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  • O 25 de abril nunca chegará a todos abr2022

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    Crónica 449 O 25 de abril nunca chegará a todos abr2022

    Cuidando do país como se de mercearia se tratasse e escorreitas as contas, o ditador começara a amealhar valiosa fortuna para o país, para a geração pós 25 de abril esbanjar. Tal como o ditador fazia, na sua espartana e sovina maneira de ser, acabaria por nunca investir nem gastar a fortuna, pois o país não precisava de progresso que esse só traz a devassidão e maus costumes. “Estou deprimido” é uma expressão recorrente nesta geração paradoxal. Inconsciência crónica com um excesso de preocupações. Da banalidade despreocupada à angústia paralisante. A propósito convirá recordar que a atual geração não passou por nada em termos de privações familiares comparado com a geração de “baby boomers” a que pertenço, nascida no pós-guerra (2ª Grande Guerra). A geração rebelde que, no fim dos anos 60, se revoltava contra o status quo na França e contra a guerra colonial em Portugal tinha algo contra que lutar. Vivia melhor que a geração dos pais, em conforto e posses económicas, mas era arrastada para projetos militares alienígenas aos quais se opunham. Queria tomar parte na construção da História e não ser arrastada como nota de rodapé como acontecera aos pais.

    Depois chegou o 25 de abril e as liberdades misturaram-se, inicialmente, com as libertinagens em que tudo era permitido. Os jovens dos anos 70 e 80 nasceram já com o rei na barriga. Nada era proibido, tudo era permitido e podiam almejar a uma sociedade sem classes em que todos tinham acesso ilimitado a todos os bens, sendo felizes até todo o sempre.

    As crises não se fizeram sentir severamente na Europa Ocidental (exceção à crise do petróleo 1972-1974) e a máquina da publicidade assenhoreou-se da televisão e órgãos de comunicação social moldando os jovens que temos em casa ou os que dela saíram há pouco. Por mais que se lhes tenha dito que a vida era feita de sacrifícios, não passaram pelas suas experiências dolorosas, nem as viram nem as sentiram. Frequentar a universidade não era um apanágio de elites, nem mesmo as universidades privadas. Os cursos facilitaram o acesso a canudos com a fama de distinguir entre os que vencem na vida e os outros, embora na prática começasse a ser diferente. As classes sociais esbateram-se e o grande fosso educacional, passou a ser memória do passado.

    Jamais esquecerei o que era viver sem liberdade (especialmente de expressão e pensamento). Antes do 25 de abril em Portugal havia uma coisa chamada lápis azul, ou censura, que em 1972 me cortou 70 páginas a um livrinho de poemas adolescentes que publiquei com cerca de trinta páginas… O resto é já história, o 25 de abril trouxe a liberdade de pensamento e de expressão e muita água correu sob as pontes e sou confrontado por uma sociedade mais desigual do que nunca, de falsa fluência consumista.

    No que conseguíamos ler e ouvir queríamos a liberdade de um Woodstock americano, das manifs de estudantes de Paris em 68-69 e subsequentes, em vez de viver sob “brandos costumes” que me obrigaram a uma multa de 2$50 (dois escudos e cinquenta avos) por andar descalço no acesso à praia …ou a uma multa (creio que 250$00) por não ter licença de porte de “arma” (neste caso, um isqueiro). Alguns colegas eram “bufos” não só da PIDE mas ao denunciarem o meu uso de isqueiro sem licença ganhavam 50% da receita…

    Quando veio o dia de todas as esperanças, 25 de abril (quase sem mortes e com cravos na ponta das espingardas) eu, em Timor, esperei, tardava a chegar (teria ido de barco?) e jamais arribou.

