Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos

  • a melhor professora

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    The best teacher award goes to…🥇
    by Verónica Duque
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  • CRÓNICA 477 De dez anos antes do SNS a 2022 (8.8.2022)

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    CRÓNICA 477 De dez anos antes do SNS a 2022 (8.8.2022)

    Em maio 1969 escrevi:

    Quando uma pessoa prepara um estudo e propõe a adoção de medidas reguladoras da saúde da população, normalmente esse estudo origina um outro para uma comissão estudar o dito.

    Depois, vem um especialista, sempre estrangeiro, de fora. Vem, vê e escreve o mesmo que estava escrito, por outras palavras.

    Assim, temos o estudo estudado para a comissão estudar. A comissão estuda o estudo do especialista que estudou o primeiro estudo e com um pouco de sorte propõe, sugere e até dispensa novos estudos.

    O governo acha sempre que é caro, mas até é capaz de aprovar as propostas que talvez venham a ser publicadas.

    Depois, como as pessoas sem saúde normalmente não protestam, depois de mortas e enterradas tudo se vai esquecendo.

    A saúde está primeiro

    Venha, pois, o dinheiro e sem saúde e sem trabalho

    Sem leis ou normas

    Vamos cantando e rindo

    Com a saúde que temos

    Morra agora e pague depois.

    Quarenta e três anos depois neste verão calamitoso que os noticiários nos impingem, nesta lavagem ao cérebro contínua, fecham maternidades, enfermeiros pedem escusa, médicos demitem-se, o bastonário faz as chantagens do costume, o numerus clausus das universidades continua imutável para alunos com mais de 19 valores, novos cursos de medicina não se abrem nem se formam novos médicos que o lóbi não deixa. A privada clama por mais parcerias e mais apoios para fazer o que o SNS não faz, já não tem meios, continua subdotado, ano após ano, para se entregar de bandeja, ou mão beijada, aos privados. Os centros de saúde inoperantes acolhem pessoas pelas quatro da manhã para marcarem uma consulta para depois do natal e a gente vai morrendo sem protestar com a saúde que não e os cuidados que o SNS dava mas já não dá. Neste neoliberalismo que governos do PSD e do PS nos impingem há anos, não interessa perpetuar a maravilhosa criação do Dr Arnaut, o SNS, um dos melhores do mundo, mesmo sem orçamentos capazes. Afinal a minha crónica de 1969 continua atual…

    Chrys Chrystello, drchryschrystello@journalist.com

    Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

    [Australian Journalists’ Association – MEEA]

    Diário dos Açores (desde 2018)

    Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

    Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

    Jornal do Pico (desde 2021)

     

     

     

     

     

  • célebres descendentes açorianos

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    A maioria destes são descendentes de açorianos. Em alguns casos não é referido, como, por exemplo, Fáfá de Belém.
    Glenn Alan Medeiros, Kate Perry, Nelly Furtado, Fáfá de Belém, Tom Hanks, Meredith Vieira, Daniel Silva, Luis Alberto Lacalle Herrera, são os referidos, mas está faltando muitos, como, por exemplo, José Mujica, Tancredo Neves, Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, João Quadros, Danielle Fernandes Dominique Schuelein-Steel, Jorge de Sena, Tom Jobim, e muitos mais.
    Descendem de portugueses estas 26 celebridades mundiais
    NCULTURA.PT
    Descendem de portugueses estas 26 celebridades mundiais
    Fique a conhecer algumas das celebridades mundiais de origem portuguesa, descendentes de corajosos emigrantes de sangue lusitano.
    TóZé Almeida, Jos Rego and 14 others
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  • chrys chrystello cidadão do mundo e os colóquios da lusofonia

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    https://open.spotify.com/episode/0bbFE0NA4Cucg26JSdHi10

     

    A segunda parte da entrevista com o jornalista australiano Chrys Chrystello. Os primeiros europeus na Austrália foram os portugueses. O programa multicultural da Austrália, a corrosão da língua galega nas últimas décadas, os Colóquios. https://blog.lusofonias.net/ 1. O Porto aqui tão Perto – Serginho Godinho, 2. Maria Nobody (Chrys Chystello) – voz Helena Ferreira, flauta Ana Maria Ferreira, piano Ana Paula Andrade, 3. Nos Açores (Concha Rousia) – Voz Carmen Súbica, Violino Carolina Constância, Piano Ana
    Paula Andrade, 4. As Ilhas dos Açores – Madredeus, 5. Matawen-NYX 15 J. Chrys Chrystello (Sydney, 2 de outubro de 1949) é um jornalista, escritor e poeta de expressão lusófona que se destacou na difusão das questões relacionadas com Timor Leste e no estudo e divulgação da cultura açoriana. Autor de vasta obra sobre a língua portuguesa, tem traduzido para inglês a obra de diversos escritores açorianos e organiza desde 2001 os Colóquios Anuais da Lusofonia.
    primeira parte em
  • LORCA

