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  • O dilema sobre os perigosos crocodilos da Austrália – BBC News Brasil

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    O Território do Norte abriga mais de 100 mil crocodilos de água salgada, mas nem todo mundo quer esses animais por ali

    Source: O dilema sobre os perigosos crocodilos da Austrália – BBC News Brasil

  • vem aí um novo mundo bem pior que o anterior

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    A trabalheira que não vai ser para mudar os atlas e os globos!!
    Cada tiro, cada melro!!!
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    Luis Almeida Pinto

    A submissão a Trump.
    Trump anunciou que quer recuperar o Canal do Panamá,
    convida o Canadá a ser um estado dos EUA
    e exige que a Dinamarca lhe entregue a Gronelândia,
    um território militarmente estratégico, passagem marítima preferencial com o degelo
    e com enorme quantidade de “terras raras” necessárias às tecnologias.
    Quando o líder da maior potência do mundo ameaça intervir militarmente num território de um aliado, membro da NATO, rimos.
    Porque tudo ainda nos parece demasiado irreal para não ser uma piada.
    Já deveríamos ter percebido que não é.
    Vergou o partido republicano e tem o Senado e a Câmara na mão,
    recebeu do Supremo que ele próprio moldou o salvo-conduto para a impunidade
    e tem ao seu lado, como aliados ou súbditos, a meia dúzia de homens que controla a forma como a maioria do mundo se informa,
    a que se juntará a IA.
    O objetivo de Musk é fazer cair governos e dar força à extrema-direita.
    Como está a tentar no Reino Unido, Alemanha e Áustria e tentará em França.
    O problema não é perguntar ao seu rebanho se os EUA devem libertar o Reino Unido da tirania.
    Não são as suas opiniões.
    É usar o algoritmo da rede que comprou.
    É um poder opaco, insindicável e impossível de responsabilizar.
    Falar de liberdade de expressão quando milionários determinam as regras do debate,
    usando o algoritmo para o moldar aos seus interesses comerciais,
    é não ter aprendido nada com a última década.
    Zuckerberg pôs fim às frágeis regras de moderação,
    assumindo que era consequência das eleições.
    Para deixar clara a sua submissão, chamou para a administração Dana White, muitíssimo próximo de Trump.
    E há quem acredite que quem se verga desta forma a um novo governo quer defender a liberdade.
    Numa situação económica precária;
    com a França e a Alemanha em crise;
    com uma Comissão a quem quase ninguém reconhece autoridade democrática,
    o gigante com pés de barro em que vivemos está pronto a vergar-se perante o novo imperador.
    Construímos uma submissão política, económica e militar a Washington que nos tem manietados.
    E passámos poderes para uma estrutura que nos diziam ter a escala para enfrentar estes desafios,
    mas que, em troca dessa escala, não tem autoridade e capacidade para os enfrentar.
    Perante as investidas de Musk e companhia, a França quer que Comissão use os seus poderes ou os devolva.
    Mas a extrema-direita já fez o seu ninho em Bruxelas.
    Temo que seja tarde demais.
    Daniel Oliveira.
    Expresso, 9 de Janeiro de 2025.
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    Miguel S Fernandes

    Trump irá dar legitimidade à Russia para engolir tudo o que estiver ao seu alcance.
    No dia em que anunciar a saida dos EUA da NATO como já ameaçou fazer, veremos como a questão Ucraniana é “peanuts”.
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  • ÁLAMO OLIVEIRA POR CHRYS C 2010

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    CChrystello 05

  • VENDERAM EÇA POR 75 MIL?

