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Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos
‘A nossa terra’ (‘Our land’): Portuguese-speaking community decries New Bedford library closure – The New Bedford Light
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The Casa da Saudade library, in New Bedford’s South End, is the only Portuguese public library branch in the United States.
Da “caça” a imigrantes à revolta e violência: O que se passa em Espanha?
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Nos últimos dias, mais de dez pessoas foram detidas, 120 identificadas e outras cinco ficaram feridos em distúrbios de grupos organizados que acenderam o ‘rastilho’ do discurso anti-imigração após um idoso ser atacado.
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Novas Palavras no Vocabulário: Veja 8 Termos Candidatos à Língua Portuguesa
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Descubra oito palavras que podem integrar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), como *microssono* e *terrir*. Entenda os processos de análise da Academia Brasileira de Letras e amplie seu conhecimento sobre a evolução da norma-padrão.
Source: Novas Palavras no Vocabulário: Veja 8 Termos Candidatos à Língua Portuguesa
o luto é eterno?
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600. o luto é eterno? 13.7.2025 (esta crónica e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html)
Um ano e meio depois posso afirmar que o luto nunca diminui mas uma pessoa começa a acostumar-se à dor. A dor nunca passa, vamo-nos habituando a viver com ela e com a saudade. O tempo não cura nada, e o luto não diminui..apenas vamos encaixando. Mas a dor não passa, nem as saudades. As saudades, são mais que muitas e surgem a qualquer momento. A saudade vai existir acompanhada por novas vivências. O luto é um processo para a vida. O luto fica sempre assim como a saudade. Temos de saber viver com ele. Mas sentindo sempre que também nós morremos um pouco.
O luto não passa. Tem fases. Em todas estamos vencidos. Em nenhuma há alívio. Quando perdemos alguém que amamos, nunca mais voltamos ao que éramos. O nosso mundo era com aquela pessoa. Sem ela, será outra coisa, outo mundo.
Ajustar-se ao mundo sem a pessoa que morreu é tarefa fundamental ao processo de luto. O enlutado terá de fazer ajustes externos (criar novas rotinas, reajustar velhas, eventualmente desenvolver novas competências, etc), ajustes internos, ligados por exemplo a aspetos da sua identidade que com a perda do outro se alteram, e ajustes espirituais, ligados ao seu papel e propósito no mundo, bem como ao significado da vida.
Outra tarefa passa por encontrar uma forma de manter a pessoa perdida presente na vida do enlutado, adaptando-se à vida sem essa pessoa. Recordar histórias, utilizar objetos que lhe pertenciam, seguir os seus valores, são uma forma de concretizar esta tarefa.
Do ponto de vista psicológico, o luto é compreendido como um processo dinâmico, que não desaparece, mas se transforma ao longo do tempo. A intensidade da dor pode diminuir, mas a lembrança e o significado permanecem. Assim, o luto não é algo que “acaba”; manifesta-se de forma transitória, mudando conforme os eventos e as novas situações da vida, mas sempre presente num qualquer nível. O luto não tem um fim, mas passa por constantes transformações. No início, pode ser uma dor constante e intensa. Com o tempo, a intensidade diminui – e as sensações também vão se transformando.
Como todo o sentimento, o luto pode-se fortalecer ou atenuar, dependendo das novas experiências e do contexto emocional em que a pessoa se encontra. Não se deve buscar um “fim” para o luto, mas aprender a conviver com ele e permitir que a dor se acomode dentro da nossa trajetória de vida, sem nos impedir de avançar.
599. Obrigado HDES
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599. Obrigado HDES, 12.7.2025
Há semanas tive de recorrer ao 112 pela primeira vez para me transportar e à minha infeção urinária para o HDES modular. Um dos bombeiros fora aluno da minha mulher e o outro lia regularmente o jornal onde publico estas crónicas.
Estive dois dias nas urgências até detetarem a bateria que me infetava o sangue na sépsis que tive e me recambiarem para o velho edifício do HDES. Enquanto estive nas urgências assisti a dezenas de entradas e saídas de doentes e fiquei com a sensação de que se os Centros de Saúde tivessem equipamentos e pessoal, nem metade dos casos viria para aqui (opinião de leigo). Outra coisa que me impressionou foi a quantidade de doentes com demência (quase sempre desacompanhados de membros do núcleo familiar). Chegou a parecer uma cena de um filme dos anos 60!
Fui transferido ao fim do segundo dia para a Enfermaria 1, onde, por coincidência, o turno em serviço era todo da Pneumologia e tinha assistido aos últimos dias da minha mulher, pelo que me senti acarinhado por caras familiares.
Durante a semana e meia que ali passei, cuidado por médicas, enfermeiras (a maioria muito jovem) e pessoal auxiliar, de forma exemplar o que mais me chamou a atenção foi a paciência de todo o pessoal para com os doentes com demência e as suas constantes exigências.
Sei que o HDES tem muitos problemas, deficiências, equipamento decrépito, mas mais uma vez ali fui bem tratado de forma gratuita graças ao deficitário SRS, o que contraria as opiniões negativas que se encontram diariamente nos meios de comunicação e ciberespaço.
Açoriana Marta Gouveia ganha prémio de arquitetura Archiprix Portugal 2025 | Antena 1 Açores
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Idealiza uma quinta que é, em simultâneo, um “laboratório agrário”.
Source: Açoriana Marta Gouveia ganha prémio de arquitetura Archiprix Portugal 2025 | Antena 1 Açores