Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos

  • Zéka Soares Implosões

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    Peixe do meu quintal Zéka Soares

     

    Implosões

     

    O plebiscito europeu de 9 de junho último, trouxe mais avisos de que algo muito sério está acontecendo com as democracias globalmente estabelecidas.

    As intermitentes crises por entre os políticos de todos os quadrantes, contaminam a confiança dos cidadãos e cidadãs em sistemas que produzem cada vez mais políticos mentirosos, ambiciosos, individualistas e gananciosos.

    Com o desenvolvimento, nos últimos vinte anos, das comunicações globais entre todos os cidadãos, o mundo transformou-se numa aldeia, mas os líderes políticos menosprezaram essa fantástica arma democrática. A intercomunicação ativa e instantânea, provocou abertura e intercâmbio de toda a espécie de ideias, confrontos opiniosos e, principalmente, um caudal de informação de tudo para todos. As enciclopédias e os dicionários saltaram para as ruas, tomados pelos povos, ávidos e abertos a toda essa nova era de saber repentino.

    Foi tão aliciante, que logo algumas mentes se prontificaram a usar essa tecnologia a seu favor. Usando o cansaço das massas perante os desaires e escândalos dos sistemas liberais e democráticos, prometendo redenção, com novas forças políticas a reinventarem a velha roda…

    E na mentira bela e bem vestida, com a prosaica conversa cheia de vocábulos rebuscados nos erros alheios, usam o discurso ardiloso e a retórica oca, mas que sabem ser a mais prometedora. Sim, prometem tudo e mais alguma coisa, para apanhar os incautos, os mais desprevenidos, mas também os revoltados contra a sistémica corrupção das virtudes republicanas.

    A tolerância democrática, tem permitido que os abusos alastrem o campo dos argumentos dessas extremas.

    Alguém que tenha obstáculos económicos para comprar uns óculos, ou um veterano de guerra com dificuldades de audição, porque os tímpanos foram arruinados na guerra colonial, não há forma desburocratizada de obter com ajuda ou comparticipação das entidades governamentais. Mas alguém que queira mudar de sexo, tem direito imediato a consultas psiquiátricas em Lisboa, com viagem e estadia paga, antes e depois da operação. A própria intervenção cirúrgica é feita através do SNS, portanto à custa do erário público e o custo total desta mudança de sexo, está entre os 80 e os 120 mil euros. Mas, segundo os entendidos, são mudanças apenas estéticas e não tem qualquer função procriadora.

    Que alguém se sinta bem num qualquer estado de género e mal por ter nascido do avesso, estará no seu legítimo direito. O problema são todos os outros que se sentem discriminados por não serem ajudados.

    Os idosos, que depois de uma vida de trabalho, vivendo apenas de escassa pensão, têm problemas para uma saúde bocal, dentaduras de jeito ou ainda aparelhos auditivos com mais qualidade. Trata-se de uma melhoria da qualidade de vida justa e legítima.

    O desprezo dado aos ex-combatentes das colónias ou ainda a todo o veterano de guerra. As míseras participações do ministério da defesa a todos aqueles que deram o melhor de si para a madrasta nação. E no entanto, todos os capitães d’abril, que igualmente prestaram serviço nas colónias, foram promovidos ao generalato.

    Mas o pranto democrático vai ser interrompido nas próximas semanas, durante o desenrolar do EUROPEU24. Aqui, todos os países e diáspora da lusofonia, vão estar concentrados no milagre do futebol, com alguns comentadores a pensar que já ganhamos antes mesmo da bola rolar.

    No país da complacência frustrada, da condescendência apregoada e da indulgência monástica, é agora o tempo da política se aliar ao futebol. Tal como César – Pão e Circo, para entreter o povo por algum tempo. Depois…, depois logo se vê!!!

     

    jose.soares@peixedomeuquintal.com

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • /as-nuvens-cronica-59-2008

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  • diana-zimbron-escreve

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  • Linguista diz que o português deriva do galego e discute o “falar” de Portugal e do Brasil – Jornal Opção

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    Após a permanência em Aveiro por um par de meses, ouvi de um amigo português: “Já estás quase a falar português. Quando aqui chegaste, só falavas brasileiro!”

