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Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos
AÇORES EM ESTATÍSTICA
Estatísticas.– Açores estão a ultrapassar período de seca – valores de precipitação estão 66% abaixo da média de referência.Produção de milho, de São Jorge e Pico, teve quebras superiores a 80% e já se está a consumir o alimento guardado para inverno. (Antena 1 Açores)– Em 2023, mais de 47 mil pessoas faleceram na Europa devido às altas temperaturas.Um estudo publicado na Revista “The Lancet Public Health” estima que as mortes por calor vão triplicar na Europa até 2100, caso se mantenham as políticas climáticas, estimando-se que os números atinjam os 128000 afetando especialmente países como Portugal, Espanha e Grécia. (Público)– O desperdício alimentar é responsável por 6% das emissões globais de CO2 ao longo de toda a cadeia de abastecimento. (Público)– 75 pessoas morreram afogadas em Portugal continental entre 1 de janeiro e 31 de julho deste ano. (Observador)– 10921 utentes da RAA aguardam intervenções cirúrgicas. (Antena 1 Açores)– 477 mil dormidas registadas nos Açores no mês de junho (dados do SRE) incremento de 10,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. (Antena 1 Açores)– As 27 reservas florestais de recreio dos Açores em oitos das nove ilhas, recebem anualmente cerca de 500 mil visitantes. (RTP Açores)– Cerca de 23 mil pessoas utilizaram o sistema de ‘shuttle’ para visitar a Lagoa do Fogo, na ilha de São Miguel, de 15 de junho a 31 de julho de 2024. Do total de 22.963 bilhetes vendidos, 21.944 foram para não residentes. (Açoriano Oriental)– Nos últimos 3 anos registaram-se 159 resgates em trilhos dos Açores. Este ano, já foram resgatadas 20 pessoas na Montanha do Pico. (Antena 1 Açores)– Mais e 253 mil visitas aos museus dos Açores em 2023. O Museu do Pico, com 81 mil entradas no ano passado, é o mais visitado. (Açoriano Oriental)– Centro Ambiental do Priolo recebeu mais de 35 mil visitantes desde 2007 e organizou sessões para 30 mil alunos, divulgando o Priolo e a Laurissilva. (Açoriano Oriental)– O valor por metro quadrado da habitação (apartamentos e moradias) nos Açores subiu 9,1% em julho deste ano face ao mesmo mês no ano passado. (Açoriano Oriental)– Tarifa Açores permitiu a circulação de 163.616 açorianos entre as nove ilhas no primeiro semestre deste ano. (Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, através da Direção Regional da Mobilidade)– A Universidade dos Açores preencheu 534 das 610 vagas a concurso na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, ou seja, já preenche 87,5% das vagas existentes (mais 0,5% do que em 2023). Dos 534 colocados, 424 alunos são do arquipélago dos Açores e 67% dos alunos escolheram a UAc como primeira opção. Dos 22 cursos existentes, 12 preencheram a totalidade das vagas. (Antena 1 Açores)Rui Goulart and others2LikeCommentView more commentsPedro Almeida MaiaObrigado, Ana. Serviço público.Mais de 40 obras de autores de língua portuguesa com apoio para edição no Brasil – Jornal Mundo Lusíada
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A Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), do governo português, vai apoiar este ano a edição no Brasil de 45 obras de mais de 30 autores de língua portuguesa, em cerca de 75 mil euros
Escritores de língua portuguesa reúnem-se na Praia entre 5 e 8 de setembro
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A 12ª edição Encontro de Escritores de Língua Portuguesa tem lugar marcado na capital cabo-verdiana. “Literatura, Liberdade e Inclusão” será o tema da convenção.
