Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos

  • Rui Pedro Paiva, diretor do Açoriano Oriental, despedido com efeitos imediatos – ECO

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    O jornalista tinha assumido funções em janeiro, estava no período experimental e foi contratado pela anterior administração. A “situação financeira” terá sido o motivo alegado para o despedimento.

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  • Escola nos Açores proíbe utilização de telemóveis nos recreios – Jornal Açores 9

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    Os alunos da Escola Básica e Integrada (EBI) da Horta, nos Açores, estão impedidos, desde segunda-feira, de utilizarem os telemóveis durante os recreios, por proposta de Associação de Pais e Encarregados de Educação. “Acho que as nossas crianças, com tanta oferta de ecrãs diária, tanto na escola como em casa, têm todas as vantagens [nesta […]

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  • CRÓNICA maria-luisa-soares.pdf

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  • JOSE SOARES Quanto valem os Açores?

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    Peixe do meu quintal

     

    Quanto valem os Açores?

     

    Se formos pela balança dos interesses da política neocolonialista portuguesa, a resposta será bastante dúbia – falsa mesmo. Para eles e de forma interesseira, as Ilhas dão prejuízo…! São um sorvedouro de dinheiro e uma situação sem remédio(?).

    Nem outra coisa podem relatar, quando todas as principais verbas produzidas, são silenciadas do grande público, evitadas nos parlamentos e menosprezadas em todas as situações de debate sobre o assunto.

    Não sabemos e ninguém nos diz ao certo, quantos aviões atravessam o espaço aéreo dos Açores, incluído no espaço aéreo português, englobando igualmente o da Madeira. Dos três, sabemos que o maior é o dos Açores. Todo o tráfego é controlado pelo pessoal da NAV Portugal estacionado na Ilha de Santa Maria. Não prestam contas aos governos insulares.

    “…a NAV Portugal é financiada, na totalidade, pelos seus clientes – operadores / companhias aéreas que aterram e descolam dos aeroportos nacionais ou que sobrevoam o espaço aéreo sob jurisdição nacional… Para cada voo que sobrevoa o Espaço Aéreo Português é calculado o número de Unidades de Serviço consumidas por esse voo. Simplificadamente, a medição das Unidades de Serviço tem em conta as milhas voadas e a dimensão de cada aeronave. Multiplicando as Unidades de Serviço de cada voo pela Taxa de Rota do respetivo ano obtém-se o valor a cobrar a esse voo pela NAV Portugal… Hoje em dia este tipo de controlo é apoiado por um Sistema de Controlo Oceânico dos mais avançados do mundo. Em Portugal existe um Centro de Controlo Oceânico no arquipélago dos Açores, na Ilha de Santa Maria, que controla o espaço aéreo correspondente a cerca de 1/4 do Oceano Atlântico Norte…” (NAV Portugal).

    E quanto aos totais anuais? Pelo que conseguimos apurar, estão todos juntos – Madeira, Açores e continente português. São muitos milhões anuais relativamente aos Açores.

    Por outro lado, temos igualmente a navegação marítima. Todos os barcos que atravessam o milhão de quilómetros quadrados do mar açoriano, estão sujeitos ao mesmo controlo.

    Existe ainda toda a mineração e extração feita no mar dos Açores, que é inteiramente feita sob controlo do estado central. Novamente milhões de euros que não são devidamente divulgados.

    Em princípio, tudo isto e muito mais, nada tem de mal. O mal advém do menosprezo calculista português sobre a importância financeira dos Açores nos cofres de São Bento.

    A lista seria longa, se mencionasse os acordos internacionais firmados pelo governo central, tendo como moeda de troca os interesses diretos e indiretos dos Açores, ou benefícios usufruídos pelo governo central, sem qualquer medida compensatória à Autonomia Açoreana.

    Pelo menos não nos atirem à cara – de forma descarada – de que damos prejuízos ao país.

    Ao governo saído da última escolha popular de 4 de fevereiro, caberá governar em prol de todas as Ilhas e seus habitantes. Os interesses e ambições nacionais são legítimos de existir, mas nunca devem ser postos acima dos interesses das Ilhas Açoreanas. A hipocrisia dos slogans e frases feitas como “Açores Primeiro” “Levar os Açores a sério” e outras no género, já estão desusadas, tanto mais que na prática, o povo constata que os políticos correm exclusivamente pelas suas vidas e carreiras pessoais.

    Nestes novos tempos de comunicação instantânea global, será (felizmente) cada vez mais difícil enganar os eleitores com velhas canções políticas.

    E por falar nisso, seria bom que os partidos que concorrem com tanta açorianidade nas veias, limpassem as paredes de toda a propaganda. Quanto tempo vai ficar à mostra esta poluição visual? Para poluírem foram rápidos. Para limpar, já não há voluntários…

     

    jose.soares@peixedomeuquintal.com

     

     

     

  • poema do chrys c poema 557. açores, ao luiz fagundes duarte (moinhos) 16 ago 2012

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    557. açores, ao luiz fagundes duarte (moinhos) 16 ago 2012

     

    estar numa ilha é um modo de vida

    por vezes sinto-a prisão sem grades

    rodeado de mar, céu e vacas

    aves e peixes que não me falam

    pessoas com passados heroicos

    gesta de povo sofrido e resignado

    de basalto e pedra-pomes também

    gente que veio do mar e a ele se condenou

    em terra e nas ondas dos baleeiros

    quando a terra não tremia

    e os vulcões estavam silentes

     

    mares de mil e uma cores

    do azul ao negro e ao vermelho do sangue

    cheio de monstros e poucas sereias

    gente que veio com sonhos e fomes

    sofreu a escravatura infame dos senhores

    feudalismos tardios e encobertos

    a coberto do manto da igreja

    em troco de promessas etéreas

    suor, lágrimas e sacrifícios

     

    povo que dominou fajãs

    gente que criou maroiços

    construiu ambições e voou

    para outros países sem deixar este

    à roda do qual o mundo gira

    e regressam sempre e sempre

    superando os que ficaram

    erguendo estas nove ilhas

    do enorme orgulho pátria

     

    ser açoriano é ser único

    em mil identidades afins

     

    não sei descrever os sons

    os cheiros, as cores, os paladares

    todos iguais, todos diferentes

    todos açorianos

     

    aceito este destino estrangeiro

    moldo-me e adapto-me

    ao clima e ao ritmo

    a esta velocidade lenta

    de início de mundo

    a este fatalismo ingente

    a estas devoções salvadoras

    às promessas com que se enganam

    romagens de comprar perdões

    folclores e tradições recriadas

     

    alheios ao que roda lá fora

    toleram a autonomia que não têm

    e no meio destas gentes

    surgem escritores, poetas, autores

    neles me encontro e observo

    imagem refratada doutro espelho

    o lado de lá do eu

     

    até quando?