Categoria: AICL Lusofonia Chrys Nini diversos

  • DIÁRIO DE UM HOMEM SÓ APRESENTADO DIA 25 lajes flores

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    nas lajes das flores dia 25 ver detalhes em https://coloquios.lusofonias.net/XL/

  • os colóquios da lusofonia foram à RTP Açores

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    https://www.rtp.pt/play/p1766/e844368/acores-hoje (tudo)

     

    https://coloquios.lusofonias.net/XL/RTP%20ACORES%20HOJE%20.html (só sobre o colóquio)

     

    também saiu anúncio bem ilustrado no 1ª Fila RTP Açores (mas ainda não se consegue visualizar=

  • hoje a partir das 18.00 estarei no programa Açores Hoje da RTP Açores a falar do 40º colóquio

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    hoje a partir das 18.00 estarei no programa Açores Hoje da RTP Açores a falar do 40º colóquio

    O canal RTP Açores está disponível na MEO no canal 160.

    A RTP Açores pode ser acompanhada na NOS no canal 18 e 189.

    No MEO, a RTP Açores está exclusiva no canal 160.

  • se a cultura se vendesse no hipermercado era mais fácil

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    587 se a cultura se vendesse no hipermercado era mais fácil

    (esta e as anteriores chrónicaçores estão em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html)

    Leonardo Boff, Teólogo escrevia em setembro de 2009 matéria para refletirmos:

    A tradição do Tao vê a história como um jogo dialético e complementar de dois princípios: yin e yang, subjacentes aos fenómenos humanos e cósmicos. A referência para representar estes dois princípios é a montanha. O lado norte, coberto pela sombra, é o yin, corresponde à dimensão Terra. Expressa-se pelas qualidades da anima, do feminino nos homens e nas mulheres: o cuidado, a ternura, a acolhida, a cooperação, a intuição e a sensibilidade pelos mistérios da vida.

    O yang significa a luminosidade do lado sul e corresponde à dimensão Céu. Ganha corpo no animus, as qualidades masculinas no homem e na mulher como trabalho, competição, a força, objetivação do mundo, análise e a racionalidade discursiva e técnica.

    A sabedoria milenar do Taoismo ensina que as duas forças devem ser equilibradas para que o caminhar se faça dinâmica e harmonicamente. Se uma predomina sobre a outra, urge um equilíbrio difícil entre elas. O yin e o yang remetem a uma energia originária, um círculo com ambos: o Shi.

    Os cristãos falam do Spiritus Creator, ou do Sopro cósmico, que enche e dinamiza toda a criação. Os cosmólogos citam a Energia que produziu um minúsculo ponto que depois explodiu – big bang – dando origem ao universo. Após esta incomensurável explosão, a Energia desdobrou-se nas quatro forças fundamentais que atuam sempre juntas e que subjazem a todos os eventos – a energia gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e forte – para as quais não existe, na verdade, nenhuma teoria explicativa.

    A nossa cultura ocidental, globalizada, rompeu com a visão integradora. Enfatizou tanto o yang que tornou anémico o yin. Permitiu que o racional recalcasse o emocional, que a ciência se inimizasse com a espiritualidade, que o poder negasse o carisma, que a concorrência prevalecesse sobre a cooperação e a exploração da natureza descurasse o cuidado e o respeito devidos. Este desequilíbrio originou o antropocentrismo, o patriarcalismo, a pobreza espiritual, a cultura materialista e predadora e a atual crise ecológica global. Só com a integração da força do yin, da anima, da logique du coeur (Pascal), do mundo dos valores, corrigindo a exacerbação do yang, do animus, do espírito de dominação, podemos proceder às correções necessárias e dar novo rumo ao projeto planetário. Se não encontrarmos um ponto de equilíbrio tudo pode acontecer, até um flagelo antropológico. Precisamos de uma loucura sábia que faculte uma nova síntese entre os dois polos para reinventar um caminho que nos garanta o futuro.

    É por essas e outras que gosto de escrever a palavra REVOLTEM-SE, mas pode ser crime de traição ou de apelo ao terrorismo, face às novas leis, pelo que me coíbo de o fazer.

    Faltou frisar que a ideia da nova educação é fazer com que os professores estejam cada vez menos preparados e criem alunos ignorantes. É a teoria do mínimo denominador comum. Não interessa a nenhum governo uma população culta, educada e lida…depois era mais difícil regê-los. Segue-se uma nova versão da máxima salazarista “quanto mais ignorantes mais felizes…” ou como o amigo Daniel de Sá, em tempos, me avisou, no formato original, a máxima de Salazar era: “Um povo culto é um povo infeliz.” Sejamos felizes, sejamos incultos. A razão de todas as infelicidades reside na Santa Cultura que tanta dor pariu.