Source: Escritores de língua portuguesa reúnem-se na Praia entre 5 e 8 de setembro
marcolino candeias
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Via Casa dos Açores de LisboaPoema de Marcolino Candeias (1952 – 2016) poeta, professor, uma voz da “Geração Glacial”, natural de Angra do Heroísmo, Ilha TerceiraROTA DE ÍTACAMas se tenho de partir que de novo eu partaé talvez bem melhor do que ficaremmeus pés no cais chumbados em argolameus olhos no horizonte ao sonho a velejar.Que eu parta. E assuma o risco de partirfender a bruma sobre este coração cerradacolher num bojador espinhos perfumadospartir e não saber em que angra fundear.Largar amarras. Ir decifrandoquantos portulanos na vida houver a decifrar.E se no fim faltar o cais para a chegadao mar também é terra onde morar.Foto minhaAll reactions:You, Urbano Bettencourt, Ana Galvao and 21 others
8LikeCommentShareView more commentsUrbano BettencourtLeitura obrigatória nas minhas aulas de literatura açoriana.
Lançamento da obra “A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria e Açores”
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Subject: CONVITE: Lançamento da obra “A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria e Açores” |
From: Ângela Loura <angelaloura@gmail.com> |
Date: 26/08/2024, 11:13 pm |
To: undisclosed-recipients:; |
BCC: drchryschrystello@gmail.com |
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O Município de Vila do Porto e a editora Letras Lavadas promovem o lançamento do livro “A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria e Açores” de Arsénio Chaves Puim, no dia 29 de agosto, pelas 21H00, na Biblioteca Municipal de Vila do Porto.
O momento conta com a presença do autor, numa apresentação a cargo de José de Melo.
crónica 540 primeiro desperdiçam água ora queixam-se da seca. 21.8.2024chrys chrystello
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540 primeiro desperdiçam água ora queixam-se da seca. 21.8.2024
No Astérix lia-se muito “Ils sont fous ces Gaulois…” que me apetece parafrasear, substituindo os Gauleses por Açorianos.
Com efeito, desde 2008 em que publiquei um artigo em todos os jornais micaelenses do arquipélago que venho propondo, e ficou relatado nos vários livros (6) da série ChrónicAçores (2009, 2012, 2018, 2022) que a solução para o problema do aquecimento global que se avizinhava (2008) era o de evitar o desperdício da água de todas as ribeiras e a construção de reservatórios (sobretudo para a pecuária e agricultura) de retenção desse bem, antes que se tornasse exíguo.
Agora, com a população a aumentar (duplicar) todos os anos com o influxo de turistas, com o verão mais quente da história (a que outros, decerto, se seguirão) surgem o presidente da Associação Agrícola micaelense, o presidente da Câmara da Calheta de S Jorge, o de São Roque do Pico (e outros surgirão) a alertar para a falta de água que se avizinha, apesar das melhorias dos últimos anos (e da construção de alguns reservatórios, poucos, muitos poucos), mas nem as lagoas disponível terão muito mais para fornecer em ilhas como o Pico e São Jorge.
Vem isto à colação por eu não perceber nada de sistemas hídricos, nem de riquezas artesianas e outras a nível freático, nem de agricultura ou de pecuária, mas aquilo que me parecia lógico (no século passado chamávamos a isso, normal senso comum) em 2008 quando lia os sintomas do aquecimento global, alterações climáticas, e outros eventos acontecidos ou previstos, ao ver as enormes cascatas e quedas de água aqui na costa norte da ilha de S Miguel sempre que chovia, era doloroso observar esse desperdício e pensava que o que era preciso (e nem era demasiado caro) seria a construção de tanques, reservatórios, barragens de retenção das águas pluviais para depois serem aproveitadas em diferentes fins…
Não o fizeram, mas ainda podem atalhar e começar agora …usem o PRR ou outros fundos e multipliquem esses reservatórios antes que as secas passem a ser a norma.
