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  • SOLIDARIEDADE QUE ME FAZ CRER NA HUMANIDADE

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    (exemplos de lipas atuais e antigas)

     

    Crónica 418 SOLIDARIEDADE QUE ME FAZ CRER NA HUMANIDADE

    De repente dou comigo a acreditar, de novo, na humanidade. Em tempos, pedi num fórum de Timor, a qualquer alma caridosa que me enviasse uma “lipa” timorense, para substituir a minha esfarrapada, com mais de 47 anos e que ainda uso. Na Austrália usava-a na praia, aqui sou mais comedido e só a uso em casa. A lipa é uma espécie de “sarong” ou “sari” que os homens usam enrolada à cintura e que adotei desde que vivi em Timor (1973-75).

     

     

    Nesse fórum uma pessoa que não conheço pessoalmente (Helena Olga Jesus, cooperante no ensino em Liquiçá), amiga dum amigo comum, o editor Francisco Madruga, ofereceu-se logo e hoje recebi no correio, não uma mas três lipas, uma pequena bolsa ou saca típica que as mulheres usam e mais umas pequenas lembranças de Timor.

    Ora bem, numa era em que as pessoas se insultam e agridem verbalmente por mera divergência de opinião, é deveras reconfortante registar esse gesto solidário, que merece da minha parte um agradecimento público, pela generosidade da dádiva, pela simpatia e compreensão do meu insólito pedido.

    Só quem viveu pelos orientes entenderá o que aqui escrevo, eu que sou um ocidental muito orientalizado e eternamente ligado a Timor. Bem-hajas, Helena Olga Jesus, por este gesto que muito nos sensibilizou e que fica gravado para memória futura.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

    [Australian Journalists’ Association MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

     

     

  • livro recomendado

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    Cenas das peças “A Paixão Segundo João Mateus”, “O Rosto Levantado” e “O Marido Ausente” fazem parte da “Coletânea de textos dramáticos de autores açorianos”, coordenada por Helena Chrystello e Lucília Roxo.
    Saiba mais sobre a obra de Norberto Ávila em https://goo.gl/TM8sdy
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  • respostas criativas nos exames

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    AS RESPOSTAS MAIS CRIATIVAS NOS EXAMES NACIONAIS !
    HISTÓRIA
    • Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.
    • Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.
    • O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
    • O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.
    • A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
    • Na segunda guerra mundial, toda a Europa foi vítima da barbie nazi.
    • Na Idade Média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.
    • A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos icebergs.
    • Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
    • Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
    • Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
    BIOLOGIA, GEOLOGIA, CIÊNCIAS NATURAIS, PSICOLOGIA
    • O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.
    • O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia praticamente toda a gente tem um.
    • Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto elétrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
    • O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
    • O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.
    • O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
    • A água tem uma cor inodora.
    • Parasitismo é o facto de um gajo não trabalhar e viver à ‘pala’ dos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.
    • Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
    • A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
    • As aves têm na boca um dente chamado bico.
    • Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica
    • O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
    • A homossexualidade, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la.
    • Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
    • A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puxada por dois cavalos.
    GEOGRAFIA
    • A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
    • O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
    • A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.
    MATEMÁTICA, FÍSICA E QUÍMICA, ECONOMIA
    • O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra!
    • Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
    • Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
    • Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai molhado.
    • Uma linha reta deixa de ser reta quando encontra uma curva.
    • O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
    • Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
    5
  • Tédio – YouTube

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  • JUIZ-DESCENDENTE-DE-ACORIANOS.pdf

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    JUIZ DESCENDENTE DE AÇORIANOS