    Depois criam-se artificialmente castas (este país sempre foi um país de castas). Primeiro, havia a dicotomia entre professores primários, secundários e os universitários. Vasos não comunicantes e estanques. Para mim o erro foi acabar com a Escola do Magistério e criar as ESE… que fabricaram diplomados com ignorância e falta de preparação como a Helena (minha mulher) comprovou quando lecionou numa…até dói. Já basta haver programas que pouco ou nada ensinam (mais curtos, inúteis e fúteis, cheios de imagens para contrabalançar a falta de conteúdo, para contrapor a asserção vigente no meu tempo de que aprendia coisas que para nada serviam).

    Claro que a impreparação dos professores aplicada numa educação de massas, caracterizada pelo mínimo denominador comum, vai perpetuar o ciclo descendente de conhecimentos, e cada vez haverá mais burros nas fileiras. Isso é altamente importante para os políticos no poder. Quanto mais iletrados, melhor serão conduzidos os milhões de cordeiros do rebanho da nação. A educação é uma fábrica de analfabetos para ensinar mais analfabetos futuros. Nada mais perigoso que uma pessoa que lê e estuda. Até pode pensar por ela…

    Este país tem demasiadas leis e incumprimentos a mais…para quê se ninguém as cumpre? O que é preciso é civilizar [leia-se DOMESTICAR] o povo para se poderem impor regras e normas, o resultado está à vista…vive-se numa ditadura republicana, de esgares monárquicos, disfarçada de democracia. Tal como no tempo do Hitler só quando chegar à nossa porta é que nos daremos conta do caminho por onde nos levaram… As democracias só podem funcionar com gente culta e preparada e não com quase dez milhões de analfabetos como em Portugal. Nos outros países (e na Austrália vi isso) fazem-se sacrifícios e o país avança e progride, aqui obrigam-se a sacrifícios e o país fica na mesma, só se trabalhou para a estatística europeia e não para criar riqueza.

    Como escreveu Mendo Henriques em agosto de 2008: “é altura de fazer uma revolução e dar o poder a quem tem cultura e não a quem tem dinheiro”.

    É tudo uma questão de visão, os portugueses têm-na tipo túnel (quando a têm). Outros veem mais longe e preocupam-se com o futuro. Eu aprendi imenso com os chineses. Foi essa a lição mais importante. Nunca me esqueço também do que mais me impressionara na aprendizagem com os aborígenes australianos: como sobreviver milhares de anos com uma cultura oral, sem escrita, sem posse de terras, sem matar a não ser o que é necessário para uma alimentação frugal, para preservar o meio ambiente. Assim foram capazes de manter um segredo durante séculos (como era o crioulo de português que uma tribo manteve durante mais de quatrocentos anos e da qual se falou atrás).

    O excesso de informação, desinformação e manipulação política acabam por condicionar o rebanho dócil dos que falam muito e se queixam ainda mais, mas pouco ou nada fazem. Sempre prontos a criticarem o governo e os outros sem perceberem que a verdadeira culpa radica neles.

    Os portugueses habituaram-se ao goze agora e pague depois, se não morrer antes. Não se importam com os que roubam à sua volta, sejam do governo ou da privada. Até os invejam e gostariam de poder fazer o mesmo. A maioria dos habitantes, da Lusitânia sem alma, não quer saber de princípios. Abomina quem os tem. Se bem que poucos, existem alguns que os preservam e perseveram.

    De qualquer modo o que é que o homem e a mulher comuns podem fazer, além de falar no café e queixarem-se aos amigos e conhecidos? Mesmo que soubessem rabiscar umas ideias e quisessem escrever uns artigos, provavelmente não seriam publicados. Vive-se numa ditadura dissimulada em que mesmo com 200 mil pessoas em manifestações de rua nada se consegue. O poder não treme nem pestaneja, coça-se como se estivesse a ser atacado por uma ridícula e inofensiva pulga. É essa a opinião dos governantes sobre o povo que manietam. Para quê denunciar escândalos? Raro é o dia em que um ou mais são denunciados nas redes, na internet na rádio e televisão. A justiça, que sempre esteve ao lado dos poderosos, parece estar ao lado dos que mais roubam e lesam o país Viriato e Sertório foram apunhalados pelos seus conselheiros. Aprende-se mesmo pouco em Portugal. Falta agora um novo Viriato a liderar os Lusitanos contra os usurpadores da República..

     

     

     

     

     

  • Sinfonia Cósmica de Eduíno de Jesus

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