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    à tarde, soaram 5 badaladas …. .
    A CAPTURA E A MORTE
    Às cinco horas da tarde.
    Eram cinco da tarde em ponto.
    Um menino trouxe o lençol branco
    às cinco horas da tarde.
    Um cesto de cal já prevenida
    às cinco horas da tarde.
    O mais era morte e apenas morte
    às cinco horas da tarde.
    O vento arrebatou os algodões
    às cinco horas da tarde.
    E o óxido semeou cristal e níquel
    às cinco horas da tarde.
    Já pelejam a pomba e o leopardo
    às cinco horas da tarde.
    E uma coxa por um chifre destruída
    às cinco horas da tarde.
    Os sons já começaram do bordão
    às cinco horas da tarde.
    As campanas de arsênico e a fumaça
    às cinco horas da tarde.
    Pelas esquinas grupos de silêncio
    às cinco horas da tarde.
    E o touro todo coração ao alto
    às cinco horas da tarde.
    Quando o suor de neve foi chegando
    às cinco horas da tarde,
    quando de iodo se cobriu a praça
    às cinco horas da tarde,
    a morte botou ovos na ferida
    às cinco horas da tarde.
    Às cinco horas da tarde.
    Às cinco em ponto da tarde.
    Um ataúde com rodas é a cama
    às cinco horas da tarde.
    Ossos e flautas soam-lhe ao ouvido
    às cinco horas da tarde.
    Por sua frente o touro já mugia
    às cinco horas da tarde.
    O quarto se irisava de agonia
    às cinco horas da tarde.
    A gangrena de longe já se acerca
    às cinco horas da tarde.
    Trompa de lis pelas virilhas verdes
    às cinco horas da tarde.
    As feridas queimavam como sóis
    às cinco horas da tarde,
    e as pessoas quebravam as janelas
    às cinco horas da tarde.
    Ai que terríveis cinco horas da tarde!
    Eram as cinco em todos os relógios!
    Eram cinco horas da tarde em sombra!
    (Frederico Garcia Lorca)
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  • Mobilidade de professores. Tutela avança com 7.500 juntas médicas

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    O Ministério da Educação vai avançar com 7.500 juntas médicas para avaliar os professores no âmbito da mobilidade por doença.

    Source: Mobilidade de professores. Tutela avança com 7.500 juntas médicas

  • UM POEMA DE ANA LUISA AMARAL

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    INÊS E PEDRO: QUARENTA ANOS DEPOIS
    É tarde. Inês é velha.
    Os joanetes de Pedro não o deixam caçar
    e passa o dia todo em solene toada:
    «Mulher que eu tanto amei, o javali é duro!
    Já não há javalis decentes na coutada
    e tu perdeste aquela forma ardente de temperar
    os grelhados!»
    Mas isto Inês nem ouve:
    não só o aparelho está mal sintonizado,
    mas também vasto é o sono
    e o tricot de palavras do marido
    escorrega-lhe, dolente, dos joelhos
    que outrora eram delícias,
    mas que agora
    uma artrose tornou tão reticentes.
    Inês é velha, hélas,
    e Pedro tem caibras no tornozelo esquerdo.
    E aquela fantasia peregrina
    que o assaltava, em novo
    (quando a chama era alta e o calor
    ondeava no seu peito),
    de ver Inês em esquife,
    de ver as suas mãos beijadas por patifes
    que a haviam tão vilmente apunhalado:
    fantasia somente,
    fulgor que ele bem sabe ser doença
    de imaginação.
    O seu desejo agora
    era um bom bife
    de javali macio
    (e ausente desse horror de derreter
    neurónios).
    Mais sábia e precavida (sem três dentes
    da frente),
    Inês come, em sossego,
    uma papa de aveia.
    (Ana Luísa Amaral)
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  • Se Eu Pudesse | Poema de Fernando Pessoa com narração de Mundo Dos Poemas – YouTube

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