    A Europa cresceu, o sonho da europa unida medrou e cresceu descontroladamente, até ter mais olhos que barriga e ficar desesperadamente obesa na palhaçada que hoje é. Por toda a parte, uma após outra, as ditaduras iam sendo aniquiladas e substituídas por modelos de democracia onde alegadamente o povo e a sua vontade eram representados em parlamentos. Com a queda do Muro de Berlim e a glasnost a dar lugar a uma nova Rússia todos acreditamos que sonhar era isto, quando se tornavam realidade até na América Latina e América do Sul. Já o neoliberalismo da nova ordem mundial tinha disseminado sementes com a Thatcher e o Ronald Reagan, mas não sabíamos que isso iria perverter todo o ocidente. Isto antes da sangrenta invasão russa da Ucrânia.

    Há algo que sempre afirmei e reitero, mesmo que já não sirva para grande coisa, o 25 de abril trouxe-me o bem mais precioso: a liberdade de expressão, a mim que sou um individualista nato e jamais conseguiria viver numa autocracia. Dantes, os países democráticos tinham eleições os outros não (nem mesmo as mascaradas eleições do partido único em Portugal o ocultavam).

    Hoje assistimos a um novo e preocupante paradigma, a semi-democracia onde existe a aparência de uma verdadeira democracia com eleições e tudo o mais, mas onde a realidade não está representada, com resultados viciados, roubo descarado de votos e tanta manipulação que o resultado é a via autocrática travestidas de democracia oca. O que temos assistido nas últimas décadas é um ataque à democracia, e são as próprias instituições europeias quem mais tem atrofiado o funcionamento dos sistemas democráticos. E até mesmo eu, que sempre me considerei um otimista nato, tenho demasiadas dúvidas, rodeado como estou por autómatos não-pensantes, obcecados com os pequenos ecrãs dos smartphones e impérvios aos atropelos à dignidade, equidade e justiça que acontecem em volta. Quando essa liberdade se perder, de facto só terei de me conformar e aceitar que me implantem um ”chip” para o meu próprio bem, como nem George Orwell (1984 e o Triunfo dos Porcos) nem Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo) conseguiram imaginar.

    Lembro o checo Thomaz de “A Insustentável Leveza do Ser” de Milan Kundera (o caso do médico que vira pintor de paredes ao renegar as ordens do partido não é diferente dos que não se adaptam nas profissões no mundo livre). Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, o livro de Orwell critica o estalinismo e o nazismo e a nivelação da sociedade, tal como pretendem fazer em Portugal depois do 25 de abril. Uma redução do indivíduo a peça para servir o estado ou o mercado através do controlo total, incluindo o pensamento e a redução do idioma. Tudo isto acontece já e só vai piorar.

    Mas termino e agradeço a quem me deu a liberdade que tanto prezo e pela qual lutei nos jovens anos, antes de ser obrigado a ir “defender as colónias” de arma em riste, feito máquina de guerra, eu, que nunca andei à pancada com ninguém. Sem o 25 de abril não haveria essa liberdade e os melhores da minha geração teriam continuado a verter o sangue em África. Sem o 25 novembro 1975, o país dividir-se-ia ao meio numa guerra civil fratricida como a de Espanha, décadas antes, com o Norte e os Açores a recusarem a ditadura do proletariado. Sei que tudo isto é politicamente incorreto mas nesta idade estou-me nas tintas, apenas queria viver os últimos dias de vida em paz e não nesta guerra que a todos afetará e que pode levar à extinção da humanidade como a conhecemos. Por isso creio que 25 de abril nunca chegará a todos.

     

    Chrys Chrystello, drchryschrystello@journalist.com

    Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

    [Australian Journalists’ Association – MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

    Jornal do Pico (desde 2021)

     

     

     