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    Do novo “morgadio” de Tormes
    Abomino a ideia do aproveitamento político a que a Fundação Eça de Queiroz se sujeitou ao aceitar (e promover) a trasladação dos restos mortais de Eça para o chamado Panteão. E também é certo que imensos munícipes de Baião e a maioria dos habitantes da União de Freguesias de Santa Cruz do Douro e S. Tomé de Covelas, que sempre se orgulharam da instituição FEQ, estão hoje danados com a arrogância do acto – cujas razões de fundo conheço bem, e logo com data prevista de modo a alindar a “rentrée” com pompas de Estado e palavreado a preceito.
    Mas quem lá esteve na Administração ainda as conhece melhor, e por isso deixo aqui um breve desabafo do meu cunhado Rodrigo Cortez Fragateiro, marido da minha irmã Maria Teresa, que assistiu à metamorfose da FEQ numa espécie de “morgadio”.
    “Tenho evitado comentar a estória da transladação dos restos mortais de Eça de Queiroz. No entanto, face a todo este empolgamento de medíocres que se querem empoleirar nas costas da memória de alguém que foi gigante , não posso continuar calado.
    Numa altura em que a Fundação Eça de Queiroz atravessava uma gravíssima situação financeira, provocada pelo fim dos direitos de autor, a Senhora Dona Maria da Graça (tia Gracinha), pediu-me para assumir responsabilidades na Administração da Fundação.
    Aceitei consciente das dificuldades e problemas que lá ia encontrar, fi-lo por atenção aos meus filhos.
    Quando lá cheguei, deparei com um discurso patético da parte da Fundação com apelos à ajuda das entidades públicas e privadas…, e o discurso era “Salvem o Eça”.
    Por uma questão de bom senso e seriedade, disse à Senhora Dona Maria da Graça para acabar com esse disparate, porque o Eça não precisava da Fundação para nada, a Fundação é que precisava do Eça!!!…
    Fiz o que pude, investi muito tempo, energia e algum dinheiro, para evitar o que para muitos parecia inevitável: a falência da Fundação EQ.
    A solução apareceu, não graças ao meu esforço, mas sim à vitória eleitoral do dr. José Luiz Carneiro para presidente da Câmara Municipal de Baião.
    Efectivamente o dr. José Luiz Carneiro percebeu de imediato a importância do Eça para o Município de Baião e muito inteligentemente deu todo o seu apoio à Fundação.
    Solução encontrada, aparece do nada um novo administrador: Afonso Cabral!
    Tinha è verdade um grande ascendente na Senhora Dona Maria da Graça, e soube usá-lo.
    Daí até á completa falta de respeito por todos os que nas horas difíceis lá tinham estado foi um momento, próprio de gente com este tipo de carácter.
    Demiti-me da administração da FEQ em plena reunião de administração e com corte de relações com o dito Afonso Cabral.
    Soube posteriormente que a Senhora Dona Maria da Graça tinha sido retirada da casa da FEQ e hospedada num lar da terceira idade em Baião, e que o Afonso Reis Cabral, filho do Afonso Cabral, tinha sido nomeado novo administrador da FEQ.
    Continuo a dizer o que sempre disse, o Eça não precisa da FEQ para nada e muito menos dos Cabrais!”
    E é isto.
    Em acontecendo o “pagamento” previsto, certamente Setembro terá a sua pompa e circunstância, numa colagem inevitável às cretinices que Acácios e Pachecos debitaram à data da trasladação destes irrequietos restos mortais de Paris para Lisboa, e que os jornalistas e homens de letras do tempo não se cansaram de chacotear.
    (imagem: caricatura de Rafael Bordallo Pinheiro)
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    You, António Eça de Queiroz, Isabel Ponce de Leão and 137 others

