Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos

  • MORREU ANA LUISA AMARAL

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    Morreu. Ainda há dias, começando a brincar mas acabando meio a sério, com a minha mulher pusemos a hipótese de na passagem deste mês para setembro dar uma saltada à Feira do Livro no Porto, que neste ano terá A.L.A. como autora central, para a ouvir e para comprar algum seu livro autografado. Foi-se a presença, fica a sua poesia simples.
    Não sei se não tem mensagem, como ela própria aqui admite, se as suas mensagens são elas próprias simples, e impactantes.
    Nesta época de militantismos em todos os sentidos, mas em particular nos das causas de minorias várias que são definidas exclusivamente por microminorias intelectualóides que se pretendem donas de tais causas, é também um alívio para o espírito ler este manifesto, se bem o interpreto, no sentido de uma conceção formalista da arte*.
    *As teorias essencialistas sustentam que há uma propriedade possível às essências de cada objeto, que torna aqueles que a verificam em obras de arte. As teorias não essencialistas sustentam antes que um objeto é tornado obra de arte se e quando assim for considerado, p. ex. pelos autoproclamados e mutuamente reconhecidos “especialistas”. Entre as teorias essencialistas, a teoria formalista sustenta que o que torna um objeto como obra de arte é uma certa combinação entre os seus traços formais, como cores, brilhos, texturas, sonoridade… e não o facto de representarem objetos como deuses, batalhas e paisagens, ou expressarem emoções do artista que o espetador interpretará.
    "A poesia não tem de ter mensagem nenhuma", diz Ana Luísa Amaral
    OBSERVADOR.PT
    “A poesia não tem de ter mensagem nenhuma”, diz Ana Luísa Amaral
    Em entrevista no dia de lançamento do seu novo livro “Mundo”, Ana Luísa Amaral defende que a “poesia não tem de ter mensagem nenhuma”, e que um tradutor deve “ter uma imensa paixão pela sua língua.”
    You, Duarte Melo, Nuno Costa Santos and 4 others
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  • novo livro de ANGELA FURTADO-BRUM

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    May be an image of text that says "ÂNGELAFURTADO-BRUM GENTE DO PICO SÉC CONO SÉC.XXEPRIMEIROQUARTELDOSÉC.XXI PRIMEIRO DASLAJES AJES VOLUMEI A Câmara Municipal de Lajes do Pico, Letras Lavadas e a autora vêm, por este meio, convidar V.a Excelência família a assistir ao lançamento do livro GENTE DO PICO «CONCELHO DAS LAJES/>> da autoria de Ângela Furtado-Brum, que terá lugar no Auditório Municipal de Lajes do Pico, no dia 25 de agosto de 2022, pelas 20:30 h. A obra será apresentada pelo jornalista Sidónio Bettencourt. Leta edições"”></p><div
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  • Opinião: Joaquim Machado | Professores e milhões – Jornal Açores 9

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    Mais de 320 professores passarão à reforma até 2024. E outros a eles se juntarão por circunstâncias da própria vida. A necessidade de docentes não era novidade para ninguém, principalmente para quem governou os Açores nos últimos 24 anos. Os dados estavam disponíveis na secretaria regional que tutela o setor da educação. Bastava botar sentido […]

    Source: Opinião: Joaquim Machado | Professores e milhões – Jornal Açores 9

  • obrigado MESTRE BECHARA

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    Evanildo Bechara, da ABL: "A língua portuguesa não mudou, quem mudou foi a  roupa" | Eu & | Valor EconômicoMay be an image of 1 person and text that says "notaprapia prajia MACAO Gramático Evanildo Bechara, de 94 anos, doa 20 mil livros do seu acervo"

    O gramático Evanildo Bechara, de 94 anos, acaba de doar ao Real Gabinete Português de Leitura sua biblioteca de mais 20 mil volumes. O imortal tem um acervo de obras de filologia, linguística e temas afins, do qual fazem parte livros publicados na Suécia, na Dinamarca, na Finlândia e na Noruega.

    Segundo a Folha, a escolha, segundo Bechara, não foi difícil: a instituição, a quem o mestre é profundamente grato, é parte de uma história intelectual que começou no início da década de 1940, quando ele, ainda adolescente, já recebia a ajuda dos bibliotecários em suas pesquisas.

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  • Da importância de verbalizar o pensamento

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    Com a polarização política que se vive atualmente, vai parecendo cada vez mais arriscado expressar pensamentos, sobretudo quando estes divergem dos do mainstream, o que é frequentemente o meu caso. Nada mais lesivo, porém, para a saúde de cada um e a da sociedade.

