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Carolina Torres é uma jovem de Rabo de Peixe que fez o mestrado com “Bom’ no Colégio da Europa e está na final do estágio na Comissão Europeia

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de diálogos lusófonos se transcreve
O académico e reputado lingüista luso non ten problemas en afirmar que a historia da súa lingua está connecta históricamente con Galicia e que até o século XV Portugal falou galego. Di que os “radicais galegos têm um complexo de inferioridade tremendo” cando falan sobre a súa lingua.
O escritor, intelectual, crítico literario, lingüista e académico portugués Fernando Venâncio acaba de revolucionar o mundo da lingüística en Portugal con Assim Nasceu Uma Língua, unha extensa obra na que cruza unha fronteira difícil de tocar no país veciño: que a orixe do portugués está en Galicia.
Venâncio, que mantén desde hai moito tempo unha estreita relación co Portal Galego da Lingua rompe mitos lingüísticos e reflexiona sen vendas nos ollos sobre a orixe da actual lingua portuguesa, unida, durante moitos anos e ata o século XIV co galego. “A história do português é em larga medida, a história das suas tentativas de afastamento do galego”, destaca.
E non ten problema en dicir claramente o que outros lingüístas lusos son moi remisos a dicir: “denominar português qualquer variedade linguística anterior a 1400 é resvalar num anacronismo, e pelo menos numa sofrível incongruência. Até essa data, Portugal utilizou a língua que herdara ao fazer-se independente: o galego”.
Venâncio non estudou a súa lingua desde só unha perspectiva. De feito, para facer a súa obra pasou longas tempadas en Galicia e en contacto con xente do Portal Galego da Lingua e da Agal. “Nenhum português ficou lá mais do que uns meses –na Galiza–. Eu mantive debates contínuos e muito sérios e o que aprendi é que o que pensamos ser óbvio não é óbvio. Sobretudo para interlocutores sem vontade de mudar”.
O “COMPLEXO” DOS GALEGOS
E destes debates recoñece, nunha longa entrevista no xornal Público, que os “radicais galegos” están acomplexados e na enterna comparanza cos vascos e catalán. “Têm um complexo de inferioridade tremendo. Durante séculos, mas sobretudo durante o franquismo, eles tiveram uma doutrinação (tão convincente, para eles) de que aquilo que falavam não valia nada, que acreditaram. É uma situação completamente diferente da dos bascos e da dos catalães.”
Pero Venâncio non ten ningún problema en recoñecer que a orixe do portugués está na antiga Galaecia ou Galécia e que os grandes trobadores medievais que usaban a lingua común galego-portuguesa eran galegos. “A Galécia chegou a Coimbra, mas a língua não; a língua formou-se até ao Douro com umas surtidas só até à Ria de Aveiro. Praticamente todos os autores das cantigas de amigo eram galegos. E os portugueses escreviam-nas como os galegos, ao estilo deles.”
DEIXAR O GALEGO PARA APROXIMARSE AO CASTELÁN
E amosase moi crítico co destino e a evolución político-lingüística do seu pobo, que quixo desvestirse de todo o galego para aproximarse ao castelán. “A batalha de Aljubarrota [1385] deu-nos uma abertura cultural, e depois também linguística, para nos irmos ‘vestir’ a Toledo. Lisboa ganha autoconfiança em relação ao Norte, há uma língua que se elabora e tudo o que cheirasse a erva, a antigo, era para abater. Há uma desruralização, como lhe chama o autor e também linguista galego-brasileiro Xoán Lagares. Quando se chega a 1700 já há outra norma, já se fala em Lisboa outra língua.”
Foi cando comezou o afastamento “político” do portugués que se quería desvincular de todo o que fora “galego”. “Portugal vai muito mais longe e mais depressa na absorção do espanhol do que o galego. Porque a Galiza tem um povo aldeão que conserva até 1850 um galego muito puro, face a uma classe superior de advogados, padres e escrivães de língua espanhola. Duas camadas praticamente incomunicáveis. Por volta de 1850 começa o ensino escolar e esse é espanhol. Então, dá-se uma imensa aceleração da absorção do espanhol. E quem é que agora escreve o galego puro? É uma elite”, suliña.
Neste sentido, destaca que a é a partir do século XVI cando comeza unha fixación nas xerarquías portuguesas de utilizar a palabra “lusitano” ou “luso” para diferenciarse do norte galego. “Quando a Galiza deixou de ser referência, Portugal procurou uma referência mais a sul, no povo lusitano.. E Camões consagrou isso”, di en alusión a obra Os Lusíados.
[Imaxe: ANT – fonte: www.galiciaconfidencial.com]
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Enviado por: Isac Nunes <puigllum@gmail.com>
Eu não espero pela disposição. Você não realiza nada se fizer isso. Pearl S. Buck
PRATIQUE A RECIPROCIDADE NA TROCA DE MENSAGENS.
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compartilhado por Zé Carlos Bramim
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D’ “O meu canto” e do sótão, hoje, espanejado de cinco anos e relido.
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The results were particularly bad for NSW, which recorded the country’s biggest drop in both reading and science over the period since the tests began in the early 2000s. The state also recorded significant declines in maths.
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Desconheço a autoria, mas está brutal.
JESUS AGUENTARIA SER PROFESSOR?
Nem Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje….
O Sermão da montanha (versão para educadores)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele preparava-os para serem os educadores capazes de transmitir a Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
– Em verdade, em verdade vos digo:
– Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
– Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
– Felizes os misericordiosos, porque eles…?
Pedro interrompeu-o:
– Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
– É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
– Esqueci o meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
– Vai sair no teste?
João levantou a mão:
– Posso ir à casa de banho?
Judas Iscariotes resmungou:
– O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
– Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
– Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
– Vai contar pra nota?
Tiago Menor reclamou:
– Não ouvi nada, com esse grandalhão à minha frente!
Simão Zelote gritou, nervoso:
– Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
– Eu não percebi nada, ninguém percebeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
– Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
– Onde está a sua planificação e a avaliação diagnóstica?
– Quais são os objetivos gerais e específicos?
– Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
– Fez uma planificação que inclua os temas transversais e as atividades integradoras com outras disciplinas?
– E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
– Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundo, disse a Jesus:
– Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
– Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
– E veja lá se não vai reprovar alguém!
E foi nesse momento que Jesus disse: “Senhor, por que me abandonaste?..
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ANA FRANCO LANÇA LIVRO BASALTOPages from 2019-11-26 ANA FRANCO LANÇA LIVRO BASALTO 2 Pages from 2019-11-26
Entrevista a ANA FRANCO/ANA TEVES, no Correio dos Açores de 26/11/2019