    Source: Linguista diz que o português deriva do galego e discute o “falar” de Portugal e do Brasil – Jornal Opção

  • luis filipe borges

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    “Os açorianos são felizes porque estão vivos. Apesar dos vulcões e tempestades”

    “Os açorianos são felizes porque estão vivos. Apesar dos vulcões e tempestades”

    Luís Filipe Borges é um apaixonado pelo arquipélago onde nasceu. Será o foco da sua nova crónica na NiT, a Embaixada dos Açores.

    Para muitos, continua a ser o Boinas. O chapéu ficou para trás e o apresentador, guionista e humorista de 46 anos deixou igualmente os Açores onde nasceu — e a pronúncia a que estamos habituados. Mas é sobre esta constatação que Luís Filipe Borges aproveita para fazer o primeiro reparo — e dar a primeira canelada aos continentais.

    “Costumam pensar que, nos Açores, todos falam da mesma forma, mas nem todos temos pronúncia micaelense. Há dezenas de sotaques no arquipélago, uns mais fortes que outros”, conta à NiT, antes de admitir que quase 30 anos em Lisboa ajudaram a “afastar a musiquinha”.

    Afastou-se da terra natal, mas a ligação manteve-se forte. É também por isso que, a partir de domingo, 2 de junho, estreia na NiT a sua crónica “Embaixada dos Açores”, que será publicada semanalmente, sempre no mesmo dia. Borges irá revelar todos os segredos da região: os melhores sítios para comer, para dormir, entre algumas tradições e curiosidades geográficas estranhas aos continentais.

    O antigo apresentador do “5 Para a Meia Noite” escolhe o arquipélago como cenário dos seus trabalhos muitas vezes. Assim foi com “Mal-Amanhados”, da RTP, onde explorou os Açores num documentário que é “uma declaração de amor”. Fez uma breve aparição em “Rabo de Peixe”, a série da Netflix que relatou a bizarra história da pequena freguesia açoriana. E, mais recentemente, terminou as gravações de uma curta-metragem que procura fazer nascer uma comédia romântica na ilha do Pico — e a estreia, garante o próprio, está marcada para janeiro de 2025.

    A NiT esteve a conversa com o novo cronista da revista, para saber o que podemos esperar — entre duas ou três lições aos continentais.

    O que é que podemos esperar da Embaixada dos Açores?
    É uma ideia da qual me orgulho muito e que no fundo vai servir como espécie de continuação daquilo que já faço nas minhas redes sociais, que é basicamente falar apaixonadamente da minha terra. Os Açores agora estão na moda. Houve um crescimento enorme nos últimos 70 anos, mas ainda existe um enorme desconhecimento. Estamos a falar de uma parte muitíssimo específica de Portugal, que tem uma cultura própria, tradições próprias.

    Coisas que os continentais desconhecem, portanto…
    Muitos limitam-se a ir a São Miguel, o que é ótimo — São Miguel é uma ilha fantástica, só que para ter uma verdadeira experiência açoriana, costumo dizer aos meus amigos que é preciso conhecer pelo menos três ilhas, porque elas são efetivamente bastante distintas entre si.

    E o Luís conhece?
    Ao fim de muitos anos tenho o privilégio de conhecer o arquipélago todo. Já tinha 19 ou 20 anos quando finalmente conheci uma ilha que não a minha, sou da Terceira. Já estava na faculdade quando fui a uma outra ilha, neste caso São Miguel, mas hoje em dia com 46 anos conheço-as todas. Já estive em cada uma pelo menos três vezes. Tenho trabalhado muito em projetos que eu chamo de projetos açorianos, que são coisas que eu tenho produzido sobre a minha terra e para a minha terra. A Embaixada dos Açores vai ser esse espaço de identidade açoriana, onde eu espero a cada oito dias poder dar recomendações pessoais de um orgulhosíssimo açoriano, que vão desde ótimos sítios para comer, para dormir e até curiosidades históricas e geográficas, explicações das nossas tradições.

    Por exemplo?
    Temos coisas nos Açores, como por exemplo o Dia de Amigos e Dia de Amigas, que é uma prática só nossa, e é um momento de grande festa e de convívio entre os grupos de pessoas que se estimam, que se gostam. E temos uma tradição para as alturas do Natal que se chama O Menino Mija. Temos obviamente as grandes festas do Espírito Santo, que começaram na região há cerca de seis séculos, quando as ilhas foram povoadas, e que na altura acontecia em todo o País, mas com o passar dos séculos desapareceu em todo o lado, menos nos Açores.

