Views: 2
Arquivo da Categoria: açorianidades açorianismos autores açorianos
‘«Please wait to be seated»’ in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, /please-wait-to-be-seated-espere-que-lhe-indiquem-uma-mesa/5658 08-11-2024]
José Soares Os Açores de Trump
Views: 4
José Soares
Os Açores de Trump
Chegaram finalmente as eleições nos EUA e o mundo, afinal, não acabou…
Marcelo Rebelo de Sousa, que dias atrás havia desejado que o resultado não fosse este, apressou-se a dar os parabéns ao novo presidente americano e lembrou o encontro que teve com Trump na Casa Branca em 2018:
“…Foi um ponto importante que permitiu desbloquear três questões sensíveis – a relevância estratégica dos Açores, o fornecimento do gás líquido americano a Portugal e a contribuição financeira portuguesa para a NATO – e é benéfico haver um relacionamento mais intenso entre chefes de Estado. Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos Estados Unidos da América, a importância da comunidade portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca…”
Mais uma vez e pela voz do presidente da República, fica a demonstração da importância vital das Ilhas Açoreanas no contexto português.
Marcelo colocou «três questões sensíveis» pela ordem de importância de cada uma e os Açores em primeiro lugar das três, depreendendo-se ser esta a mais importante.
Como se vivia o tempo difícil da pandemia, Marcelo aproveitou para pedir a Trump para não aceder aos pedidos diretos de alguns políticos açor americanos, sobre vacinas e ventiladores a enviar para os Açores. E não esquecer o que fez Marcelo aos Açores nessa altura de grande crise mundial.
«Marcelo foi o responsável moral pela maioria das mortes que aconteceram nos Açores provocadas pelo COVID19, ao rejeitar o pedido do governo regional sobre o fecho temporário das fronteiras. Alegou continuidade territorial com a maldosa simplicidade de quem quer, pode e manda. Mesmo em caso de exceção não quis abrir mão do controlo da colónia. Num ato de pura ação psicológica, bem ao jeito da praticada às populações africanas durante a guerra colonial quando se tentava justificar as mortes infringidas na sua própria casa, decidiu, de um dia para o outro (como seu padrinho Marcelo Caetano fazia), ir até ao “local do crime” para consolo da população. Não interessa à política portuguesa ceder quaisquer pontas de indícios autonomistas, que não sejam absoluta e firmemente controladas por Lisboa. O Arquipélago dos Açores representa para Portugal o seu pé-de-meia dourado em vários aspetos económicos.» (publicado em janeiro2024).
Quanto ao fornecimento de gás líquido a Portugal e à contribuição financeira para a NATO/OTAN, tudo seria pago pelas contrapartidas do uso das Ilhas Açoreanas. Isto quer dizer que as “três questões sensíveis” apresentadas por Marcelo, resumem-se a uma: AÇORES. Estão as três interligadas. Tudo é pago pelos Açores, pelos interesses estratégicos retirados dos Açores pelos americanos. Que estas e muitas outras “questões sensíveis” sejam lavadas em consideração na Lei de Finanças Regionais, como o nosso Mar e o nosso Espaço Aéreo, etc.
Registemos estes factos para que possamos argumentar as nossas justas revindicações, à mesa da próxima Cimeira entre o primeiro-ministro português Luís Montenegro, o presidente do governo madeirense Miguel Filipe Albuquerque e o presidente do governo dos Açores José Manuel Bolieiro.
eleicoes-EUA-POR-CHRYS-E-ONESIMO.pdf
Views: 8
A trumpulência vista por ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA
Views: 25
![Pode ser uma imagem de 1 pessoa](https://scontent-lis1-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/465733281_8281731235259221_2895089975295482887_n.jpg?_nc_cat=110&ccb=1-7&_nc_sid=127cfc&_nc_ohc=NX4HkQMAHMAQ7kNvgH0fbrW&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent-lis1-1.xx&_nc_gid=A7yyTqIc2iHXs5Gn53J2uNS&oh=00_AYA-DctNrcee8Iej1rLLvVYlNxgQ6ddYGxECrDmLDhwHYw&oe=6732E107)
delirio-de-acorianidade-folie-a-deux-.pdf
Views: 10
as-gorduras-do-estado-regional-osvaldo-cabral.pdf
. a fábula tornou-se real crónica de chrys c
Views: 12
esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html
553. a fábula tornou-se real 6.11.2024
Há manhãs assim, nada o fazia prever com a chuva torrencial e a trovoada de ontem à noite mas quando me levantei neste dia 6 de novembro do ano da desgraça de 2024 a raposa estava no galinheiro e as ovelhas tinham votado no lobo….
A América (leia-se Estados Unidos) nunca me desiludiram, foram sempre capazes de grandes feitos e simultaneamente foram autores das maiores burricadas da história, umas por ingenuidade, outras por estupidez, outras por excesso de confiança.
Eleger o 45º Presidente que todos diziam estar empatado com a candidata democrata e vice-presidente será mais um marco nessa já longa história. Para mim, e os que acreditam na democracia é um dia negro a toldar de nuvens de borrasca os dias que aí virão. Sei que não serão muitos para mim, mas serão os finais e, decerto, bem tristes, como aliás aqueles que precederam o meu nascimento no pós-guerra.
