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  • Academia Brasileira de Letras atualiza vocabulário

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    Home office, Covid-19, feminicídio e sororidade são alguns dos termos inclusos na língua portuguesa

    Source: Academia Brasileira de Letras atualiza vocabulário

  • Ação Cultural, Promoção e Difusão da Língua Portuguesa

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    Ação Cultural, Promoção e Difusão da Língua Portuguesa

    A «Declaração de Luanda» não esqueceu a importância altamente estratégica relacionada com a consolidação e desenvolvimento da Língua Portuguesa em todo o mundo.

    Sendo certo que é um dos principais problemas de Timor-Leste e irá provocar fortes dores de cabeça ao novo Secretário-Executivo devido à constante ofensiva da Austrália que tem cumplicidade interna para a expansão da língua inglesa, sem esquecer a óbvia influência do bahasa indonésia, dizia eu, os Chefes de Estado e de Governo também se pronunciaram e teceram felicitações por diversas razões.

    “Congratularam-se pela consagração do dia 5 de maio – data estabelecida desde 2009 como “Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP” – como o “Dia Mundial da Língua Portuguesa”, em 2019, pela 40.ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, o que constitui uma importante oportunidade para, anualmente, sensibilizar a comunidade internacional sobre a sua história, as culturas e os povos que a falam, bem como sobre o seu valor e potencial atuais.

    “Acolheram a possibilidade de uma proposta para que Língua Portuguesa seja adotada como língua oficial da Organização das Nações Unidas (ONU)”;

    “Reafirmaram o caráter pluricêntrico da Língua Portuguesa e reiteraram a sua importância como veículo multicultural e multiétnico na promoção da paz e do diálogo em todos os continentes, reconhecendo o contributo multidimensional que poderá dar ao mundo”.

    (Ponto 41 da «Declaração de Luanda»)

    A «Declaração de Luanda» estabeleceu objectivos estratégicos de significativa importância mas de difícil exequibilidade. Contudo, para o seu cabal cumprimento, ainda que de forma faseada, e relembrando as palavras que um alto dirigente angolano me dirigiu a propósito da Cimeira de Luanda, “o empenho, a determinação, a acção concreta e a ambiência prevalecente serão também absolutamente indispensáveis.

    Daí a importância de “passos concretos”.

    1. Azancot de Menezes– Publicado em Jornal Tornado

    *PhD em Educação / Universidade de Lisboa

    *Também colaborador de presença assídua em Página Global

  • Incluir as diásporas na agenda da CPLP

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    Agora que a próxima cimeira de Luanda tem em perspetiva a aprovação do acordo de mobilidade dos cidadãos da CPLP, que possui um enorme significado para o aprofundamento e a coesão da organização, seria da maior importância que também as diásporas passassem a fazer parte da agenda das reuniões e cimeiras.

    Source: Incluir as diásporas na agenda da CPLP

  • AQUI JAZ A CULTURA AÇORIANA CRÓNICA 404 chrys c

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    CRÓNICA 404 AQUI JAZ A CULTURA AÇORIANA 11.7.2021

    (esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

     

     

     

     

     

     