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  • santana castilho perguntas sem resposta

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    Perguntas que ficarão sem resposta
    1. Sob ameaça de levar o Estado português ao Tribunal de Justiça da União Europeia, a Comissão Europeia deu dois meses ao Governo para sanar o tratamento discriminatório (Directiva 1999/70/CE) de que são vítimas os professores contratados, relativamente aos dos quadros.
    Acresce que a precariedade docente conflitua com a garantia de segurança no emprego, consignada no Art.º 53.º da Constituição da República Portuguesa.
    Recorde-se que a Comissão já tinha aberto, em Novembro passado, um procedimento de infracção contra Portugal, a que o Governo respondeu sem, no dizer da Comissão, ter justificado a discriminação em causa.
    Tudo visto, por que razão a resposta do Governo não foi tornada pública?
    2. Foi notícia o acordo entre o Governo, a União das Misericórdias Portuguesas e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, segundo o qual ficaria assegurada a gratuitidade das creches para as crianças até um ano de idade.
    O sector privado foi excluído da iniciativa, apesar da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP) se ter mostrado disponível para aceitar o mesmo acordo estabelecido com o sector social.
    Sendo certo que a rede pública e a rede social não são suficientes para receber todas as crianças em causa, por que motivo a rede privada não foi considerada? Por razões ideológicas? Para limitar custos de uma gratuidade que deixará muitos de fora?
    3. No próximo ano lectivo teremos 12 mil alunos (este ano eram 3.700), de 66 agrupamentos (este ano eram 22), a usar manuais digitais. As tecnologias informáticas trazem às escolas benefícios enormes, quando usadas com a ponderação dos malefícios, que também existem e sobre os quais já há abundante literatura científica.
    Dado que o Ministério da Educação afirmou sempre que a introdução dos manuais digitais revestia a forma de projecto-piloto, onde está a avaliação do que foi feito?
    4. Uma auditoria do Tribunal de Contas disse que foram indevidamente pagos cerca de 1,3 milhões de euros por serviços de conectividade de computadores destinados a alunos, serviços que não foram prestados. Do mesmo passo, o relatório da auditoria, que visou seis contratos de aquisição de bens e serviços no montante de 31,8 milhões de euros, refere o incumprimento de todos os prazos estabelecidos, a existência de deficiências e insuficiências quanto à qualidade dos equipamentos e a falta de eficácia do sistema de gestão e controlo da acção.
    Por fim, extrai-se do relatório que cerca de 100 mil docentes e encarregados de educação rejeitaram os computadores que lhes estavam destinados e mais 258 mil permanecem encaixotados nas escolas, isto é, um em cada três dos equipamentos comprados apenas beneficiaram interesses comerciais.
    Estão ou vão ser apuradas responsabilidades, face ao problema criado?
    Que diligências estão previstas para o resolver?
    Pode o Governo garantir a adequação dos computadores adquiridos e da conectividade contratada às necessidades digitais dos utilizadores?
    5. A época especial de exames, pensada para suprir impedimentos vários de prestação das provas nas épocas normais, vai realizar-se entre 10 e 19 de Agosto. Os alunos que ficaram impedidos por estarem doentes com covid-19 vão fazer estas provas nas escolas onde se inscreveram inicialmente. Como é sabido, o mês de Agosto é o mês de férias dos professores e da maioria dos portugueses.
    Haverá alguma razão para estas provas terem sido marcadas em Agosto e não em Setembro?
    Já que os exames se realizam em Agosto, não recomendaria o senso comum concentrar os candidatos em vez de os dispersar pelas escolas de inscrição?
    Vai o Ministério da Educação ressarcir os docentes, cujas férias interrompa, indemnizando-os por despesas efectuadas, como está consignado no Código do Trabalho?
    6. Está instalada uma polémica sobre se a variante brasileira do português deve ser aceite em exames. Ao que parece, o assunto subirá ao conselho científico do IAVE.
    Eu sei que a bagunça ortográfica, a que chamam acordo, foi imposta à força. Mas a verdade é que em Portugal as instituições do Estado têm de o adoptar, por imposição legal.
    Pensando na demais comunidade linguística de expressão portuguesa, pergunto: o Ministério da Educação vai permitir que se destape esta caixa de Pandora?
    In “Público” de 3.8.22
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  • Filhos da Madrugada – Vinícius de Moraes – YouTube

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