  • luiz fagundes duarte novo livro

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    Parece que já anda pelas livrarias. Em Angra do Heroísmo, sei que está na Loja do Adriano. A apresentação pública será no dia 11 de Maio, pelas 20h00, na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
    Para quem quiser dar uma vista de olhos para saber do que se trata, aqui deixo uma amostra:
    «DIZEM QUE as garças morrem no mar. Não sei: diz-se muitas coisas. Apenas sei que elas, como nós, vivem e morrem. Que enquanto jovens são alvas como a escuma das ondas em dias de mar bravo a rebentar nas rochas, e, quando já velhas, arrastam nas asas a cor da tristeza. Como nós, há um dia em que partem da rocha negra onde nasceram e se criaram, onde geraram as crias, e aonde, ao anoitecer, não chegam a regressar. Talvez tenham morrido num lugar sem nome, talvez tenham perdido as forças do voar e se fiquem a ondear solitárias e leves, talvez tenham seguido viagem – mas para onde?
    As garças sabem que as ilhas são portos no mar. Agrestes às vezes, outras vezes suaves, doces e lânguidas, abertas como flores na distância do mar – como as descrevia, sentindo uma ilha por todas, o poeta Ruy Cinatti, coleccionador de ilhas e descobridor de ilhéus. Ele contava que as garças – ou as gaivotas – eram almas aladas de ilhéus despatriados. Desencorpados, como os deuses. Transparências súbitas de cristal. Era assim, ao menos, que eu lhe entendia o sentido das palavras que ele me contava nas noites estreladas, onde cada estrela, ou planeta brilhante, ou efémero meteorito, era metáfora de ilha perdida na imensidão do espaço.
    Há um dia em que as garças são ilhéus que partem sem bilhete de volta. Pilotos de navios fantasma. Pescadores da costa que se fazem ao mar sem astrolábio nem vitualhas. Sem cartas de marear. Sem água doce. E não se sabe a que porto – ou ilha – conseguem arribar. Mas arribam, acho que arribam sempre, porque, nas minhas andanças de mar e terra, corpo de garça morta é coisa que raramente vi. Se morrem, ressuscitam. Volatilizam-se. E na vida que assim reganham, talvez sejam pescadores em New Bedford, leiteiros no Vale de São Joaquim, jardineiros na Bermuda, funcionários em Lisboa. Talvez sejam, como se diz que dissera Nemésio, piores do que Deus em matérias de andanças, porque também chegam aonde Deus jamais terá chegado: sabe-se lá onde.
    As garças, como os outros ilhéus, são aves anilhadas. Onde quer que sejam encontradas, vivas ou mortas, almas penadas de um deus viático, trazem consigo o mapa dos caminhos que levam à Ilha – aonde, para regressar, basta que se lhes siga a rota contrária. De um ponto perdido no mar, de um ponto perdido em terra. Seja para Este ou para Oeste, para Norte ou para Sul, ou para cada um dos pontos colaterais, há sempre uma ilha no fim da caminhada. Seja uma dos Açores, no mar Atlântico, seja uma do Hawai, no mar Pacífico – ilhas que a tradição sempre entendeu como relacionadas a um continente longínquo: ilhas adjacentes, umas, conectas, as outras – as «ilhas canecas» no falar inglesado das nossas gentes da Califórnia –, lugares de fuga quando se entende que o Continente é um lugar que se acaba, fechado nas suas fronteiras, e as ilhas em frente são um lugar livre e aberto para onde, em caso de aperto, se pode partir, e onde as fronteiras são o mar. Abertas, ao menos para quem saiba navegar.
    Ou para quem, como as garças, nunca perdem as graças do mar – no dizer de um outro escritor ilhéu, Mishima, referindo-se a um certo marinheiro que as tinha perdido. E o marinheiro é o pathos que cada ilha traz consigo. E é o ethos, e o logos, o começo de tudo e o fim aonde se não chega nunca. Alfa e ómega. Cartilha de leitura, tabuada de contas por onde discorrem os dedos titubeantes de uma criança que vai aprendendo as palavras e os números do mundo.
    Dizem que as garças morrem no mar. Não sei: sempre que as vejo, elas estão vivas. E voam livremente por sobre as águas. Porque sabem que há sempre uma ilha onde podem pousar.
    É numa delas que eu me encontro. Aonde, por muito que ande, acabo sempre por regressar. E de onde, sentado, como em miradouro solitário, observo os navios que passam. Vão sérios e lentos no silêncio. Preciso de uma rocha, uma testemunha de biscoito negro azulado que me fixe o olhar e me permita contar as milhas por eles derrotadas. Ainda agora ali estava, desfeita a onda que me parecia eterna, e agora já o vejo mais adiante, e mais longe ainda, e depois ainda mais, e eu com o meu olhar agarrado à fixidez da rocha que me diz que quem desvairado anda pelos mares são os navios, e quem quer que neles viaje, enquanto eu, na minha ilha que foi pegada de um deus e poiso de garças que não morrem, tenho a certeza de que são os continentes quem deriva no mar. Fundida pelo fogo neste azul que não consigo nomear, a ilha em que me sinto é âncora de continentes perdidos.
    Doem-me as costas de tanto estar sentado. »
    Pode ser uma imagem de texto que diz "Luiz Fagundes Duarte AS FOGUEIRAS DO MAR AÇORES CRONICA COMPANHIA D'AS ILHAS ANOS 2012-2022 12-2022"
    You, Urbano Bettencourt, Ricardo Branco Cepeda and 18 others
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  • educação, pior não fica