    O meu pai sempre me disse que era feio pedir ou pedinchar, mas é o que tenho andado a fazer há vinte anos em nome dos Colóquios da Lusofonia, porque vivo num país de ladrões, corruptos e pessoas para quem a bola é quase o único interesse nacional.
    Quando se fala de leitura, de cultura, de literatura todos torcem o nariz dizendo umas patacoadas, na maior parte das vezes, pinoquiadas, pois nunca se editaram tantos livros e nunca houve tão poucos leitores, mesmo entre a classe dos professores que tem uma aversão generalizada à leitura, quiçá por traumas educacionais antigos.
    Nos Açores a Direção Regional da Cultura e a Secretaria desses assuntos debatem-se há anos neste paradi-gma de falar imenso sobre os apoios que dão sem mencionarem que não têm verbas para apoiar decente-mente seja o que for, se o quisessem fazer, e mesmo isso é matéria de debate.
    Dos escassos meios de que dispõem têm de satisfazer clientelas várias entre os votantes e – sem dúvida – a das filarmónicas é a que tem mais votos. Livros, cinema, teatro, artes em geral ou em particular, congressos, colóquios, simpósios só mesmo os estrangeiros com nomes sonantes que para os outros são umas migalhas de centenas de euros ou pouco mais pois devem ser atividades elitistas com poucos votos a ganhar na distribuição eleitoral.
    Apesar de termos editado livros, antologias, coletâneas, traduzido em 15 línguas autores açorianos, andar-mos com eles pelas ilhas e pela Ibéria, Brasil, Galiza e Macau, musicado as suas obras, declamado os seus poemas, a direção regional da cultura só não nos ignora totalmente por parecer mal.
    Este ano porém, ignorou os pedidos de apoio formulados regulamentarmente em 2020 nas normas então vigentes. Quando pedi uma audiência aos novos responsáveis tive-a após meses de insistência em que falei, em solilóquio, e apenas me disseram para reenviar os projetos pendentes. Passados dias recebi a resposta INDEFERIDA POR SE REALIZAREM ESTE ANO. Quando disse, “claro que se realizam este ano, eles são os pedidos do ano passado”, fiquei sem resposta e sem apoios. Ainda pensei em fazer uma tourada com poesia declamada na arena, que parece ser mais do gosto dos dirigentes que andam a ferrar touros, mas não havia praça de touros disponível na ilha de São Miguel. Podia aqui citar dezenas de pensadores como Edward B. Tylor segundo a qual cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Num estudo mais aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram, 167 definições diferentes. Clifford Geertz, discutia nega-tivamente a quantidade de definições, e definiu cultura como sendo um “padrão de significados transmitidos historicamente, incorporado em símbolos, um sistema de conceções herdadas expressas em formas simbó-licas por meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem o seu conhecimento e as suas atividades em relação à vida.” Há uma relevante distinção entre cultura e entretenimento. Segundo Mario Vargas Lhosa o objetivo do entretenimento é divertir e dar prazer, sem referenciais culturais concretos.

  • INSÓLITOS ISLÂMICOS – CRÓNICA 11, 24 JANEIRO 2006

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    INSÓLITOS ISLÂMICOS – CRÓNICA 11, 24 JANEIRO 2006

     

    O dia acordou arejado. De facto, fora o mais fresco desde que chegara. No carro 6 ºC. Em Ponta Delgada os termómetros marcavam 9º, mas esperava-se que subisse até aos 18 ºC. De acordo com o calendário, pendurado em frente à secretária, era dia 23 de janeiro de 2006. Ao ler o jornal Público foquei uma notícia insólita:

    À luz ou às escuras? Apagada, torna tudo muito mais louco: apalpões, encontrões, tropeções.

    Manter a roupa? Deve ser sempre mantida, antes, durante e depois, pois é mais quentinho e aconchegado. No campo alentejano espera-se que ele esteja com ceroulas e samarra e ela de saiote, combinação e chancas…

    Como seria nas velhas dinastias praticantes de safada e jesuítica hipocrisia? Teriam um buraco no amplo camisão de noite? Quando os reis e príncipes se encontravam com as amantes ou barregãs, haveria mais intimidade e seriam dispensadas as vestes? O Freitas do Amaral na biografia do primeiro rei esqueceu-se de abordar o tema. A literatura medieval e posterior, atazanada pela sede persecutória da Inquisição deixou esta lacuna que urge investigar. Atenção mestrandos e investigadores. Apliquem-se e estudem o tema em profundidade. O resto da população regressará à pacatez islâmica e cumprir as normas e regulamentos: nudez total nunca!

    Ora aqui está a prova porque é que Portugal sofre de todas as maleitas e baixa estima nacional.

    Finalmente sei porque é o desemprego aumenta, as empresas deslocalizam, a pátria espera pelo salvador que não se chama Sebastião e não chega numa noite de nevoeiro, nem é natural de Santa Comba Dão.

    Agora sei por que razão a igreja católica se viu compelida a criar a Santa Inquisição pedida por D. Manuel I, para cumprir o acordo de casamento e a 17 dezº 1531, o Papa Clemente VII, instituiu-a, mas um ano depois anulou a decisão. D. João III, renovou o pedido e encontrou ouvidos favoráveis no novo Papa Paulo III que cedeu, em 23 maio 1536, para durar até 1821.

    A crer na História, na Idade Média o quotidiano das pessoas era preenchido por devassidão, depravação, desregramento, intemperança, libertinagem, devassidão, e por isso a Igreja teve de agir.

