Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos

  • palavras lusas na Indonésia

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  • a trapaça Osvaldo Cabral

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    a trapaça Osvaldo Cabral
    Se Platão fosse vivo era bem capaz de voltar a escrever sobre o mito da caverna, pois inspiração para um mundo de sombras e devaneios não faltam na política à portuguesa.
    Quando nos querem fazer acreditar que o mundo que nos rodeia, afinal não é bem aquilo que nos transmitiram, então a loucura filosófica ultrapassa tudo o que é racional.
    O Ministro da Ciência e Tecnologia, Manuel Heitor, foi protagonista, esta semana, de um desses episódios platónicos, como se nós, açorianos, vivêssemos nas cavernas.
    A República, não a de Platão, mas esta que nos goza na cara conforme a desfaçatez mais ou menos indisfarçável dos ministros que por lá passam, tem sido madrasta nesta última década, com promessas de ouro, incenso e mirra, que depois esmirram na magia das palavras dos Magos do Terreiro do Paço.
    O dito ministro esteve nos Açores a 5 de Fevereiro do ano passado para assinar um acordo com o reitor da Universidade dos Açores, num encontro promovido, benzido e enaltecido por Vasco Cordeiro, então Presidente do Governo dos Açores, em que a República se comprometia em financiar a academia açoriana em cerca de 1,2 milhões de euros anuais, de 2020 a 2023.
    À boa maneira da propaganda patrocinada pelos governos, numa espécie de missão evangélica entre Lisboa e S. Miguel, o ministro fingiu que assinou o acordo, o reitor parece ter rubricado inocentemente o papel fingido e Vasco Cordeiro, sorridente, abençoou aquilo tudo sem desconfiar da papelada que o douto ministro trouxera embrulhada numa quimera rançosa.
    É este o quadro que se pode ler da foto que aqui publicamos, dos três, retirada da reportagem do Telejornal da altura, onde se lê, sem pestanejar, que foi assinado um “acordo-programa”.
    Efectivamente foi o que transpirou da reunião e ninguém desmentiu na altura.
    Pior: foi reforçado nas declarações de todos que tinham acabado “de chegar a um acordo” e Vasco Cordeiro, como anfitrião, agradeceu “pela disponibilidade, pelo trabalho que desenvolveram e pelo acordo que concretizaram”.
    Eis que, volvidos quase 14 meses, idade em que um bebé já diz
    “papá”, o ministro veio novamente à academia açoriana para nos dizer que devíamos chamar “papá” a outro…
    Afinal, declarou o ministro sem nenhum pejo de sombra mitológica da caverna de Platão, que nunca foi assinado nenhum acordo!
    Como?!
    Então aquilo de caneta na mão a assinar papéis era mesmo só para o estilo?
    O homem devia estar a rubricar a ementa do dia para a cantina dos estudantes.
    Toma lá palha, embrulha isto numa imagem bonita, chama a televisão e os jornais e damos-lhes de comer em plena sala real do Palácio de Santana.
    “Há um ano a esta parte tive aqui a delinear os princípios daquilo que poderia ser um contrato-programa para a UAc. Este processo está em curso. Foi interrompido com a crise pandémica, mas nunca houve um projeto assinado”.
    Perceberam?
    Percebeu Dr. Vasco Cordeiro e Sr. Magnífico Reitor?
    Os senhores, como todos nós, foram enrolados neste eloquente
    e industrioso “processo em curso”, que ainda nem tem garantias de chegar ao fim.
    Quem falou em acordo?
    Quem disse que tinham acabado de “concretizar um acordo”? Os três, afinal, estavam naquele gabinete, em pleno mês de Fevereiro, à espera do entrudo, que chega agora um ano depois. Este ministro devia ser condecorado no Dia da Região pela coragem em voltar, um ano depois, e dizer-nos, sem rebuço, uma coisa que todos nós, tansos das ilhas, julgávamos ter percebido, mas afinal não era bem aquilo.
    A Assembleia Regional que tome nota e proponha-lhe a atribuição da Medalha de Muita Lata!