Extraio um excerto do que escrevi em 2008:
“HÁ UM CIDADÃO QUE NÃO SE CALA NA LOMBA DA MAIA, crónica 60, 22 novº 2008
Artigo subsequentemente publicado nos jornais:
http://www.correiodosacores.net/view.php?id=15668 15 novembro 2008 [Opinião] http://www.correiodosacores.net Diga Leitor / Carta ao Diretor | 2008-11-18 12:34 http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/176948
Falta de chuva origina cortes de água na Ribeira Grande
Regional 13/11/2008 08:11:8
A falta de chuva na ilha de S Miguel está a obrigar a Câmara Municipal da Ribeira Grande a efetuar cortes noturnos no abastecimento de água em algumas zonas, segundo o vereador Jaime Rita, a pouca pluviosidade registada está a diminuir a pressão de água nas zonas altas do concelho, o que implica cortes noturnos para que os depósitos possam recuperar a capacidade…
O RESTO DA ILHA NEM SE APERCEBEU. Continuam felizes, sem darem conta da falta de água na costa norte, a esvaziarem o autoclismo em vez de o encherem de garrafas de água ou tijolos para preservar a água que temos. Esta ilha não para de me espantar. Desde que cheguei, biliões de litros vieram diretamente das nuvens para as ribeiras que os despejam no mar. Um equilíbrio perfeito com a natureza, que esqueceu a presença humana. Espero que alguém tenha lido sobre as mudanças climatéricas que se avizinham e comece a construir reservatórios maiores antes da ilha se começar a parecer com a metade seca de Santa Maria ou com a aridez de Cabo Verde. Nessa altura será tarde demais, a menos que nas terras altas, como na Lomba da Maia, tenhamos reservatórios suficientes para as necessidades e deixemos de depender dos que não cuidam de nós como prometeram antes de eleitos.”
Eu sei que os políticos têm desculpa e antecipo-me às suas escusas, não têm tempo de ler escribas como eu e o título ChrónicAçores não é muito apelativo para quem anda à caça de votos…
Novo Ano Letivo: Colocados 324 professores com contratos a termo resolutivo – RTP Açores
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…registado no último ano letivo.
Source: Novo Ano Letivo: Colocados 324 professores com contratos a termo resolutivo – RTP Açores
sismo, terramoto, terremoto
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«Terramoto»? Ou será «terremoto»? Ou «sismo»?Uma noite agitada leva-me a voltar a esta página e às crónicas sobre a língua.
Localização aproximada (a sério) 1. Filhos e tremoresEm Janeiro de 2020, muito antes de os adultos se preocuparem a sério com um certo vírus, os miúdos da escola do Simão, o meu filho mais velho, já não paravam de falar de um perigo longínquo que vinha aí. O Simão tinha então sete anos e, com algum medo, falou-me da obsessão das conversas do recreio e eu fiz o que fazem os pais: acalmei-o. Caí no erro de dizer que não iria acontecer nada de especial. Semanas depois, fechados em casa, o miúdo fazia questão de me lembrar, muitas vezes e a rir (é o que vale), a minha frase infeliz. Ontem, ao final da tarde, ainda a deixar passar os dias de férias, pusemo-nos os quatro a ver canais de televisão ao calhas. Parámos num daqueles canais sempre a dar filmes e começámos a ver cenas de um terramoto. Os miúdos ainda viram uns segundos das cenas de destruição e ficaram com um certo respeito (digamos assim). O filme era uma daquelas películas todas parecidas umas com as outras em que o mundo quase que acaba e, no fim, há uma bandeira dos EUA a ondear. O título era San Andreas. A famosa falha de Santo André… Não caí de novo no erro de dizer que aquilo não pode acontecer — tanto o Simão como o Matias sabem que um terramoto é possível. Disse-lhes apenas que não era muito provável que acontecesse hoje. Ainda por cima, nem sequer estamos em Lisboa, terra de tremores famosos. Estamos a passar uns dias em Vila Nova de Santo André. Só que este Santo André não é o da Califórnia. Estamos seguros, aqui. 2. Eis senão quando…Horas depois, estava a dormir sossegado, com o Simão ao lado (nas férias andamos sempre trocados). De repente, acordo com as janelas a abanar. Ventania? Se era ventania, conseguia pôr as camas a tremer também. O Simão acorda e olha para mim: o que é isto? E eu: bolas, nunca mais digo nada. Também há