista, sempre estrangeiro, de fora. Vem, vê e escreve o mesmo que estava escrito, por outras palavras.

    Assim, temos o estudo estudado para a comissão estudar.

    A comissão estuda o estudo do especialista que estudou o primeiro estudo.

    Com um pouco de sorte propõe, sugere e até dispensa novos estudos.

    O governo acha sempre que é caro, mas até é capaz de aprovar as propostas, que talvez até venham a ser publicadas.

    Depois, como as pessoas sem saúde normalmente não protestam, depois de mortas e enterradas tudo se vai esquecendo.

    A saúde está primeiro

    Venha, pois, o dinheiro e sem saúde e sem trabalho

    Sem leis ou normas

    Vamos cantando e rindo

    Com a saúde que temos

    Morra agora e pague depois.

    Quarenta e três anos depois neste verão calamitoso que os noticiários nos impingem, a lavagem ao cérebro contínua, fecham maternidades, enfermeiros pedem escusa, médicos demitem-se, o bastonário faz as chantagens do costume, o numerus clausus das universidades imutável para alunos com mais de 19 valores, novos cursos de medicina não se abrem nem se formam novos médicos, que o lóbi não deixa.

    A privada clama por mais parcerias e mais apoios para fazer o que o SNS não faz, não tem meios, continua subdotado, ano após ano, para se entregar de bandeja, ou mão beijada, aos privados.

    Os centros de saúde inoperantes acolhem pessoas pelas quatro da manhã para marcarem uma consulta para depois do natal e a gente vai morrendo sem protestar com a saúde que não há e os cuidados que o SNS dava mas já não dá. Neste neoliberalismo que governos do PSD e do PS nos impingem há anos, não interessa perpetuar a maravilhosa criação do Dr Arnaut, o SNS, um dos melhores do mundo, mesmo sem orçamentos capazes.

    Afinal a minha crónica de 1969 continua atual…

  • Qual é a maior palavra da língua portuguesa registada no dicionário?

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    A maior palavra portuguesa tem 46 letras e refere-se a uma pessoa com problemas pulmonares por inalação de cinzas vulcânicas. Apesar do seu tamanho, está longe de ser uma das maiores palavras do mundo. Sabe qual é a maior palavra da língua portuguesa registada num dicionário? Com 46 letras e 19 sílabas, a palavra foi registada em 2001 no dicionário Houaiss, no Brasil, e descreve um indivíduo que possui uma doença pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas. Então, respire fundo, segure o fôlego e tente dizer, sem errar: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Ler também: Não há palavras para a palavra mais pesquisada

    Source: Qual é a maior palavra da língua portuguesa registada no dicionário?

  • e se nada fosse real?

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    426, E SE NADA FOSSE REAL 27.11.2021

    Hoje, acordei particularmente tarde mas bem-disposto. Ao abrir a caixa de Pandora do mundo da ciência descobri o título que me fascinou: E se nada fosse real (hipótese argumenta que o universo simula a sua existência). Trata-se de artigo do Quantum Gravity Research Institute que visa unificar as mecânicas quânticas com uma perspetiva não-materialista. Seremos reais? E se tudo que cremos ser real, as pessoas e eventos da nossa vida não existissem, mas fossem uma simulação complexa? Já, em tempos, o filósofo Nick Bostrum interrogava “Estamos a viver numa simulação de computador?” Tratar-se-ia de simulações deveras complexas criadas por seres muito evoluídos? A nova teoria exclui os seres evoluídos e indaga “Será uma autossimulação que é gerada pelo próprio pensamento?” Não disponho de conhecimentos suficientes, e de física quântica nada sei, para tentar seguir a argumentação dos autores desses artigos.

    Penso que seria mais agradável se nada fosse real, e fosse simulado ou imaginado. Seria benéfico, se pudéssemos apagar da memória coletiva, a chamada história da humanidade, a maioria dos acontecimentos de que há memória: confrontos violentos, guerras, destruição arbitrária e aleatória, a maldade humana inerente a todos os seres que simulam tal realidade? Seria possível ao pensamento evoluir para uma realidade menos destrutiva, menos desigual, menos escravocrata? A simulação que temos vivido nestes milhões de anos de existência humanoide narra a história de uma minoria a dominar a maioria dos seres sencientes, meros escravos cuja única razão de ser é permitir a existência da minoria dominadora. Até agora o grande ponto fraco da IA (inteligência artificial) tem sido o de ser concebida e criada por humanoides, pelo que resta saber se um dia se independentiza e consegue conceber-se sem as falhas humanas que lhe deram origem. Será então capaz de criar uma autossimulação da realidade totalmente distinta da atual e pode então decidir que o melhor destino dos “homo sapiens sapiens” é o de serem escravos dessa mesma inteligência artificial, bem menos imperfeita do que aquilo que vemos na atual ordem mundial. Ou alternativamente, pode decidir que não precisa dos humanos para nada. E é por isto que, às vezes, apetece pensar que nada do que experienciamos é real.

  • segundo o ao1990

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  • Queda de avião? Rússia diz que piloto foi avisado de “situação complexa”

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    A autoridade aeronáutica russa reconheceu hoje que o aeroporto de Grozny, para onde voava o avião da Azerbaijan Airlines que se despenhou na quarta-feira, implementou um plano de contingência contra ataques de drones ucranianos na região russa da Chechénia.

    Source: Queda de avião? Rússia diz que piloto foi avisado de “situação complexa”

  • 2021-AQUI-JAZ-A-CULTURA-ACORIANA-por-chrys-c-1.pdf

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