    Agora é a vez do Egito, com 477 anos de atraso, verificar a gravidade do problema que pode invalidar casamentos.

    Se em vez do Egito fosse em Portugal quem sabe quantos seriam os casamentos anulados? Mas também neste particular Portugal pode dar umas dicas aos egípcios: ao preço a que a eletricidade está, deve ser sempre de luz apagada, com os dois parceiros totalmente vestidos por haver falta de verbas para aquecimento. Nem se consegue imaginar a cena doutra forma.

    Infelizmente o debate não vem a tempo para perguntar aos candidatos a Presidente da República que infração cometeram. Imagine-se a discussão nos 27 países. Resta aguardar que o debate chegue ao Parlamento Europeu.

    Haverá no país e ilhas, alguém interessado num inquérito para ver quantos casamentos são inválidos?

    Por mais tolerante e multicultural que possa ser, esta questão está a dar comigo em doido.

    Se seguir a norma ora decretada no Egito nunca estive casado!

    Isto sem contar as noites quentes passadas – em quantos países – em que ABSOLUTAMENTE me esqueci dos lençóis.

    E na praia quando havia luar?

    E quando era novo e acampava?

    E na fase louca de vida em que vivi com os hippies na Beach House na praia em Díli?

    Ou quando fui às massagens em Pattaya, Tailândia?

    E em Macau, Indonésia, Kuwait City, ou no Brasil e Espanha com mais de 43 ºC? em Perth estivera sob 49 ºC.

    O melhor será invocar doença degenerativa do foro psíquico ou amnésia súbita. Ai se me apanham! Ainda bem que não fui ao Egito nem vi múmias nem pirâmides, caso contrário penavas numa cadeia do Cairo.

    Vou aproveitar para enviar esta Crónica aos filhos a avisá-los dos perigos que correm.

    Admira-me que o primeiro-ministro não tenha dado uma conferência de imprensa a alertar o povinho.

    O Papa Benedito se calhar vai aproveitar esta boleia islâmica e exigir o mesmo dos católicos.

    “Sou casado, tenho filhos, mas você é linda. Quer fazer amor comigo?” Ouvi esta frase vulgar num filme mas creio ser mais romântico “Voulez-vous coucher avec moi (ce soir)?” frase francesa divulgada na música “Lady Marmalade,” por Bob Crewe e Kenny Nolan[1]. Mas a origem da frase data de 1922 num poema de E. E. Cummings mais conhecido pela primeira estrofe “little ladies more,” que contém duas vezes a célebre frase.

    Apesar de me lembrar de frases semelhantes estou vivamente convicto de jamais ter cometido qualquer ato de qualquer natureza com uma cidadã que professasse a religião islâmica, mas vou rever os apontamentos.

    Houve uma atraente e jovem árabe, a meu lado, numa viagem rumo à Europa, dissera ser libanesa e não iraquiana, de seis em seis horas erguia-se, estendia o tapete portátil, como quem abre um computador de viagem, perguntava onde ficava Meca e punha-se a orar a Alá. Nunca se deve fiar no que dizem. Não seria mais tarde, uma mártir e não se fizera explodir? Nem a tentei converter nem ela quereria.

    Evoco as gaiatas persas no voo Air France (Paris Banguecoque 1973). O Xá Reza Pahlavi no poder na Pérsia e Farah Diba era nome de imperatriz. As meninas ricas passavam a vida em Paris a comprar joias e vestidos. Pareciam ocidentais de beleza exótica e pele levemente tisnada, nunca mais as vira. Nem eu nem ninguém. O Xá foi apeado e a Pérsia desvaneceu-se no Irão islâmico com mullahs, aiatolas e polícias à paisana para levantarem as burcas às jovens e verificarem se tinham batom nos lábios ou rímel, manifestações decadentes da civilização ocidental. Quantas não recordariam com saudade os tempos sem burca? a civilização retornara à idade da pedra com poderio nuclear, açoitando os criminosos, empalando mulheres à pedrada, cortando mãos, enforcando homossexuais e desviantes. Desafiava o ocidente, negava o holocausto.