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    Fernando Barbedo

    Por 75 000 foi barato…
  • DEIXEM O BOM DO EÇA EM PAZ

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    Tive de recorrer ao meu amigo Carlos Robalo para recuperar o texto que o JN tinha em arquivo – mas que, precisamente hoje, foi retirado de lá. Os “vencedores” têm de ser respeitados, e as dependências são muitas nos tempos que correm…
    ###
    O que andam a fazer com o corpo do defunto Eça de Queirós não é, apenas, uma ridícula palhaçada; é uma torpeza inaceitável que ofende o homenageado e uma indignidade que nos revela que ainda estamos nas mãos de “neo-Abranhos, dúzias de neo-Acácios e no mínimo trinta neo-Pachecos”, como bem refere o seu bisneto.
    O cadáver acaba de ser vendido por 75 mil euros: subsídio que o Ministério da Cultura atribuiu à Fundação Eça de Queirós – a instituição que, à revelia de boa parte da família, geriu o negócio.
    Malogrado “pobre homem da Póvoa do Varzim” , com o corpo entregue às mãos daqueles que ele mais abominaria, se pudesse agora falar.
    —————————————————-
    O “VENCIDO DA MORTE” (farsa em três actos)
    por António Eça de Queiroz
    «Devo iniciar este desabafo com uma declaração íntima: preferiria nunca ter escrito este texto: sempre fui amigo dos familiares aqui envolvidos, e sempre defendi a Fundação Eça de Queiroz (FEQ) dentro das minhas possibilidades. Mas, na verdade, fui sempre contra a trasladação dos restos mortais do escritor, meu bisavô, para o Panteão Nacional – desde o dia em que esta me foi comunicada como facto a consumar.»
    «Três razões me levam a ser contra aquilo que considero uma farsa político-cultural: uma é de ordem técnica, outra de ordem, digamos, filosófica, e, por fim, uma de ordem prática.
    A razão técnica refere-se ao exercício do facto consumado, pois a FEQ decidiu tudo sem perguntar nada a ninguém. Tal exigência formal ficou-se pela informação. Ora tanto quanto sei a Fundação não é, nem remotamente, dona de cadáver nenhum. Foi dito que a petição velozmente apresentada pelo então deputado e ex-presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, à Assembleia da República, tinha sido requerida pelos representantes da família de Eça de Queiroz – o que é falso, pois nem o meu primo Afonso Eça de Queiroz Cabral, nem o seu filho, e menos ainda a FEQ, representam a família, que é constituída por vinte e dois bisnetos do escritor ainda vivos e com filhos, de que o meu irmão mais velho, José Maria, é o decano.
    Seguidamente vem a questão filosófica – a mais importante no que se refere às “Honras de Estado” que é suposto a “cerimónia” inscrever. Sejamos um pouco empáticos com o escritor falecido há quase 122 anos – embora empatia a respeito dumas vetustas ossadas só pareça possível na mente desse urbano enfastiado que Eça enjaulou no corpo de Jacinto. Depois de dizer cobras e lagartos dos políticos portugueses, de escaqueirar várias governanças, de ridicularizar o grosso das instituições do Estado, que prazer sentiria agora ele ao ser instado a remover os próprios ossos do cemitério onde jazia finalmente em paz, ao lado da sua filha mais velha, bem perto da sua surrealística “Tormes”, para ir aturar o papaguear duns neo-Abranhos, dúzias de neo-Acácios e no mínimo trinta neo-Pachecos? Mais a fanfarra da Armada, um provável bispo e os sineiros
    da República? Alguém no seu perfeito juízo pensa que a modéstia pública do escritor apreciaria tamanha parolada? Pode-se dizer que os políticos de hoje não são os mesmo que Eça conheceu, que até mudam de meias todos os dias e por aí fora – além das raras excepções que nunca entrariam neste rol, ontem como hoje. Mas que diria ele dos compadrios político-bancários, das cunhas atomizadas, das trapalhadas aero-marítimas, da venda do país a retalho?… Não, não é o escritor quem vai ser honrado pelo Estado. É o Estado que inchará de orgulho pelo brilhante troféu – como o milionário que comprou uma cabeça de leopardo e a pendura agora na sala, por cima da lareira, para depois poder contar aos seus convivas de ocasião, entre charutos e conhaques, “a tremenda luta” que lhe dera a terrível fera , “onde quase morri!”.
    Este troféu não será certamente pendurado por cima de um qualquer fogão de sala, mas no currículo político de alguém terá lugar certo – e assim será utilizado.
    Finalmente, a natureza prática das coisas. Alguém irá a Santa Engrácia visitar as ossadas de Eça? Não, pois elas estarão num escondido “ossário de adidos”. E se em vez desta farsa tivessem decido colocar lá a magnífica escultura de Teixeira Lopes, hoje semi-perdida num tal Museu da Cidade que poucos visitam? Dariam destaque a dois génios, e o monumento seria certamente objecto de muitas e interessantes visitas de estudo. Que razão terá levado os familiares de Zeca Afonso e de Salgueiro Maia a enjeitar as ditas “Honras de Estado”? É simples: porque não quiseram misturar alhos com bugalhos cerimoniosos. Qual a razão para que a família de Aristides de Sousa Mendes tenha aceitado tais honras mas sem a remoção dos resto mortais do justamente célebre cônsul, trocando-os por um funcional cenotáfio alusivo? Porque esses mesmo restos mortais representam um núcleo polarizador para os visitantes da sua futura casa-museu em Cabanas de Viriato e uma mais-valia para os seus habitantes. Parece que alguém se esqueceu disso na FEQ – ou isso ou outra coisa qualquer…»
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    Fatima Veiga Ferro, Adriano Batista and 138 others

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    Jose C. Maximino

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    Ó pá, deixem o bom do Eça em paz!
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    António Eça de Queiroz

    Jose C. Maximino, em paz estava ele onde estava…