    Diz ser açoriano, mas não tem a pronúncia para o comprovar. Como é que acreditamos em si?
    Isso é outra das coisas que certamente terei a oportunidade de falar na Embaixada dos Açores, que é uma das ideias erradas que muita gente do continente tem sobre as ilhas…

    De que falam todos com a mesma pronúncia?
    Sim sim, exato. Só na Ilha do Pico, por exemplo, que não é uma das mais conhecidas, há cerca de 40 pronúncias diferentes. Aquilo que o continental médio chama-se sotaque açoriano é na verdade a pronúncia micaelense. E mesmo dentro de São Miguel também há grandes diferenças. Em Rabo de Peixe a forma de falar é por vezes bastante impercetível, e noutras zonas da ilha não é de todo. A minha ilha também, a Ilha Terceira, tem um sotaque completamente diferente e muito mais suave do que o micaelense. E eu vivo no continente desde os 18 anos, portanto há 28 anos, ou seja, a musiquinha que eu pudesse ter, já se foi.

    Está há quase 30 anos no continente, mas o percurso profissional parece teimar em levá-lo repetidamente de volta aos Açores. Falam sempre numa ligação muito forte às origens. É só consigo ou é um traço próprio dos açorianos?
    Diria que sim. Nunca conheci um açoriano que não tivesse esse apego à sua terra. Há até alguns episódios que eu acho bastante demonstrativos. Quando em 1995 entrei para a faculdade de Direito de Lisboa, nesse ano éramos 21 açorianos. Três anos depois já só restávamos sete, ou seja, 13 mudaram de curso e arranjaram forma de ir estudar para o arquipélago. Um grande amigo meu de infância, veio para cá também, foi estudar Engenharia Informática. Fez o seu curso, começou a trabalhar numa área onde há grande procura, onde se não se for incompetente se ganhar muito bom dinheiro logo numa fase inicial. E ele quando tinha 27 ou 28, tinha uma proposta incrível de uma multinacional e teve uma proposta de uma empresa açoriana que pagava um terço do que ele ia cá receber. E ele preferiu voltar.

    O que é que explica essa paixão pela terra?
    Penso que tem a ver com vários fatores, sendo que um deles será seguramente o espírito comunitário. Há uma relação social nas ilhas que nós não encontramos cá. Eventualmente poderá haver uma coisa parecida em regiões do Norte ou do Alentejo, mas nos Açores é mesmo muito, muito forte o espírito comunitário. Isso tem a ver com algo que eu acho que é fácil de entender, que é o isolamento, a distância e a intempérie. Estamos a falar de um povo que está há seis séculos sujeito a rigores do clima e a perigos pelo posicionamento geográfico das ilhas, que não são tão comuns no continente. Um açoriano da Ilha das Flores, por exemplo, que é uma ilha que tem hoje em dia 3.700 habitantes, está numa situação complicada. Se houver uma tempestade, como houve há quatro anos com o furacão Lourenço que destruiu o único porto da ilha, o abastecimento da ilha ressente-se imediatamente. De repente as prateleiras de supermercados não têm bens, os postos de combustível não têm gasolina. Se tiveres um problema grave e tiveres que ir a um hospital, não hospital na ilha, tens de ser evacuado para outra. E seis séculos destas dificuldades, acrescendo a isto o facto de os Açores ficarem situados na junção de três placas tectónicas, ou seja, é uma zona de grande atividade sísmica, tudo isso mudou o nosso povo. Fez com que a comunidade fosse muito próxima e muito festiva. Ao contrário de uma imagem que também perdurou durante muito tempo, de que é um sítio cinzento e onde chove muito e as pessoas são tristes, o açoriano é uma pessoa feliz. Essa ideia não poderia estar mais distante da realidade, porque o açoriano passa a vida com outras pessoas, juntos. Fazemo-lo simplesmente pelo facto de continuarmos aqui, estamos vivos, continuarmos a sobreviver às dificuldades, aos vulcões, aos desamores e às tempestades.