    (

    Osvaldo Cabral

    – Diário dos Açores de 24/03/2021)

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    • A República assina acordos para a fotografia e o Governo dos Açores fica à espera que o papá pague as faturas todas.https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2021/03/a-trapaca-osvaldo-cabral-Pages-from-2021-03-24.pdf
  • Demissões portuguesas na emissora pública de Macau após exigência de patriotismo | Liberdade de imprensa | PÚBLICO

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    A 10 de Março, foram transmitidas directrizes aos jornalistas da TDM, proibindo-os de divulgar informações contrárias às políticas da China e instando-os a aderir ao “princípio do patriotismo” e do “amor a Macau”.

    Source: Demissões portuguesas na emissora pública de Macau após exigência de patriotismo | Liberdade de imprensa | PÚBLICO

  • veja e ouça HOMENAGEM a autores açorianos NO DIA INTERNACIONAL DA POESIA tertulia

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    veja e ouça em https://www.facebook.com/lusofonias.aicl/videos/441781313704308

    21 MARÇO 2021 10:10 AM

    HOMENAGEM AICL NO DIA INTERNACIONAL DA POESIA. POEMA BALI 1975 E 32 POEMAS A AUTORES AÇORIANOS, POR CHRYS CHRYSTELLO VICE-PRESIDENTE PARA A OCEANIA DE POETAS DEL MUNDO

    LINK https://www.facebook.com/lusofonias.aicl/videos/441781313704308

     

     

     

     

     

     

     

    guarde em https://www.lusofonias.net/mais/poemas-declamados.html

  • Tertúlia 27 GALIZA Concha Rousia, Antia Leiras, Artur Novelhe e HOMENAGEM AICL DIA DA POESIA

    Tertúlia 27 GALIZA Concha Rousia, Antia Leiras, Artur Novelhe e HOMENAGEM AICL DIA DA POESIA

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    • Sábado, 20 mar 2021 (18h00 AZOST) .

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Convidados e Moderador entram no link https://streamyard.com/wb4gp64ndv

    os restantes podem assistir à transmissão EM https://www.facebook.com/lusofonias.aicl/

     

    todas as anteriores em https://www.lusofonias.net/acorianidade/tert%C3%BAlias-saudade-dos-col%C3%B3quios-2.html

     

    DIA 21 PELAS 10.10 – HORA AZOST – HOMENAGEM AICL NO DIA INTERNACIONAL DA POESIA. POEMA BALI 1975 E 32 POEMAS A AUTORES AÇORIANOS, POR CHRYS CHRYSTELLO VICE-PRESIDENTE PARA A OCEANIA DE POETAS DEL MUNDO

    LINK https://streamyard.com/d2uw8j8tqm

     

     

  • racismo-a-rodos CRÓNICA DE CHRYS C

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    ESTA E ANTERIORES EM https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

  • PEDRO DA SILVEIRA “Fui ao Mar Buscar Laranjas

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    Instituto Açoriano de Cultura
    Local business
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    “Fui ao Mar Buscar Laranjas. Poesia Reunida”, de Pedro da Silveira.
    Volume que inaugurou, em 2019, a Coleção Poesia editada pelo IAC, e que recolhe a obra completa (com inéditos) do mais ocidental poeta da Europa.
    Vamberto Freitas, Ana Monteiro and 39 others
  • SPA ENCERRA NOS AÇORES

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    Sociedade Açoriana de Autores, já!
    A Sociedade Portuguesa de Autores decidiu encerrar várias delegações no país, alegando a necessidade de reduzir custos. Manteve a delegação na Madeira, mas fechou a delegação nos Açores.
    Portanto, a conhecida, poderosa e rica SPA manifesta pouco interesse em defender os direitos de propriedade intelectual dos autores açorianos, nas suas diversas expressões artísticas e culturais. Não vejo problema algum, muito sinceramente.
    Se assim é, importa criar rapidamente nos Açores uma Sociedade Açoriana de Autores, precisamente para defender os direitos dos autores açorianos. Quem não nos quer não merece consideração. Os Açores possuem muitos autores e muita criação cultural. Portanto, como digo, os autores açorianos têm direito a ter uma entidade regional que os proteja em matéria de direitos de autor. Ou a SPA decide encerrar a delegação nos Açores e quererá que os autores açorianos continuem a pagar-lhe taxas para verem poucos resultados? Era o que faltava!