    Uma vez no bar dum hotel alemão de Frankfurt-am-Main, uma jovem sarracena, atraente, misteriosa e enigmática abordara-me com sinais de cabeça, já a noite ia alta. A atração das Arábias. Como se respondia nos antigos interrogatórios judiciais “Aos costumes disse nada.” Não recordo se seria argelina ou marroquina, talvez maltesa com sangue francês?

    Ou fora em Paris? Em Madrid não fora decerto, poderia ter sido em Londres ou Roma, Dubai, Abu Dhabi, Kuwait, Kuala Lumpur ou Banguecoque. As memórias entrecortavam-se, rostos sem nome e nomes sem rosto, lugares e momentos sem legendas. Aeromoças, companheiras de viagem, companhias de ocasião em busca de almas e corpos solitários. Nada sabia, nem nomes nem faces, nem a história. E depois havia a miúda, hospedeira da Cathay Pacific que telefonava e aparecia sempre que ia de Hong Kong a Sydney. Gestas que o tempo perdera. Episódios sem pontas para atar no balanço de vida hedonista.

    Acreditem, era absolutamente demolidor. Nunca me lembrei ao conhecê-las de lhes perguntar a religião, nessas estadias curtas que fiz em cidades exóticas. Estava mais interessado em partilhar culturas e experiências do que descobrir o que se escondia por trás de véus e burcas.

    A ação jornalística em pleno Médio Oriente, de férias ou em trânsito, não estava totalmente desprovida de riscos como mais de uma vez constatei, mas este não fora previsto.

    Por outro lado, a minha mulher “moura lisboeta” anda apreensiva, se bem que não seja seguidora dos ensinamentos de Maomé. Anda cabisbaixa e sisuda desde que leu a notícia, talvez prepare algo. Não auguro nada de bom. Isto não vinha nada a calhar, após tantos anos de casamento. A sociedade portuguesa vai agitar-se, imagino conversas em voz baixa à mesa dos cafés. Todos a fazerem perguntas e a tirarem notas, sabe-se lá do que são capazes para apanhar um qualquer pecador desprevenido. Este país sempre foi um covil de bufos. Que se cuidem os incautos que a fé pode abalar montanhas. Já me decidi, caso seja descoberto e exposto à ira islâmica, tornar-me-ei num homem-bomba e far-me-ei explodir para ir direito ao céu onde garantem que 72 virgens me aguardam, após a consagração como mártir em prol do Grande califado Al Andaluz..

    [1] e popularizada em 1975 por Patti LaBelle, Nona Hendryx e Sarah Dash. Seguiram-se versões em 1998 pelos All Saints e 2001 por Christina Aguilera, Lil’ Kim, Mýa e Pink num “single” para a banda do filme Moulin Rouge! A frase apareceu numa peça de 1947 de Tennessee Williams “A Streetcar Named Desire – Um elétrico chamado desejo.” David Frizzell e Shelly West gravaram um disco com música “country” em 1980 com o mesmo título, mas sem relação ao êxito anterior. Também em 1973, a atriz porno, política e ex-parlamentar italiana, Ilona Staller (Cicciolina), atingiu a fama com um programa de rádio com esse título “Voulez-vous coucher avec moi?” na Rádio Luna.

  • parolice açoriana em 3 atos 13.8.19

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    parolice açoriana em 3 atos 13.8.2019

    1. Há esta parolice açoriana de dar nomes estrangeiros (quase todos em inglês) a projetos, festas, etc., hoje vi um novo “CREACTIVITY?” na Lagoa. No Google não surge resultado algum paracreACTivity)… e como bilingue que sou entendi a ideia “criativa” mas poupem-me, escrevam na língua oficial e deixem-se de parolices saloias de novos-ricos falidos… escrever em inglês não é sinónimo de sofisticação ou classe mas parolice… Atlantis Cup, Azores Today, Azores Burning Summer, Festival Folk Azores, Azores Triangle Adventure, SpotAzores, Walk & Talk Azores, Epic Trail Azores, Eco-Beach Resort, Azores GeoPark, Azores Greenmark, Azores Trail Run, Lava Homes, Hotel Neat, Pink House Azores, Azores Cow House, Lagoa Azores SUP Day,Lagoa promove Birdwatching, e tantos mais que poderia buscar… Muitos destes nomes se fossem apresentados na sua versão bilingue eu até compreendia…como chamariz turístico, oh yeah! You know?