  • PICO E A DIÁSPORA ESQUECIDA, JOSÉ GABRIEL ÁVILA

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    (artigo publicado no Semanário ILHA MAIOR de hoje)
    Diáspora esquecida
    Os picoenses são considerados, tradicionalmente, gente resiliente, corajosa, destemida e empreendedora.
    Basta olhar para a paisagem e nela se atesta a valentia que os habitantes da Ilha Montanha demonstram na divisão e repartição da terra, no cultivo das vinhas em currais cercados por pequenos pedaços de basalto negro, no cuidado em proteger os pomares de fruta das invernias mais rigorosas, no cultivo das hortas do pé-de-casa trabalhados com alviões, pois as enxadas não dão pão.
    A história desta ilha é feita de partidas para longes – terras-de-nunca-mais.
    Primeiro para os brasís, por “casais” sonhando com riquezas que tarde ou nunca fizeram, ocupando superfícies incultas para demarcar a posse de territórios do sul, que a coroa espanhola ameaçava para firmar a sua supremacia na América do sul.
    Mais tarde na América do norte ainda não unificada, foram em busca do ouro da Califórnia, que tanta riqueza deu aos nossos emigrantes, regressados mais tarde com as águias que compravam propriedades aos terra-tenentes para demonstrarem o bom-sucesso das suas vidas.
    Está ainda por fazer a história desses picoenses de ontem e de hoje que adquiriram terras e construiram novas casas, passando a ser os novos homens ricos da ilha.
    É tarefa difícil, é certo, pois os arquivos históricos não se encontram ao alcance dos investigadores e os arquivos paroquiais não se sabe que destino tiveram. Desse acervo, grande parte foi transferida para as ex-capitais e os que se mantém nas repartições da fazenda pública,carecem de cuidados especiais que não estão ao alcance dos investigadores.
    De há mais de meio século para cá, alguns investigadores, recorrendo à “memória das gentes” como Dias de Melo e Joanne Pourcel, conseguiram acautelar muito desse espólio cultural, como já antes o tinha feito em narrativas literárias Nunes da Rosa, ou em pesquisas históricas, Lacerda Machado. Outros se lhes seguiram, como o Professor Ávila Coelho, Ermelindo Ávila, Pe José Idalmiro Ferreira e o Historiador Avelino Menezes.
    Todos eles, e outros que lhes seguiram, continuam a abrir as portas do conhecimento histórico desta ilha, cujo percursor foi Gaspar Frutuoso.
    O tempo, todavia, não parou e muito falta ainda aprofundar para se saber como é que esta Ilha – a nossa Ilha – evoluiu e que constrangimentos a impediram de ter o lugar que merece no contexto sócio-económico do arquipélago.
    O Pe Xavier Madruga, conceituado jornalista e orador sacro, nas suas “Cartas da América”, publicadas entre 1946 e 1950 no semanário O DEVER de que era diretor, e recentemente editadas em livro pelo Núcleo Cultural da Horta, faz menção muito pormenorizada sobre a atividade desenvolvida por muitos picoenses residentes na costa leste e na Califórnia, bem como as iniciativas culturais e religiosas desses emigrantes, muitos dos quais bem sucedidos e conceituados naquele país.
    O desígnio de melhoria de vida dos que partiram após o Vulcão dos Capelinhos continuou até nós, embora com contornos diferentes.
    Essa geração está, naturalmente a extinguir-se, mas é vê-los quando regressam: o seu amor à terra que os viu nascer, a facilidade de integração nas pequenas comunidades e as facilidades financeiras e de bem-estar que dispõem.
    Esses conterrâneos emigrados para os EUA e Canadá, transportam estórias de vida que nos enriqueceriam, se conhecidas por todos.
    Seria esse um processo de se fazer a história da emigração dos picoenses, alguns dos quais viveram e vivem no extremo-oriente – em Macau e Timor -, e muitos, muitos milhares no Brasil, nos Estados Unidos e Canadá. Alguns já o fizeram, contando eles próprios as suas histórias de vida e de sucesso, mas muitos mais mereciam esse trabalho.
    Reconheço existir alguma relutância em reconhecer o sucesso dos nossos compatriotas, construído na luta diária, no sacrifício, na vontade intrépida de vingar em terra estranha, com língua, cultura e hábitos diferentes.
    Para os que aqui ficámos, com vontade de partir ou não, esses cidadãos são sangue do nosso sangue e o seu mérito releva as qualidades humanas e dignifica-nos como povo.
    Neste fim de verão que, em circunstância normais, seria um tempo de regressos, é importante termos a noção de que a Ilha Maior repartiu-se por continentes onde fizemos chegar a nossa identidade e valor.
    Por tudo isto, valeram bem a pena as lágrimas de saudade sumidas em lenços brancos decorados de corações apaixonados e partidos.
    José Gabriel Ávila
    jornalista c.p. 239 A
    Jose Manuel R Barroso, Ricardo Branco Cepeda and 5 others
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  • jose mario branco canta natalia

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    NATÁLIA CORREIA (Fajã de Baixo-Lisboa: 13.09.1923-16.03.1993)
    («Nasce-se em Setúbal / nasce-se em Pequim/ eu sou dos açores / relativamente……»)
    José Mário Branco - Queixa das Almas Jovens Censuradas
    YOUTUBE.COM
    José Mário Branco – Queixa das Almas Jovens Censuradas
    Poema de Natália Correia
    You, Luís Alberto Bettencourt, Francisco Rosas and 5 others
  • ELEICOES-AUTARQUICAS-CHRYS C

    ELEICOES-AUTARQUICAS-CHRYS C

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    https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2021/09/ELEICOES-AUTARQUICAS-POR-CHRYS-C.pdf

  • dificuldades na reportagem

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