    Em último recurso, faz-se a festa. É isso?
    As festas do Espírito Santo são precisamente uma demonstração disso. Nas festas do Espírito Santo, que se celebram em todas as ilhas e todas as freguesias, há sempre um dia que é tradicionalmente dedicado aos pobres. Um dia onde a comida e a bebida é distribuída gratuitamente em toda a gente. Hoje em dia, evidentemente, existem muito menos pessoas em condições difíceis do que há cem, duzentos, trezentos anos, mas a tradição continua, a tradição continua. Esse espírito comunitário é importante. E depois, nesta lógica de querermos sempre regressar, entra obviamente a avassaladora beleza natural das ilhas, uma sensação de segurança como não há em lá nenhum. Estou convencido que estes fatores fazem com que todos os açorianos tenham este apego particularmente forte à sua terra e que muitas vezes prefiram voltar para lá do que continuar no continente, onde eventualmente teriam condições profissionais mais favoráveis.

    É por isso que regularmente acaba por usar o arquipélago como cenário dos seus trabalhos? É fácil puxar do orgulho quando há essa “beleza natural avassaladora”, não é?
    (risos) Faço-o sobretudo por ser a minha terra, mas claro que a beleza é um extraordinário incentivo. Costumo dizer aos meus amigos que trabalham nesta área que os Açores são um sítio tão bonito que basta montares o tripé, a câmara, dás-lhe uma chapada e para onde ela ficar a apontar, está tudo bem. Dito isto, também é um local de clima instável, que é um pesadelo para as produções audiovisuais.

    Nem isso impediu que a Netflix por lá fizesse uma das suas novas grandes produções, “Rabo de Peixe”, onde teve até um pequeno papel num dos episódios. Vai voltar para a segunda temporada?
    Não posso dizer.

    A série é outra oportunidade para levar os Açores a ainda mais pessoas. Sentiu-se algum impacto na região?
    Não podia estar mais orgulhoso. Vi a série três vezes e não só adorei como acho que o resultado de grandes projetos audiovisuais sobre determinados locais dão sempre muitos bons resultados porque despertam curiosidade. E apesar de não ser a minha ilha, tenho muitos amigos em São Miguel, e os relatos que me chegam é de que há uma enorme crescimento turístico em Rabo de Peixe. Dito isto, eu tenho a certeza que esta história aconteceu por ser uma grande história e não especialmente pela beleza de Rabo de Peixe, porque, com todo o respeito, haveria 200 sítios dos Açores mais bonitos que podiam ter escolhido. Mas estamos a falar de uma terra que durante décadas largas, foi o sítio mais pobre da nação e inclusivamente, até há não muito tempo, era a freguesia mais pobre da Europa. E hoje em dia, em parte graças à determinação daquele povo, e em certa medida também agora graças ao sucesso internacional desta série, a ideia que existe hoje em dia de Rabo de Peixe é a de um sítio onde as pessoas fazem das tripas coração. Não são personagens de ficção, mas eu como espectador, o que retiro daquele grupo de amigos capitaneado pelo Eduardo, a personagem do Zé Condessa, é que há pessoas sem recursos em Rabo de Peixe que capazes de criar oportunidades a partir do drama. E há um enorme sentido de humor que perpassa na série e que eu acho que é muito característico daquela zona. Porque normalmente, quanto mais dificuldades as pessoas atravessam, mais usam o humor. Sei que há quem tenha outras opiniões e respeito isso, mas pessoalmente eu acho que a série de Rabo de Peixe, ainda por cima criada por um açoriano, um açoriano da ilha de São Miguel, só trouxe coisas boas.

  • cantar portugal no japao

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    POR TÓQUIO, se canta em Português. OBRIGADO.
    BARCO NEGRO – Kumiko Tsumori e Takaya Watanabe –
    (Uma nota: se para um português é de extrema dificuldade cantar esta melodia, imagem que e neste caso uma lingua bem dificil para qualquer um, alguém consegue fazer esta maravilha. APLAUSOS)

     

     

  • Book launch in Flores

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    Book launch in Flores Saturday, June 15, at the Auditorium of the Municipal Museum in Lajes das Flores, with Urbano Bettencourt, as well a readings in English and Portuguese. Do come!
    May be an image of 1 person and text that says 'JEAN CHAMBLIN June 15 6:00 6:00p.m. p.m. MUSEU MUNICIPAL DAS LAJES B LAUNCH LADY BOBS, HER BROTHER ANDI AND A ROMANCE OF THE AZORES Letras Lavadas® edições Lajes. Lajes...Flores Flores CLUBE DOL DOLIVRO O AnA'
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    You, Rainer Würth, Diniz Borges and 11 others

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  • O que não tem a Suíça? Emigrantes forçados a voltar a Portugal

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    Muitos dos portugueses que atingiram a idade de reforma na Suíça, regressam a Portugal “forçados” por duas razões fundamentais.