     

    1. Há mais exemplos da dita parolice açoriana, mas no campo das festas anuais e seus contratados para abrilhantarem musicalmente os eventos. Não consegui contabilizar os muitos milhares de euros que voam em cada verão para pagar a “artistas continentais” dos quais alguns de qualidade dúbia e outros sobrevalorizados. Com algumas honrosas exceções, quase todos esses artistas atuam em animação de festas paroquiais ou municipais, e sem terem a qualidade dos artistas locais (sejam eles cantantes, bandas, filarmónicas). Claro que os que vêm de fora cobram cachês de mais de dez mil euros cada e os da terra – quando não atuam graciosamente – cobram tuta e meia. Assim tem sido há muitos anos. Recordo que aqui na Lomba da Maia no ano de 2013 contrataram o Quim Barreiros por 17 mil euros em vésperas de eleições para a Junta de Freguesia, a terrinha decuplicou a população por umas horas e os resultados das eleições foram os opostos ao pretendido.

     

    Depois quando vierem as chuvas, desabamentos, inundações, ou outras obras necessárias quer as Juntas como as Câmara Municipais todos se vão queixar da falta de verbas para obras. Ainda há não muito tempo houve um artista na capital do norte da ilha de S Miguel que parece ter cobrado 150 (mil) mais 55 mil euros da receita. Ao subirem ao palco já o dinheiro tilinta na conta deles enquanto que os locais ficam tempos infindos à espera de serem pagos. Assim se fazem festas e festarolas com o erário público, dilapidando recursos numa manifestação de panem et circensis, tal como em Roma no século I da nossa era.

     

    1. Outro exemplo da parolice acontece com o turismo, que tem levado o governo regional a abrir novos e maiores parques de estacionamento para os senhores turistas, muitas vezes prejudicando o equilíbrio ecológico e defenestrando paisagens para apaziguar a necessidade de todo o bicho careta turista estacionar. Em tempos, eu e outras pessoas sugerimos para os locais mais emblemáticos da ilha de S Miguel onde se verificava tal necessidade, que fossem criadas carreiras de minibus, preferencialmente ecológicos ou mesmo elétricos, em vez de criar parques enormes de estacionamento. Por exemplo na Lagoa do Fogo, correriam nas horas de maior afluxo de meia em meia hora, parando (por exemplo em pontos fixos) na Lagoa, Ponta Delgada e Ribeira Grande. Podia ser cobrada uma quantia (simbólica ou não) e o trânsito fluiria melhor (os carros dos turistas estacionariam em locais designados naquelas três cidades). O mesmo se deveria fazer na Vista do Rei para evitar a imagem de há dias, com carros estacionados dos dois lados da rodovia e mal se passando no espaço remanescente. Aqui, o minibus turístico podia partir de Ponta Delgada, subir à Vista do rei, descer às Sete idades com paragens nas lagoas e regressar pela Covoada, aliviando os constrangimentos de trânsito.

    NÃO PODEMOS PERMITIR QUE O TURISMO PREDADOR TENHA ESPAÇO NOS AÇORES!!! Por último um exemplo de parolice arquitetural era a tentativa de construir um aborto de hotel (580 camas) ao qual o Governo dos Açores atribuiu a classificação PIR – Projeto de Interesse Regional com financiamento comunitário de 85% do seu valor a fundo perdido. E o Autarca de Vila Franca do Campo, Ricardo Rodrigues (forte defensor da incineradora) nada fez para evitar este projeto através da alteração do PDM. Felizmente o governo regional cancelou a autorização do “aborto arquitetónico” em Água d’Alto (580 camas), junto à imaculada Praia do Degredo. Já em 2017 surgira outro projeto idêntico de 4 estrelas e 83 quartos (6 milhões de euros) para a cândida paisagem protegida da vinha da ilha do Pico, mas esse parece estar esquecido por enquanto.

    E como amo os Açores não falarei de mais parolices hoje…Para o Diário dos Açores (desde 2018). Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 / AU 3804 [Australian Journalists’ Association] MEEA/AJA]

     

  • 281 docentes colocados

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    281 docentes contratados colocados nos quadros da Região
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  • Olivença quer classificar a língua portuguesa como Bem de Interesse Cultural

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    O município da Extremadura anunciou que vai apresentar um projeto com o objetivo de classificar a língua portuguesa como Bem de Interesse Cultural.

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