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    Pior não fica
    “De uma vez por todas o país tem de compreender que o maior défice que temos não é o das finanças. O maior défice que temos é o défice que acumulámos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação, de ausência de formação e de ausência de preparação”. Quem disse isto, no Palácio da Bolsa, a 3.12.2017, foi António Costa, primeiro-ministro de um país onde muitas crianças só comem uma refeição por dia, fornecida pela escola, onde estudantes abandonam estudos por falta de meios, onde os sem-abrigo persistem nas ruas das grandes cidades, onde as reformas de muitos velhos não chegam para a alimentação e medicamentos, onde muitos têm de emigrar para sobreviver e alguns se suicidam, por fome e vergonha. O mesmo que acaba de preferir a continuidade degradante das políticas de Educação dos seus governos à transformação necessária.
    Perante a realidade educacional visível, em baixa, não entendo as expectativas, em alta, que surgiram na imprensa (confederações de associações de pais, associações de directores e ensino privado) quanto ao que se pode esperar do novo ministro da Educação. Como se o futuro expectável não fosse a continuidade do que fez nos últimos seis anos. Com efeito, João Costa é agora ministro de jure. Mas foi ele, de facto, que governou o ministério nos últimos seis anos. É realista esperar que faça agora o que não fez antes? É realista esperar que altere agora, como seria necessário, a organização pedagógica e curricular que moldou nos últimos seis anos? É realista esperar que neutralize agora, como seria necessário, os lobbies que criou e protegeu nos últimos seis anos?
    A análise do discurso de João Costa, assente na retórica provinciana do “aluno do século XXI”, do “trabalho de projecto”, da “flexibilidade pedagógica”, do “trabalho em rede” e dos “nados digitais”, expõe uma mistura de lemas gastos com teorias pedagógicas que foram abandonadas porque falharam, depois de terem lançado a confusão no sistema de ensino.
    Quando se junta hoje a melodia das “aprendizagens essenciais” ao estribilho da “flexibilidade pedagógica”, vemos o que a música de João Costa deu: um desconcerto nacional, particularmente para os que já chegam à Escola marcados pela sorte madrasta de terem nascido em meios desfavorecidos. Porque a inovação pedagógica do aprender menos não remove o insucesso. Mascara-o. Porque os experimentalismos assentes no abaixamento da fasquia não puxam pelos que ficam para trás. Afundam-nos. Porque o escrutínio sério das políticas educativas de João Costa, que só um pensamento crítico livre de contaminações ideológicas permite, demonstra-o.
    Das celebrações fátuas de João Costa sobressai um excelente diploma sobre educação inclusiva. O que o atrapalha é a realidade: as escolas que temos, os meios que não temos e os alunos que existem com necessidades educativas especiais severas. Ter todos dentro da mesma escola é um excelente princípio, que nenhum civilizado contesta. Mas não o concretizamos fingindo que determinados alunos podem dar respostas que sabemos que nunca poderão dar, pedindo do mesmo passo aos restantes que fiquem parados. É isto que João Costa tem promovido: uma exclusão dupla, mais gravosa ainda para os que nasceram diferentes.
    João Costa passou seis anos, laboriosamente, a desregular todo o mecanismo de avaliação do desempenho do sistema de ensino (anulando a comparabilidade dos dados recolhidos ao longo dos tempos), a desconstruir a estrutura curricular e a produzir normativos e formação em torrentes sobre o que deve ser feito no âmbito da autonomia das escolas, promovendo, assim, o mais hipócrita homicídio, à nascença, dessa mesma autonomia. As fotos que o representam vestido de escuteiro e uns números giros de filosofia Ubuntu e avaliação MAIA dão-lhe a credibilidade com que uma parte da comunidade se contenta. Deus abençoe esses sacristas.
    Em penúltima instância, a culpa da situação a que chegámos é de uma oposição política castrada. Em última, é de quem percebe o desatino e se resigna. Afinal, é graças a essa resignação e à cumplicidade ululante dos sacristas do momento que continuaremos a ser esmagados e enxovalhados. A Educação está tão desgraçada que dificilmente alguém a poderá desgraçar ainda mais. António Costa inspirou-se em Tiririca: pior não fica.
    In “Público” de 30.3.22
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    • M. Manuel Calvet Ricardo