    Source: O que não tem a Suíça? Emigrantes forçados a voltar a Portugal

  • LUSA LÍNGUA MALTRATADA…sabendo diante mão

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    FONETICAMENTE INOVADORA…

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    Newsletter • 07 jun 2024

    FC Porto: VB & VB (Lda?)

    Assim de repente pode soar a uma marca de luxo. Mas também ninguém ficaria chocado se se tratasse de uma empresa de transporte de mercadorias.

    Villas-Boas & Vítor Bruno começam a partir desta sexta-feira a construir uma sociedade (provavelmente mais limitada do que ilimitada), que no universo portista se espera de muito sucesso.

    E para começar, saiba que já há uma roupa de trabalho oficial. Que é como quem diz, um novo equipamento, que a bem da verdade de novo tem muito pouco.

    Resolvidos os diferendos com Sérgio Conceição, que se despediu do clube num misto de declarações de amor e declarações acusatórias, os azuis e brancos já planeiam a próxima época, sabendo diante mão que muito em breve haverá um outro período de turbulência, com a “revelação dos factos” prometida pelo técnico mais titulado da história do FC Porto, que para além do Marselha já tem outro clube à perna. Ou à bota, no mapa.

    Quando ao futuro do FC Porto, os indicadores, sobretudo os financeiros, não são propriamente animadores, mas ter à frente da equipa um treinador que conhece a equipa há sete anos dá sempre algum conforto.

    Menos confortável estará a direção do FC Porto, que esta semana, para além de ter descoberto os cofres vazios, soube que Francisco Conceição pode sair a preço de saldo até 15 de julho. O acordo feito com a anterior direção estipulou uma frágil cláusula de rescisão de 30M€ e não de 60M€, como se chegou a pensar. E logo agora que o espalha-brasas nunca as espalhou tanto e tão quentes como agora, imparável na seleção e prestes a exibir-se numa das melhores montras do mundo.

    De resto, vitrine em que também estará o modelo de guarda-redes Diogo Costa que, pelo sim , pelo não, fez o FC Porto acelerar a renovação com Cláudio Ramos, prestes a ser oficializada. Em sentido inverso, Pepe já sabe que no FC Porto só ficará se aceitar dois cargos na estrutura, oferta que deverá ser recusada para prosseguir a longa e formidável carreira no campo dos milhões. Por outras palavras, no chamado fim de linha escolhido pelos talentos de outros tempos. E neste gap geracional, há novos talentos a chegar e no FC Porto já ‘Mora’ mais um.

    A fechar, saiba que a pontaria ao cesto esteve desafinada no primeiro jogo da final da Liga de basquetebol, por contraste aos sticks da equipa de hóquei, certeiros o suficiente para estarem a um passo de garantir um lugar na final.

    Por fim, caro dragão, aconselho-o a afinar a voz para apoiar à sua equipa na próxima época. A novo direção portista já fez saber que as coisas vão mudar na relação com a maior claque do FC Porto, o que poderá ter implicações já no primeiro jogo da época, em Aveiro, na Supertaça, diante do Sporting. Pelo menos o hino, acredito, já saiba de cor. O resto, vá treinando. A gerência agradece, a tal de VB & VB.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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    Newsletter • 07 jun 2024

     

     

     

    FC Porto: VB & VB (Lda?)

     

     

    Assim de repente pode soar a uma marca de luxo. Mas também ninguém ficaria chocado se se tratasse de uma empresa de transporte de mercadorias.

    Villas-Boas & Vítor Bruno começam a partir desta sexta-feira a construir uma sociedade (provavelmente mais limitada do que ilimitada), que no universo portista se espera de muito sucesso.

    E para começar, saiba que já há uma roupa de trabalho oficial. Que é como quem diz, um novo equipamento, que a bem da verdade de novo tem muito pouco.

    Resolvidos os diferendos com Sérgio Conceição, que se despediu do clube num misto de declarações de amor e declarações acusatórias, os azuis e brancos já planeiam a próxima época, sabendo diante mão que muito em breve haverá um outro período de turbulência, com a “revelação dos factos” prometida pelo técnico mais titulado da história do FC Porto, que para além do Marselha já tem outro clube à perna. Ou à bota, no mapa.