Aos amigos residentes e nativos dos EUA que se mantiveram confiantes e esperançados, até ao último dia, sempre tive o cuidado de alertar para o poder das massas ignorantes e manipuláveis como aquelas que viriam a votar no regresso de Trump.
Não sei se as eleições foram livres (algumas eleições o serão nestes dias de IA e de votos eletrónicos?), nem sei qual o investimento russo de Putin neste regresso, mas não custa adivinhar o futuro da guerra na Ucrânia. Se não entrarmos numa 3ª guerra mundial (que muitos alegam já ter começado) enquanto a China continua a bater, um após outros todos os recordes de tecnologia até ser, de facto, a primeira potência mundial, o certo é que teremos dias difíceis para a Europa, pela qual Trump (ele mesmo europeu de origem) não nutre grandes amores.
Um velho continente dilacerado por demografia decadente suprida com a crescente islamização das suas sociedades que se viram obrigadas a aceitar mão-de-obra imigrante e refugiada, sem encontrar solução para os seus inúmeros problemas, comum aumento de países membros, cada vez mais desavindos e díspares.
E nós, nestas nove ilhotas à deriva no mar Atlântico, com mais açorianos a oeste do que no velho continente, vamos continuar sendo a velha base de apoio nas instalações da ilha Terceira, a ver os aviões a passar rumo a guerras que esperamos não cheguem até nós e nos EUA os novos imigrantes vão continuar a ser acusados de comerem cães e gatos e ameaçados de devolução para os seus países de origem por roubarem empregos que nenhum americano aceitaria, e a nova maioria moralista e religiosa vai continuar a retirar direitos às mulheres, proibir o aborto e sem dúvida tornar a América grande, de novo (mas só no papel e na retórica vazia e demente do seu presidente).
Vasco Pereira da Costa, Introdução de “Os Contos”
Views: 2
![](https://scontent-lis1-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/465652502_9153558204674518_823232606129268860_n.jpg?stp=cp6_dst-jpg_s600x600&_nc_cat=110&ccb=1-7&_nc_sid=833d8c&_nc_ohc=TyNJeqyPiqgQ7kNvgES9QHl&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent-lis1-1.xx&_nc_gid=ATbDum9jLZ4vbrzp92DG0Py&oh=00_AYDcLmbOlv0IQUi7enA5XkRTdGh-l8Gg31FUudx2Oqd06w&oe=6730120B)
![](https://scontent-lis1-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/465606587_9153653874664951_1178121548284708166_n.jpg?stp=cp6_dst-jpg_s600x600&_nc_cat=104&ccb=1-7&_nc_sid=833d8c&_nc_ohc=OsvFtQhHlZkQ7kNvgEJIWnV&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent-lis1-1.xx&_nc_gid=ATbDum9jLZ4vbrzp92DG0Py&oh=00_AYBGVUSXaouKXdZFkulBCERcFg4tIuoPoMCiNHSM0RNsGg&oe=672FFEE2)
Luís Filipe Borges and 11 others
desânimo e eleiçôes nos EUA…um poema inédito “A ilha é uma prisão” Chrys C
Views: 5
749. a ilha é uma prisão 4.11.2024
a ilha é uma prisão
como o casamento
sem pena perpétua
há aviões e divórcios
sem saídas precárias nem caixão
a ilha é uma prisão
como um desterro
voluntário e escolhido
com bilhete de regresso
tanta saudade e uma benção
a ilha é uma prisão
em caso de tufão
maremoto ou vulcão
tremor de terra furacão
a ilha é uma prisão
exilados há 20 anos
escolhemos o destino
construímos nova paixão
a morte prematura levou
no tabagismo assassino
a ilha é uma prisão
nela criamos um destino
realizamos sonhos e utopias
era amor e genuíno
a ilha é uma prisão
hoje mutuamente nos enganamos
quando se diz que tu querias
que ficasse aqui e agora
prosseguisse rumos mundanos
na mesma rotina sem alegrias
a ilha é uma prisão
se me chamas eu vou
sem ti a ilha é só calabouço
mera paragem de ocasião
onde não vivo e me destroço
a ilha é uma prisão
juramos ficar juntos
no bem, no mal, na doença
em todos outros assuntos
como era nossa crença
a ilha é uma prisão
nunca estivemos tanto tempo sós
liberta das vestes humanas
sei que velas por mim
ainda ouço a tua voz
sei que falas e me chamas
a ilha é uma prisão
em volta um mundo fútil e falso
com mulheres de mamas de silicone
a explodirem como baterias do tesla
mera tecnologia do percalço
vinda na vaga dum ciclone
com tatuagens e demais adereços
inúteis como as ereções de viagra
quando o Alzheimer chegar
com as palavras aos tropeços
não quero por aqui andar
amanhã a América vai votar
persiste a democracia
ou o fascismo irá retornar
este mundo já nada tem
para me seduzir
Nini
para onde foste
também quero ir