      Magnifico meu caro amigo.
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    • Carla Santos

      Estamos a criar uma geração de analfabetos com “canudo”… É chocante o que se passa nas escolas. Tenho 30 anos de serviço e nunca me senti tão frustrada, tão cansada e tão desiludida com o ensino. Farta de papéis e burocracias, de ter que transitar …

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    • Sónia Fonseca Fernandes

      Não podia concordar mais! Obrigada, Professor. Vou partilhar.
    • Vania Mendes

      Obrigada!
    • João Marôco

      Ai fica, fica,… Estes alunos de “Costa & Costa” começaram a chegar so superior. Alunos de humanidades que preferiram “Espanhol” a “MACS” em uso da flexibilidade, nem uma média conseguem calcular….(“aprenderam essa coisa no básico, mas já nao se lem…

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    • Paulo Serra

      E para pior já basta assim!
  • (10) Aguardo-te Como O Barro Espera A Mão | Poema de Mia Couto com narração de Mundo Dos Poemas – YouTube

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  • jornalismo

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    UMA HOMENAGEM SINGELA E HUMILDE PARA UM GRANDE MESTRE DO JORNALISMO PORTUGUÊS
    May be an image of 1 person, road, street and text that says "PHOTO: LEO ORLOV -KIEV"
    DOBRY RANOK – Bom dia!
    Guerra da Ucrânia | Jornalismo Humanitário
    ESTA É A PAZ QUE OS RUSSOS ESTÃO A SERVIR
    Nota:
    Reportagem dedicada ao meu Grande Mestre e Grande Jornalista Mário Mesquita – Mário A. Mesquita. Ele sempre me incentivou a prosseguir quando eu estava descrente com o rumo do jornalismo português. Consegui fazer um trilho e sinto-me Feliz por isso. Muito Obrigado professor.
    💙💛💙💛💙💛
    Esta é a guerra do terror. A política da terra queimada que lhes vem de longe (matava os nazis e os russos que ficavam para trás nas suas aldeias).
    É também a brutalidade. O animalesco. A ganância. A ausência de justificação.
    As ordens dos pseudo estalinistas e oligarcas bem instalados é bem simples: arrasar, limpar, expulsar os que são naturais deste país que era tão lindo. Mas que vai ficando em ruínas.
    Resta fazer uma pergunta pergunta no meio de toda esta barbárie:
    – Quem lhes terá incutido esta razão depravada?
    Um autocrata nazi louco de seu nome Vladimir Putin. Obviamente.
    E a União Europeia vai pagar muito caro esta guerra. Não tenho dúvidas disso.
    Aliás, os portugueses e as pequenas e médias empresas nacionais já estão a sofrer as consequências de uma guerra completamente surreal.
    Mas tal como canta Sérgio Godinho: “o povo ucraniano está unido como as uvas estão num cacho”. E todos nós sabemos que é a união que faz a força.
    José Reba
    Artur Arêde and Amadeu Pinto da Silva
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