uma falha no nosso Santo André? Vamos ter uma bandeira portuguesa a ondear no final do nosso filme, com o país em ruínas? A Zélia acorda também. O Matias dorme sossegado (de manhã, ficou um pouco triste por não ter tido a oportunidade de se acagaçar com o resto da família). Em poucos segundos, passou. Não, não é desta. Como qualquer português prevenido, vou ao telemóvel. No Twitter, já havia publicações a mostrar onde tinha sido o epicentro: aqui mesmo a poucos quilómetros de onde estamos (mas enterrado por baixo do mar). O Google a ajudar a localizar o sismo. Estamos no ponto azul… Fomos dormir. Ou melhor: fomos tentar dormir. Aproveitei a insónia sísmica para pensar que tinha de voltar a escrever regularmente nesta página, voltar ao início, quando ganhei este vício de escrever sobre a língua e sobre as línguas, antes de desatar a fazer vídeos sobre o mesmo tema. Pois bem: volto à página. O tema só pode ser este: terramotos. 3. A origem de «terramoto» e de «sismo»«Terramoto» é uma palavra antiga (afinal, sempre os tivemos, por cá), de origem latina. Vem de «terraemotus», ou seja, «movimento da terra». Esse «moto» era uma forma do verbo que veio a dar origem ao nosso «mover». A forma mais antiga da palavra, em português, é «terremoto». No entanto, há muito que começámos a ver, na escrita, a variante «terramoto», por influência da palavra «terra». A palavra, depois de tremer durante uns séculos, estabilizou como «terremoto» no Brasil e como «terramoto» em Portugal (as duas formas estão nos dicionários). Além de «terramoto», nas suas duas formas, existe ainda «tremor de terra» e «abalo». Ao lado desses termos tradicionais, temos ainda, como é sabido, a palavra «sismo» — os pergaminhos gregos da palavra escondem a sua juventude. Embora já existisse antes (pelo menos em francês e em italiano), só no século XX se vulgarizou o termo e as suas derivadas na nossa língua. Ninguém, por altura do terramoto de 1755, diria «sismo». Uma palavra pode ser recente e ter dentro de si elementos muito antigos. Os materiais gregos e latinos estão numa espécie de armazém da língua, sempre ao dispor de quem precisa de criar palavras. Aliás, estão no armazém de muitas línguas — quando uma se lembra de produzir um novo vocábulo, há muitos casos em que as outras vão ao mesmo armazém e copiam a criação, à sua maneira. 4. Uma arrumação recenteCom o crescente uso de «sismo», ocorreu uma especialização de «terremoto»: passou a ser usado, em geral, para sismos de grande intensidade. Passámos a ter:
Agora, onde começa um tremor e acaba um terramoto fica ao critério de cada um… Ao longo do tempo, as palavras mudam não só na forma, mas também naquilo que abarcam do mundo. As definições técnicas tentam arrumar estes constantes tremores semânticos, mas no dia-a-dia vivemos num mundo linguístico mais fluido que fixo (o nosso cérebro não se importa). 5. Estragos e praiasA insónia passou. Dormimos algumas horas. De manhã, o nosso tremor de Santo André serviu para falarmos do que fazer quando passarmos por um terramoto daqueles mais a sério. Curiosamente, o caso até parece que lhes tirou o medo de falar do tema. O Matias, que não acordou durante o abalo, quis ver todas as imagens possíveis a passar em repetição nos canais de notícias. Apareceu, lá pelo meio, o estrago material deste nosso terramoto: um rodapé um pouco maltratado (a culpa foi do sismo ou foi dum rato; não percebi bem). Enfim: as imagens das câmaras a tremer eram bem menos assustadoras que o filme da véspera. Santo André por Santo André, preferimos este. Agora, vamos para a praia — pode ser que a próxima crónica seja sobre essa palavra, que também tem muito que se lhe diga. E, pronto, foi a primeira desta nova série de crónicas sobre a língua. Peço-lhe que partilhe por mais pessoas. Já agora, não se esqueça que tem ao dispor uma página para encomendar os meus livros (muito em breve darei notícias sobre o mais recente, que sai em Outubro). Obrigado! Se quiser, pode seguir o meu trabalho no WhatsApp. Não se esqueça de activar as notificações (o sino na parte superior do canal). Muito obrigado! Pode encontrar os meus livros nesta página. Obrigado!
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