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Ano de eleições autárquicas que prometem virar o país de alto a baixo como nunca se viu. Parece ser verdade, os nossos políticos vão fazer o que prometeram durante a campanha eleitoral.
Agora, todos os funcionários dos departamentos governamentais vão ser prestáveis e até vão preencher os próprios formulários que estão sempre a fazer perguntas para as quais eles já sabem as respostas.
As Finanças deixam de atender por marcação prévia.
Os Hospitais deixam de ter esperas de 6, 10 ou 15 horas e terão médicos e enfermeiros suficientes para todos serem atendidos em menos de 15 minutos.
Nenhum médico privado ou público atenderá os pacientes com mais de 10 minutos de atraso em relação á hora marcada e terá de pedir desculpas e garantir que isso não se repete sob pena de pesadas coimas.
As reuniões escolares nunca durarão mais de 2 horas, os envolvidos estarão familiarizados com a agenda e terão fins e objetivos facilmente comprováveis.
Quando telefonamos a uma empresa, vão mesmo atender a chamada.
Nos cafés e restaurantes açorianos quando pedirmos uma garrafa de água ela virá acompanhada de um copo.
Nos restaurantes, o “couvert” será gratuito e fará parte do cartão-de-visita de Relações Públicas local.
O “Em espera” está a ser banido de todos os telefones.
As pessoas vão “falar” em vez de enviar mensagens de texto.
Os adolescentes vão ser prestáveis em vez de se queixarem.
O Governo está a eliminar os impostos sobre o vinho, gás , gasolina, cerveja.
A publicidade está a ser banida da televisão.
A fidelização de telecomunicações nunca será superior a 30 dias, podendo ser cancelada a qualquer momento sem aviso prévio.
Vamos ser servidos em grandes armazéns em vez de sermos ignorados e, sim, Pingo Doce, Continente, etc. estou a olhar para ti. Deve ser divertido no nosso admirável mundo novo.
Admirável era constatar que a lei de Português Simples tinha sido posta em prática e que os contratos da NOS; MEO etc. em vez de 27 páginas tinham apenas 12 linhas que toda a gente entendia e podiam ser lidos sem lentes de aumento. Outra novidade que pensei: qualquer documento de seguro passara a conter 3 páginas incluindo a descrição completa e detalhada do bem seguro.
As rotundas passaram a ter obstáculos que obrigavam os que circulavam mais à direita a virar tal como a lei propugna.
As trotinetas e bicicletas de aluguer deixaram de ser abandonadas em qualquer ponto onde acabava o aluguer ou a falta de civismo impelia.
A Meta, X, Microsoft e outras deixam de ter acesso aos seus dados pessoais, aos locais na internet que visitam, aos seus gostos e escolhas pessoais, ao seu registo de compras, de pesquisas, preferências de música, cinema, etc.
A IA deixara de ter acesso às bases de dados donde retirava as suas informações plagiadas para partilhar como se fossem muito inteligentes. Os algoritmos tinham sido proibidos em todas as áreas comerciais, na saúde, na justiça, na educação.
O dinheiro gasto em contratações milionárias para abrilhantar as festas da paróquia, da passagem de ano ou outra qualquer efeméride seria gasto em apoio a artistas locais e regionais, o fogo-de-artifício ruidoso (causador de tantos problemas em idosos, doentes e animais) fora substituído por fogo silencioso de belos efeitos luminosos.
As touradas finalmente abolidas tal como acontecera já às lutas de gladiadores que eram bem menos dolorosas e injustas.
Os processos judiciais passaram a ter um prazo limite de 12 meses para irem a julgamento e os culpados (em especial em casos de corrupção) nunca teriam penas suspensas. Deixou de haver prescrição de penas e foi abolida a limitação de 25 anos de pena máxima.
A SATA não foi privatizada e dá prejuízo como a Carris, a CP e similares mas servia o desígnio de unir as 9 ilhas e estas ao continente. A diáspora era servida pela TAP.
Trump pedira 5% do orçamento (PIB) da Europa dedicado à defesa mas nos Açores 5% do PIB eram alocados à cultura (nas suas vertentes popular, clássica, elitista em todos os ramos) a qual passou a ser um dos itens mais exportados e não só nos mercados da memória e da saudade..
Afinal os mundos perfeitos só existem em filmes e livros, de repente acordei e estava ainda em fevereiro 2025, nada mudara nem mudaria, mas foi bom enquanto durou.
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consegui montar uma reprodução da apresentação do livro “Diário de um homem só”
com os poemas iniciais, a música e os discursos de Diana Zimbro e Almeida Maia (em texto e em voz gerada por IA)
além das fotos que a livraria recolheu pela lente de Paulo R. Cabral.
ver e ouvir em
/coloquios.lusofonias.net/2025diario

/coloquios.lusofonias.net/2025diariohttps://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2025/10/diarion-de-um-homem-so.pdf
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Apesar dos incentivos financeiros, as zonas rurais da Sardenha continuam envoltas numa crise demográfica existencial.
Source: Na luta contra a extinção, aldeias na Sardenha estão a vender casas por 1 euro
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Todos os dias em páginas do ciberespaço como #”Carros Abandonados/Roubados – Portugal#” surgem relatos de viaturas roubadas e ou abandonadas nos mais distintos pontos, desde campos ermos a parques de estacionamento de centros comerciais…
Primeiro este serviço que cidadãos prestam à comunidade devia ele mesmo pertencer às autoridades, afinal é a elas que nos dirigimos quando nos roubam as viaturas (se bem que ainda não seja um grave problema aqui nos Açores, os casos têm aumentado).
Segundo (apesar de sabermos da falta de pessoal na PSP e GNR) deveria naquelas forças haver uma secção dedicada a seguir estes exemplos e pela matrícula das viaturas expostas contactar os seus legítimos donos e retirarem estes monos das vias públicas ou não.
Dado o número de viaturas reportadas roubadas e as que são encontradas não seriam precisos muitos agentes a efetuar essa função e todos nos sentiríamos mais seguros.
Aliás nem entendo como as novas chefias daquelas forças policiais, agora todas licenciadas e doutoradas ainda se não lembraram de o fazer. Há muito que passou a era do estereotipo do agente bonacheirão e pançudo, os novos têm formação capaz para desempenharem esse novo papel.
Fico a aguardar a concretização desta sugestão.
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a todos, aqui deixo o extraordinário texto do Pedro Almeida Maia na apresentação em s Miguel do meu último livro “Diário de um homem só, uma viagem interior in memoriam de Helena Chrystello”. Espero que gostem como os que lá estavam presentes na Letras Lavadas gostaram.
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Meu caro Chrys,