    Quando ao futuro do FC Porto, os indicadores, sobretudo os financeiros, não são propriamente animadores, mas ter à frente da equipa um treinador que conhece a equipa há sete anos dá sempre algum conforto.

    Menos confortável estará a direção do FC Porto, que esta semana, para além de ter descoberto os cofres vazios, soube que Francisco Conceição pode sair a preço de saldo até 15 de julho. O acordo feito com a anterior direção estipulou uma frágil cláusula de rescisão de 30M€ e não de 60M€, como se chegou a pensar. E logo agora que o espalha-brasas nunca as espalhou tanto e tão quentes como agora, imparável na seleção e prestes a exibir-se numa das melhores montras do mundo.

    De resto, vitrine em que também estará o modelo de guarda-redes Diogo Costa que, pelo sim , pelo não, fez o FC Porto acelerar a renovação com Cláudio Ramos, prestes a ser oficializada. Em sentido inverso, Pepe já sabe que no FC Porto só ficará se aceitar dois cargos na estrutura, oferta que deverá ser recusada para prosseguir a longa e formidável carreira no campo dos milhões. Por outras palavras, no chamado fim de linha escolhido pelos talentos de outros tempos. E neste gap geracional, há novos talentos a chegar e no FC Porto já ‘Mora’ mais um.

    A fechar, saiba que a pontaria ao cesto esteve desafinada no primeiro jogo da final da Liga de basquetebol, por contraste aos sticks da equipa de hóquei, certeiros o suficiente para estarem a um passo de garantir um lugar na final.

    Por fim, caro dragão, aconselho-o a afinar a voz para apoiar à sua equipa na próxima época. A novo direção portista já fez saber que as coisas vão mudar na relação com a maior claque do FC Porto, o que poderá ter implicações já no primeiro jogo da época, em Aveiro, na Supertaça, diante do Sporting. Pelo menos o hino, acredito, já saiba de cor. O resto, vá treinando. A gerência agradece, a tal de VB & VB.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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    Assim de repente pode soar a uma marca de luxo. Mas também ninguém ficaria chocado se se tratasse de uma empresa de transporte de mercadorias.

    Villas-Boas & Vítor Bruno começam a partir desta sexta-feira a construir uma sociedade (provavelmente mais limitada do que ilimitada), que no universo portista se espera de muito sucesso.

    E para começar, saiba que já há uma roupa de trabalho oficial. Que é como quem diz, um novo equipamento, que a bem da verdade de novo tem muito pouco.

    Resolvidos os diferendos com Sérgio Conceição, que se despediu do clube num misto de declarações de amor e declarações acusatórias, os azuis e brancos já planeiam a próxima época, sabendo diante mão que muito em breve haverá um outro período de turbulência, com a “revelação dos factos” prometida pelo técnico mais titulado da história do FC Porto, que para além do Marselha já tem outro clube à perna. Ou à bota, no mapa.

    Quando ao futuro do FC Porto, os indicadores, sobretudo os financeiros, não são propriamente animadores, mas ter à frente da equipa um treinador que conhece a equipa há sete anos dá sempre algum conforto.

    Menos confortável estará a direção do FC Porto, que esta semana, para além de ter descoberto os cofres vazios, soube que Francisco Conceição pode sair a preço de saldo até 15 de julho. O acordo feito com a anterior direção estipulou uma frágil cláusula de rescisão de 30M€ e não de 60M€, como se chegou a pensar. E logo agora que o espalha-brasas nunca as espalhou tanto e tão quentes como agora, imparável na seleção e prestes a exibir-se numa das melhores montras do mundo.

    De resto, vitrine em que também estará o modelo de guarda-redes Diogo Costa que, pelo sim , pelo não, fez o FC Porto acelerar a renovação com Cláudio Ramos, prestes a ser oficializada. Em sentido inverso, Pepe já sabe que no FC Porto só ficará se aceitar dois cargos na estrutura, oferta que deverá ser recusada para prosseguir a longa e formidável carreira no campo dos milhões. Por outras palavras, no chamado fim de linha escolhido pelos talentos de outros tempos. E neste gap geracional, há novos talentos a chegar e no FC Porto já ‘Mora’ mais um.

    A fechar, saiba que a pontaria ao cesto esteve desafinada no primeiro jogo da final da Liga de basquetebol, por contraste aos sticks da equipa de hóquei, certeiros o suficiente para estarem a um passo de garantir um lugar na final.

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