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  • Novas eleições à porta, vários partidos e personalidades esperam pelo meu voto.

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    Crónica 415 eleições autárquicas 7.9.2021

    Novas eleições à porta, vários partidos e personalidades esperam pelo meu voto.

    Gostava e espero que os partidos e as pessoas pensem nos Açores, como um todo, uma família de nove filhas a quem é preciso dar dote valioso com políticas de transportes urbanos, interurbanos, interilhas e de carga, políticas de emprego (em vez da exploração desenfreada do salário mínimo), aumento de qualificações académicas e profissionais dos que ainda resistem ao apelo da emigração, política agropecuária para o século XXI e política agrícola de produção e distribuição adequada às novas realidades europeias, melhoria da política de água e saneamento (construção de reservatórios que evitem o desperdício das águas das chuvas) e construção de ETAR que evitem a poluição fecal das praias e surf, política social de apoio aos necessitados e incentivos ao aumento da produtividade baixa da classe trabalhadora, redução da carga fiscal (os impostos sobre combustíveis são uma enormidade, tal como na energia elétrica e na água), uma política de cultura que deixe de ser esmoler e premeie os que mais produzem (desde a cultura elitista clássica às novas formas culturais e à manutenção da herança cultural, seja ela folclórica, filarmónica ou outra). Uma política de recuperação urgente do enorme património abandonado, arruinado e desprezado existente nas nove ilhas.

    Um povo inculto continuará a poluir, deitar lixo para o chão, menosprezando as riquezas naturais e ecológicas, sem prezar a lingua e cultura, a educação e a formação, sem visão de futuro, repetindo modelos ancestrais de desenvolvimento que são inadequados aos tempos que aí vêm, novas tecnologias, Inteligência artificial e robótica, mecanização de tarefas que dantes empregavam a mão-de-obra pouco qualificada, em tarefas repetitivas, monótonas e de baixa produtividade.

    Quero uns Açores verdes, sustentáveis , capazes de resistir à massificação e funchalização das ilhas em busca de lucro rápido e dos elefantes brancos de 5 estrelas.

    Quero políticos que saibam pensar as ilhas independentemente da cor partidária, capazes de limpar os mortos dos cadernos eleitorais, capazes de defender os interesses locais e regionais duma verdadeira autonomia mesmo que tenham de confrontar o centralismo lisboeta e que pensem em criar o futuro já que o presente parece muito comprometido por mais bazucas que se anunciem quando a população continua a fazer o que sempre fez, abster-se de votar e vota com os pés rumo à emigração de outras paragens, onde o seu trabalho seja mais reconhecido e remunerado e onde pode construir carreiras, futuro e sonhar viver em vez de aqui permanecer e mal sobreviver

    É só isso que desejo em troca do meu voto.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

    [Australian Journalists’ Association MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

     

  • poesia ANA FRANCO

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  • Algumas palavras japonesas atuais com origem no português

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    Algumas palavras japonesas actuais com origem no português, devido à presença portuguesa no Japão a partir de 1543:
    arukoru – álcool
    bateren -padre
    bidoro – vidro
    birodo – veludo
    bouro – bolo
    botan – botão
    boranku – balanço
    furasuku – frasco
    gurando – grande
    Iesu – Jesus
    igirisu – inglês
    jouro – jarro
    kandeya – candeia, vela
    kapitan – capitão
    Kappa – capa, impermeável
    karuta – cartas de jogar
    kasutera – castela (bolo tradicional)
    katarogu – catálogo
    kirishitan – cristão
    Kirisuto – Cristo
    Kompeito – confeite (rebuçado)
    koppu – copo
    marumeru – marmelo
    meriyasu – meias
    miira – mirra
    ombu – ombro
    Oranda – Holanda (curioso, visto os indonésios dizerem Belanda)
    pan – pão
    pandoro – pão-de-ló
    rozario – rosário
    sabato -sábado (os indonésios dizem sabtu)
    shabon – sabão
    shoro – choro
    shurasuku – churrasco
    subeta – espada
    tabako – tabaco (os portugueses é que levaram o tabaco)
    tempura – legumes fritos ( de Têmporas antigos feriados religiosos portugueses em que se não comia carne)
    zambon – toranja (do português antigo, zamboa)
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  • POESIA DE ALEXNDRE O’NEILL

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    A uma luz perigosa como água
    De sonho e assalto
    Subindo ao teu corpo real
    Recordo-te
    E és a mesma
    Ternura quase impossível
    De suportar
    Por isso fecho os olhos
    (O amor faz-me recuperar incessantemente o poder da
    provocação. É assim que te faço arder triunfalmente
    onde e quando quero. Basta-me fechar os olhos)
    Por isso fecho os olhos
    E convido a noite para a minha cama
    Convido-a a tornar-se tocante
    Familiar concreta
    Como um corpo decifrado de mulher
    E sob a forma desejada
    A noite deita-se comigo
    E é a tua ausência
    Nua nos meus braços
    Experimento um grito
    Contra o teu silêncio
    Experimento um silêncio
    Entro e saio
    De mãos pálidas nos bolsos
    Assobio às pequenas esperanças
    Que vêm lamber-me os dedos
    Perco-me no teu retrato
    Horas seguidas
    E ao trote do ciúme deito contas
    Deito contas à vida.
    (Alexandre O’Neill)
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  • O português em franco crescimento como língua de negócios e de cultura – Jornal Mundo Lusíada

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    Há muita gente que chega à língua portuguesa pela cultura. Há muita gente que chega, pela primeira vez, à língua portuguesa porque se apaixona pela cultura em língua portuguesa. Não tem que ser cultura somente de Portugal, pode ser cultura brasileira, angolana

    Source: O português em franco crescimento como língua de negócios e de cultura – Jornal Mundo Lusíada

  • Lembrando Amadeu Ferreira

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    Amadeu Ferreira, de pseudónimo Fracisco Niebro, teria cumprido 71 anos em 29 de julho. Figura maior das línguas e culturas mirandesa e portuguesa, defensor e cultor do multilinguismo, ser humano excecional, aqui trago o seu porventura mais conhecido poema, em jeito de homenagem.

    Source: Lembrando Amadeu Ferreira

  • Português: o declínio de um idioma

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    Terá a nossa geração o ingrato privilégio de testemunhar a extinção, pelo menos no Brasil, do idioma português?

    Source: Português: o declínio de um idioma